No dia em que o Conselho de Ética da Câmara aprovou a abertura de processo disciplinar contra os deputados Marcos Pollon (PL-MS), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC) pela ocupação da mesa diretora em agosto, dois deles fizeram críticas às decisões do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em dar encaminhamento às punições.
“Estão querendo suspender o mandato dos deputados que obstruíram a Câmara justamente para barrar a anistia e combater injustiça. Por isso eu disse ao próprio presidente da Câmara, Hugo Motta: podem fazer a injustiça que quiserem contra mim que será muito pouco perto da injustiça que o povo brasileiro está sofrendo”, disse van Hattem. As informações são da CNN.
Leia maisPollon foi mais duro. Afirmou que está sendo punido porque se sentou na cadeira “daquele que não cumpriu seu papel constitucional de pautar a anistia”.
As declarações foram dadas durante caminhada pela anistia aos envolvidos nos atos criminosos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
O movimento foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) — filho do ex-presidente — e outros parlamentares, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Hélio Lopes (PL-RJ), Alberto Fraga (PL-DF) e Joaquim Passarinho (PL-PA).
O senador Flávio Bolsonaro falou que tem certeza de que o projeto de lei que concede anistia será aprovado no Congresso. “A gente tá a um passo de conseguir aprovar essa anistia”, afirmou.
Ele contou que todas as vezes que vai visitar o pai, que está em prisão domiciliar, sai de lá “convicto para continuar lutando”.
Os manifestantes ficaram concentrados no Complexo Cultural da República. Depois, seguiram em caminhada até a alameda José Sarney, próximo ao Congresso.
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