Há muito não ia a Gravatá, cidade que tenho uma relação antiga. Já tive até uma choupana no loteamento Baviera. Com o tempo, depois de vender, fico em hotéis quando me bate a saudade do friozinho gostoso soprado pela Serra das Russas. Na última quinta-feira voltei a Gravatá para uma palestra num evento do Sindifisco. Fiquei no hotel Oasis, da minha amiga Ana Cláudia, que não via tinha um bom tempo.
O hotel continua entre as sete maravilhas do mundo de Gravatá. A cidade, entretanto, parece muito malcuidada. Lixo em toda parte, ruas esburacadas e sem conservação alguma. A Perimetral, com o DNA do ex-prefeito Joaquim Neto, agora nomeado para o IPA, virou uma tábua de pirolito, sem nenhum exagero.
Leia maisQuando anoitece, trafegar pela mesma via é um convite a correr risco de assalto de tão escura e mal sinalizada. E olha que dá acesso ao centro, loteamentos bem estruturados e concorridos e hotéis, como o Oasis Hotel Spa. Corri, logo cedo, por três dias, na Perimetral e outras avenidas. Bati de frente com animais soltos, entre cavalos e bois, mas principalmente cachorros abandonados.

O prefeito de Gravatá é um padre, que largou a batina depois de uma paixão arrebatadora. A esposa, ouvi de muita gente na cidade, manda em tudo. E os que têm juízo, como o ex-padre marido, batem continência. Chama-se Joselito Gomes (PSB) e parece que sua única obra é animar os eventos, dando uma de cantor.
Apesar de cidade turística, Gravatá, na gestão do padre, não avançou em nada. Entregou o setor ao vice-prefeito Junior Darita (PL), neófito na área. Resultado: não há um só atrativo ou equipamento turístico na cidade. Os hoteleiros, que vivem da movimentação turística, continuam a depender do friozinho para encher seus hotéis, porque os eventos, quando ocorrem, não fisgam o turista porque são de péssima qualidade.
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