Um ano depois dos ataques às sedes dos Três Poderes por radicais bolsonaristas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse ter recebido uma ligação do presidente Lula (PT) no momento dos ataques, em Brasília. Ele deu a declaração em entrevista concedida à jornalista Julia Duailibi para o documentário “8/1 A Democracia Resiste”, da GloboNews.
Por intermédio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o presidente Lula ligou para Alexandre de Moraes. Naquele dia, Lula estava em Araraquara, no interior de São Paulo. Na conversa, Lula perguntou quais as possibilidades jurídicas para que o governo atuasse diante da invasão das sedes dos Três Poderes.
“Eu disse que o governo deveria fazer os pedidos [de desocupação dos quartéis e de afastamento de autoridades] via AGU [Advocacia-Geral da República]. Conversei também com o ministro Jorge Messias [da AGU]. Foi a AGU que fez os pedidos, tanto de desocupação dos quartéis, de todos os quartéis, quanto de afastamento das autoridades públicas em tese envolvidas”, disse Moraes.
Moraes afirma ser “um grande erro” crer que ele afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), no dia seguinte aos ataques.
“Aí é um grande erro, que foi sendo passado, de que eu afastei o governador Ibaneis de ofício. Houve um pedido expresso da AGU para que todas as autoridades públicas, independentemente de grau, que tivessem eventual envolvimento, fossem afastadas”, disse Moraes.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou sua residência, na manhã deste domingo (14), pela primeira vez desde a condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento na trama golpista. O ex-presidente passará por um procedimento dermatológico no Hospital DF Star, em Brasília, e deve receber alta ainda no mesmo dia.
A previsão é de que o atendimento a Bolsonaro dure duas horas. O deslocamento foi feito com escolta de sete carros e seis motos da Polícia Penal do Distrito Federal, como deferido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O ex-presidente é acompanhado por dois de seus filhos: o vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan (PL), e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL).
A distância entre a residência de Bolsonaro e o hospital é de aproximadamente 19 km. O entorno do hospital receberá reforço da Polícia Militar do Distrito Federal.
Ao chegar ao hospital, Bolsonaro foi escoltado pela porta da frente, e apoiadores que se concentram em frente ao hospital puderam fazer fotos e vídeos do político. O ex-presidente não esboçou reação enquanto recebia cumprimentos dos manifestantes.
No pedido de liberação ao STF, os advogados anexaram um relatório da equipe médica de Bolsonaro, que recomendou a remoção de múltiplas lesões cutâneas, classificadas como “nevo melanocítico de tronco” e “neoplasia de comportamento incerto da pele”.
Os nevos melanocíticos, popularmente conhecidos como pintas, caracterizam uma condição benigna, mas que requer acompanhamento em casos de alterações no tamanho, formato ou cor.
O procedimento cirúrgico está marcado para às 10h da manhã. A cirurgia será realizada pelo médico Claudio Birolini, também responsável pela cirurgia por Bolsonaro em abril deste ano, no intestino.
O relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, acatou o pedido, mas ressaltou que o ato não o “dispensava” do cumprimento das medidas cautelares, como a proibição de usar redes sociais e a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica.
Moraes determinou o uso do equipamento a Bolsonaro em 18 de julho, devido ao risco de fuga do ex-mandatário.
Bolsonaro deve apresentar, em até 48 horas após a conclusão do procedimento médico, um atestado de comparecimento indicando a data e os horários dos atendimentos.
O jornalista Magno Martins lança, amanhã, em Sertânia, o seu livro “Os Leões do Norte”, que reúne minibiografias de 22 ex-governadores de Pernambuco que comandaram o estado entre 1930 e 2022. O evento acontece às 19h, na Câmara de Vereadores.
A obra conta histórias desde Carlos de Lima Cavalcanti, passando por nomes como Barbosa Lima Sobrinho, Eraldo Gueiros Leite, Marco Maciel, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos até Paulo Câmara. Raquel Lyra não foi inserida por estar no exercício do cargo.
O livro foca na trajetória de governadores antes e depois do golpe militar de 1964, que tirou Miguel Arraes do poder e o levou a um exílio de 14 anos na Argélia. Também conta a história de Agamenon Magalhães, que abriu mão do mandato para ser ministro da Justiça de Vargas.
Magno também recorda figuras como Paulo Guerra, que sucedeu Miguel Arraes em 1964 e criou o Hospital da Restauração — que hoje leva o nome dele —, e Cid Sampaio, que criou a Companhia Pernambucana de Borracha Sintética, a Coperbo.
“Todos os retratados nesta obra se cercaram de mentes brilhantes, mas também cometeram erros, o que é natural”, destaca o autor ainda nas primeiras páginas.
Este é o 14º livro assinado por Magno Martins. A obra tem prefácio do advogado Maurício Rands e conta com depoimentos dos jornalistas Fernando Rodrigues e Marcelo Tognozzi, do Poder360, de Júlio Mosquéra, da TV Globo, além do cientista político Antônio Lavareda.
“Estamos diante de uma contribuição que ajuda a preservar a memória política e institucional do estado, inclusive com o registro sobre as realizações de cada uma das gestões dos governadores do período focado”, diz o prefácio.
A obra é publicada pela editora Eu Escrevo e tem projeto gráfico assinado por Samuca Andrade, que também fez as caricaturas dos governadores, além de ilustrações feitas por Greg.
“Preservação da história pernambucana”
Magno Martins afirmou que decidiu escrever o livro a partir do desejo da preservação da história pernambucana, e para fazer chegar às novas gerações a vida e trajetória política dos governadores do estado que, segundo o jornalista, quase não são lembrados.
“Estamos diante de uma geração muito alienada. Você vai às escolas e as pessoas não têm noção de quem foi Miguel Arraes, Barbosa Lima. Não sabe que Pernambuco teve um grande empreendedorismo econômico, a era da indústria química, quem foram os governadores biônicos, os governadores interventores”, explicou.
“Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que Joaquim Francisco, na época da crise de cólera, teve que fechar a praia de Boa Viagem porque, se tomasse banho de mar, como se espalhou, o povo ia pegar cólera. Foi uma coisa muito engraçada na época”, contou
Magno relatou que as memórias contidas no livro foram obtidas durante dois anos de pesquisa em arquivos públicos, livros, registros da imprensa, artigos na internet e entrevistas. Questionado sobre quais histórias mais gostou de contar no livro, ele destacou dois governadores.
“A história de Miguel Arraes é realmente antológica, incomparável. Por tudo que ele viveu, pelas perseguições, pela volta dele em 1986, que acompanhei como repórter, aquele grande comício lá em Casa Amarela, as intrigas dele com Jarbas Vasconcelos. E também a história de Marco Maciel, que também foi muito forte em Pernambuco, um grande governador, fez muito por Pernambuco. Naquela época em que não se tinha as comunicações, ele levou a telefonia para todos os municípios do estado”, relatou o jornalista.
O autor também explicou que o nome do livro, expressão bastante popular entre os pernambucanos, foi escolhido para lembrar a era de ouro da produção sucroalcooleira do estado, quando Pernambuco passou a ser conhecido entre outros estados do Nordeste como o Leão do Norte.
O músico Hermeto Pascoal, ícone da música brasileira, morreu aos 89 anos, anunciou a família do artista em comunicado divulgado em suas redes sociais. Ele estava internado no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada.
“Com serenidade e amor, comunicamos que Hermeto Pascoal fez sua passagem para o plano espiritual, cercado pela família e por companheiros de música”, disse a família. “No exato momento da passagem, seu Grupo estava no palco, como ele gostaria: fazendo som e música. Como ele sempre nos ensinou, não deixemos a tristeza tomar conta: escutemos o vento, o canto dos pássaros, o copo d’água, a cachoeira, a música universal segue viva… Quem desejar homenageá-lo, deixe soar uma nota no instrumento, na voz, na chaleira e ofereça ao universo. É assim que ele gostaria. Gratidão por todo carinho ao longo do caminho.” As informações são do portal g1.
Hermeto nasceu no dia 22 de junho de 1936 em Olho d’água, povoado situado perto do município de Lagoa Grande, na região de Arapiraca (AL). Um dos nomes mais inovadores e reverenciados da música brasileira, foi compositor, arranjador, multi-instrumentista e improvisador. Ele transcendeu fronteiras estilísticas e culturais, criando uma obra que é ao mesmo tempo erudita e popular, experimental e profundamente enraizada nas tradições brasileiras.
O artista deixa seis filhos, 13 netos e dez bisnetos. Seu legado permanece como um dos mais ricos e originais da história da música brasileira.
Com uma carreira iniciada aos 14 anos, o alagoano já flertou com o jazz, o forró, o samba e o frevo – apesar de se referir a seu estilo como aquela “música universal” – e até por isso coleciona elogios, de nomes como Elis Regina e Miles Davis.
“A minha mente não para. Ela chega e vai rodando como nosso planeta. Por isso que eu chamo a música de música universal. Nada de decorar as coisas. Só criar na hora, como a própria natureza. Eu me surpreendo mesmo”, afirmou ele em entrevista ao g1, em 2023.
O músico continuou a surpreender e encantar o público com sua criatividade. Em 2024, lançou o álbum “Pra Você, Ilza”, uma homenagem à sua esposa falecida, que lhe rendeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Jazz Latino/Jazz.
Além disso, foi publicada sua primeira biografia autorizada, “Quebra Tudo — A Arte Livre de Hermeto Pascoal”, escrita por Vitor Nuzzi, que documenta sua trajetória musical e pessoal.
Em setembro de 2023, Hermeto se apresentou no festival The Town, em São Paulo. Apesar da chuva torrencial, encantou o público presente com sua performance única. Ele e sua banda — formada por André Marques (piano), Fábio Pascoal (percussão), Ajurinã Zwarg (bateria), Itiberê Zwarg (baixo e tuba) e Jota P. (saxofones e flautas) — criaram uma atmosfera intimista e envolvente.
Durante o show, Hermeto alternou entre o teclado e instrumentos inusitados, como uma chaleira adaptada e uma galinha de borracha, demonstrando sua habilidade em transformar objetos cotidianos em fontes sonoras. O show no festival paulistano reafirmou o status de lenda viva da música brasileira.
O governo de Pernambuco publicou, na última sexta-feira (12), o edital para a concessão parcial de serviços da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Com o leilão marcado para 18 de dezembro, espera-se um investimento privado de R$ 19 bilhões em 35 anos para universalizar a distribuição de água e o tratamento de esgoto no estado.
O edital define que a concessão será feita em dois blocos. Um com os 24 municípios que compõem a Microrregião de Água e Esgoto do Sertão (MRAE1), incluindo Petrolina, e outra com a Microrregião de Água e Esgoto da Região Metropolitana do Recife e Sertão do Pajeú (MRAE2), com cerca de 160 municípios.
Citando os baixos índices de cidades pernambucanas no tratamento de esgoto, o secretário estadual de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, afirmou que a ação tem como finalidade o cumprimento do Marco Legal do Saneamento, que prevê a cobertura de 99% do território dos estados com abastecimento de água e 90% de coleta de esgoto até 2033.
“É uma virada de página, não é uma ação de governo, isso é uma ação de Estado. Estamos começando um grande trabalho de construção que vai ter continuidade. O projeto vai mudar a realidade da vida do nosso povo”, declarou.
Investimento
O projeto prevê o investimento mínimo de R$ 2,2 bilhões na MRAE2 e R$ 87 milhões na MRAE1, com 80% dos recursos obrigatoriamente investidos nos primeiros 5 anos do contrato. Do total de R$ 19 bilhões, R$ 10,9 bilhões serão destinados a melhorias no esgotamento sanitário e R$ 7,4 bilhões no acesso à água.
As empresas participantes do leilão terão que oferecer um desconto de 5% na tarifa do usuário e o maior valor de outorga. De acordo com o governo estadual, 75% do valor da outorga será depositado numa conta de universalização, gerida em parceria entre estado e as MRAEs, para realização de obras de segurança hídrica e saneamento rural, o restante será destinado aos municípios. Somente a outorga da MRAE2 deve injetar nos cofres da Compesa em mais de R$ 500 milhões.
“É um contrato de 35 anos, que tem regras claras, tem indicador de desempenho e toda uma estrutura de gerenciamento. Em caso de descumprimento na execução desse contrato, que as metas principais possam vir a ser comprometidas, existem penalidades que o estado tem como ferramenta para aplicar caso precise. Não estamos entregando o ativo, estamos concedendo esse ativo, mas através de um contrato que nos dá segurança jurídica para gerir ao longo desses 35 anos”, explicou o secretário estadual de Projetos Estratégicos do estado, Rodrigo Ribeiro.
Sistemas
Até o momento, dez municípios com sistemas próprios de saneamento não aderiram à concessão e ficaram de fora. De acordo com Ribeiro, a legislação determina que eles devem se manifestar oficialmente para fazer parte do projeto.
O prazo é a data da realização da homologação do contrato. Empresas interessadas deverão apresentar as propostas a partir do dia 11 de dezembro. O leilão deverá ser realizado na Bolsa de Valores B3.
Segundo o secretário-executivo de Projetos Estratégicos, Marcelo Bruto, a Compesa continua responsável por mais de 1.800 estruturas para prover os serviços de captação, produção e fornecimento de água tratada, e as concessionárias assumem estruturas de distribuição de água e de esgotamento sanitário. O governo garantiu ainda que os mais de cinco mil funcionários da estatal não perderão seus postos de trabalho.
Para garantir o cumprimento do contrato pelas empresas vencedoras, a Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) vai reforçar o seu quadro de servidores. De acordo com a diretora-técnica Roberta Machado, o órgão deve estar incluído no concurso unificado anunciado pelo governo estadual, oferecendo 50 vagas.
Devorei no último voo para Brasília o livro “Mude o conceito”, da jornalista gaúcha-pernambucana Jô Mazarollo. Trata-se de um longo depoimento da sua experiência como diretora de jornalismo da TV Globo Nordeste, no Recife, por 23 anos. Uma verdadeira aula do que é ser uma gerente inovadora, inquieta, ideias revolucionárias, sem perder, contudo, a alma de repórter.
Na Globo, vindo de destacada posição como editora em telejornais nacionais no Rio, onde fica a sede da emissora, Jô sucedeu Vera Ferraz, minha professora na Unicap, com quem tive mais afinidades, não só pelo aprendizado escolar, mas também pela amizade com o marido Vladimir, que indiquei para diretor da Cepe, a Companhia Editora de Pernambuco, quando secretário de Imprensa no Governo Joaquim Francisco.
Antes de ler o livro, confesso que não tinha a menor ideia do maravilhoso trabalho que Jô empreendeu na Globo. Vi que não se acomodou em nenhum momento em apenas dar a sua palavra final no que deve chegar aos telespectadores na condição de supervisora da equipe.
Fez muito mais. Na verdade, virou, literalmente, a emissora de cabeça para baixo. Renovou cenários, mudou conceitos, explorou a cultura nordestina em programas de cunho regional e criou até uma eleição para escolher o pernambucano do século, saindo vitorioso o eterno e saudoso Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Ela diz que a obra é um amontoado de histórias, que começam com a primeira e incrível transmissão de um jogo de futebol por streaming. Mas é muito mais do que isso. São lições de como fazer jornalismo com garra e criatividade. Imagino as dificuldades que enfrentou para operar tantas e profundas mudanças estando sujeita ao bom humor das estrelas globais do Rio de Janeiro!
Não deve ter sido fácil, por exemplo, emplacar um clipe no Fantástico reproduzindo um manifesto em defesa do meio ambiente com o forrozeiro Petrúcio Amorim cantando Filho do dono! Igualmente, projetar em rede global o Sivuca Sinfônico, o mestre Sivuca em duo com a Orquestra Sinfônica.
Jô trouxe na sua bagagem a experiência também do que fez em Porto Alegre ao criar a série de reportagens numa incursão aos grotões do Estado com o “PE quero TV”. Diz ela: “Eu gostava de ir assistir aos telejornais na rua para ver a reação do telespectador”.
Jô foi mais além. Mudou o cenário e a forma dos âncoras da Globo Nordeste apresentarem seus telejornais. Marcio Bonfim e Clarissa Góes, principais apresentadores dos programas da Globo Nordeste, se movimentam hoje de um lugar para outro hoje no estúdio, largando a postura estática de antigamente, graças a Jô, cujo modelo foi copiado pela Globo Rio e outras afiliadas.
E Jô não foi apenas as ruas de Pernambuco e do Brasil. Esteve no Japão para conhecer, pasmem, forró. E foi lá que colheu uma grande lição que usou no seu trabalho no Recife: “Ninguém pode chegar no quarto e não saber arrumar a própria cama”. Isso mesmo! Dita por um homem simples em terras japonesas, despertou a atenção de Jô para um grande erro de quem está na chefia: não falar o óbvio por achar que todo mundo já sabia.
Gostei quando ela escreveu: “Liderar não é ocupar um cargo. É assumir uma causa. Causa feita de gente, cultura, respeito e coragem”. E sua coragem está sintetizada na sua maior realização: a mudança da estrutura da Globo, que funcionou por muitos anos num morro de difícil acesso, em Olinda, o do Peludo, para o coração do Recife, a Rua da Aurora.
“Meses depois das transmissões no novo endereço, Celso Coli, já aposentado, visitou a nova sede. Foi um motivo para celebrar e agradecer o empenho e as inúmeras defesas que fez comigo. Na fala, comentei que talvez eu tivesse sido a pessoa que mais defendeu e quis a mudança. Na resposta, ele disse: ‘Tire o talvez, você foi quem mais defendeu a troca’”, contou Jô, no capítulo que trata da troca de endereço da emissora.
Para a sociedade, especialmente os jornalistas, Jô deixa uma grande lição: ser chefe não é só cuidar do padrão global do jornalismo. É empreender. A persistência de um líder está na coragem e na sua capacidade de inovar. Se o jornalismo é a busca pela verdade, o empreendedor é o buscador constante de novas soluções.
Fica mais do que isso, outra irrefutável lição: se podemos sonhar, podemos realizar. O sucesso normalmente vem para quem está ocupado para procurar por ele. Afinal, Jô pode dizer, depois de cumprir sua missão na Globo, sem nenhuma pretensão: “Eu não sonhei com o sucesso. Trabalhei para ele”.
GWM traz novo SUV, agora de 7 lugares, e uma picape a diesel
A chinesa GWM fechou o primeiro semestre de 2025 com crescimento nas vendas muito acima da média do setor automotivo brasileiro. No período, registrou 15.261 veículos emplacados — um aumento de 19,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram vendidas 12.730 unidades. O desempenho é ainda mais relevante considerando que o mercado de veículos leves cresceu 3% — o que evidencia um avanço da GWM sete vezes a mais que a média do setor.
Mesmo assim, ele não para de agitar o universo automobilístico brasileiro. Para entrar no segmento das picapes, por exemplo, a marca trouxe a Poer P30. A diferença é que ela tem apenas motorização turbodiesel, mais a tração 4×4 mecânica com reduzida e bloqueio de diferencial – semelhante às demais veteranas concorrentes da categoria. É, por sinal, o primeiro produto da GWM sem eletrificação à venda no mercado brasileiro — como Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Fiat Titano e por aí vai. Preços? R$ 240 mil pela versão Trail e R$ 260 mil pela Exclusive.
O motor é um 2.4 turbodiesel de 184 cv (com tração 4×4) e 48,5kgfm de torque — e logo a 1.500rpm (sendo que 50% do máximo já está disponível a 1.000rpm), fazendo de zero a 100 km/h em 11,2 segundos. O câmbio é automático de nove marchas. Na apresentação do modelo, a GWM ressaltou que é referência mundial em picapes, com mais de 2,65 milhões de unidades vendidas globalmente e com a impressionante marca de 50% de participação no mercado chinês, o maior do mundo. Por lá, a linha Poer é líder do segmento há 27 anos consecutivos.
Dimensões e capacidade – A Poer tem 5,42m de comprimento e entre-eixos de 3.230mm. É um pouco maior do que as concorrentes (a Ranger, por exemplo, tem 5,37m. Tem 3,20 m de distância entre-eixos. A caçamba tem volume de 1.248 litros, com capacidade de carga de 1.010kg. O tanque de diesel de 78 litros e o reservatório de Arla 32 de 15 litros garantem autonomia estendida.
Garantia – É de 10 anos — a mesma oferecida pela Toyota, embora mais ampla. As duas marcas ofertam esse prazo para motor, transmissão, eixos, freios, caixa de direção e ar-condicionado. Para os demais componentes, o prazo é diferente entre as duas marcas. Na Toyota, itens como suspensão, volante, acabamentos internos, borrachas, cintos de segurança, painel de instrumentos e central multimídia têm garantia de apenas três anos. Na GWM, o prazo sobe para cinco anos.
Fábrica em Iracemápolis – A Poer P30 marca a inauguração da fábrica da GWM em Iracemápolis (SP), a primeira unidade produtiva da marca nas Américas e no Hemisfério Sul, e a terceira fora da China com base completa de produção — as outras estão localizadas na Rússia e na Tailândia. Com área total de 1,2 milhão de m² e 94 mil m² de área construída, a unidade possui atualmente capacidade para produzir 50 mil veículos por ano. É resultado de um investimento de R$ 10 bilhões até 2032.
Haval H9, de 7 lugares – A GWM também aproveitou o lançamento da Poer para mostrar seu novo SUV, o Haval H9. Ele tem 7 lugares e foi projetado para todos os terrenos. Foi desenvolvido ao longo de 6 milhões de quilômetros de testes em 76 tipos de terrenos ao redor do mundo. E estreia com um grande diferencial: um pacote completo de itens de segurança (que incluem controle de cruzeiro adaptativo com Stop & Go, alerta de ponto cego, assistente de permanência em faixa, frenagem autônoma de emergência e monitoramento de tráfego cruzado traseiro).
As vendas do Haval H9 começaram na sexta-feira (12) tanto no site oficial da marca quanto na rede de concessionárias, com preço promocional de R$ 309 mil para a versão única Exclusive TD480. A partir do dia 20 de setembro, o preço será de R$ 319 mil. O Haval H9 vem com motor 2.4 turbodiesel de 184cv e 48,9kgfm de torque, associado à transmissão automática de 9 marchas. E o mais interessante: 50% do torque total já está disponível a apenas 1.000rpm e 100% a 1.500rpm. O modelo traz tração integral 4×4, bloqueio de diferenciais (dianteiro e traseiro), caixa de redução e sete modos de condução para enfrentar desde o asfalto até trilhas severas.
Recursos exclusivos, como a função “Tank Turn”, que reduz o raio de giro em até 1,5 metro, e a visão panorâmica 540° com chassi transparente, tornam o SUV ainda mais versátil. Sua capacidade off-road é reforçada por ângulo de ataque de 31°, saída de 25°, altura livre do solo de 224 mm e habilidade de vencer rampas de até 57% (29,7°) e a maior capacidade de imersão da categoria, de até 800 mm.
Chega o chinês Spark, da Chevrolet – A General Motors já começou o processo de pré-venda do Spark no Brasil. O mini SUV, feito na China, tem como alvo os também chineses BYD Dolphin e GWM ORA 03 — embora seja menos potente. O preço, por sinal, está condizente com os dos rivais: R$ 160 mil, igual ao do Dolphin e R$ 10 mil a menos do que o GWM. Com uma bateria de 42 kWh, o Spark tem um motor elétrico capaz de gerar 101cv de potência e 18,4mkgf de torque — e é capaz de rodar 258km com um abastecimento, segundo o Inmetro.
Para chamar mais a atenção do consumidor, o pequeno Spark tem vários assistentes de condução semiautônoma, como o controle de cruzeiro adaptativo em curvas e assistentes de permanência e centralização e correção de rota. São três pacotes de personalização visual (Trail Motion, Rush e XR) e seis cores disponíveis para a pintura da carroceria, além de opções bege e preta para o interior — que, aliás, é conservador, com duas telas: uma para o quadro de instrumentos, de 8,8’’; e outra, de 10,1’’, para a central multimídia.
O segmento de carros elétricos, como se sabe, é o que mais cresce no país e vai superar as 70 mil unidades em 2025, com 3,6% de participação no mercado de automóveis de passeio. Mas a Chevrolet patina nele: no máximo, vendeu 100 unidades até agosto. Daí a grande aposta no Spark. Ele tem dois porta-malas: o traseiro, de 355 litros (ou 916 litros com os bancos rebatidos); e o dianteiro, sob o capô, de 35 litros. A tampa traseira tem abertura lateral.
Golf GTI: o sucesso das vendas – A Volkswagen já garantiu pelo menos R$ 150 milhões só com só a reserva do primeiro lote (350 unidades) do novo Golf GTI. E isso em um fim de semana. O chega em duas versões: uma, com bancos xadrez e resfriamento, custa R$ 430 mil; outra, com bancos em couro Vienna com aquecimento e resfriamento, sai por R$ 445 mil. A estratégia de venda pareceu a de uma Ferrari, com personalização total. Só clientes que já tiveram esportivos da marca no passado, seja GTS, GLI ou GTI, podiam fazer a reserva — e apenas numa concessionária física. “Isso mostra que estamos na direção certa”, avaliou Ciro Possobom, presidente e CEO da Volkswagen do Brasil.
A lista de espera supera 400 clientes até o momento. O Golf GTI traz o motor EA888, agora renovado na geração Evo4, produzindo 245 cv de potência e 37,7kfgm de torque no conjunto 2.0 turbo de quatro cilindros. São 15 cv extras de potência, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 6,1 segundos. Ele também está 3km/h mais rápido no teste de slalom. Diante dessa procura, a VW abriu um segundo lote, ainda mais restrito e com apenas 150 unidades. “Imaginamos vender esses carros em apenas poucas horas”, diz o executivo.
Serão, portanto, 500 carros reservados em 2025, com entregas programadas para o ano que vem. As unidades já estão devidamente prontas para o Brasil, com o ajuste de suspensão correto, programa de emissões de acordo com a homologação brasileira e todas as validações necessárias da engenharia da Volkswagen do Brasil. A compra do Golf GTI 2026 inclui a participação no GTI Experience Club, programa voltado exclusivamente para os compradores do modelo. O clube oferece kit de boas-vindas, identidade visual exclusiva e acesso a eventos de pista e experiências de condução organizadas pela marca.
Vem aí o novo Omoda 5 híbrido – A Omoda & Jaecoo, marca do Grupo Chery, se prepara para a chegada do Omoda 5 ao mercado brasileiro. O modelo trará um design ousado, principalmente da grade integrada e combinada a pontos em gradiente, criando um visual com efeito tridimensional. Na frente, o primeiro modelo 100% híbrido da O&J a ser oferecido no território nacional é realçado pelos DRLs em forma de lâmina. O modelo faz sua estreia no Brasil ainda no último trimestre deste ano.O Omoda 5, alternativa ao SUV-cupê elétrico já à venda (por R$ 110 mil), usa motor 1.5 turbo combinado a um sistema elétrico que dispensa recarga na tomada. São 203 cv e 31 kgfm no total. O foco de ‘combate’ é o Toyota Corolla Cross híbrido — mantendo até a mesma faixa de preço.
Novo RS Q8 Performance em pré-venda – A Audi do Brasil anunciou o início da pré-venda do novo RS Q8 Performance, linha renovada da versão esportiva do utilitário de alto luxo da marca das quatro argolas. Preço? Exatos R$ 1.295.990 — e exclusivo para as primeiras 30 unidades. O modelo chega em versão única e, de fato, oferece desempenho impressionante, conta com freios de cerâmica de série, rodas com aros de 23 polegadas e uma extensa lista de equipamentos.
Além disso, o modelo conquistou em junho de 2024, guiado pelo piloto alemão Frank Stippler, que obteve a marca de 7:36.698, o recorde de SUV com a volta mais rápida no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha. O RS Q8 é equipado com motor 4.0 biturbo V8 de 640 cavalos 86.67kgfm de torque. O veículo oferece eixo traseiro dinâmico, diferencial esportivo quattro e suspensão pneumática com ajuste esportivo, além de transmissão é Tiptronic de oito velocidades. O conjunto mecânico permite ao utilitário esportivo de alto luxo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos, além de atingir a velocidade máxima de 280 km/h (limitada eletronicamente), ou até 305 km/h (opcionalmente). Trata-se do motor à combustão mais potente já fabricado na história da Audi Sport.
Toyota lança a Hiace, a “van da Hilux” – A Toyota do Brasil acaba de entrar no estratégico mercado brasileiro de vans. E com a Hiace, modelo consagrado globalmente e com 58 anos de tradição e mais de 6 milhões de unidades vendidas em mais de 150 países ao longo de seis gerações. Ela oferece até 10 anos de garantia e as três primeiras manutenções gratuitas. Neste primeiro momento, a Hiace será ofertada na versão Minibus com 15+1 lugares por R$ 365 mil. As demais opções Furgão, Ambulância e Refrigerada/Isolada chegarão a partir de novembro.
O modelo se destaca pela altura de 2,28 m, abaixo do vão livre que costuma ser adotado para garagens de edifícios comerciais e residências (2,40 m), facilitando o uso urbano. Com 16 assentos distribuídos estrategicamente para ampliar a área de circulação dos ocupantes, a Hiace Minibus oferece bancos reclináveis, saídas de ar-condicionado individuais no teto, alças de apoio e uma última fileira rebatível, ideal para o transporte eventual de cargas e bagagens. A van usa o motor 2.8 turbodiesel de 174 cv de potência e torque de 45,8 kgfm, com médias de consumo de 8,5 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada, segundo dados do Inmetro. O câmbio é automático de seis marchas com opção de trocas manuais – o mesmo utilizado na Hilux.
Mudanças no Ram Connect – O conjunto de serviços conectados da Ram agora está disponível para todas as picapes à venda no Brasil, em três pacotes: o Safe, com funcionalidades de segurança e socorro inteligente; o Smart Control, que inclui controle à distância e mapa inteligente; e o Premium + Wi-Fi, mais completo. Outra novidade é quanto às funcionalidades essenciais (atualização remota de software, informações e status de saúde da picape, modo privado e notificações na central multimídia), que passam a ser disponibilizados de forma gratuita aos clientes por cinco anos (anteriormente 3 anos).
Já o Wi-Fi embarcado permite conectar até oito dispositivos simultaneamente via hotspot.
Cinco dicas para proteger a pintura do veículo – Mais do que estética, a pintura do carro atua como uma barreira de proteção contra corrosão e danos externos, preservando também o valor de revenda do veículo. Com o tempo, a exposição aos raios ultravioletas, a poluição, fezes de aves, galhos de árvores e até lavagens inadequadas, podem comprometer o brilho e a integridade da camada protetora. Para Marco Lisboa, CEO e fundador da KoalaCar, uma microfranquia de limpeza a seco de veículos, proteger a pintura é um investimento que evita prejuízos futuros e polimentos corretivos. “Assim como é de costume fazer uma revisão no carro, trocar os pneus e se atentar a parte mecânica, cuidar da pintura também é preciso e são os pequenos descuidos que aceleram o desgaste e reduzem o brilho do carro”, explica Marco, que separou 5 dicas essenciais para manter o veículo impecável:
Lavagem adequada – Evite detergentes domésticos, que removem a camada de cera protetora. Use produtos próprios para esse tipo de superfície ou opte por fazer a limpeza a seco, que além de eficiente e prática para remover sujeiras, também evita o desperdício de água.
Proteja contra o sol – A exposição excessiva à radiação UV pode causar o desbotamento da cor da pintura do carro, deixando-o com uma aparência opaca e envelhecida. Além disso, pode acelerar o processo de oxidação da coloração, o que leva a manchas e corrosão. “É possível encontrar no mercado uma super cera que cria uma película de proteção sobre a lataria, vedando os microporos da pintura. Isso reduz os danos causados pela exposição aos raios solares, sendo ideal para quem costuma deixar o carro estacionado ao ar livre durante todo o dia. Para quem já está com a tintura do veículo prejudicada, é possível fazer o polimento para reavivar a cor e o brilho da lataria, além de eliminar riscos”, diz Lisboa
Remova sujeiras – Fezes de pássaros, partículas de árvores, respingos de asfalto e manchas de insetos devem ser removidos rapidamente, pois contêm agentes ácidos que podem marcar a pintura se ficarem por muito tempo.
Faça aplicação de selante – O selante sintético tem durabilidade maior e resistência extra na lataria. A reaplicação varia entre dois e seis meses e reforça a proteção da pintura.
Use acessórios de qualidade – Panos ásperos ou sujos provocam microarranhões no veículo. Prefira toalhas de microfibra limpas e macias, e troque-as regularmente para evitar contaminação cruzada. Para Marco Lisboa, o segredo está na prevenção: “Cuidar da proteção contra UV e da manutenção do veículo não só prolonga a vida útil dos componentes, como também ajuda a manter a estética em boas condições. Quanto menos a camada de verniz sofre, mais tempo o carro mantém a aparência de novo”, reforça.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
A Faculdade de Medicina de Olinda (FMO) concluiu o processo de seleção para vagas remanescentes para o semestre 02.2025 com a classificação de 123 candidatos. Puderam se candidatar estudantes de outras instituições de medicina que desejavam transferência para a FMO, alunos que utilizaram a nota do Enem para ingresso e portadores de diploma.
Ao final da seleção, 109 candidatos da modalidade “Transferência” conseguiram se classificar e seis foram desclassificados. Por meio da “Nota do Enem”, nove candidatos apresentaram a solicitação, sendo seis classificados e três desclassificados. As informações são do blog Cenário.
Para acesso de “Portadores de Diploma”, cinco candidatos se apresentaram, sendo um deles desclassificado e quatro considerados aptos para matrícula. Os aprovados têm até o dia 14 para apresentar a documentação exigida a fim de dar prosseguimento ao processo de ingresso na instituição.
“O grande número de transferências que verificamos no processo seletivo evidencia o interesse dos estudantes em fazer parte da FMO, que vem consolidando, ano a ano, seu conceito como uma das melhores escolas de medicina do Brasil“, avaliou o diretor-geral Inácio de Barros Melo Neto.
O Prefeito de Ipubi, João Marcos Siqueira, esteve na última quinta-feira (11) em agenda oficial na capital pernambucana, Recife, ao lado do Deputado Estadual Jarbas Filho, do Secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, e do Secretário Executivo, Yuri Coriolano, onde assegurou importantes conquistas para o município. Entre os avanços anunciados, destaca-se a liberação de R$ 2 milhões em recursos destinados à pavimentação asfáltica, investimento que vai contribuir diretamente para a melhoria da infraestrutura urbana e da mobilidade em Ipubi.
Outra grande conquista foi a adesão ao Programa Ilumina PE, que contemplará o município com a instalação de 400 pontos de iluminação em LED. A iniciativa beneficiará diretamente as localidades de Ipubi, Serra Branca e Serrolândia, trazendo mais segurança, modernidade e qualidade de vida para a população.
Além disso, o Prefeito João Marcos aproveitou a ocasião para protocolar a solicitação de implantação de mais uma Cozinha Comunitária no município, fortalecendo as políticas de assistência social e garantindo mais dignidade às famílias em situação de vulnerabilidade. “Hoje saímos de Recife com conquistas que vão transformar a vida do nosso povo, e seguimos firmes trabalhando pelo desenvolvimento de Ipubi”, destacou João Marcos Siqueira.
Em agenda no Agreste neste sábado (13), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou que as visitas ao interior têm caráter institucional e não eleitoral. Durante passagem por Panelas, o gestor ressaltou que a pré-campanha ao Governo de Pernambuco ainda não começou e que apenas em 2026 deverá tomar uma decisão sobre uma possível candidatura. “Na hora certa vamos apresentar. Ninguém é candidato de si mesmo. Tem que ser candidato de um conjunto de ideias, conjunto de pessoas. Vamos seguir trabalhando e fazendo o bem para mudar a vida de quem precisa”, declarou.
O prefeito cumpriu compromissos ao lado do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que o acompanha na região. Em vídeos publicados nas redes sociais, Silvio se referiu a João Campos como “futuro governador de Pernambuco”, reforçando o alinhamento político entre os dois. Em Panelas, João participou de almoço com lideranças locais, reforçando laços com gestores e apoiadores. As informações são do blog do Silvinho Silva.
Antes da agenda em Panelas, João esteve em Caruaru, onde se reuniu com o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e com o ex-deputado José Queiroz. Também conversou com o vereador Erick Lessa (Republicanos), que recentemente anunciou sua pré-candidatura a deputado federal e confirmou apoio ao prefeito do Recife, tornando-se um novo aliado no Agreste.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (13), em Brasília, de uma ação do SUS no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e defendeu a realização de “mutirões de um mês” como estratégia para reduzir as filas de consultas, exames e cirurgias no sistema público de saúde. Lula participou de evento sobre um mutirão de atendimentos do programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde.
“A gente precisa mapear quais são as coisas que estão mais acumuladas e fazer mais mutirões, não uma vez a cada três meses, mas quem sabe a gente não faz um mês inteiro de mutirão”, disse Lula. Lula defendeu também que os médicos ganhem hora extra como motivação para reduzir filas. “A gente paga hora extra, mas é o seguinte, a gente vai ter que fazer mais.”
“Enquanto a gente não tem todos os médicos que precisamos em todos os hospitais, o nosso pessoal universitário, nossos hospitais vão ter que fazer mais”, disse Lula neste sábado. O mutirão deste sábado é uma iniciativa, que integra o projeto Ebserh em Ação – Agora Tem Especialistas, e ocorre nos 45 hospitais universitários federais da rede Ebserh em todo o Brasil.
O objetivo é ampliar o atendimento especializado e reduzir o tempo de espera na rede pública de saúde. Estão programados mais de 29 mil atendimentos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 1,9 mil cirurgias eletivas, 4,5 mil consultas especializadas e 22,7 mil exames especializados e terapias. Os atendimentos serão voltados a várias especialidades, como cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher.
Durante passagem por Panelas, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), recebeu o apoio do líder da oposição em Belém de Maria, Alexandre Neto (PP), que obteve 3.912 votos na última eleição municipal, ficando em segundo lugar. Neto elogiou a atuação de João Campos e afirmou que Belém de Maria optará pela mudança no próximo ano. O prefeito recifense é apontado como possível candidato ao Governo de Pernambuco, em disputa contra a atual gestão estadual. As informações são do blog do Silvinho Silva.
O ministro de Lula, Silvio Costa Filho, aproveitou a sua passagem pelo Agreste do Estado, neste sábado (13), para vistoriar obras estruturadoras ao lado pré-candidato ao Governo, o prefeito João Campos. Na região, Costa Filho e João Campos estiveram nos municípios de Agrestina, Panelas e Altinho.
Em Agrestina, Silvio e João se reuniram com o prefeito Josué Mendes e a vice-prefeita Carmen para discutir parcerias. Em meio a encontros com importantes lideranças, Silvio Costa Filho e o gestor socialista também visitaram o novo espaço de lazer Serra da Bica e a nova orla do distrito de Cruzes, em Panelas. A agenda no município foi acompanhada da presença do prefeito Ruben Lima e outros gestores da região, além do deputado estadual, Sileno Guedes.
Já em Altinho, Silvio e João estiveram presentes na reabertura da praça cultural, após reunião como o prefeito Marivaldo Pena. A agenda conjunta do gestor socialista e Costa Filho reforça a importante aliança selada ainda em 2020 e assegura o alinhamento político do campo progressista rumo a 2026.
Vale ressaltar que a parceria de Silvio, que também é pré-candidato ao Senado Federal, com João vem desde às eleições majoritárias do gestor para o comando do Recife em 2020. “É muito bom voltar ao nosso agreste ao lado do prefeito João e ver tantas obras sendo concluídas, fruto de nosso trabalho ao lado do presidente Lula, levando dignidade, cidadania para a população. Isso só me dá mais motivação para continuar trabalhando muito pelo Recife e pelo nosso estado ao lado do prefeito João e o presidente Lula”, disse Costa Filho.