Se a direita pernambucana anda isolada – sem alianças, sem coligações e sem espaço para composições com outros partidos –, então a lógica seria simples: o PL deveria lançar os dois candidatos ao Senado. Simples assim.
De um lado, Anderson Ferreira, presidente estadual do PL, ex-prefeito de Jaboatão, homem de articulação e com o aval direto do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. Do outro, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, músico, empresário e nome de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é o presidente de honra do mesmo PL.
Leia maisOu seja: dois nomes fortes, do mesmo partido, do mesmo campo ideológico, com o mesmo público e, principalmente, com a mesma bandeira – a da direita conservadora.
Mas eis a pergunta que não quer calar: por que não lançar os dois?
Recentemente, um vídeo de apoio a Anderson Ferreira circulou nas redes sociais, postado pelo próprio Anderson e pelo Coronel Meira. Tudo ia bem… até o povo começar a comentar.
E que ironia: depois de cerca de 200 comentários, mais de 190 eram favoráveis a Gilson Machado como candidato ao Senado. A voz do povo falou – e, como que por milagre digital, os comentários foram travados.
O que será que tanto temem? A popularidade de Gilson? A reação da base bolsonarista? Ou a simples constatação de que o eleitor da direita já escolheu o seu nome?
A conta é simples: se a direita está isolada e o PL não fizer a própria composição lançando dois candidatos, os votos vão se dividir e acabar elegendo um nome de centro-esquerda – ou até da esquerda total.
Será que o PL em Pernambuco vai cometer essa burrice política? Ou será que existe um “interesse” por trás dessa decisão de não lançar os dois?
O eleitor de direita quer saber. O inocente quer saber. Mas, até agora, o silêncio é ensurdecedor.
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