O diretor de Redação do Poder360, Fernando Rodrigues, afirma que a longevidade da operação é um sinal positivo sobre como o leitor recebe a produção jornalística do veículo.
“Muitos veículos digitais nasceram e morreram nos últimos 25 anos. Tudo parece ser mais fugaz na internet. Sobreviver um quarto de século no meio digital talvez seja o equivalente a durar 50 ou 100 anos na mídia impressa. Estar operando de maneira cada vez mais consolidada e ampliando a influência e credibilidade do Poder é um sinal de que a produção jornalística tem sido útil para o público que se informa por aqui. Sem o aval do leitor, não seria possível existir tanto tempo”, diz Rodrigues.
No livro “Samuel Wainer – O Homem que estava lá” (2020), de Karla Monteiro, há uma frase do jornalista e político Carlos Lacerda (1914-1977) sobre a mídia: “Vencer é durar”. Na avaliação de Rodrigues, o critério usado por Lacerda pode ser aplicado para demonstrar o sucesso editorial do Poder360. “O jornal digital está durando e vencendo”, afirma Rodrigues.
“Uma peculiaridade do Poder360 é que venceu um paradoxo que se apresentava ao projeto de Fernando Rodrigues. Todo jornalismo tem um público prioritário. O Poder360 tem um público prioritário constituído pelo que é chamado de mercado. É um público muito impositivo em relação às opiniões, à política. É exatamente o público mais refratário ao jornalismo plural no sentido de multiplicidade de opiniões, de noticiário independente, livre, sem discriminação. Fernando Rodrigues criou o Poder360 exatamente para praticar esse jornalismo, para o público mais refratário a esse jornalismo. E, no entanto, venceu. O Poder360 se impôs com esses princípios e hoje é reconhecidamente um espaço de absoluta seriedade, plural, da internet brasileira”, diz Janio de Freitas, 92 anos, articulista do Poder desde 2023 e um dos mais renomados e celebrados jornalistas brasileiros em atividade.
O empresário Frederico Trajano, 46 anos, CEO do Magalu, tornou-se sócio como pessoa física do jornal digital em abril de 2021. Ele tem 25% de participação na empresa. Os outros 75% pertencem aos jornalistas Fernando Rodrigues, 61, e Mariângela Gallucci, 52.
Para Frederico Trajano, o “Poder360 merece parabéns pelos seus 25 anos de excelência”. O empresário complementa: “Em um Brasil marcado pela polarização e pela disseminação de desinformação, o trabalho do Poder é um verdadeiro sopro de bom senso, apuro jornalístico e compromisso com os fatos. Bravo, Fernando Rodrigues e equipe, por essa trajetória exemplar”.
Normas e padrões do Poder360
O Poder360 valoriza o uso de normas e padrões com o objetivo de manter e aprimorar a qualidade da produção jornalística. Os profissionais devem seguir rigidamente, por exemplo, as determinações do “Manual da Redação” (conjunto de orientações sobre o jornalismo profissional), o Código de Conduta e cumprir o que está nos Princípios Editoriais e nas regras de compliance da empresa.
Uma das exigências seguidas pelos jornalistas do Poder é a atenção a possíveis erros comunicados por leitores. Devem ser checados o mais rapidamente possível. O aviso de correção, se houver, é mantido em destaque no texto.
“A política de correção ostensiva ajuda a dar credibilidade para o veículo. É necessário ser transparente e deixar em destaque a correção. O leitor valoriza essa atitude e entende que eventuais erros cometidos pelo Poder não são de má-fé”, diz Rodrigues.
Mariângela Gallucci, diretora do Poder360, afirma que a obsessão pelo texto correto e pela formação dos profissionais é algo definidor neste jornal digital: “Há na equipe três profissionais especializados em língua portuguesa e que fazem uma leitura detida do que é publicado. Todos os jornalistas recebem relatórios mensais detalhados sobre sua produção, um resumo do material exclusivo que publicaram (os furos), os erros cometidos e muito mais. Cada jornalista apresenta suas metas pessoais mensais no início de cada ano. É uma forma de cada um se organizar para aprimorar sempre o desempenho”.
Formação de profissionais
O diretor de Redação do Poder360 defende que a formação dos jornalistas seja aperfeiçoada para valorizar a precisão: “Escolas de jornalismo dedicam muito tempo a ensinar teoria midiática e filosofia. Isso é bom, mas insuficiente. O jornalismo é, em grande medida, um trabalho técnico”. Para Rodrigues, o ofício do jornalismo requer “planejamento, organização e disciplina para oferecer o melhor do jornalismo profissional para o leitor”.
Em 2025, haverá o 1º Curso de Trainees do Poder360. “Jornalismo são pessoas. Estamos usando IA [inteligência artificial] com intensidade crescente. Mas jornalistas bem treinados serão sempre insubstituíveis”, afirma Rodrigues.
Em 2025 também haverá a 1ª edição do Prêmio Poder de Jornalismo. Um dos integrantes do júri é o jornalista Janio de Freitas.
“O Poder360 é minha 1ª aventura no jornalismo digital e a última aventura da minha vida. Para mim, vai ser um imenso prazer poder ajudar a escolher bons trabalhos, dar reconhecimentos a bons trabalhos. Imagino que não seja uma escolha fácil a julgar pelo que a gente lê diariamente no Poder360 em termos de jornalismo”, declara Janio.
Monitoramento de dados
Em 2023, foi lançado o Poder Monitor, ferramenta de monitoramento de dados exclusiva para assinantes. O sistema torna possível acompanhar de forma minuciosa projetos e decisões sobre itens específicos. Cerca de 400 órgãos públicos são monitorados on-line e o usuário pode fazer pesquisas sobre qualquer tema do seu interesse – e receber alertas quando surge algo novo.
O Poder360 tem uma política de preservação do material produzido para que tudo fique organizado e pesquisável. Trata-se de registro histórico para consulta no futuro. O Poder Hoje, por exemplo, é um índice por data com tudo o que foi publicado.
Há também no Poder Monitor a seção Máquina do Tempo (para assinantes). É possível pesquisar as homepages –as capas– do jornal digital a partir de 2022 (homes mais antigas serão inseridas em breve). As páginas são reais e todas as notícias são clicáveis. Permitem acesso a todas as reportagens em destaque na data e horário em que foram publicadas. “É uma contribuição para historiadores e estudantes”, afirma Rodrigues.
Outro acervo relevante para todos os leitores é o painel com resultados eleitorais. Há uma granulação difícil de ser encontrada em outros veículos jornalísticos. No caso das eleições municipais de 2024, é possível visualizar os resultados por cidade, por zona eleitoral e até por urna em que o eleitor depositou o voto. São dados públicos e que podem, em certa medida e com algum trabalho e paciência, também ser encontrados no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Mas não com a facilidade em que estão no Poder, de maneira gráfica muito intuitiva e que permite ao leitor chegar à informação com rapidez.”
Também na área política, o Políticos do Brasil tem o maior acervo de candidatos a cargos públicos no Brasil desde 1998. São milhões de fichas de políticos com suas fotos na urna eletrônica em cada eleição, gráficos de evolução patrimonial e muito mais.
O Poder Monitor também oferece aos seus assinantes o mais longevo Agregador de Pesquisas da internet brasileira. Há pesquisas eleitorais de todas as empresas e para todas as eleições desde o ano 2000. Além disso, há compilações de estudos sobre popularidade e aprovação dos Três Poderes e outros temas.
Em 2024, o Poder360 abriu uma sucursal em São Paulo. Hoje, trabalham na empresa em todas as suas unidades cerca de 100 profissionais formalmente contratados (via CLT). Além do jornal digital, há o PoderIdeias (divisão de eventos e seminários) e o PoderData (pesquisas de opinião).
A audiência do jornal digital Poder360 flutua na faixa de 8 a 12 milhões de visitantes únicos por mês. Cerca de 90% desse público acessa as reportagens de maneira orgânica ou direta – o público mais qualificado. Menos de 10% vêm por meio de redes sociais. O canal do YouTube do Poder já passa de 1,4 milhão de inscritos. No Congresso, o Poder360 é o veículo com maior taxa de leitura entre deputados e senadores, de acordo com pesquisa do final de 2023.
Do Poder360.
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