Afogados da Ingazeira, minha terra natal, me proporcionou, ontem, uma noite de autógrafos do livro ‘O Estilo Marco Maciel’ em alto estilo e com muita emoção. Confira as imagens!
Fotos: Cláudio Gomes













Afogados da Ingazeira, minha terra natal, me proporcionou, ontem, uma noite de autógrafos do livro ‘O Estilo Marco Maciel’ em alto estilo e com muita emoção. Confira as imagens!
Fotos: Cláudio Gomes
Por Jorge Cosme
Do Diário de Pernambuco
O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE) instaurou um procedimento administrativo para investigar a dificuldade de acesso do público à Praia de Muro Alto, em Ipojuca, Grande Recife, causada por empreendimentos de luxo na orla.
Segundo a investigação, em alguns pontos de Muro Alto – como em frente ao resort Nannai Residence e aos flats do Ekoara Residence –, a maré alta cobre toda a faixa de areia e impossibilita a passagem de pedestres. Muros de contenção em imóveis vizinhos também contribuiriam para a obstrução.
Leia maisO procedimento do MPF é resultado de uma apuração preliminar, iniciada em 2017, sobre suposta irregularidade de um muro, construído em área de faixa de praia, do empreendimento Nannai Resort & Spa. Desde então, novas obras na região teriam provocado outros impactos ambientais e criado mais dificuldade para que o público chegue à praia.
Em setembro de 2024, uma equipe técnica da Superintendência do Patrimônio da União em Pernambuco (SPU-PE) realizou uma vistoria em Muro Alto para avaliar os pontos de acesso. Para o MPF, alguns dos problemas encontrados pela equipe técnica violam a Lei Estadual de Gerenciamento Costeiro.
Vistoria
Ao instaurar o procedimento, o procurador Antônio Nilo Rayol Lobo registra que a distância entre os acessos da praia “varia significativamente”. “Embora muitos intervalos sejam de aproximadamente 180 a 200 metros, foram identificadas distâncias consideravelmente maiores: cerca de 910 metros entre os acessos 7 e 8, 750 metros entre 8 e 9, 600 metros entre 9 e 10, e 350 metros entre 15 e 16”, diz.
De acordo com o procurador, os acessos de ao menos quatro ruas em Muro Alto também “encontram-se parcialmente obstruídos por aterros, vegetação plantada desordenadamente ou crescimento desordenado de vegetação”. Para ele, esse cenário acaba “dificultando ou impedindo o acesso direto à praia”.
A vistoria identificou ainda controle de veículos para estacionamento nos acessos 5 e 6 – o que poderia configurar uma tentativa de privatização do espaço público.
Para instaurar o procedimento, o procurador considerou que a primeira investigação já “se arrasta” há quase uma década, mas também concluiu que o tema não seria de “resolução de curto prazo”. “É evidente que o problema dos acessos à Praia de Muro Alto é complexo e demanda ações contínuas”, diz.
“A questão dos acessos à praia envolve múltiplas partes e requer um monitoramento constante das ações implementadas e dos estudos propostos”, afirma. “A instauração de procedimento de acompanhamento não impede, em futuro, o ajuizamento de ação civil pública ou outro desdobramento judicial possível, caso as medidas adotadas se mostrem insuficientes ou a cooperação das partes cesse”.
Propostas
Questionada pelo MPF, a Prefeitura de Ipojuca informou que tem atuado de forma integrada com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), desde a instalação do Grupo de Atuação Conjunta Especializada (Gace) Praias. A resposta foi encaminhada ao órgão no dia 11 de julho.
Em paralelo, a Prefeitura diz que analisa as situações individuais de empreendimentos instalados na orla. Segundo afirma, já foi verificada a ausência de licenciamento, licenças vencidas e inconformidades construtivas. As informações teriam sido compartilhadas com MPPE para subsidiar as ações corretivas cabíveis.
Para sanar a irregularidade do espaçamento dos acessos, a Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano de Ipojuca (Semac) elaborou duas propostas de reposição dos acessos públicos ausentes, com três novas alamedas distribuídas no trecho analisado.
“Além disso, está sendo avaliada a possibilidade de formalização de Termos de Compromisso Ambiental (TCA) com os empreendimentos lindeiros, os quais estão atualmente em processo de regularização, a fim de viabilizar a abertura das alamedas como medida compensatória obrigatória”, diz a portaria do MPF.
Outra proposta discutida é para que os empreendimentos cedam, no mínimo, 2 metros de seus limites norte e sul, garantindo os 4 metros de largura mínima exigidos por lei para cada alameda a ser implantada.
A Prefeitura de Ipojuca deverá especificar ao MPF a situação das análises individualizadas dos empreendimentos na orla, encaminhar os módelos gráficos relacionados à proposta de elaboração de reposição dos acessos públicos ausentes e informar a situação das tratativas para formalização de Termos de Compromisso Ambiental com os empreendimentos.
Em nota, o Nannai Muro Alto declara que atua de forma responsável e em conformidade com a legislação, sem limitar o acesso à praia. “As situações apontadas resultam de fatores naturais ou de intervenções alheias ao empreendimento”, declara ao Diario de Pernambuco.
O empreendimento acrescenta que tem prestado informações pertinentes aos órgãos competentes. A reportagem não conseguiu contato com a administração do Ekoara Residence ou com a Prefeitura de Ipojuca.
Leia menosA ex-prefeita de Itaíba e pré-candidata à Assembleia Legislativa de Pernambuco, Regina da Saúde, anunciou neste sábado (6) o apoio do vereador Neto Tavares, de Águas Belas, ampliando sua base política na região. Com a adesão, Regina fortalece sua pré-candidatura, que já conta com apoios de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças do Agreste e Sertão.
Do Diário de Pernambuco
Um homem de 25 anos foi preso em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, após fazer um comentário criticando a Polícia Militar (PM) em postagem nas redes sociais na quinta-feira (4). “Aqui em Arcoverde tem mais policiais do crime doq bandido msm kkk (sic)”, escreveu Rafael de Alcântara Rocha na mensagem. Ele deve responder por injúria.
O comentário foi feito em uma postagem do Portal Panorama sobre a prisão de três policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), na quarta-feira (3), por suspeita de cobrarem propina durante abordagens em Arcoverde, Buíque e outras cidades do Sertão.
Leia maisSegundo boletim de ocorrência, ao qual o Diario de Pernambuco teve acesso, o Núcleo de Inteligência do Sertão (NIS) informou a uma equipe do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) quem seria o autor do comentário em rede social. Rafael Alcântara foi abordado em frente a sua residência.
Conforme o boletim, o comentário dele “veio a generalizar acusação a todos os policiais desta cidade [Arcoverde], sejam militares, civis, bombeiros, penais, etc”. Rafael foi encaminhado à Delegacia da 156ª Circunscrição, em Arcoverde. O celular dele foi apreendido. O comentário foi excluído da publicação.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado como injúria. “O fato aconteceu por meio da internet. As investigações foram iniciadas e seguem até o esclarecimento do caso”, diz a instituição em nota. A Polícia Militar (PM) foi procurada, mas não respondeu até a publicação da reportagem.
Por Ronaldo Nóbrega*
Na política, às vezes a metáfora ajuda mais que o discurso direto. E, olhando a cena paraibana, é impossível não enxergar a aeronave do governo João Azevêdo em pleno ar sem comandante firme no manche e com um copiloto jovem, franzino na imagem pública, que ainda não convenceu ninguém. Lucas Ribeiro, vice-governador da Paraíba, pode ocupar a função de chefe do Executivo local após o afastamento de João Azevêdo para a disputa ao Senado.
O fato é que o comandante Azevêdo não pavimentou o caminho para que Lucas Ribeiro o sucedesse. Em seu segundo mandato consecutivo, trouxe consigo um estilo de governar diferente, mas parece flertar perigosamente com um velho erro de políticos que se julgam maiores do que a engrenagem que os sustenta: desprezar os aliados que detêm o ativo mais valioso da política, o voto.
Leia maisA cena que se desenrolou na Granja Santana é um retrato dessa turbulência. Cícero Lucena, pré-candidato ao governo e atual prefeito de João Pessoa, foi até o governador anunciar, sem meias palavras, que será candidato ao governo, ainda que continue a apoiá-lo para o Senado. No manual da liderança seria o inverso. Um líder de verdade chamaria o soldado ao quartel para dar explicações. Aqui, a hierarquia se inverteu e a aeronave ficou ainda mais sem rumo.
O fato é que hoje a candidatura de Cícero ao governo e de Veneziano ao Senado é uma realidade consolidada. Até a oposição, acostumada a observar de fora, ficou tonta com a manobra. E no meio desse voo cabe a pergunta: quem tem mais peso político, Lucas Ribeiro na Paraíba ou ACM Neto na Bahia, herdeiro de um avô, um tio e de toda uma linhagem que moldou a história política baiana? Neto, que já foi cotado como presidenciável, hoje parece reduzido a um ensaio de retorno em 2026 à Câmara Federal. Se o destino de ACM Neto é este, o que esperar de Lucas?
Enquanto isso, na cabine de manutenção, Adriano Galdino, presidente da Assembleia da Paraíba, Nabor Wanderley e outras lideranças assistem de camarote, mas sabem que em política a gravidade não perdoa.
O desfecho pode ser apenas um. O comandante João Azevêdo continuará na cabine até 31 de dezembro, tentando evitar um desastre aéreo sem sobreviventes. O problema é que a confiança na tripulação se esvai a cada dia. E como todo passageiro de voo turbulento sabe, o silêncio da cabine só aumenta o pânico no fundo da aeronave.
Recordo, quando era presidente do antigo PSL na Paraíba, de ter presenciado uma conversa do saudoso ex-governador José Maranhão com uma liderança política. Maranhão recomendou: chegou a hora do piloto puxar o trem de pouso. Pelo que vejo, o comandante João Azevêdo, cercado de assessores, não consegue enxergar o trem de pouso.
*Jornalista e memorialista
Leia menosPor Clara Oliveira
Do Blog da Folha
O deputado estadual Júnior Matuto (PRD) declarou, durante entrevista concedida ontem, à Rádio Folha 96,7 FM, que espera que a CPI da Publicidade tenha encaminhamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Segundo ele, a lei precisa ser cumprida, e “quem anda nos conformes não tem o que temer”. O colegiado tem por objetivo investigar os contratos de publicidade do governo estadual.
“Se a gente não tem estrutura para medir força com o governo, nós temos que usar os instrumentos que nós temos, que é o legislativo, que é cumprir o papel do legislativo, articular politicamente e convencer as pessoas através de propostas de um Pernambuco real”, afirmou o deputado.
Leia maisJúnior ainda esclareceu que, apesar dos impasses na Assembleia, é muito importante que a CPI tenha uma conclusão.
“Isso não é brincadeira, talvez alguns não deem a devida importância, mas o compromisso da gente é esclarecer os fatos. E por que tanto medo? Por que tanta preocupação com essa CPI?”, declarou.
Durante o processo de investigação, o deputado foi um dos três políticos que trocou de partido em uma estratégia para garantir que a oposição tenha maioria na comissão que analisará o caso. A bancada governista tentou anular, sem sucesso, a CPI. Matuto, que antes era filiado ao PSB, hoje se encontra no Partido Renovação Democrática (PRD). Apesar da troca, o deputado afirma não ter abandonado o projeto do antigo partido, e apoia a gestão do prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Polêmica
Júnior Matuto também abriu espaço para falar da polêmica em que se envolveu, em uma reunião na Alepe do início de agosto em que fez críticas a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD). Na ocasião, o deputado usou palavras de baixo calão.
O deputado afirmou que sua fala foi infame e que não cabia ao plenário da Alepe ou à discussão da CPI, mas acredita que a situação foi usada para desviar a atenção da investigação em curso.
“Eu prometi a mim mesmo me policiar. Eu, com muita humildade, fui no outro dia pedir desculpa, e não adianta estar errando e pedindo desculpa, errando e pedindo desculpa, eu vou me policiar. Agora eu quero deixar muito claro, queriam pegar a minha fala e desfocar a CPI”, declarou.
Leia menosDo g1
A arquibancada de um desfile cívico desabou e deixou 20 pessoas feridas na noite de ontem (5), em Aratuba, no interior do Ceará. De acordo com a prefeitura, os feridos foram levados para o hospital municipal e tiveram ferimentos leves. O incidente aconteceu durante a celebração da Independência do Brasil, no dia 7 de Setembro.
O desabamento, que aconteceu no início da noite, foi captado por uma transmissão ao vivo. As imagens mostram que dezenas de pessoas, incluindo crianças, estavam sentadas na estrutura de metal e madeira até ela começar a ceder. Neste momento, alguns espectadores tentam correr, enquanto outros acabam caindo com a arquibancada.
Leia maisVídeos gravados após a queda mostram várias pessoas assustadas e com ferimentos aparentemente leves. De acordo com a Prefeitura de Aratuba, o acidente não deixou mortos nem ferimentos graves, como fraturas expostas.
“A arquibancada veio a ceder com a população que estava em cima assistindo ao desfile e, graças a Deus, não tivemos ferimentos graves. As pessoas que foram socorridas apresentaram ferimentos leves como escoriações, alguns cortes, torções no tornozelo, no joelho ou no ombro. E também as pessoas com muito abalo emocional”, disse o prefeito Joerly Vitor nas redes sociais.
De acordo com a administração, até o momento 20 vítimas do acidente procuraram atendimento no hospital municipal. Cerca de 10 pacientes foram encaminhados para hospitais regionais no intuito de realizar exames raio-x para verificar possíveis fraturas.
“Lamentamos o ocorrido. E todo o suporte hospitalar, psicológico e social será dado as vítimas”, disse a prefeitura.
Leia menosO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ontem (5) que o governo federal vai regular as big techs no país “doa a quem doer”. Segundo o presidente, as redes sociais facilitam a propagação de informações falsas sem nenhum tipo de controle.
“Queremos regular e vamos a regular, doa a quem doer”, declarou Lula em entrevista ao SBT Brasil. “Não pode brincar com a verdade. Não, não é censura. Quando você fala em regular, fala em censura? O país tem que ter regras, o que vale na vida real, vale na digital”, prosseguiu. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisA declaração do presidente Lula também é uma resposta ao posicionamento do governo dos Estados Unidos, que já chegou a afirmar que o Brasil estaria censurando empresas americanas.
A minuta em discussão pelo governo prevê a retirada de conteúdos considerados ilegais sem necessidade de decisão judicial e a possibilidade de suspensão temporária de plataformas.
A proposta também atribui à ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, atuação para a retirada de conteúdos e publicações, a medida tem como alvo postagens relacionadas a crimes como racismo, exploração sexual infantil, incitação ao suicídio e ataques ao Estado Democrático de Direito.
Leia menosA comunidade de Vila Canaã, em Toritama, será contemplada com um pacote de obras estruturais que soma R$ 102 milhões em investimentos. A ordem de serviço foi assinada ontem (5), durante ato que contou com a presença da governadora Raquel Lyra (PSD) e do prefeito Sérgio Colin (PP). Também participaram do ato o ex-prefeito Edilson Tavares (PP), pré-candidato a deputado federal, o vice-prefeito Gil Custódio e vereadores do município.
Os investimentos serão realizados em duas etapas. A primeira fase, com aporte de R$ 35 milhões, contempla a implantação de redes de abastecimento, microdrenagem, pavimentação asfáltica e sinalização. Já a segunda etapa, no valor de R$ 67 milhões, prevê novas obras de pavimentação, expansão da rede elétrica e a construção de espaços de convivência, entre outras melhorias.
Por Paulo Cappelli e Petrônio Viana
Do Metrópoles
A gestão de Tarcísio de Freitas planeja contratar, por R$ 29,8 milhões, uma empresa para ficar responsável pela comunicação digital do governo de São Paulo. O valor corresponde ao prazo de 15 meses de vigência.
Os serviços abrangem o planejamento e a execução de soluções digitais, ampliação do alcance, diagnósticos, criação de conteúdo para mídias digitais, monitoramento de temas, análise de dados e relacionamento com influenciadores.
Leia maisA licitação foi aberta no dia 1º de julho, e os envelopes com a documentação e as propostas técnicas das empresas interessadas foram abertos em 25 de agosto. Em contato com o Metrópoles, a Secom informou que os dados estão em fase de análise. Após a definição das empresas aptas para a disputa, serão abertos os envelopes com as propostas financeiras.
De acordo com o edital da contratação, conduzida pela Secretaria de Comunicação de São Paulo, a empresa vencedora deverá ainda gerenciar os websites do governo, disponibilizar informações em repositórios digitais e portais temáticos e alinhar conteúdos com inovações como a inteligência artificial.
“Com o uso de ferramentas digitais de análise de tendências e sistemas de busca, será possível direcionar campanhas de maneira mais eficaz, alcançando públicos específicos e maximizando o impacto das ações de comunicação”, afirma o estudo técnico da licitação.
Atualizações
O edital traz atualizações em relação à licitação realizada em 2020, cujo contrato com a empresa vencedora termina em dezembro deste ano. De acordo com o documento, o governo de São Paulo conta hoje com “mais de 6 milhões de seguidores em todas as plataformas e perfis”.
“O segmento de comunicação em geral já é muito volátil. Com as tecnologias em pleno avanço e com a inteligência artificial, um modelo de edital produzido anteriormente a 2020 já pode ser considerado superado. Com tamanha potência de comunicação com a sociedade, é fundamental produzir conteúdo de qualidade direcionado para cada rede social, de acordo com suas especificidades”, diz o estudo técnico.
Filiado ao Republicanos, Tarcísio de Freitas é cotado para disputar a Presidência da República no ano que vem.
Leia menosO advogado Walber Agra, professor de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, é o convidado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, da próxima terça-feira (9). Autor do processo que resultou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele vai analisar o julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal e seus desdobramentos.
Livre-docente pela USP e doutor em Direito, Agra é referência nacional em Direito Constitucional e Eleitoral. É autor de diversos livros na área jurídica, entre eles obras de destaque sobre Direito Constitucional e Direito Eleitoral, utilizados em cursos e referências acadêmicas em todo o país. Além da atuação acadêmica, participa de entidades jurídicas e contribui para o debate público em temas centrais da democracia. Em junho de 2025, elaborou parecer jurídico a convite do ex-presidente Evo Morales e relatou ter sido declarado “persona non grata” na Bolívia após questionar decisões do Tribunal Constitucional Plurinacional.
Leia maisO podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú, o grupo Grau Técnico e o Berlitz Idiomas.
Leia menosDo Diário de Pernambuco
A Justiça de Pernambuco condenou, na quinta-feira (4), um posto de gasolina a indenizar o prefeito do Recife, João Campos (PSB), por utilizar o nome do político. O empreendimento deve pagar R$ 15 mil por danos morais, de acordo com a decisão.
Na ação judicial, João Campos alegava ser figura pública, com significativa projeção política e social. Segundo ele, o posto teria sido batizado com o nome dele para auferir vantagem econômica, mediante a indução de consumidores a uma falsa associação. O posto de combustível também não possui qualquer pessoa com sobrenome “Campos” em seu quadro societário.
Leia maisEm sua contestação, a empresa P.J. de Moura Combustíveis LTDA, responsável pelo estabelecimento, informou que o nome fantasia “Posto João Campos” se refere à abreviação da razão social e ao prenome de seu sócio Paulo João de Moura, que utilizaria “João” como seu nome usual. A empresa alegou falta de má-fé ou intenção de parasitismo com o ato, “sendo uma mera coincidência e escolha comercial legítima”.
Sentença
Na sentença, o juiz Damião Severiano de Sousa, da 26ª Vara Cível da Capital, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), argumenta que a empresa se apropriou do pseudônimo “João Campos”, notoriamente associado à figura pública do prefeito, para utilizá-lo como nome fantasia.
“Tal conduta, longe de ser uma mera coincidência, visou inequivocamente a se beneficiar da notoriedade e do prestígio do Autor para atrair clientela, configurando claro parasitismo e concorrência desleal”, escreve na sentença.
O juiz também destaca a ausência do sobrenome “Campos” no sócio citado pela defesa do posto. “A alegação de que o nome seria uma homenagem ao sócio ‘Paulo João de Moura’ ignora convenientemente o sobrenome ‘Campos’, que é o principal elemento distintivo e diretamente associado ao Autor, o que apenas reforça a intenção de criar uma associação indevida e enganosa”, escreve.
Além de ser condenada a pagar R$ 15 mil, a empresa também deverá se abster definitivamente de utilizar o nome do prefeito do Recife.
Leia menosO Partido Liberal (PL) quer transformar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em protagonistas da manifestação do 7 de Setembro, que ocorre na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo. A escolha ocorre em um momento em que Jair Bolsonaro está afastado dos atos públicos, uma vez que cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto.
Neste contexto, Michelle tem assumido as rédeas dos compromissos políticos da família. Tarcísio, por sua vez, foi autorizado pelo ex-presidente a nacionalizar temas e tem tocado a articulação da anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro e em todas as manifestações que culminaram no episódio. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisA presença da ex-primeira-dama, no entanto, ainda é incerta. Segundo sua assessoria, a ida depende do estado de saúde do ex-presidente, que enfrenta crises de soluço em decorrência da facada sofrida nas eleições de 2018. Em nota divulgada nesta sexta-feira, a equipe de Michelle informou que a confirmação só será feita no domingo. Se participar, será em São Paulo. Caso contrário, um áudio seu vai ser reproduzido simultaneamente em todos os estados onde houver atos organizados por aliados.
Apesar da cautela da ex-primeira-dama, o pastor Silas Malafaia, responsável pela organização do evento na Paulista, garante que tanto ela quanto Tarcísio estão escalados para discursar. O governador já confirmou presença e deve assumir o microfone.
A mobilização deste ano tem peso simbólico: é o primeiro 7 de Setembro sem Jair Bolsonaro em cima do trio elétrico. Para o PL, caberá a Michelle e Tarcísio ocupar esse espaço e dar fôlego à militância. Ambos surgem hoje como os principais nomes do campo bolsonarista para a eleição de 2026 e aparecem na última pesquisa Datafolha tecnicamente empatados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar de o petista ter vantagem numérica.
A expectativa é que o ato gire em torno de duas bandeiras: a defesa da liberdade de Bolsonaro e a pressão pela aprovação de uma anistia no Congresso. “A pauta será reaja Brasil, pela injustiça. Reaja Brasil, por anistia. Reaja Brasil pelo julgamento de Bolsonaro”, disse Malafaia.
O ex-presidente, por orientação dos advogados, não deve ter qualquer imagem sua veiculada, após a última participação virtual ter resultado em sua prisão domiciliar.
Com Bolsonaro fora do jogo, Tarcísio deve assumir a linha de frente no palanque. Aliados afirmam que ele fará um discurso enfático em favor da anistia. A pauta vem sendo tratada como um pedágio para sua candidatura presidencial, como herdeiro do espólio de Bolsonaro.
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