No Governo Raquel Lyra (PSDB), a Secretaria de Recursos Hídricos e a Compesa continuam sob a batuta do PSB. Parece até que Danilo Cabral foi eleito governador. Basta passar os olhos na composição das duas estruturas para constatar que o PSB ocupa os principais cargos de secretários e diretores.
Não há ninguém que lembre a governadora tucana. O secretário Almir Cirilo (ex-secretário de Miguel Arraes), sua secretária e seus secretários executivos Marcelo Asfora e Celso Agra têm o DNA socialista, assim como os diretores da Compesa Ricardo Barreto, Flávio Coutinho e Naydja Menezes, além dos gerentes que foram promovidos ao cargo de diretoria, como Igor Galindo e Guilherme Freire.
Leia maisTodos estavam como dirigentes da Compesa ou participaram até bem pouco tempo da gestão do PSB de Paulo Câmara na área de saneamento de Pernambuco. Cadê o choque de gestão prometido pela governadora? Faltou gente com perfil inovador?
O novo presidente da Compesa, Romildo Porto, que sequer sabe a diferença entre hídrico e hidráulico, e que se apresenta como engenheiro, não tem registro no CREA. Ocupou diversos cargos de direção na gestão do governo do PSB. A chefe de gabinete nomeada pelo novo presidente da estatal é a mesma que foi chefe de gabinete de Djalma Paes na CPRH até dezembro passado, Sandra Tenório.
A Compesa entrou no túnel do tempo e voltou ao passado em pelo menos 15 anos. Triste realidade para o povo pernambuco que acreditou na promessa de campanha da governadora eleita, de que resolveria o problema de abastecimento de água no Estado.
Faltou transição, faltou informação e está faltando pessoas comprometidas com as diretrizes do novo governo para fazer com que a Compesa cumpra sua missão, de levar mais saúde e qualidade de vida ao povo pernambucano.
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