Atendimento personalizado, desburocratização de licenças e alvarás, negociação de débitos e oportunidade de receber incentivos fiscais são algumas das ações que a Prefeitura do Recife, através da 2ª edição do “Atende Recentro”, proporcionará a proprietários de imóveis e investidores do Centro da cidade. O evento ocorrerá nos próximos dias 22 e 23 de outubro, das 14h às 19h, no salão de eventos da CasaCor, localizado no Edf. Palazzo Itália, no bairro do Recife. A entrada é gratuita.
A iniciativa, coordenada pelo Gabinete do Centro, envolve diversas secretarias e órgãos como a Secretaria de Política Urbana e Licenciamento, Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC), Secretaria de Finanças e Procuradoria Geral do Município e outros órgãos.
Na edição deste ano, o “Atende “Recentro” também contará com a participação de parceiros como o 1º Cartório de Imóveis, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), SEBRAE-PE e o IPHAN.
Durante os dois dias, equipes da Prefeitura do Recife estarão disponíveis para compartilhar informações técnicas sobre os imóveis do Centro da cidade e, assim, destravar obstáculos que muitas vezes impõem desafios para a recuperação, ocupação e operações de empreendimentos nos bairros do Recife, Santo Antônio e São José.
Desde 2021, a gestão municipal efetuou a concessão de licenciamentos para mais de 350 empreendimentos de pequeno a grande portes. Ao todo, já foram aproximadamente 400 milhões investidos pela iniciativa privada no Centro do Recife, com 86 empreendimentos já contemplados com a Lei do Recentro com Incentivos Fiscais.
Serviço: Atende Recentro
Data: 22 e 23 de outubro
Local: Salão de Eventos da CasaCor
Endereço: Edifício Palazzo Itália, Rua Vigário Tenório, nº 55, bairro do Recife
O advogado Walber Agra, professor de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, é o convidado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, da próxima terça-feira (9). Autor do processo que resultou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele vai analisar o julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal e seus desdobramentos.
Livre-docente pela USP e doutor em Direito, Agra é referência nacional em Direito Constitucional e Eleitoral. É autor de diversos livros na área jurídica, entre eles obras de destaque sobre Direito Constitucional e Direito Eleitoral, utilizados em cursos e referências acadêmicas em todo o país. Além da atuação acadêmica, participa de entidades jurídicas e contribui para o debate público em temas centrais da democracia. Em junho de 2025, elaborou parecer jurídico a convite do ex-presidente Evo Morales e relatou ter sido declarado “persona non grata” na Bolívia após questionar decisões do Tribunal Constitucional Plurinacional.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú, o grupo Grau Técnico e o Berlitz Idiomas.
A Justiça de Pernambuco condenou, na quinta-feira (4), um posto de gasolina a indenizar o prefeito do Recife, João Campos (PSB), por utilizar o nome do político. O empreendimento deve pagar R$ 15 mil por danos morais, de acordo com a decisão.
Na ação judicial, João Campos alegava ser figura pública, com significativa projeção política e social. Segundo ele, o posto teria sido batizado com o nome dele para auferir vantagem econômica, mediante a indução de consumidores a uma falsa associação. O posto de combustível também não possui qualquer pessoa com sobrenome “Campos” em seu quadro societário.
Em sua contestação, a empresa P.J. de Moura Combustíveis LTDA, responsável pelo estabelecimento, informou que o nome fantasia “Posto João Campos” se refere à abreviação da razão social e ao prenome de seu sócio Paulo João de Moura, que utilizaria “João” como seu nome usual. A empresa alegou falta de má-fé ou intenção de parasitismo com o ato, “sendo uma mera coincidência e escolha comercial legítima”.
Sentença
Na sentença, o juiz Damião Severiano de Sousa, da 26ª Vara Cível da Capital, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), argumenta que a empresa se apropriou do pseudônimo “João Campos”, notoriamente associado à figura pública do prefeito, para utilizá-lo como nome fantasia.
“Tal conduta, longe de ser uma mera coincidência, visou inequivocamente a se beneficiar da notoriedade e do prestígio do Autor para atrair clientela, configurando claro parasitismo e concorrência desleal”, escreve na sentença.
O juiz também destaca a ausência do sobrenome “Campos” no sócio citado pela defesa do posto. “A alegação de que o nome seria uma homenagem ao sócio ‘Paulo João de Moura’ ignora convenientemente o sobrenome ‘Campos’, que é o principal elemento distintivo e diretamente associado ao Autor, o que apenas reforça a intenção de criar uma associação indevida e enganosa”, escreve.
Além de ser condenada a pagar R$ 15 mil, a empresa também deverá se abster definitivamente de utilizar o nome do prefeito do Recife.
O Partido Liberal (PL) quer transformar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em protagonistas da manifestação do 7 de Setembro, que ocorre na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo. A escolha ocorre em um momento em que Jair Bolsonaro está afastado dos atos públicos, uma vez que cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto.
Neste contexto, Michelle tem assumido as rédeas dos compromissos políticos da família. Tarcísio, por sua vez, foi autorizado pelo ex-presidente a nacionalizar temas e tem tocado a articulação da anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro e em todas as manifestações que culminaram no episódio. As informações são do jornal O Globo.
A presença da ex-primeira-dama, no entanto, ainda é incerta. Segundo sua assessoria, a ida depende do estado de saúde do ex-presidente, que enfrenta crises de soluço em decorrência da facada sofrida nas eleições de 2018. Em nota divulgada nesta sexta-feira, a equipe de Michelle informou que a confirmação só será feita no domingo. Se participar, será em São Paulo. Caso contrário, um áudio seu vai ser reproduzido simultaneamente em todos os estados onde houver atos organizados por aliados.
Apesar da cautela da ex-primeira-dama, o pastor Silas Malafaia, responsável pela organização do evento na Paulista, garante que tanto ela quanto Tarcísio estão escalados para discursar. O governador já confirmou presença e deve assumir o microfone.
A mobilização deste ano tem peso simbólico: é o primeiro 7 de Setembro sem Jair Bolsonaro em cima do trio elétrico. Para o PL, caberá a Michelle e Tarcísio ocupar esse espaço e dar fôlego à militância. Ambos surgem hoje como os principais nomes do campo bolsonarista para a eleição de 2026 e aparecem na última pesquisa Datafolha tecnicamente empatados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de o petista ter vantagem numérica.
A expectativa é que o ato gire em torno de duas bandeiras: a defesa da liberdade de Bolsonaro e a pressão pela aprovação de uma anistia no Congresso. “A pauta será reaja Brasil, pela injustiça. Reaja Brasil, por anistia. Reaja Brasil pelo julgamento de Bolsonaro”, disse Malafaia.
O ex-presidente, por orientação dos advogados, não deve ter qualquer imagem sua veiculada, após a última participação virtual ter resultado em sua prisão domiciliar.
Com Bolsonaro fora do jogo, Tarcísio deve assumir a linha de frente no palanque. Aliados afirmam que ele fará um discurso enfático em favor da anistia. A pauta vem sendo tratada como um pedágio para sua candidatura presidencial, como herdeiro do espólio de Bolsonaro.
Organizador do ato de 7 de Setembro na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia incluiu no roteiro de seu discurso um recado direto a Eduardo Bolsonaro. O deputado federal está nos Estados Unidos, liderando o movimento por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e pela defesa de uma anistia ampla que inclua Jair Bolsonaro.
Na fala dirigida a Eduardo, Malafaia elogiará o filho do ex-presidente, mas também lançará uma indireta. A tônica da mensagem será a importância da união. As informações são do blog da Bela Magale, do jornal O Globo.
Eduardo já colocou na linha de tiro algumas lideranças da direita, como o governador Tarcísio de Freitas, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o presidenre do PL, Valdemar Costa Neto.
Em um dos áudios da Polícia Federal que foram tornados públicos no mês passado, Malafaia chegou a chamar Eduardo de “babaca” e ameaçou “arrebentar” o deputado em um vídeo. As declarações foram feitas a Jair Bolsonaro, durante uma discussão sobre as tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos contra o Brasil.
Após a divulgação da gravação, Eduardo minimizou as declarações de Malafaia em uma postagem nas redes sociais e também mandou um recado ao pastor por meio do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ). Segundo o parlamentar, Eduardo pediu que fosse transmitido a Malafaia a mensagem de que é “nosso tiozão” e que eles não iriam “se dividir”.
O deputado estadual Waldemar Borges (MDB) fez duras críticas à administração da governadora Raquel Lyra (PSDB). Para ele, a gestão estadual enfrenta uma “paralisia fruto exclusivo de sua incompetência”. Borges citou episódios como problemas em licitações, falhas na emissão de passagens para estudantes em competições, atraso em programas como o Ganhe o Mundo e demora na definição de uso do Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano (conhecido como Americano Batista). Segundo o parlamentar, o governo “tropeça nas próprias pernas todos os dias”.
Há algo que precisamos levar em conta quando o presidente Donald Trump decide aplicar a Lei Magnitsky contra ministros da Suprema Corte ou funcionários do governo. O efeito é o reforço aos países que buscam uma nova ordem internacional, não importa se boa ou ruim, como alternativa àquela na qual os EUA são os protagonistas junto com a União Europeia e o Japão.
As imagens de Celso Amorim, assessor internacional de Lula, em meio aos mandatários que assistiram ao desfile em Pequim em comemoração aos 80 anos da derrota do Japão na 2ª Guerra Mundial são o melhor exemplo.
Amorim confraternizando com Vladimir Putin, da Rússia, Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte, e Masoud Pezeshkian, presidente do Irã, em evento no qual as armas nucleares foram as estrelas, é o retrato das cores e alta definição desta nova era. Trump, com sua diplomacia de porrete, vai empurrando aliados históricos dos EUA para a esfera de influência da China e da Rússia.
Usa a Magnitsky para fazer barulho, mas no fundo seu efeito não é tão grande assim. Em 1º de dezembro de 2022, o repórter David Batty, do jornal inglês Guardian, publicou reportagem mostrando como as sanções da Magnitsky tinham mais furos que um queijo suíço.
Ele acessou estudo produzido pelas universidades de Cambridge e do Texas com 5.000 bancos e 7.000 intermediários financeiros de 273 países e jurisdições financeiras de 2020 a 2021. Eles enviaram e-mails para essas instituições a fim de testar a conformidade com as regras destinadas ao combate a lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo, evasão fiscal e aplicação da Lei Magnitsky, a qual permitiu sanções impostas a centenas de pessoas.
Os resultados são surpreendentes: 1 em cada 30 bancos não cumpriu as regras e, descontando os que não responderam aos e-mails, a proporção sobe para 1 em cada 10. De cada 20 intermediários financeiros, 1 não cumpriu. Descontando os que não responderam aos e-mails, a proporção cresce para 1 a cada 6.
O estudo revela a disposição de muitos bancos e financeiras em ajudar clientes a driblar as duras regras da Magnitsky. Alguns agentes financeiros até se propuseram a criar empresas de fachada para facilitar a vida dos futuros clientes. Mesmo depois do início da guerra na Ucrânia, as coisas mudaram pouco. De acordo com o estudo, as instituições financeiras falharam em discriminar clientes de alto e baixo risco.
Jason Sharman, da Universidade de Cambridge, concluiu que a eficácia das sanções é produto da guerra, não da lei. Até a guerra começar, as pessoas de alto risco não eram incomodadas. É óbvio que os punidos vão adquirindo anticorpos, e quanto mais essa lei for aplicada, mais gente irá aprender como escapar. A montanha, mostra o estudo, pariu um rato.
Se olharmos para os países sancionados, percebemos que nada mudou, seja Rússia, Nicarágua, Venezuela ou qualquer outro. Os mesmos atores políticos seguem mandando, sem retorno à normalidade democrática. A oposição vai sendo moída e o melhor exemplo é o da Venezuela, com Edmundo Gonzales, diplomata veterano e candidato permitido, vencedor do pleito, mas impedido de assumir por Maduro, por cuja cabeça Trump promete uma recompensa de US$ 50 milhões.
No Brasil, o ministro Alexandre de Moraes permanece focado no julgamento de Bolsonaro e o STF (Supremo Tribunal Federal) idem. Até agora, o único resultado prático das sanções de Trump foi dar a Lula de presente um discurso nacionalista e um inimigo externo. Vamos sendo segregados enquanto a Argentina negocia o fim do visto para os EUA. Mas essa situação dos hermanos pode durar pouco, até a próxima eleição, se Milei derrapar.
Nada indica que no curto prazo esse cenário será alterado e tudo indica que estamos prestes a ser apresentados a um novo sistema financeiro internacional controlado pelos países onde a Magnitsky não é aceita.
A China já testou com sucesso seu canal financeiro com os Emirados Árabes, quase tão veloz quanto nosso Pix. Mais um pouco e teremos, além dos carros e do e-commerce, cartões de crédito e bancos chineses. E não será só no Brasil, mas em Peru, Chile, Uruguai e outros países onde os chineses se estabeleceram com sua força econômica.
Tudo caminha para a manutenção do nosso atual status quo, com a polarização acesa e tratada como ativo político, tanto pelo governo quanto pela oposição. Com as sanções, ficou difícil qualquer iniciativa de negociação com o STF, porque o tribunal agora terá de dar alguma coisa. Como não pretende ceder, segue negando qualquer iniciativa que possa pacificar o país.
O governador Tarcísio de Freitas deu um passo na direção da anistia. Tenta negociar com o Congresso e resgatar a conciliação tão ausente do nosso dia a dia há pelo menos uma década. Dificilmente ele conseguirá chegar a um bom termo, porque não tem apoio do Executivo e do Judiciário. Como mostrou a votação do IOF, com o governo perdendo por esmagadora maioria na Câmara e no Senado, o STF dará a palavra final.
Da mesma forma que a decisão do Congresso sobre o IOF foi para o lixo, o destino será o mesmo para uma lei de anistia ampla, geral e irrestrita. Um indulto para Bolsonaro terá o mesmo caminho, como já se passou com o presidente Michel Temer em 2018.
Nós não caminhamos para um impasse institucional; já estamos dentro dele. E, dada a ausência de estadistas e líderes conciliadores, vamos ficar neste charco mais tempo do que gostaríamos.
Por onde ando, e viajo muito, principalmente agora na difusão do livro “Os Leões do Norte”, levando um pouco de conhecimento sobre a história de 22 ex-governadores de Pernambuco às novas gerações, tenho a oportunidade de conhecer leitores do blog e ouvintes do programa Frente a Frente.
Não foi o blog que me projetou e me popularizou nos rincões do Estado, mas o rádio, que continua imbatível como o maior veículo de massa do mundo. Ontem, em Vertentes, fui abraçado calorosamente por dois ouvintes assíduos do meu programa: o agricultor José Pereira de Holanda, do sítio Caboclo, e Damião Trindade, conselheiro tutelar.
Ambos me emocionaram muito, porque foram ao lançamento numa escola da cidade apenas para me conhecer, conforme me confessaram. “Foi o dia mais feliz da minha vida”, disse seu Zé Pereira.
E Damião ainda me mandou uma mensagem linda pelo celular, que transcrevo abaixo. Veja que emocionante!
“Magno Martins,
Hoje tive a enorme alegria de te conhecer pessoalmente. Sou seu ouvinte já tem muitos anos, aliás desde quando fui costureiro e depois garçom. São suas opiniões no rádio que me fazem entender a política do País e do meu Estado. Obrigado por abrir luz na minha vida!
Agora, sou conselheiro tutelar em segundo mandato com a permissão de Deus e a vontade do povo de Vertentes. Também sou palhaço há 14 anos, animador de quadrilha junina. Completei este ano 25 anos como animador.
Deus o abençoe na sua viagem de volta ao Recife com toda a sua equipe.
Lulistas e bolsonaristas saem às ruas no 7 de setembro Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
O feriado de 7 de setembro deste ano, neste domingo, vai materializar o acirramento da disputa entre governistas e bolsonaristas. Os dois grupos têm interesse em mostrar força e poder de mobilização, visando as eleições de 2026.
Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de Estado, manifestantes da direita e da esquerda sairão às ruas. Os eventos foram convocados em todo o Brasil e refletem o clima de polarização do país.
Pelo lado do governo do presidente Lula (PT), o mote será a defesa da soberania nacional. Os apoiadores lulistas devem se colocar contrários à ofensiva política e comercial contra o Brasil comandada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.
A defesa da soberania também será o tema do evento oficial o qual Lula participará, em Brasília. O presidente vai acompanhar o tradicional desfile cívico-militar, organizado pela Casa Civil. O 7 de setembro é uma boa oportunidade para o Governo Federal recuperar a bandeira do patriotismo, adotada pelo bolsonarismo nos últimos anos.
O tema “Brasil Soberano” passou a ser usado pelo marketing petista e pelo Palácio do Planalto desde que Trump anunciou aumento das tarifas aos produtos brasileiros, no início de julho deste ano. Essa pauta, no entanto, não deve estar presente nas manifestações do lado bolsonarista, uma vez que há a percepção popular de que a família Bolsonaro atua contra os interesses do Brasil junto ao governo de Trump.
No dia 20 de agosto deste ano, a pesquisa Quaest mostrou que 69% dos brasileiros consideram que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defende interesses dele e da família Bolsonaro nos Estados Unidos. Para 23%, Eduardo defende os interesses do Brasil. O lado bolsonarista deve levantar as bandeiras da defesa de Jair Bolsonaro e da anistia.
Em Pernambuco – No Recife, o “Grito dos Excluídos” será realizado a partir das 9h deste domingo, no parque Treze de Maio, com o tema “Vida em primeiro lugar” e lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”. O foco será a preservação da soberania nacional e críticas ao tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump. Bolsonaristas promovem o ato “Todos na Rua”, na Avenida Boa Viagem, a partir das 14h, em defesa de Bolsonaro.
Avaliação de José Dirceu 1 – Na opinião do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro é usada como estratégia para lançar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência em 2026. “Não tenho segurança de que eles queiram mesmo o Bolsonaro elegível. Toda pressão é para o Tarcísio ser candidato”, declarou o petista em entrevista ao UOL, esta semana.
Avaliação de José Dirceu 2 – Para Dirceu, a discussão da anistia é como “uma névoa”, usada para desviar a atenção do público. O ex-ministro diz que setores do mercado, além de partidos como União Brasil, PP e parte do PL, estariam alinhados em torno do governador paulista: “A direita não tem o voto sem Bolsonaro, mas também não quer Bolsonaro como candidato. Esse é o dilema”, avaliou.
Mais sessões – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu, ontem (5), que o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, agende sessões extras para o julgamento da ação penal relacionada à tentativa de golpe de Estado, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados como réus. As próximas sessões estavam marcadas para os dias 9, 10 e 12 de setembro. Com o pedido de Moraes, o julgamento também poderá ser retomado no dia 11.
Incentivo à piscicultura – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), apresentou um projeto de lei que cria a política estadual de incentivo à piscicultura. O texto define a piscicultura como “a criação de animais aquáticos, especialmente peixes, em ambientes naturais ou artificiais controlados”. Já o empreendimento aquícola refere-se a “um lugar, de qualquer tamanho, que pratique esta atividade.” A principal meta da proposta é organizar e ampliar a atividade de maneira sustentável. “Trata-se de medida custo-efetiva, que integra ações já existentes, confere segurança jurídica e induz padrões socioambientais responsáveis, criando condições para crescimento contínuo do setor e para o acesso regular da população a proteínas de qualidade”, destacou Porto.
CURTAS
Federação articulando 2026 – A Federação União Progressista oficializou a pré-candidatura de Yuri Duarte (PP/UP), ontem, a deputado estadual. O anúncio foi feito pelo presidente estadual da Federação, deputado federal Eduardo da Fonte (PP/UP), ao lado do prefeito de Santa Maria da Boa Vista, George Duarte (PP/UP). Vereador de Santa Maria, Yuri tem forte base política no Sertão do São Francisco e articulação em diversas regiões de Pernambuco.
Olinda se prepara – A Prefeitura de Olinda preparou um esquema especial de mobilidade e segurança para o primeiro dia de prévias de Carnaval, que contará com o tradicional Desfile da Pitombeira dos Quatro Cantos, neste domingo (7). A expectativa é de que entre 15 mil e 20 mil foliões participem do cortejo no Sítio Histórico. Segundo a prefeita Mirella Almeida (PSD), a operação começa mais cedo para garantir a segurança e organização do evento, com atuação integrada da prefeitura, PM, Ciods e Bombeiros.
Alcymar cidadão de João Pessoa – O cantor Alcymar Monteiro, ícone do forró, receberá na próxima quarta-feira (10), às 14h, o título de cidadão de João Pessoa, concedido pela Câmara Municipal por meio de uma homenagem proposta pela vereadora Jailma Carvalho (PSB). Natural de Aurora, no Ceará, Alcymar residiu por anos no Recife antes de escolher a capital paraibana como sua nova morada.
Perguntar não ofende: Quem vai colocar mais gente nas ruas no 7 de setembro, bolsonaristas ou lulistas?
Um vendedor ambulante que ainda não teve a identidade divulgada foi morto a tiros enquanto trabalhava ao lado do Shopping Boa Vista, na área central do Recife. O caso aconteceu na Rua José de Alencar na noite desta sexta-feira (5).
Imagens que circulam em redes sociais mostram o corpo do homem caído sobre uma cadeira de plástico em frente à barraca que ele mantinha. O jovem vendia capas de celulares no local.
A Polícia Militar foi acionada para atuar na ocorrência e o corpo da vítima será encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, em Santo Amaro. A autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas.
Acabou há pouco, em Vertentes, a noite de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. O encontro aconteceu na Escola Municipal Ivan Márcio Bezerra Cavalcante, com apoio do prefeito Israel Ferreira (PSD) e do presidente da Câmara, Paulo de Lú (PSD).
Estiveram presentes, além do prefeito Israel Ferreira (PSD); o mestre de cerimônia, locutor e radialista da Vertentes FM, Fernando Barbosa, a primeira dama Gilvana Andrade; a secretária de governo e ação social, Rayane Santana; a secretária de educação e esportes, professora Alda Márcia; o vereador Paulo de Lú (presidente da Câmara das Vertentes); o ex prefeito de Vertentes Romero Leal (PSDB) e membros do conselho tutelar, Aléssio Costa, Damião Trindade e Zenaildo Holanda.
Com o prefeito Israel Ferreira (PSD) e a primeira dama Gilvana Andrade
Com o ex-prefeito de Vertentes, Romero Leal (PSDB)
Ao longo desta semana, também passei por Caruaru, São Caetano e Toritama. Com Vertentes, meu livro já alcança 19 municípios de Pernambuco, chegando às escolas e bibliotecas como material de pesquisa, algo que me alegra especialmente pelo caráter histórico da obra.
Com Alda Márcia, secretária de educação e esportes
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2022), fruto de ampla pesquisa jornalística e historiográfica. A obra preserva a memória política e institucional do Estado e destaca Pernambuco como berço de grandes lideranças. O projeto traz design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg, fomentando o debate sobre legados, contradições e impactos de cada gestão.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta sexta-feira (5) e o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, marcou sessões extras para o julgamento da ação penal da trama golpista, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os réus.
As próximas sessões estavam marcadas para terça, quarta e sexta-feira. Agora, o julgamento também vai continuar na quinta-feira, de manhã e de tarde. A sessão que ocorreria no plenário da Corte na tarde de quinta foi cancelada. As informações são do jornal O Globo.
“Solicito ao Excelentíssimo Presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, o agendamento de novas sessões complementares para a realização do julgamento, a serem realizadas na quinta-feira, dia 11/9/2025”, escreveu Moraes, em despacho nesta sexta. Minutos depois, Zanin atendeu o pedido e as duas sessões extraordinárias foram incluídas no calendário de julgamento.
O julgamento começou nesta semana, na terça e quarta-feira, com o relatório do processo e as sustentações orais da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos advogados dos réus. A análise será retomada na semana que vem, com o voto de Moraes, que é o relator. É esperado que o voto dele ocupe a totalidade da primeira sessão, na manhã de terça. Já estavam previstas outras quatro sessões: na terça de tarde, na manhã de quarta e duas na sexta-feira. Caso todas as sessões sejam utilizadas, serão 10 no total, em seis dias diferentes.
Maior obra de infraestrutura do Novo PAC, o túnel Santos-Guarujá atraiu investimentos de R$ 6,8 bilhões em leilão realizado nesta sexta-feira (5), na sede da B3, em São Paulo, numa parceria do governo federal e do estado de São Paulo. Na disputa pelo direito de construir e operar o primeiro túnel imerso da América Latina, a empresa portuguesa Mota-Engil foi a vencedora do leilão, com a melhor proposta sobre a contrapartida do poder público para o projeto.
A Mota-Engil, que superou a concorrente espanhola Acciona na disputa, tem participação de 32,4% da empresa chinesa CCCC (China Communications Construction Company), com expertise na construção de obras imersas, como o túnel Taihu, o maior da China, com 10,8 quilômetros de extensão. O leilão foi definido com a abertura das propostas apresentadas no início da semana pelas concorrentes.
“O sucesso desse leilão mostra a confiança dos investidores no Brasil, que se apresenta como uma importante janela de oportunidades, pela segurança jurídica, pela robusta carteira de projetos e pelas opções de crédito existentes no País”, ressaltou Silvio Costa Filho, lembrando que ainda neste ano o Ministério de Portos e Aeroportos realizará outros leilões, que vão somar investimentos de cerca de R$ 20 bilhões.
Entre os certames, estão outros dois empreendimentos no Porto de Santos: o terminal de contêineres Tecon Santos 10 e o canal de acesso ao porto. Também serão leiloados em 2025 o canal de acesso ao Porto de Paranaguá (PR) e terminais portuários privados.
Batendo o martelo na B3
“Eu estou muito feliz de estar participando desse momento histórico, o momento de fortalecimento do diálogo institucional, o momento de fortalecimento do pacto federativo, que é isso que a gente precisa. Importante ressaltar que nós estamos vivendo o melhor momento da história do Brasil em concessões. Nós tivemos, em 2024, o melhor ano na história do país, mas estamos superando agora em 2025. Parabéns a todos envolvidos nesta construção coletiva a favor do povo brasileiro”, disse Silvio Costa Filho convidando o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas a bater o martelo na B3.
“O importante é que a população de São Paulo finalmente vai ver uma obra, imaginada 100 anos atrás, sair do papel. É esse espírito que deve presidir os trabalhos da Federação sempre. Daqui a alguns anos, nós vamos celebrar a inauguração dessa obra e tanta gente vai ser beneficiada. E nós vamos nos lembrar do dia de hoje, pois é assim que se faz política, é assim que se constrói a democracia”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Encurtando distâncias
O túnel Santos-Guarujá promete transformar a mobilidade da Baixada Santista. A ligação fixa entre as duas cidades reduzirá o tempo de travessia para apenas dois minutos. Hoje, a travessia de balsa leva em média 18 minutos – sem contar filas e atrasos –, enquanto pela estrada o percurso pode chegar a uma hora para completar os 40 quilômetros.
Uma espera de 100 anos
Desde os anos 1920, quando Santos já despontava como o maior porto da América Latina, a população da Baixada Santista convive com uma espera que atravessou gerações, a promessa de uma ligação definitiva com o Guarujá. O porto se consolidava como motor do desenvolvimento nacional, a movimentação de cargas crescia ano a ano e a travessia por balsas, ainda que vital, começava a se mostrar insuficiente. Foi nesse contexto que nasceu a ideia de uma travessia seca entre as duas margens, um sonho que atravessaria o século XX sem se concretizar.
Mobilidade e economia local
Além do túnel, outra grande obra de infraestrutura começa a se tornar realidade para a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo. O Aeroporto Civil Metropolitano, que está em fase de conclusão das obras e deverá ser entregue no início de 2026, junto com o túnel Santos-Guarujá vão inaugurar uma nova era de mobilidade na Baixada Santista.