Pernambuco é um dos principais produtores e exportadores de uva do Brasil. Do Vale do São Francisco, em Petrolina, o cultivo e a exportação do fruto, ao longo dos anos, têm gerado milhares de empregos e renda, movimentando a economia do Estado. Agora, os produtores contam com mais uma janela de oportunidade para expandir os seus negócios. E o sinal verde é com o mercado asiático, um dos maiores consumidores de fruta do mundo.
Em entrevista à Rádio Jornal, o secretário-executivo de atração de investimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Maurício Laranjeira, lembrou que as portas da Ásia estão abertas para a fruta brasileira e vem por meio da nova rota marítima que permitirá que o setor produtivo do Estado se conecte ao continente asiático por meio do Porto de Suape.
Segundo ele, semanalmente e de forma regular, o navio porta-contêineres Juliette fará a rota de longo curso Pernambuco/Singapura, num transit time reduzido para 23 dias, em cada trecho. Batizada de serviço Santana, a linha estreou no último dia 6 de novembro, com a chegada do Juliette ao Porto de Suape. O porta-contêineres, de 366 metros de comprimento e de classe mundial, tem capacidade máxima de 15 mil TEUs.
“Agora é uma realidade. Estamos muito animados com essa nova rota porque isso, com certeza, vai trazer mais desenvolvimento econômico para o Estado. Pernambuco, como o maior produtor de uvas do Brasil, vai poder negociar com os chineses. As portas estão abertas”, avisou Laranjeira.
Além da nova rota, que terá Singapura como porta de entrada, o sinal positivo para a exportação de uvas pernambucanas para o mercado asiático veio após diversos diálogos entre os governos brasileiro e o chinês, principal economia do continente. No último dia 21, em visita ao Brasil, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou a abertura oficial do mercado chinês para a importação de uvas frescas brasileiras.
No setor fruticultor do estado, a decisão e a nova rota marítima representam uma conquista estratégica após anos de negociações e conjuntos de esforços entre autoridades brasileiras e chinesas. A China e Singapura pertencem aos chamados tigres asiáticos, conjunto de quatro territórios altamente populosos no continente e ávidos por consumo. Só na China, são mais de 1,4 bilhão de pessoas e uma demanda crescente por alimentos de alta qualidade.
Em 2023, o Brasil, segundo dados da Abrafrutas, produziu mais de 1,7 milhão de toneladas de uva e exportou mais de 73 mil toneladas. A China, no mesmo ano, importou cerca de US$ 600 milhões, o que torna o mercado altamente promissor para os exportadores brasileiros. Atualmente, a cada 100 contêineres de uva que são exportados no Brasil, 95% saem do Vale do São Francisco, sendo 70% de Pernambuco.
“O Vale do São Francisco exportou muito via Suape. Mas, tem 14 anos que não exportava nenhum contêiner de frutas. Agora, com a nova rota, vai ser muito bom. Com a abertura do mercado, vamos poder mandar uvas com um transit time positivo”, ressaltou o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho.
Que ninguém se engane. As ações do crime organizado espalham-se pelo país. O epicentro das facções é o Sudeste, Rio de Janeiro e São Paulo. Mas elas se ampliam para o Norte e Nordeste e estão mais visíveis na Bahia e no Ceará. E podem chegar logo, com força, em muitos estados. Não há vacina até agora para conter esta atividade que inclui a submissão das comunidades, o tráfico de drogas, assaltos a bancos, infiltração nos meios políticos e empresariais e no serviço público. E elas contam ainda com a simpatia de segmentos da sociedade pelos bandidos que são tratados como vítimas, enquanto criminalizam as verdadeiras vítimas.
Hoje, as favelas cariocas, paulistas e de outras capitais não tem moradores, mas, sim, reféns de criminosos. São usados como escudo humano para deter as investidas da polícia. As balas perdidas que os matam são sempre de fuzis policiais. É comparável a organizações terroristas, como os islâmicos Hamas e Hezbollah, ao controlar a população, o cotidiano dela, a cobrar e roubar os parcos ganhos do comércio da comunidade e ainda são beneficiadas financeiramente por “caridosas” ONGs que impõem o conteúdo ideológico à atividade criminal.
A megaoperação policial na terça, 28, em duas favelas do Rio de Janeiro, controladas pela organização criminosa Comando Vermelho (CV), foi um freio de arrumação de curta duração. O próprio CV e outros grupos de bandidos vão continuar aterrorizando a população favelada e de fora da comunidade. Hoje, cerca de 8 mil km quadrados, 20% do território do Rio de Janeiro, está ocupado pelo crime organizado. E curiosamente as principais lideranças de facções encontram-se presas e dos presídios comandam seus territórios e as atividades criminosas em todo o país.
O balanço oficial da megaoperação desta semana, na Zona Norte do Rio, aponta o registro de 119 mortes, das quais 115 foram classificadas pela Secretaria de Segurança Pública como “narcoterroristas” e 4 policiais. O número de mortos, contudo, pode aumentar, porque moradores têm trazido cadáveres da mata próxima à favela. E para dar ideia midiática de uma chacina de jovens inocentes, parentes e colegas do tráfico foram flagrados em vídeo, disponível no YouTube, retirando uniformes de guerra camuflados dos mortos.
A operação resultou ainda em 113 prisões, incluindo 33 lideranças criminosas de outros estados, conforme informou o secretário de Segurança Pública, Felipe Curi. Foram apreendidos 10 adolescentes, 119 armas, entre elas a maioria sendo fuzis, além de milhares de munições, drones bombardeiros e toneladas de drogas, que ainda estão sendo contabilizadas.
O combate ao crime organizado tem sido um festival de irresponsabilidades. O governo federal vem adiando a reação às organizações criminosas – não se sabe se quer mesmo reagir – com a ilusória promessa da aprovação no Congresso de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que mudaria o perfil da ação policial no país, diminuindo a autonomia dos estados e centralizando tudo em Brasília, o que seria uma temeridade diante da expansão do autoritarismo governamental e o já péssimo gerenciamento da área de segurança pública federal. Principalmente num país que tem uma Educação gerida por incompetentes e uma Saúde que provoca mais doenças.
O jogo de ‘empurra com a barriga’ entre governo central e estados terminou esta semana no Rio de Janeiro, quando o governador Cláudio Castro agiu e promoveu a operação policial por conta própria. Na entrevista à imprensa, ele disse que o Rio ficou sozinho nesta batalha. A ajuda federal não veio. E por isso foi criticado, na própria terça-feira em meio à operação, pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que reagiu informando que nada foi pedido, uma lorota desmentida por fatos anteriores à operação policial que foi planejada por um ano de investigações.
Ontem, 29, de cabeça baixa, o ministro Lewandowski passou recibo do descaso com o Rio. Levou uma comitiva da segurança pública federal e anunciou uma ação integrada contra o crime organizado. Com o semblante sério, o governador aceitou o apoio tardio.
Sabe-se que a espera pela aprovação e implementação proposta pela PEC da Segurança expõe a população ao crime incontido em conluio, muitas vezes, com autoridades que deveriam combatê-lo. A iniciativa do governador do Rio foi exemplar. Mostrando que não se deve esperar muito do governo federal – a polícia ou o exército -. E essas ações estaduais têm dado certo em outros locais com problemas de menor dimensão, como Goiás, onde o governador Ronaldo Caiado conseguiu vitórias importantes contra o crime, como informou em Podcast deste blog. “O bandido ou deixa o estado ou muda de profissão”, afirmou. Melhorou muito a segurança dos goianos.
Por sua vez, o governo federal vem resistindo a classificar o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organizações terroristas, como pediu ao Brasil o governo de Donald Trump. O pedido foi negado por Lula. Há o temor entre os governistas de que policiais americanos venham atuar diretamente no combate a esses criminosos. Para encobrir a recusa, os petistas alegaram a combinação de razões jurídicas, políticas e diplomáticas. Segundo eles, a Lei Antiterrorismo (Lei nº 13.260/2016) define que atos terroristas tenham, entre outros fatores, motivação ideológica, política, religiosa ou xenofóbica, além de intenção de provocar terror generalizado na população.
Ora, mas não é o que fazem essas organizações criminosas nacionais. Aterrorizam todos. Mantêm a população nas favelas submetida à extorsão, ameaçada de morte pela força das armas contrabandeadas, assediando jovens para participarem do tráfico de drogas. Isto é a imposição violenta dos bandidos sobre o cidadão comum. Não seria uma luta de classes, senhores juristas, o criminoso opressor contra o morador oprimido? A interpretação jurídica é livre nesses tempos togados. E assim o crime avança. É isso.
Com grande expectativa e transmissão ao vivo pelo perfil oficial no Instagram @veraogoiana, a Prefeitura de Goiana anunciou, na noite de ontem, as datas da Abertura do Verão 2025. A divulgação foi comandada pelo apresentador Beto Café e movimentou as redes e o público local.
O evento acontecerá em quatro finais de semana seguidos, durante o mês de novembro, nas praias de Atapuz, Carne de Vaca e Ponta de Pedras, reunindo grandes nomes da música nacional e atrações locais.
Mais de 4 mil pessoas acompanharam o anúncio, marcado pela revelação de parte da programação musical que promete aquecer o litoral norte de Pernambuco. A grade completa será divulgada até a próxima segunda-feira (3), incluindo artistas regionais e manifestações da cultura popular goianense.
O prefeito Marcílio Régio destacou que a antecipação da programação tem o objetivo de fortalecer o comércio e impulsionar o turismo local. “Queremos dar tempo para que os comerciantes se preparem para os dias de festa. Vamos movimentar a economia nas praias e oferecer uma grande estrutura para receber os visitantes”, afirmou o prefeito junto com a primeira-dama Ana Silveira.
Tradicional e aguardada, a Abertura de Verão de Goiana é um dos eventos mais esperados do calendário municipal, reconhecida pela programação diversificada e pela energia do público que lota o litoral goianense a cada edição. Durante a transmissão, os comentários nas redes sociais celebraram os nomes já confirmados, entre eles Simone Mendes, Xand Avião, Natanzinho Lima, Ferrugem, Saulo Fernandes, Matuê, Fundo de Quintal, Magníficos, MC Tocha e Tayara Andreza.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que endurece o combate ao crime organizado e amplia a proteção de autoridades envolvidas nessa área. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de hoje. As informações são do portal Estadão.
A lei foi sancionada dois dias após uma megaoperação contra o Comando Vermelho deixar ao menos 121 mortos no Rio de Janeiro – e semanas depois do Ministério Público realizar uma operação contra núcleo do PCC que planejava matar um promotor e o coordenador dos presídios de SP.
A nova legislação altera a Lei Nº 12.850, de 2013, e prevê dois novos tipos de crimes para quem impede ou dificulta investigações relacionadas ao crime organizado: obstrução de ações contra o crime organizado e conspiração para obstrução de ações contra o crime organizado. Nos dois casos, a pena varia de 4 a 12 anos, além de multa.
Podem ser enquadrados nesses crimes aqueles que solicitarem ou ordenarem a prática de violência ou de grave ameaça contra agente público, advogado, defensor dativo, jurado, testemunha, colaborador ou perito, com o objetivo de impedir ou atrapalhar processos, investigações ou medidas contra o crime organizado.
O texto também altera a Lei Nº 12.694, de 2012, e prevê proteção pessoal para todos os profissionais das forças de segurança pública, Forças Armadas, autoridades judiciais, membros do Ministério Público e policiais – inclusive os aposentados – que atuem contra o crime organizado e estejam em risco devido ao exercício da função. A proteção também se estende aos familiares dessas autoridades.
A medida altera ainda o artigo 288 do Código Penal e define que quem solicitar ou contratar integrantes de associações criminosas para cometer crimes poderá ser punido com a mesma pena prevista para os próprios membros do grupo, que varia de 1 a 3 anos de detenção. A pessoa também poderá ser punida com a aplicação da pena correspondente ao crime solicitado, caso ele seja executado.
A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (ADAGRO), órgão do Governo do Estado, está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) por uma conduta inusitada. O MPF acusa a ADAGRO de jogar dejetos no terreno da Procuradoria da República no Município de Serra Talhada. Os resíduos seriam oriundos de uma “fossa séptica localizada em terreno” da ADAGRO. A investigação foi aberta em 24 de outubro.
O procurador Pedro Jorge Costa resolveu abrir um procedimento para acompanhar a resolução da questão. O procurador justifica pela “necessidade de acompanhar as providências que serão adotadas para solucionar o problema sanitário decorrente da existência de dejetos na área da sede da Procuradoria da República no Município de Serra Talhada”. O MPF estabeleceu o prazo máximo de um ano para conclusão do procedimento.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, composta majoritariamente por parlamentares de partidos de esquerda, protocolou, ontem, um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja avaliada a possibilidade de prisão preventiva do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). A solicitação ocorre após a operação policial na Penha, zona norte do Rio, que resultou em mais de 130 mortes, incluindo quatro policiais e dois civis.
O pedido foi assinado pelo presidente do colegiado, deputado Reimont (PT-RJ), e por outros oito parlamentares: Talíria Petrone (PSOL-RJ), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Tadeu Veneri (PT-PR), Luiz Couto (PT-PB), Glauber Braga (PSOL-RJ), Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Todos são críticos históricos da política de enfrentamento ao crime organizado adotada pelo Estado do Rio.
Em declarações ao portal Metrópoles, o deputado Reimont afirmou que “o que aconteceu lá no Rio foi um crime do governador”, e acusou Cláudio Castro de responsabilidade direta pelas mortes, alegando que esta seria a “sétima chacina em seis anos de governo”. A comissão também anunciou que visitará o local da operação nesta quinta-feira (30), acompanhada da ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, reforçando o alinhamento político entre o colegiado e o governo federal.
O pedido de prisão preventiva contra um governador em exercício, sem qualquer investigação concluída, parece extrapolar o limite da responsabilidade institucional e escancarar o uso político de uma tragédia. O gesto de parlamentares da esquerda radicaliza o debate sobre segurança pública e tenta transformar o enfrentamento ao crime em palanque partidário.
É legítimo que se cobre apuração rigorosa e transparência, mas é preocupante quando a defesa dos direitos humanos se torna seletiva e serve apenas a narrativas ideológicas. A operação envolveu intenso confronto entre forças policiais e grupos armados que dominam comunidades há décadas. Ignorar esse contexto e responsabilizar sumariamente o governador é mais uma tentativa de capitalizar politicamente sobre o caos que o próprio tráfico impõe ao estado.
Em vez de buscar soluções concretas para a crise de segurança pública, a Comissão de Direitos Humanos opta por um atalho político, reforçando o discurso de criminalização da polícia e enfraquecendo as instituições que arriscam a vida diariamente para proteger a população.
Levantamentos sobre a popularidade do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), encomendados por aliados serviram como um dos motivos para o Palácio Guanabara deflagrar a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na terça-feira, 28.
Balanço feito até 17h do dia seguinte apontou 121 mortes (expectativa é que o número pode aumentar), sendo quatro policiais. Em entrevista coletiva, o governador classificou a operação como “um sucesso” e repetiu não ter tido a colaboração do governo federal.
Castro apontou para seus críticos em tom de campanha: “Ou soma, ou suma!”, e disse: “Temos muita tranquilidade de defender tudo que fizemos ontem. Queria me solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem lá, só tivemos esses policiais”, afirmou.
O governador aposta que a dura operação policial, mesmo com alto número de mortos, cai bem junto ao eleitorado conservador e promoverá o reagrupamento desses eleitores em torno de seu nome.
Esse reagrupamento do conservadorismo, acreditam os articuladores da campanha eleitoral, trará de volta expectativas de votos perdidas desde que os bolsonaristas entraram em crise após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o filho deputado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), promoverem o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.
Os aliados do governador têm deixado claro que pretendem utilizar a operação na campanha eleitoral. O governador é pré-candidato ao Senado. E as pesquisas encomendadas por seu grupo vinham apontando queda de popularidade. A expectativa agora é de uma melhora no quadro.
Pesquisa Gerp a que a coluna teve acesso, sobre as eleições de 2026 e fechada no dia anterior à operação policial, revelou que Castro estava num preocupante 4º lugar na disputa por votos a senador.
Ele detinha apenas 10% das intenções de voto em empate técnico com Alessandro Molon (PSB), com 11%. Bem à frente, no entanto, vêm Benedita da Silva (PT), com 20%; e o correligionário do governador no PL, o atual senador Flávio Bolsonaro, com 25%. Castro ainda é seguido de perto por Marcelo Crivela (Republicanos), também em empate técnico com 8% das intenções de voto.
A margem de erro do levantamento da Gearp é de 3,16 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95,55% para mais ou para menos. Foram ouvidas 1.000 pessoas de todo o estado do Rio de Janeiro com mais de 16 anos, entre os dias 24 e 27 de outubro.
O levantamento também apresentou três cenários de pré-candidatos ao governo do estado. Mostrou que o nome mais forte no campo bolsonarista seria Flávio Bolsonaro, que, a princípio, não deseja concorrer a governador, mas sim para a reeleição ao Senado.
No melhor cenário, Flávio alcança 24% das intenções de voto para governador. No campo da direita, vem seguido por Doutor Luizinho (Progressistas) e Paulo Guedes, que chegam a alcançar 8% nos seus melhores cenários.
No campo da esquerda, a surpresa é o deputado Glauber Braga (PSol) figurar como melhor colocado do grupo. Chegou a terceiro lugar atrás apenas do prefeito Eduardo Paes (PSD) e de Flávio Bolsonaro. Variou entre 7% e 8% nos cenários estimulados apresentados.
Glauber ainda não decidiu se concorrerá a governador. Está viajando por todo estado e promovendo levantamentos entre seus eleitores para saber se disputará o governo ou a reeleição como deputado federal. O prefeito Eduardo Paes continua como favorito na disputa pelo Palácio Guanabara, segundo a pesquisa, variando de 37% a 43% nos três cenários.
Após o sucesso de ontem, em Capoeiras, a terceira etapa da agenda de lançamentos do meu mais recente livro ‘Os Leões do Norte’ no Agreste Meridional, acontece hoje, em três cidades da região.
O roteiro inclui três paradas: Angelim, logo mais, às 10h, na Escola Miguel Calado Borba, com o prefeito Carlos Henrique (Caíque); em seguida me desloco para Caetés, às 15h, no Colégio Monsenhor Callou, ao lado do prefeito Nivaldo Tirri e da secretária de Educação Giselda Correia.
Encerrando o dia, Garanhuns, às 19h, no auditório da AESGA, com o prefeito Sivaldo Albino (PSB), o secretário Ronaldo César e demais integrantes do governo municipal. A cidade de Brejão também deve integrar o circuito, com data a ser confirmada.
“Os Leões do Norte” é o resultado de uma ampla pesquisa jornalística e historiográfica que reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, de 1930 a 2023, traçando um panorama da política estadual ao longo de quase um século. A obra resgata episódios pouco lembrados, reconstrói contextos e convida o leitor a refletir sobre a trajetória dos líderes que moldaram a história do Estado, de Agamenon Magalhães e Etelvino Lins a Miguel Arraes, Marco Maciel, Eduardo Campos e Paulo Câmara.
O presidente Lula recomendou à sua equipe calibrar o discurso sobre a megaoperação no Rio, evitando uma posição de ataque frontal ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. O resultado foi a decisão tomada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em parceria com Castro, de criar um escritório emergencial de combate ao crime organizado. As informações são do blog do Valdo Cruz.
Segundo assessores de Lula, o governo não podia ficar com a imagem de quem defende traficantes, principalmente depois da frase infeliz e equivocada do presidente, de que traficantes são vítimas dos usuários. Além disso, o governo também não podia passar o recado de que não aceitava trabalhar em conjunto com o governador Cláudio Castro, exatamente porque a PEC da Segurança Pública prega ação unificada.
Para dar o exemplo do tom desejado, Lula fez postagem condenando traficantes e defendendo as famílias. “Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violências pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, afirmou Lula, com cada palavra sendo medida em seu efeito.
Primeiro, uma crítica direta ao crime organizado, a traficantes. Depois, a defesa de um trabalho coordenado e planejado para evitar mortes, colocando a de policiais em primeiro lugar na frase, uma busca de evitar a mensagem de que a esquerda não gosta da Polícia.
O presidente do PT, Edinho Silva, reconhece que a esquerda tem dificuldades de enfrentar o tema da segurança pública, muitas vezes defendendo de forma correta os direitos humanos, mas às vezes passando a imagem de conivência com traficantes.
Nesse contexto, a página oficial do governo federal no Instagram publicou um vídeo no qual defende o combate ao crime organizado “com inteligência”, defendendo a PEC da Segurança Pública e a ação unificada das forças de segurança no país.
O vídeo, no entanto, traz trechos como “com razão, as pessoas têm medo e raiva do crime organizado. E matar criminosos, então, parece solução. É isso que explica a operação no Rio”.
“Só que operações como essa também colocam policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, diz o vídeo. “E matar 120 pessoas não adianta nada no combate ao crime. Porque mesmo se forem todos bandidos, amanhã tem outros 120 fazendo o trabalho”. “Para combater o crime, precisa mirar na cabeça. Mas, não de pessoas. Tem que atacar o cérebro e o coração dos grupos criminosos”.
O massacre promovido por Cláudio Castro: covarde, midiático e eleitoreiro
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), deve uma satisfação ao povo brasileiro. O Rio de Janeiro não é apartado do Brasil, e a repercussão internacional sobre o massacre promovido sob o comando de Castro recai sobre o país de forma geral.
Faz com que países civilizados se questionem se há Poder Judiciário no Brasil, se aqui as leis são seguidas ou se normalizamos o assassinato de suspeitos em favelas. Não existe República do Rio de Janeiro. É tudo Brasil — os mais de 130 mortos são todos brasileiros.
A ação, considerada por Castro “um sucesso”, é uma tragédia que ainda não mostrou todas as suas consequências. Entre os mortos, incluindo policiais, há, sem dúvida, inocentes que pagaram com a vida pelo endereço no qual viviam. Cláudio Castro jamais se atreveria a realizar uma “operação” desse tipo nos bairros nobres do Rio de Janeiro.
Mesmo para os que não eram inocentes, a pena de morte não foi instituída no território nacional. Não é possível normalizar a barbárie como forma de combate ao crime. O Brasil mostrou este ano que a democracia está viva e dá sinais de solidez, ao condenar os responsáveis pela trama golpista que tinha por finalidade tomar o poder e invalidar as eleições de 2022.
A Justiça existe e deve ser respeitada, independentemente do endereço. Se há suspeita de que um ser humano é criminoso, deve-se levá-lo às instâncias corretas e à aplicação da lei, não jogar seu corpo sem vida em uma área de mata e deixar que moradores das redondezas o localizem. Governador algum, sob argumento algum, tem esse direito.
Além de covarde, midiática, eleitoreira e rasa, a iniciativa do Estado do Rio de Janeiro é absolutamente ineficaz contra o crime organizado, uma vez que focou apenas nos “alvos fáceis” das facções.
Os mortos representam apenas a “bucha de canhão” dos grupos criminosos. Não se tem informação, por exemplo, de uma operação contra o “andar de cima”, onde estão os braços político e econômico do Comando Vermelho.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que Cláudio Castro fez “praticamente nada” contra o contrabando de combustíveis, que financia facções. “O governo do Rio tem feito praticamente nada em relação ao contrabando de combustível, que é como você irriga o crime organizado”, disse Haddad.
“Para você pegar o andar de cima do crime organizado, que é quem efetivamente tem dinheiro na mão e municia as milícias, você tem que combater de onde está vindo o dinheiro”, afirmou o ministro da Fazenda. Mas o andar de cima não mora nos complexos da Penha e do Alemão.
Supremo em ação – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem (29) que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), envie informações sobre a megaoperação realizada na capital fluminense, na última terça-feira (28), na qual mais de 130 pessoas morreram. Cláudio Castro deverá apresentar as informações durante audiência sobre a ação em 3 de novembro. “O governador deverá apresentar as informações de maneira detalhada na audiência designada”, determinou o ministro. As informações são do g1.
Lula estarrecido – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou ontem que o presidente Lula (PT) ficou “estarrecido” com o número de mortes na megaoperação contra o crime organizado realizada no Rio de Janeiro. A operação, que mirou a facção Comando Vermelho (CV), foi considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro. Lula estava retornando de viagem à Ásia durante o massacre e foi informado ao chegar a Brasília, na noite da última terça-feira (28). Ontem, ele passou a manhã reunido com ministros.
Repercussão na Alepe – O massacre nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, repercutiu ontem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Durante o pequeno expediente, o deputado João Paulo (PT) criticou a atuação do governo de Cláudio Castro (PL). “A pretexto de combater o crime, o Estado não pode promover um massacre que culminou com a morte de mais de 110 pessoas. Isso não é política de segurança, é uma declaração de guerra contra comunidades pobres”, afirmou. O pronunciamento da deputada Dani Portela (PSOL) deu continuidade à crítica. Dani classificou a ação como parte de “uma política de extermínio”. “Em uma política de extermínio, não se enfrentam as causas estruturais do problema da violência”, afirmou a deputada.
Zé Queiroz absolvido – O ex-prefeito de Caruaru José Queiroz (PDT) foi absolvido, por unanimidade, pela 2ª Turma da Câmara Regional de Caruaru do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) das acusações de improbidade administrativa que haviam resultado em sua condenação em primeira instância. A decisão foi proferida em 15 de outubro de 2025, sob relatoria do desembargador Paulo Augusto de Freitas Oliveira. A ação movida pelo Ministério Público de Pernambuco referia-se ao não repasse, em 2012, de contribuições previdenciárias dos servidores municipais ao CaruaruPrev.
Caso Ana Maraíza – O deputado Waldemar Borges (MDB) apresentou à Mesa Diretora da Alepe, ontem, um pedido de informação que deve ser endereçado ao Governo do Estado sobre a viagem da secretária de Administração, Ana Maraíza de Sousa, à Estônia, na Europa, em maio de 2024. A viagem está sob investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Há a suspeita de que as despesas de passagens e hospedagem tenham sido bancadas por uma empresa contratada pelo Estado, sem licitação, após a viagem de Maraíza, segundo denúncias que estão em análise pelos órgãos de controle.
CURTAS
Moradia digna – O direito à moradia e a ampliação de políticas públicas de habitação em Pernambuco serão debatidos em audiência pública na Alepe nesta quinta-feira (30). A iniciativa é da deputada Dani Portela (PSOL), por meio da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular (CCDHPP) da Casa.
Comissão para direitos TEA – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) participou, na última terça-feira (28), da instalação da Comissão Especial que vai analisar o Projeto de Lei nº 3.080/2020, que institui a Política Nacional para Garantia, Proteção e Ampliação dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Sassepe pede socorro – Servidores públicos de diversas categorias realizaram ontem uma mobilização em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco, em defesa do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado (Sassepe). O ato, batizado de “Faixaço do Sassepe”, reuniu trabalhadores da capital e do interior para cobrar do governo mais investimentos e transparência na gestão do sistema.
Perguntar não ofende: Qual será a resposta do Governo do Estado à Alepe sobre a viagem de Ana Maraíza à Estônia?
Terminou, há pouco, em Capoeiras, no Agreste Meridional, a palestra seguida da sessão de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. O encontro foi realizado no plenário da Câmara Municipal e contou com o apoio direto do prefeito Nêgo do Mercado (PSD).
Acompanharam a programação o prefeito Nêgo do Mercado, os vereadores Zé Ivanildo (Podemos) e Lucinha do Galeto (Republicanos), o secretário de Governo, Clécio Farias e o diretor de Cultura, Carlos Rodrigues.
Com o prefeito Nêgo do Mercado
O segmento da educação esteve bem representado, com a EREM Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, por meio do gestor adjunto Erivaldo Bento; e com o Colégio Municipal José Soares de Almeida, que levou as turmas do EJA e do PBA, conduzidas pela gestora Djacy Maciel e pela coordenadora Roceli.
Com o prefeito Nêgo do Mercado, o vereador Zé Ivanildo e a vereadora Lucinha do Galeto
A Secretaria Municipal de Educação também enviou equipe para prestigiar o lançamento. O registro da imprensa local ficou por conta do blogueiro Raimundo Lourenço.
Com a vereadora Lucinha do Galeto, o jornalista Raimundo Lourenço, o prefeito Nêgo do Mercado, o vereador Zé Ivanildo, o secretário de Governo Clécio Farias e o diretor de Cultura Carlos Rodrigues
A maratona segue amanhã (30) com três paradas: Angelim, às 10h, na Escola Miguel Calado Borba, com o prefeito Carlos Henrique (Caíque); Caetés, às 15h, no Colégio Monsenhor Callou, ao lado do prefeito Nivaldo Tirri e da secretária de Educação Giselda Correia; e, encerrando o dia, Garanhuns, às 19h, no auditório da AESGA, com o prefeito Sivaldo Albino, o secretário Ronaldo César e demais integrantes do governo municipal. Brejão também deve integrar o circuito, com data a confirmar.
O público presente
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2023), fruto de ampla pesquisa jornalística e historiográfica. A obra resgata episódios pouco lembrados, reconstrói contextos e convida à reflexão sobre a trajetória dos líderes que moldaram o Estado — de Agamenon Magalhães e Etelvino Lins a Miguel Arraes, Marco Maciel, Eduardo Campos e Paulo Câmara.
O deputado estadual Waldemar Borges (MDB) apresentou, nesta quarta-feira (29), um pedido de informação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para esclarecer a denúncia divulgada com exclusividade pelo blog sobre uma viagem à Estônia supostamente realizada pela secretária de Administração do Estado, Ana Maraíza de Sousa, e integrantes da sua equipe, com custos arcados por uma empresa de tecnologia. A mesma empresa, meses depois, foi contratada pelo Governo de Pernambuco, por inexigibilidade de licitação, para fornecer serviços de desenvolvimento de software no valor de mais de R$ 30 milhões.
O parlamentar questionou se houve pesquisa de mercado, parecer jurídico e comprovação de exclusividade que justificassem a dispensa de licitação. Também pediu informações sobre quem custeou a viagem, quais servidores participaram e se houve uso de recursos públicos. “O que fundamentalmente queremos saber é se essa denúncia que vem a público está alicerçada em fatos, ou seja, se foi contratada uma empresa por inexigibilidade depois dessa empresa ter bancado uma viagem na Europa para integrantes do governo”, afirmou Borges. Assista:
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciaram nesta quarta-feira (29) a criação de um Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado. O núcleo será organizado pelo secretário de segurança do Rio, Victor Santos.
Castro e Lewandowski e reuniram no fim de tarde no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, para debater medidas sobre o combate ao Comando Vermelho no Rio de Janeiro, um dia depois que uma megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão deixou mais de 120 mortos.
Além de anunciar medidas, eles também falaram de temas como a denominação “narcoterrorismo”, usada pelo governo do estado do Rio para se referir ao Comando Vermelho, e ao uso de Garantia da Lei e da Ordem na segurança pública – Castro disse que não há necessidade de pedí-la ao Governo Federal. As informações são do g1.
Além do escritório, Lewandowski enumerou ainda outras medidas que terão apoio do Governo Federal como o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal em 50 homens e do aumento do efetivo de inteligência do governo federal no estado.
O ministro afirmou que o governo vive uma crise orçamentária, mas quer colaborar com o governo do Estado do Rio: “Dentro do possível, vamos cooperar para sair o mais rápido possível dessa crise de segurança. Disponibilizamos algumas vagas nos presídios federais. Disponibilizamos peritos que podem ser convocados”.
“Vamos tomar algumas medidas emergenciais e o escritório de enfrentamento, onde vamos conjugar as forças estaduais e federais. Tem o sentido de não criar uma força burocrática, e sim para tomar decisões rapidamente até que a crise seja superada”, acrescentou o ministro. Ele afirmou ainda que o escritório e um embrião da PEC da Segurança Pública, que ainda será levada a votação no congresso.
Lewandowski disse também que há um projeto de lei para aumentar as penas para diversos crimes é que foi entregue um plano anti-facção “bastante abrangente”.
‘Narcoterrorismo’ e GLO O ministro divergiu da terminologia usada por membros do governo do estado como o secretário de Polícia Civil Felipe Curi, que sempre denominam o Comando Vermelho como facção “narcoterrorista”.
“Uma coisa é terrorismo, outra coisa são facções criminosas. Terrorismo sempre envolve um fator ideológico, com eventuais atentados. É uma apreciação mais subjetiva. As facções são grupos de pessoas que se juntam e cometem crimes previstos no código penal”, opinou.
Lewandowski e Castro falaram também sobre a possibilidade de pedido de uma operação com base na Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
“Não há nenhuma posição do governo federal contra ou a favor da GLO. A GLO é uma operação excepcional em que as forças armadas comandam as forças de segurança local. Isso depende de solicitação do governador”, disse Lewandowski.
Castro disse que nunca pediu GLO: “Nem se cogitou em pedir GLO. A situação é completamente diferente de 2018. Temos salários decentes, equipamentos, infraestrutura. Em momento nenhum eu falei que preciso de GLO, como emoutros momentos se precisou”.
Debate sobre blindados Na terça, dia da operação, Castro lembrou pedidos feitos para o uso de blindados da Marinha que foram negados anteriormente. O Ministério da Justiça afirmou que não recebeu nenhum pedido relacionado à operação desta terça-feira e que mantém atuação no estado desde outubro de 2023, por meio da Operação Nacional de Segurança Pública. Ao blog de Andréia Sadi, Lewandowski, disse que a União está à disposição do governo.
Posteriormente, Castro disse que foi mal interpretado no tom das declarações sobre os blindados. Nesta quarta, ele afirmou que “não vai ficar respondendo nem ministro nem autoridade queira transformar esse momento em uma batalha política” e fez um elogio à Fábio Galvão, superintendente regional da PF no Rio.
Também nesta quarta, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que forças de segurança do Rio de Janeiro, em especial a Polícia Militar, fizeram contatos “no nível operacional” com a Superintendência da PF no estado sobre uma “grande operação” que seria realizada na capital fluminense.
Entretanto, a avaliação da direção regional da PF foi de que a operação “não era razoável” e que não condizia com o modo de atuação da Polícia Federal.