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A XV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que acontece de 3 a 12 de outubro no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, já está com ingressos disponíveis para compra online pelo site Zig Tickets. Os valores da entrada avulsa são de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), com cashback de R$ 10 e R$ 5, respectivamente, nas compras antecipadas.
Há também opções de combos. O Combo Super Leitor, que dá acesso a todos os dias da Bienal, custa R$ 280 (inteira) e R$ 140 (meia), com cashback de até R$ 100. Já os pacotes para finais de semana oferecem preços reduzidos: o Combo 1º FDS (04 e 05/10) e o Combo 2º FDS (11 e 12/10) saem por R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia), cada um, com cashback de até R$ 20. O público também pode optar pelo Combo Finais de Semana Literário, que contempla os quatro dias, por R$ 65 (inteira) e R$ 50 (meia), com retorno de até R$ 30.
A Bienal garante ainda entrada gratuita para estudantes e professores das redes pública e privada (com comprovação), bibliotecários, escritores, crianças até 10 anos, policiais civis e militares, bombeiros e pessoas com deficiência. A edição de 2025 celebra os 30 anos do evento com o tema “Ler é sentir cada palavra” e traz nomes como Mia Couto, Itamar Vieira Junior, Aline Bei, Cida Pedrosa e Mary del Priore. A programação completa está disponível no site bienalpernambuco.com.
O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) protocola, nesta quarta-feira (24), uma denúncia junto ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), ao Ministério Público Estadual (MPPE) e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para que o Governo do Estado entregue aos municípios centenas de ônibus escolares estocados na sede da Secretaria de Educação e Esportes e em Suape. O parlamentar aponta irregularidades na retenção de uma frota de ônibus escolares, comprados com recursos públicos já empenhados e parcialmente pagos, mas que permanecem parados no pátio da Secretaria. O parlamentar publicou em suas redes sociais fotos e vídeos dos referidos ônibus e falou sobre a denúncia na Tribuna da Alepe hoje (24).
Segundo a denúncia, o Governo de Pernambuco já comprometeu mais de R$ 409 milhões em contratos com empresas como Volkswagen Truck & Bus, Agrale e IVG Brasil para a compra dos veículos. Apesar disso, parcela dos ônibus não foi entregue aos municípios e estaria armazenado e sofrendo depreciação sem cumprir sua função social de garantir transporte escolar aos estudantes da rede pública.
Borges destaca que a retenção dos veículos foi formalizada pela própria gestão estadual, por meio de alterações contratuais que adiaram os prazos de entrega sem justificativa técnica plausível. Para o deputado, a postergação da distribuição até 2026 levanta suspeitas de uso político da frota, coincidindo com o calendário eleitoral. “Não se trata de mero atraso dos fornecedores, mas de uma decisão administrativa deliberada, que sacrifica o interesse público e prejudica milhares de alunos”, afirmou.
Na representação, o parlamentar pede que o TCE, MPPE e FNDE adote medidas cautelares para obrigar a imediata entrega dos veículos aos municípios e instaure auditoria especial para apurar as responsabilidades. Ele sustenta que a conduta do Governo fere os princípios constitucionais da eficiência, economicidade, impessoalidade e moralidade administrativa.
Leia menosO clima é de revolta na Câmara dos Deputados diante do arquivamento da PEC da Blindagem pelo Senado, e caciques da Casa comandada por Hugo Motta veem “traição” do presidente Davi Alcolumbre com essa decisão e também com o avanço, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, de uma proposta “clone” do projeto do governo que isenta de pagar Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil.
Segundo lideranças da Câmara, Alcolumbre participou da costura que previa aprovar a PEC da Blindagem simultaneamente a uma versão mais “light” da anistia para os condenados do 8 de Janeiro e da chamada trama golpista. Esses deputados lembram que partiu do próprio Alcolumbre a ideia de trocar anistia ampla, geral e anistia por uma proposta que mexesse nas penas, e foi isso que a Câmara seguiu. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisQuanto ao projeto “alternativo” da isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, aliados de Hugo Motta afirmam que o calendário combinado com o governo está sendo seguido, e que o Senado não pode, por lei, ser propositor de uma proposta que abra mão de receitas e aumenta gastos.
Por isso, os deputados não querem apenas que o governo diga que não tem nada a ver com a manobra do Senado, como ministros passaram a quarta-feira fazendo: espera que o Planalto e a Fazenda desautorizem o projeto relatado pelo senador Renan Calheiros e reafirmem que o que vale é o que está sob relatoria do deputado Arthur Lira.
Diante da dupla cotovelada entre as duas Casas do Congresso, deputados concluem que Alcolumbre recebeu alguma garantia do governo de que não haverá investigações nem operações tendo senadores como alvos. Mas prometem “troco” ao senador amapaense em matérias que chegarem da Casa ao lado.
Leia menosUm desentendimento entre um ex-desembargador e um entregador de aplicativo terminou em confusão na noite da quarta-feira (17), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife, com troca de ofensas a policiais, armas empunhadas no meio da rua e um boletim de ocorrência por ameaça e desacato, registrado na Delegacia do Cordeiro.
O caso foi divulgado inicialmente pelo jornalista Emerson Freitas em suas redes sociais. Em entrevista ao g1, o motociclista Miqueias Santos de Moraes contou que se desentendeu com o desembargador aposentado Bartolomeu Bueno de Freitas Morais nas proximidades do Espetinho do Picuí, localizado na Rua Benfica. As informações são do g1 Pernambuco.
Leia maisSegundo Miqueias, ele estava aguardando um pedido de entrega por aplicativo quando o desembargador chegou em seu carro com um revólver calibre 38 e apontou a arma em sua direção, ordenando que ele saísse do caminho. Intimidado, ele disse que procurou uma viatura da Polícia Militar para informar a presença de um homem armado na região.
“Eu vi na hora que ele pegou o revólver e saiu do carro. [Disse] ‘Tira essa m*rda daí’. Eu peguei e vi que ele estava embriagado, com a voz grogue. […] Quando ele apontou a arma para mim, não tinha ninguém, só eu e ele”, contou.
Ainda de acordo com o motociclista, um sargento e um cabo da PM foram até o local para acompanhar a situação. Após a chegada dos agentes, Bartolomeu Bueno teria se exaltado e ofendido os policiais, identificados como Flávio de Almeida e Leonardo Medeiros.
O g1 teve acesso ao boletim de ocorrência registrado após a ação. Nele, os policiais militares que atuaram no caso afirmam que Bartolomeu Bueno destratou a equipe, se apresentou como desembargador e mostrou a arma que portava na cintura quando os agentes chegaram ao local. Segundo a versão dos policiais, ele apresentava sinais de embriaguez.
“Ele xingou todo mundo. Xingou o sargento. Falou um bocado de palavrão. […] Ele só baixou a arma porque era ele com a arma na cara do sargento dando a ordem. Foi um com a arma para a cara do outro. ‘Baixa a arma, rapaz! Baixa a arma’, aquele rolo”, contou.
No boletim consta também que, diante da situação, os policiais acionaram o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para o envio de reforços. Enquanto aguardavam, Bartolomeu Bueno tentou sair do local e foi impedido pelos agentes, dando início a uma discussão.
“O efetivo orientou o autor novamente para que permanecesse no local, momento que o autor saiu do veículo e sacou a arma de fogo e apontou para este efetivo afirmando que aquela era sua arma e que ninguém tinha nada a ver com isso. O efetivo direcionou as armas para o autor e deu a ordem para que guardasse a arma e a ordem foi acatada”, diz o boletim.
Segundo Miqueias, Bartolomeu colocou a arma dentro do carro, em cima do banco. O motociclista afirmou que aproveitou o momento de distração do ex-desembargador para pegar a arma de dentro do carro e entregar aos policiais.
“Eu estava do outro lado do carro. Arrodeei, o vidro estava aberto, botei a mão, peguei o revólver e entreguei ao soldado”, contou.
Após o desentendimento entre o ex-desembargador, o sargento Flávio Almeida e o soldado Leonardo Medeiros, um tenente da corporação, identificado apenas como Ximenes, foi encaminhado ao local para acompanhar o caso. Lá, o tenente teria prestado continência ao desembargador e se oferecido para escoltá-lo até sua casa. A oferta foi recusada por Bartolomeu.
“O tenente chegou, prestou continência a ele, disse: ‘o senhor está bem? Diga o que aconteceu’. O tenente perguntou onde estava a arma dele. O soldado devolveu, e o tenente disse: ‘o senhor quer uma escolta para ir até em casa?’ O tenente liberou ele”, afirmou o motociclista.
Ex-desembargador nega que apontou arma para entregador
Em entrevista ao g1, Bartolomeu Bueno confirmou o desentendimento, mas negou que tenha apontado a arma para o motociclista. Ele disse que apenas retirou o revólver do carro para guardá-lo na cintura, já que havia muitos assaltos na região.
“Encostei distante dele, não desci do carro. Pedi para afastar a moto para não bater e ele pulou. Ali está tendo muito assalto. Estava com meu revólver e peguei, nem apontei para ele. Disse que só estava pedindo para ele afastar a moto. Ele começou a gritar dizendo que eu queria atirar nele”, afirmou.
Bartolomeu contou que saiu de casa para buscar uma encomenda de carne e, enquanto aguardava o pedido, tomou uma cerveja. Ele afirmou que os policiais chegaram perguntando se estava armado e que apresentou o registro da arma e a carteira de desembargador.
“Eu confirmei, disse que estava autorizado. Tirei minha carteira de desembargador com o registro da arma e entreguei. […] Fui para o meu carro e ele [sargento] disse que eu não ia poder sair. Eu só posso ser preso em flagrante por crime inafiançável. Peguei o carro para sair, nisso já havia chegado uma segunda viatura, como se eu fosse o pior bandido do mundo”, explicou.
Ainda de acordo com o ex-desembargador, ele foi impedido de deixar o local pelos policiais.
“Ele colocou uma arma na minha cara. Eu disse: ‘você sabe com quem está falando, você não pode me prender nem pegar minha arma’. […] Chegou uma terceira viatura com o tenente. Ele sabia como agir, bateu continência, mandou o sargento guardar a arma dele, devolver a minha arma e perguntou se eu queria fazer alguma reclamação”, disse.
Bartolomeu confirmou que o tenente ofereceu escolta até a sua casa e afirmou ter sido vítima de violência policial. “Foi tudo ilegal, quem sofreu violência fui eu. As câmeras vão mostrar que eu não mostrei arma. Ele [sargento] foi quem me desacatou, eu sou uma autoridade superior a ele”.
Elimário Sebastião Dantas, dono do Espetinho do Picuí, também acompanhou parte da situação. Ele contou que o desembargador de fato pediu para o motociclista afastar a moto, mas negou que ele tenha apontado a arma diretamente para alguém.
“Ele pegou a arma e colocou na cintura dele. Mas não teve isso de apontar a arma para ninguém, não. Na hora de sair, eu acompanhei ele até o carro. O policial disse que ele não podia sair. Aí ele respondeu: ‘vou sair porque não fiz nada’. Nesse momento, o policial botou a arma nele e ele puxou também”, relatou.
O comerciante confirmou que o desembargador aposentado bebeu no local, mas disse que ele não apresentava sinais de embriaguez.
“Ele tomou uma cerveja, só isso. Se eu disser que foram mais, estou mentindo. Não chegou aqui mostrando sinais de embriaguez. Essa confusão aconteceu depois que ele saiu do espetinho, já perto de um fiteiro”, disse o comerciante.
Procurado, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que o desembargador não faz mais parte de seu quadro de magistrados por conta de sua aposentadoria.
A Polícia Civil disse que instaurou um inquérito policial para apurar as ocorrências de ameaça e desacato.
Leia menosEm entrevista coletiva durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou duramente a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem. O presidente classificou a medida como “uma vergonha nacional” e afirmou que a derrota da proposta era previsível.
Para Lula, colocar a PEC em votação foi um “equívoco histórico”. Ele caracterizou a proposta como desnecessária e provocativa, ressaltando que a iniciativa enviou um sinal negativo para a sociedade brasileira. As informações são da CNN.
Leia maisPara Lula, colocar a PEC em votação foi um “equívoco histórico”. Ele caracterizou a proposta como desnecessária e provocativa, ressaltando que a iniciativa enviou um sinal negativo para a sociedade brasileira.
Durante seu pronunciamento, Lula questionou a necessidade de proteções especiais. “O único jeito das pessoas serem protegidas é as pessoas não fazerem coisa errada. Você não pode querer uma proteção que a sociedade não tem”, declarou.
A PEC da Blindagem, que não conseguiu aprovação, buscava estabelecer prerrogativas especiais para parlamentares. Segundo Lula, a proposta teve o destino que merecia ao “desaparecer”, reforçando sua posição contrária à iniciativa.
Leia menosO relator do projeto de anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que a proposta beneficiará o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O Bolsonaro vai ser beneficiado por isso, não tem colo fazer um projeto que beneficia todo mundo e deixe alguém de fora”, afirmou o deputado, que vem conversando com as bancadas de cada partido para tentar articular um texto de consenso.
A declaração aconteceu hoje durante uma série de reuniões que fez para tratar do tema na Câmara dos Deputados. As informações são da CNN.
Leia maisSegundo o relator, o ex-presidente deve ser incluído no projeto de lei da mesma forma que os demais, sem tratamento individualizado.
“Eu não estou tratando de pessoa especificamente, vai ser incluído a todos”, afirmou.
O deputado se reuniu nesta quarta-feira (24) com as bancadas do PT, PSDB, União Brasil e Progressistas para articular o texto, que, segundo ele, deve ser votado na próxima semana.
Após o encontro com parlamentares do PP e do União Brasil, o relator declarou que sua proposta seguirá na direção de um “projeto que pacifique o país”. Na terça-feira (23), ele já havia sinalizado que a relatoria deve caminhar pela redução das penas dos condenados, e não pela “anistia ampla”, defendida pela oposição.
O líder do PP na Câmara, deputado Dr. Luizinho (RJ), afirmou que pediu ao relator que o texto seja construído em conjunto com o Senado.
“Pedi que fosse elaborado de forma mais clara também com o Senado, até porque o Senado Federal tem sinalizado, há cerca de cinco ou seis meses, que apresentaria um texto de redução de penas e não vem avançando”, disse Luizinho.
Paulinho reforçou a importância da construção conjunta entre as duas Casas: “Não dá para pacificar o país se a Câmara e o Senado estão em guerra.”
O chamado “PL da Anistia” — que o deputado passou a chamar de “PL da Dosimetria” — trata da anistia e da redução de penas para os condenados por tentativa de golpe de Estado.
Leia menosOs ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Renan Filho (Transportes) anunciaram, nesta quarta-feira (24), em Brasília, a retomada das obras da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco. O primeiro trecho terá 73 quilômetros entre Custódia e Arcoverde. O edital de licitação deve ser publicado entre os dias 30 e 31 de outubro e o início das obras está previsto para janeiro de 2026. “Estamos trabalhando para garantir que esse empreendimento histórico saia do papel e transforme a infraestrutura logística do nosso Estado e do Nordeste”, afirmou Silvio Costa Filho.
A reunião contou com a presença de mais de 20 prefeitos pernambucanos, além dos deputados Pedro Campos, Guilherme Uchoa e Danilo Godoy. Na ocasião, também foi debatida a implantação de dois portos secos ao longo da ferrovia. Segundo Renan Filho, a INFRA S.A realizará estudo técnico para avaliar a instalação em Salgueiro e no Agreste. “Esses portos podem se tornar pontos estratégicos de escoamento da produção, gerando desenvolvimento, emprego e renda para o interior de Pernambuco”, explicou o ministro dos Transportes.
Renan Filho ressaltou ainda que a medida cumpre um compromisso assumido pelo presidente Lula. “Vocês lembram que o presidente Lula não deixou tirar Pernambuco do desenvolvimento do Nordeste. E hoje estamos anunciando que esse pedaço de Custódia até Arcoverde, agora em outubro, nós vamos publicar o edital de licitação para reiniciar a obra após 10 anos”, declarou. Para Silvio Costa Filho, a obra também será determinante para fortalecer o Porto de Suape e atrair novos negócios.
Por Blog da Folha
O presidente estadual do MDB Raul Henry rebateu a fala de Jarbas Filho (MDB) sobre a suposta ilegalidade das votações realizadas nesta quarta-feira (24) para decidir o líder da bancada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a saída do bloco governista.
Em nota oficial, o presidente negou que a votação tenha desrespeitado a Justiça e acusou Jarbas Filho de contrariar a decisão da Convenção Estadual ao se posicionar no bloco de apoio ao governo.
Leia mais“O que nós fizemos foi deliberar sobre o bloco no qual o partido deveria atuar, de acordo com o que prevê o artigo 48, parágrafo 4, do Estatuto Partidário. O nosso campo de ação política é na oposição ao atual governo, mantendo a aliança com o PSB, como aprovado pela Convenção Estadual, órgão máximo do partido”, disse.
Raul Henry ainda confirmou que a preferência da legenda para assumir a liderança da bancada é pelo deputado Waldemar Borges (MDB) por compartilha maior alinhamento político com o partido em Pernambuco.
Confira a nota completa:
O deputado Jarbas Filho não está dizendo a verdade. Não houve nenhuma falta de respeito com a Justiça, na reunião conjunta da Comissão Executiva do MDB com a bancada estadual, hoje pela manhã (24). O que nós fizemos foi deliberar sobre o bloco no qual o partido deveria atuar, de acordo com o que prevê o artigo 48, parágrafo 4, do Estatuto Partidário. O nosso campo de ação política é na oposição ao atual governo, mantendo a aliança com o PSB, como aprovado pela Convenção Estadual, órgão máximo do partido.
Quanto à liderança, o que fizemos claramente foi aprovar um indicativo de que, superados os obstáculos judiciais, a preferência da legenda é pelo deputado Waldemar Borges, que tem coerência com a linha política do partido em Pernambuco.
O deputado Jarbas Filho é quem está desrespeitando a decisão da Convenção Estadual, colocando-se no bloco de apoio ao governo como dissidente. O resultado da votação de hoje mostra isso: 15×1.
Raul Henry
Presidente do MDB-PE
No programa de hoje, analisei os números da pesquisa Real Time Big Data, divulgada pela CNN Brasil, sobre a corrida pelo governo de Pernambuco. O levantamento mostra João Campos (PSB) com 59% das intenções de voto, enquanto a governadora Raquel Lyra (PSD) aparece com 24%. O resultado confirma a estagnação da governadora, que não conseguiu avançar em relação aos levantamentos anteriores e segue distante do prefeito do Recife, que segue como o favorito para a sucessão estadual em 2026.
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O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), arquivou nesta quarta-feira (24) a PEC da Blindagem. Ele seguiu o regimento da Casa e não levou a proposta para votação no plenário, como queriam alguns senadores.
“Não há o que esclarecer. Assim, tendo em vista que a CCJ aprovou, de forma unânime, parecer concluindo pela inconstitucionalidade da PEC e no mérito pela sua rejeição. Esta Presidência determina seu arquivamento, sem deliberação de plenário”, disse o presidente.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (24) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a proteção de parlamentares na Justiça. As informações são do g1.
Leia maisA decisão do colegiado, tomada de forma unânime, arquiva de forma definitiva a chamada PEC da Blindagem no Congresso Nacional, pelas regras do regimento interno do Senado.
Pelas regras internas do Senado, um recurso para levar a proposta à discussão no plenário principal da Casa somente poderia ser apresentado se a votação da CCJ não fosse unânime.
“Cumprimos o que manda o regimento, sem atropelos, sem disse me disse, sem invenções. Senadores da CCJ concluíram com rapidez a votação da matéria, com coragem, altivez e serenidade de enfrentar tema que tem mobilizado sociedade e parlamento. Isso é o que nos cabe como legisladores”, disse Alcolumbre.
O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmou que, apesar da regra, havia um acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para que o texto fosse ao plenário da Casa. No início da tarde, porém, Alencar afirmou ao g1 que conversou com Alcolumbre e a PEC será arquivada.
Mais cedo, ao ser procurada, a assessoria de Alcolumbre já havia informado que a PEC não seria enviada ao plenário. E, caberia ao presidente do Senado, segundo assessores, apenas comunicar o seu arquivamento.
A PEC havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada. Ao longo dos últimos dias, o texto foi alvo de manifestações populares e de pressões internas no Senado contrárias ao avanço da proposta.
Diante da repercussão negativa, o presidente da CCJ adotou um ritmo acelerado e decidiu colocar a PEC em votação apenas uma semana após receber o texto.
Leia menosO Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou a anulação de um processo licitatório de R$ 38 milhões realizado pelo Governo Raquel Lyra devido ao risco de prejuízo aos cofres públicos. A decisão, proferida pelo conselheiro Ranilson Ramos, se baseou em parecer técnico da corte, que constatou “fortes indícios de irregularidades e violação aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e economicidade”. A licitação é referente à reforma do Hospital Barão de Lucena, no Recife.
A medida cautelar foi adotada após denúncia da Universo Empreendimentos, uma das concorrentes da licitação. A empresa alegou ter apresentado uma proposta de R$ 32,4 milhões, valor que representaria uma economia de R$ 6,5 milhões para a administração pública. Mesmo se sagrando vencedora na fase de lances, a empreiteira acabou desclassificada devido a um atraso de 13 minutos no envio de documentos solicitados pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab). O governo optou por selecionar a empresa JWA S/A, que ofereceu uma proposta de R$ 33,7 milhões, R$ 1,3 milhão mais cara.
Leia maisNo parecer técnico que embasou a decisão, os auditores indicaram jurisprudências do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Poder Judiciário para opinar no sentido de que vícios sanáveis não devem se sobrepor ao interesse público, ou seja, o descumprimento “mínimo, irrisório e desarrazoado” do prazo de 13 minutos não deveria ter levado a gestão da governadora Raquel Lyra (PSD) a desprezar a economicidade da proposta e optar por outra com valor elevado em mais de R$ 1 milhão.
“A decisão da Cehab, ao se apegar a um formalismo excessivo em detrimento da proposta mais vantajosa para o interesse público, apresenta fortes indícios de ilegalidade e violação aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e economicidade”, declarou o conselheiro Ranilson Ramos, determinando que a Cehab anule o ato administrativo que desclassificou a primeira empresa colocada na fase de lances e os demais atos decorrentes do primeiro.
A decisão monocrática ainda será apreciada pela Segunda Câmara do TCE, mas já tem validade imediata. O certame havia sido homologado em 28 de agosto e ainda não havia previsão de assinatura de contrato e emissão de ordem de serviço para a execução da reforma no hospital, que compõe a rede da Secretaria Estadual de Saúde.
Leia menosPor Larissa Rodrigues – Repórter do blog
O deputado estadual Waldemar Borges (MDB) reagiu às declarações do deputado estadual Jarbas Filho (MDB) sobre o posicionamento do partido na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A sigla definiu em reunião, na manhã desta quarta-feira (24), que será oposição ao Governo do Estado.
Mas Jarbinhas disse que a decisão não tem legitimidade porque ele continua líder da bancada do MDB na Casa e essa prerrogativa, de escolher se a legenda é governista ou de oposição, cabe ao líder.
“A prerrogativa de ser dele decidir o rumo do partido aqui (na Alepe) é questionável. O estatuto diz que essa prerrogativa de o partido decidir se é oposição ou governo é da Executiva. O partido, através da sua instância máxima, que é a convenção, decidiu que é oposição ao Governo Raquel”, declarou Borges.