O prefeito eleito de Buenos Aires, Henrique Queiroz, foi recebido nesta terça-feira (26), no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) para discutir projetos que beneficiarão diretamente os agricultores do município. Durante a reunião, foram debatidas ações como barragens, perfuração de poços e a implantação de tecnologias que garantam mais produtividade e sustentabilidade para o campo. “O agricultor é a força que move nossa economia. Com o apoio do IPA, vamos transformar a realidade da zona rural de Buenos Aires”, destacou Henrique Queiroz.
Ellen Viégas, presidente do IPA, ressaltou a visão e a experiência de Henrique Queiroz como fatores determinantes para o fortalecimento da agricultura no município. “Com um prefeito comprometido como Henrique, Buenos Aires terá um governo que olhará para a agricultura de uma forma mais especial, promovendo o desenvolvimento sustentável e a valorização dos agricultores familiares”, afirmou.
A cidade de Angelim, no Agreste pernambucano, se prepara para um momento histórico: a inauguração da primeira Casa Azul do Estado, voltada ao acolhimento e tratamento de crianças com autismo. O espaço, idealizado pela primeira-dama Taciana e viabilizado pela gestão do prefeito Caique o Galeguinho (PSB), será inaugurado na próxima sexta-feira (14).
Em vídeo, o prefeito do Recife, João Campos, parabenizou a iniciativa e destacou a importância do projeto. “Fico muito feliz de ver um prefeito preparado, dedicado, trazendo esse primeiro exemplo de Casa Azul para o Estado de Pernambuco, lá em Angelim. Parabéns”, afirmou.
Quando John Lindsay venceu as eleições para prefeito de Nova Iorque, em 1965, era tido e havido como “renovado, enquanto os outros estão cansados”. Alto, pinta de galã, protestante e rico, Lindsay foi eleito aos 44 anos como integrante de uma ala liberal do Partido Republicano liderada por Nelson Rockefeller, prometendo uma cidade mais humana, o que ele chamou de democracia urbana. Mais tarde, Lindsay deixaria o Partido Republicado para virar democrata.
Nova Iorque tem 401 anos, foi fundada em 1624 e seus primeiros moradores foram 23 judeus fugidos do Recife por causa da Inquisição, conforme conta Maria Luiz Tucci Carneiro em seu livro “Antissemitismo nas Américas” (EdiUSP 2007). Das 16 naus que partiram do Recife naquele ano, uma foi saqueada na Jamaica e outra com o grupo de judeus chegou praticamente com a roupa do corpo no que seria Nova Iorque.
Umbigo do mundo, a cidade tem uma característica: é indomável. Até hoje ninguém conseguiu domesticar Nova Iorque, metrópole que não perdoa idealistas despreparados. John Lindsay fez uma campanha despertando a esperança de uma metrópole mais justa, integrada e humana. No seu primeiro dia de trabalho, uma greve paralisou os transportes públicos e Lindsay foi trabalhar a pé e disse que estava se divertindo.
Com o passar do tempo, seu governo se transformou em um caso clássico de como uma visão progressista pode naufragar quando não sabe como lidar com as forças de poder urbano. Lindsay enfrentou a polícia, os sindicatos municipais, a máquina política estadual e a queda da receita sem ter construído, antes, uma estrutura organizativa capaz de sustentar sua agenda. Pouco a pouco foi se isolando, apedrejado pela direita, abandonado pela esquerda, se revelando um administrador incompetente.
Zohran Mamdani, o muçulmano socialista de 34 anos, emerge como líder capaz de reverter esse ciclo. Diferentemente de Lindsay, ele não se apresenta como um liberal moral, mas como um organizador socialista: seu discurso não se apoia em esperança abstrata, mas em grupos sociais como inquilinos, trabalhadores de serviços, cooperativas comunitárias e sindicatos renovados.
No entanto, é justamente aí que mora o perigo: se Mamdani acreditar que pode governar olhando só para seus apoiadores, pode cair na mesma armadilha que destruiu Lindsay.
A cidade não se move apenas pela mobilização popular; ela é regida por estruturas de poder sedimentadas, especialmente a polícia, o mercado imobiliário e o aparato fiscal no qual Wall Street e Albany são mais fortes do que as necessidades cotidianas dos moradores. É isso que faz de Nova Iorque a capital financeira do mundo. Será que os norte-americanos querem abrir mão deste poder? Será que cansaram de ser poderosos? Ou será possível o poder econômico conviver com o social?
Lindsay acreditava que a vontade política, empatia pública e compromisso moral com a justiça seriam suficientes para transformar a cidade. Foi tragado pela realidade: Nova Iorque mergulhou numa crise econômica, fuga fiscal e crescente segregação de espaços, enquanto o prefeito insistia em expandir serviços públicos sem o devido lastro. Uma gestão incompetente, mais ou menos como a que vimos no Rio de Janeiro quando Saturnino Braga ocupou a prefeitura (1986-1989).
Mamdani precisará reformar profundamente a gestão financeira, taxando imóveis vazios, encerrando subsídios às incorporadoras, reduzindo o poder político do mercado imobiliário e revisando o financiamento do transporte. Se não souber como fazer isso, corre o risco de repetir os erros de Lindsay 60 anos depois.
A diferença é que agora o tecido urbano está mais frágil, a desigualdade é mais profunda e o capital financeiro muito mais enraizado que no fim dos anos 1960 e início dos anos 1970. Um colapso fiscal numa administração declaradamente socialista pode ter consequências políticas devastadoras, não apenas para Nova Iorque, mas para qualquer possibilidade futura de municipalismo progressista nos Estados Unidos.
Há também o conflito com a polícia nova-iorquina. Lindsay tentou enfrentar a polícia por meio de gestos simbólicos, proibindo repressão dura durante tensões raciais. No embate, a polícia levou a melhor, trabalhando dia e noite para destruir seu governo.
Se Mamdani pretende alterar o modelo policial da cidade, não poderá fazê-lo por meio de apelos morais ou transparência administrativa. Terá de ocupar a máquina policial por dentro, num método gramsciano, reconstruindo a cadeia de comando, os mecanismos disciplinares e o controle civil. Se vai conseguir ou não é o que veremos.
Não podemos esquecer que as consequências do desastroso governo Lindsay foi a decadência de Nova Iorque, que acabou se tornando uma das cidades mais violentas do mundo até que 20 anos depois Rudy Giuliani assumiu a prefeitura e implantou a tolerância zero.
O risco não é Mamdani repetir o idealismo de Lindsay, mas subestimar o poder do capital financeiro, das corporações imobiliárias e das forças de segurança. Lindsay acreditou que podia governar pela autoridade moral. Mamdani pode ser enfeitiçado pela crença de ter sido ungido pela legitimidade popular. Um jovem inexperiente como ele terá de conviver cotidianamente com todo tipo de risco e armadilha e ser esperto o suficiente para escapar deles.
Nova York é uma cidade onde projetos políticos não morrem sozinhos: deixam escombros. Mamdani precisará ser extremamente competente para fazer um governo capaz de cumprir promessas como congelamento de aluguéis, transporte público gratuito e serviço público de saúde para as crianças. Ele criou uma expectativa gigante. Não corresponder, pode provocar uma decepção gigante.
Se não for capaz de caminhar no fio da navalha, entre cumprir as promessas e resistir aos ataques da oposição, não terminará o mandato. Mesmo cometendo erros em série, Lindsay conseguiu ser reeleito em 1969, o que pode ser um alento para Mamdani. Mas Lindsay saiu escorraçado, com sua aprovação em 1972 chegando a irrisórios 9%. Mamdani corre o risco de ser lembrado não como o Lindsay que deu certo, mas como outro idealista tragado pelo moedor nova-iorquino.
A estimativa de redução de R$ 500 milhões na receita estadual com a aprovação de propostas de isenção do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tem deixado gestores municipais preocupados com o impacto financeiro da medida no repasse de recursos às cidades.
Com 50% do valor sendo repassado aos municípios, as perdas para esses entes da federação podem limitar a manutenção de serviços básicos. O pacote de projetos de lei inclui a concessão do benefício a motoristas de aplicativo, motocicletas de até 170 cilindradas e automóveis com mais de 15 anos de fabricação ou motor híbrido.
Segundo a secretária-executiva de Gestão Estratégica da Secretaria da Fazenda, Cindy Barbosa, a arrecadação com o tributo já sofreu queda entre 2023 e 2025, após a redução da alíquota do imposto para 2,4%.
A mudança colocou Pernambuco na posição de estado com o menor IPVA no Nordeste. Os dados foram divulgados pela gestora em audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na última quarta-feira.
Municípios O vice-presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Aliança, Pedro Freitas, argumentou que metade do valor arrecadado pelo estado com o tributo sobre os automóveis é destinado aos municípios sem vinculação a uma determinada área de investimento.
Mesmo considerando justo o benefício para motoristas de aplicativos, ele avalia que a redução sem compensação poderá impactar a prestação de serviços pelos municípios.
“Para municípios, principalmente de menor porte, que tem uma limitação na geração de receita própria, esses recursos não vinculados são fundamentais para a manutenção dos serviços básicos”, pontuou o gestor.
Ainda segundo o levantamento realizado pela associação, Aliança teria uma queda no envio de recursos do IPVA de R$ 2,2 milhões projetados até o fim de 2025 para pouco mais de R$ 940 mil em 2026. Na Zona da Mata Sul, Vitória de Santo Antão perderia R$ 11 milhões em 2026, caso a proposta seja aprovada este ano.
O prefeito de Vitória, Paulo Roberto Arruda (MDB), se mostrou favorável à redução de impostos, mas ressaltou a necessidade de que seja indicada uma fonte de compensação para a renúncia fiscal gerada a partir das isenções. Arruda cobrou a criação de um grupo de trabalho entre os deputados estaduais e municípios para discutir o tema.
“Quando a gente aponta uma redução, ou até mesmo um benefício, a gente tem que dar condições para que isso seja recomposto”, afirmou Paulo.
Lei A indicação de medidas compensatórias e o estudo de impacto em projetos que incidem diretamente sobre o sistema tributário do estado são exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, conforme explica o advogado municipalista que atua para a Amupe Marcus Alencar. Segundo ele, as exigências não foram seguidas pelos autores das propostas em tramitação na Alepe.
“O artigo 103 do Atos das Disposições Constitucionais Transitórias estabelece que haja a estimativa do impacto em projetos de lei que trazem uma renúncia de receita. A Lei de Responsabilidade Fiscal, no seu artigo 14, além da estimativa do impacto, traz como requisito essas medidas compensatórias”, disse.
No entanto, o advogado pondera que, até o fim da tramitação das propostas, os deputados podem acrescentar o estudo de impacto e a forma de compensação às matérias por meio de emendas. Alencar alerta que o não cumprimento dos requisitos poderá gerar questionamento posterior na Justiça.
Saída de delegado-geral agrava crise na Polícia Civil de Pernambuco
Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog
A crise na Polícia Civil de Pernambuco foi agravada com a saída, ontem (7), do ex-delegado-geral Renato Márcio Rocha Leite. A exoneração, a pedido, é mais uma das dezenas de trocas de membros do alto escalão da gestão de Raquel Lyra (PSD) à frente do Estado e ocorre em meio à tensão interna na Polícia.
Na última quarta-feira (5), o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) encaminhou nota à imprensa denunciando falta de diálogo com o Governo do Estado e anunciando uma operação padrão a partir de dezembro. A categoria não descarta a possibilidade de greve entre janeiro e fevereiro de 2026.
De maneira geral, os policiais se queixam da falta de estrutura para trabalhar e da baixa valorização salarial. Argumentam que “as promessas de valorização e do chamado maior investimento da história em segurança pública se transformaram em silêncio, propaganda e maquiagem de números”.
“Em três anos de gestão, a governadora Raquel Lyra não cumpriu nenhum dos compromissos assumidos com os policiais civis. Enquanto o governo foge do diálogo, os policiais seguem pagando para trabalhar, enfrentando delegacias sem estrutura, baixos salários e ausência de condições dignas para exercer suas funções”, afirmou, em nota, o Sinpol.
Em paralelo à saída de Renato Leite, que estava à frente da Polícia Civil desde janeiro de 2024, e ao movimento dos policiais, este blog também recebeu informações sobre a suposta maquiagem nos números da taxa de resolução dos inquéritos de homicídio.
De acordo com dados levantados internamente, há inquéritos de homicídio sendo remetidos ao Ministério Público (MPPE) com a ausência de perícias importantes, inquirições determinantes, ou interrogatórios dos suspeitos, fazendo com que não sejam geradas as denúncias do MPPE.
O Ministério Público acaba devolvendo os inquéritos para complementação, ou simplesmente arquiva por falta de elementos probatórios suficientes, sem mandados de prisão contra os autores dos homicídios.
A menos de um ano das eleições, uma crise dessa na Polícia Civil de Pernambuco pode complicar muito o projeto de reeleição da governadora Raquel Lyra, que enfrenta, desde já, dificuldades para receber da população mais quatro anos à frente do Estado.
Crise também no Sassepe – O MPPE precisou atuar, após o Sassepe admitir que não realiza exames essenciais para segurados do órgão. O Sassepe, plano de saúde dos servidores do Estado, está em grave crise desde que a governadora Raquel Lyra assumiu a gestão, em 2023. Apesar de várias promessas, a situação só vem piorando. Os servidores reclamam, pois pagam contribuições descontadas no contracheque e não têm atendimento. “Melhor tentar no SUS”, falam vários servidores.
Menino autista sem exame – A vítima mais recente foi uma criança de 9 anos com autismo. O Sassepe informou que não faz o exame “Processamento Auditivo Central”, essencial para a criança. Os promotores do MPPE cobraram o atendimento. Agora, o problema está na assessoria jurídica do Sassepe para um posicionamento. O MPPE cobrou resposta em 48 horas.
PP no Araripe – A deputada Roberta Arraes (PP), assumiu a presidência da Federação União Progressista em Araripina, no Sertão, ontem (7), junto ao vereador Francisco Edivaldo, presidente da Câmara de Vereadores da cidade, que assumiu a vice-presidência. A articulação é importante para a região do Araripe, porque abre mais espaço às lideranças locais em busca de desenvolvimento, principalmente na área da saúde.
Gabriel Porto a todo vapor – Pré-candidato a deputado federal, Gabriel Porto (PSDB) recebeu, ontem, o apoio do vereador Vilmar da Mudança, de Jaboatão dos Guararapes. A adesão fortalece o projeto eleitoral, em cujo palanque já estão os vereadores do município Dr. Tadeu Veterinário, Eládio e Irmão Jailton e também os suplentes Marcelo Danone, Soldado Souza, Luciano Souza, Carlos André, Nando Campos, Niel da Chave, Valéria Macedo e Adailton.
Recursos de Bolsonaro – A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, ontem, contra os recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da tentativa de golpe de Estado. O julgamento vai até a sexta-feira da semana que vem. Só então é considerado concluído. Em tese, ministros podem rever o voto antes do fim do prazo. Bolsonaro já está preso em casa, preventivamente, por tentar atrapalhar o processo. Mas a prisão decorrente da condenação no caso ainda não começou. Ele foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em julgamento em setembro, por 4 votos a 1.
CURTAS
MARATONA – A partir da próxima segunda-feira (10), o chefe retoma a agenda de palestras e lançamentos do livro Os Leões do Norte pelo Agreste Setentrional. A maratona começa por Limoeiro, às 15h, no auditório da Facal, a Faculdade de Ciências Aplicadas, com apoio do prefeito Orlando Jorge (Podemos). Na terça, será a vez de Santa Cruz do Capibaribe, numa escola municipal, com apoio do prefeito Helinho Aragão (PSD).
JABOATÃO CONCORRENDO – A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes participa da 8ª edição do Programa Prefeitas e Prefeitos Amigos da Criança (PPAC), promovido pela Fundação Abrinq, e concorre ao selo ‘Prefeito Amigo da Criança 2025–2028’. A certificação reconhece gestões municipais que se destacam pela implementação de políticas voltadas aos direitos de crianças e adolescentes.
AGRICULTURA NA PAUTA – O deputado Alberto Feitosa (PL) se reuniu, ontem, com o secretário de Agricultura, Cicero Moraes, e o diretor de infraestrutura do IPA, Mychel Ferraz, e levou algumas reivindicações que chegaram em seu gabinete por parte de agricultores. Entre elas, equipamentos agrícolas como trator, forrageiras e veículos, além de poços artesianos para regiões do Sertão, Agreste e da Zona da Mata.
Perguntar não ofende: Quem será o próximo a deixar o governo de Raquel Lyra?
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), chamou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de “louco” e afirmou que o parlamentar está “falando merda lá nos Estados Unidos”. As informações são do portal Estadão.
“Está louco, está falando bobagem. Está lá nos Estados Unidos, longe da realidade. Fez uma lambança gigante quando defendeu o tarifaço do [presidente dos Estados Unidos, Donald] Trump. Foi um grande equívoco que ele cometeu e está cometendo outro. Ele está perdendo tempo de ficar calado”, disparou o governador.
“Eu respeito muito o presidente Bolsonaro, tenho um grande respeito por ele, deu uma grande contribuição. Na minha opinião está sendo injustiçado. Agora, o filho dele está falando merda lá nos Estados Unidos”, completou.
Santa Cruz do Capibaribe deu mais um passo rumo à concretização de um dos maiores avanços na história da educação do município. Hoje, o ministro da Educação, Camilo Santana, o prefeito Helinho Aragão, o vice-prefeito Flavio Pontes, o deputado federal Felipe Carreras e o reitor do IFPE José Carlos de Sá Júnior, assinaram a ordem de serviço para o início efetivo da obra de construção do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).
A chegada do Instituto Federal representa uma conquista histórica para Santa Cruz do Capibaribe. Mais que uma obra, é um marco de transformação social, que proporcionará acesso à educação pública, gratuita e de qualidade, ampliando as oportunidades de qualificação profissional, ensino técnico e superior para os jovens da cidade e de toda a região.
A conquista do Instituto Federal para Santa Cruz do Capibaribe é resultado de um trabalho articulado que começou oficialmente em dezembro de 2023. Na ocasião, o então prefeito Fábio Aragão e o deputado federal Felipe Carreras estiveram em Brasília, onde se reuniram com o ministro da Educação, Camilo Santana. Durante o encontro, foi apresentado o pleito pela instalação de um campus no município, destacando sua importância para a cidade e para todo o Polo de Confecções do Agreste.
O avanço veio poucos meses depois. No dia 12 de março de 2024, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente da República anunciou oficialmente a instalação do Instituto Federal em Santa Cruz do Capibaribe. Um momento histórico que garantiu à cidade a inclusão no maior programa de expansão da educação federal no país.
Dando sequência ao processo, no dia 11 de abril de 2025, durante nova agenda com o ministro Camilo Santana, foi reafirmado ao deputado Felipe Carreras o compromisso com a implantação do campus. Na ocasião, o ministro informou que a licitação estava em fase final, com o terreno já garantido e um modelo construtivo que prioriza rapidez e eficiência, garantindo agilidade na entrega da obra.
No dia 10 de setembro, foi anunciada a empresa vencedora da licitação para execução da obra: a BWS Construções Ltda CE, responsável por tirar do papel esse grande projeto que vai mudar a história da educação em Santa Cruz do Capibaribe. A partir de agora, Santa Cruz do Capibaribe se prepara para ver, muito em breve, o início das obras de um equipamento que transformará o presente e o futuro da educação no município e em toda a região.
Parece incrível, mas o último censo do IBGE encontrou no Brasil 168 pessoas registradas com o nome de Hitler, distribuídas em três estados: São Paulo, Minas e Paraíba. A média de idade é de 39 anos, com maior ocorrência nos anos 80. Adolf Hitler foi responsável pela morte de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, conflito que deixou cerca de 50 milhões de mortos.
Novembro é o mês da consciência negra, um momento crucial para refletirmos sobre o racismo que ainda atravessa todos os aspectos da nossa sociedade. Não basta dizer que não somos racistas; ser antirracista exige que cada um de nós tome uma posição ativa contra o preconceito, denunciando injustiças e apoiando as ações que promovem igualdade racial.
Essa luta é política e precisa estar no centro das discussões públicas e nas decisões do governo. O racismo é um problema estrutural, que cria desigualdades em educação, emprego, saúde e segurança. Por isso, combater o preconceito é também lutar por políticas públicas que assegurem direitos, valorizem a cultura negra e promovam oportunidades reais.
Ser antirracista não significa ser negro. É uma causa de todos, independentemente da cor da pele. Quem não é negro deve estar ao lado desse movimento para fortalecer a resistência e pressionar por mudanças concretas. É preciso apoio na escola, no trabalho, nos espaços políticos e nas redes sociais, para que a intolerância seja confrontada em todas as ocasiões.
Exemplos práticos de ações antirracistas incluem: denunciar discriminação no ambiente de trabalho, exigir diversidade nas escolas e empresas, apoiar e valorizar os artistas e intelectuais negros, cobrar do poder público políticas de ação afirmativa, e promover a conscientização por meio de debates, palestras e campanhas.
A luta contra o racismo é um compromisso de todos nós, para construirmos uma sociedade realmente democrática onde a igualdade racial não seja apenas um ideal, mas uma realidade concreta para as novas gerações.
Na primeira visita que faz a Fernando de Noronha em quase três anos de gestão, a governadora Raquel Lyra (PSD) não está sendo recebida efusivamente pela população. Vídeos que circulam nas redes sociais, na noite de hoje, mostram um pequeno grupo diante do palco do evento do Governo do Estado.
No local, a chefe do Executivo assina ordem de serviço para reestruturação do cemitério local e autoriza licitação para construção de unidades habitacionais na ilha. Porém, pouca gente além dos comissionados da Secretaria de Meio Ambiente e da administração-geral do arquipélago se dispôs a ir prestigiá-la.
Os sinais de impopularidade de Raquel em Fernando de Noronha se justificam pelo tratamento dado por seu governo à ilha, que já está no terceiro administrador em menos de três anos, o último deles no cargo após seis meses de impasses em torno de seu nome e de instabilidades administrativas.
Além disso, problemas na pista do aeroporto nunca completamente resolvidos e a demora para concluir estudos de capacidade de suporte e planos de manejo vêm impactando negócios locais, que não têm novos projetos arquitetônicos aprovados.
Após um período sem atividades para requalificação e modernização do seu espaço, o Museu Universo Compesa foi reinaugurado nesta semana, reafirmando seu papel como espaço de memória, ciência, tecnologia e compromisso socioambiental. Localizado no térreo da sede administrativa da Compesa, no bairro de Santo Amaro, Recife, o museu agora oferece uma experiência ainda mais inovadora, inclusiva e conectada aos desafios ambientais contemporâneos.
As melhorias vão desde a modernização tecnológica à atualização de conteúdos expositivos e adesivação das rampas de acessibilidade, garantindo mais conforto e inclusão aos visitantes. O espaço também ganhou nova iluminação em LED, sensores de presença, projetores de última geração e uma nova identidade visual que integra o ambiente interno ao espaço verde da sede.
O evento contou com a participação do secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, que representou a governadora Raquel Lyra; o presidente da Compesa, Douglas Nóbrega, o Secretário de Relações Institucionais da empresa, Eduardo Holanda, e demais diretores da empresa. A solenidade também foi prestigiada por Rosélia Rocha e Maria Eduarda Belém, representando a secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula, e a presidente da Fundarpe, Renata Borba, respectivamente.
A requalificação consolida o museu como um equipamento mais sustentável. Os projetores e sistemas de iluminação agora operam com tecnologia LED, reduzindo o consumo de energia e ampliando a eficiência. O museu também passa a contar com um novo mobiliário expositivo, composto por 18 módulos móveis que permitem a apresentação de novas exposições temporárias, além da itinerância pedagógica a fim de apresentar o museu às escolas e instituições públicas, despertando ainda mais o interesse da visita aos espaços do museu.
O Secretário de Recursos Hídricos, Almir Cirilo, elogiou as inovações do museu e destacou seu papel educativo na conscientização sobre o uso responsável da água, ressaltando a importância de aproximar a Compesa da sociedade, especialmente das crianças e jovens, para formar gerações mais conscientes.
A importância do Museu Universo Compesa também foi destacada pelo presidente da Compesa, Douglas Nóbrega. “Trata-se de um espaço educativo e inspirador, com grande valor socioambiental e destaque pela qualidade e inovação, sendo um “pedaço de futuro” da empresa”, pontuou, expressando ainda orgulho pela reinauguração e pelo alto padrão do museu.
Com uma média de 7 mil visitantes por ano, o Museu Universo Compesa recebe estudantes, organizações e grupos sociais interessados em conhecer a história do saneamento em Pernambuco e refletir sobre a importância da água. As visitas são gratuitas e podem ser agendadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, por WhatsApp (81 9.9488-5059) ou e-mail (universocompesa@compesa.com.br).
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou, hoje, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto antifacção, apresentado pelo governo após a megaoperação que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro. Derrite era Secretário de Segurança Pública de São Paulo até a última quarta-feira (5). Ele estava afastado do mandato e já retomou a cadeira para poder relatar a proposta no plenário.
Havia a expectativa de que Derrite assumisse a relatoria de outro projeto, o que equipara facções criminosas a organizações terroristas, mas Motta tem dito a aliados que não quer polarizar o tema. A proposta é polêmica porque abre espaço para intervenções estrangeiras no país e opôs governistas e opositores na Câmara. O texto chegou a ser colocado na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara esta semana, mas teve a votação adiada.
As trajetórias de vida e negócios de sete produtores rurais de Pernambuco renderam reconhecimento do Banco do Nordeste (BNB), durante a entrega dos Prêmios Banco do Nordeste da Agricultura Familiar e Microfinança Rural Agroamigo-Edição 2025. O evento, realizado hoje, no Porto Digital de Caruaru, premiou os agricultores que apresentaram grandes transformações em seus negócios a partir de iniciativas associando crédito e orientação técnica.
Produtores como Paulo Cordeiro C. Filho, de São Bento do Una, que após receber crédito e orientação do Banco do Nordeste dobrou a produção diária de leite de vaca de 400 litros para 800 litros. A meta agora é produzir mil litros por dia.
O vencedor da categoria Sustentabilidade da Agricultura Familiar, José Aparecido Freitas da Silva, afirma que o apoio do Banco do Nordeste é um fator decisivo para que clientes como ele possam investir com segurança e transformar a sua propriedade. “Hoje, trabalho com energia limpa, tecnologia na ordenha e aproveitamento dos resíduos, produzo com qualidade e consigo comercializar com mais estabilidade, gerando renda para minha família”, afirma.
Segundo o superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural do BNB, Luiz Sérgio Farias Machado, as premiações entregues representam o reconhecimento do trabalho da agricultura familiar que responde por cerca 70% dos alimentos produzidos no Brasil. “São 20 anos de programa transformando a vida das famílias. Um levantamento recente do Instituto de Pesquisa de Econômica Aplicada, o Ipea, mostra que onde há Agroamigo, a renda per capita cresce. O impacto na vida das pessoas é tão grande que estamos expandindo o programa Agroamigo e as unidades físicas estão passando de 230 para 310 pontos de atendimento, além de contratarmos mais 400 novos agentes de crédito. Queremos chegar ainda mais perto do produtor”, explica.
O superintendente do BNB em Pernambuco, Hugo Luiz de Queiroz, destacou a atuação da equipe que visita casas, sítios e feiras agrícolas para apresentar as opções de financiamento. “O trabalho dedicado dos agentes de crédito e gerentes, que, em contato direto com os clientes, vivenciam e testemunham essas histórias”, afirma. De acordo com o executivo, o trabalho de levar crédito aos produtores fez com que, entre janeiro e setembro deste ano, o Banco do Nordeste tenha financiado R$ 847 milhões em mais de 63 mil operações com agricultores familiares em Pernambuco. Os recursos foram contratados utilizando o programa Agroamigo e demais linhas de crédito via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).