Rodrigo Farias diz que governo Raquel foi alertado há seis meses sobre risco em elevadores do Hospital da Restauração

O vice-presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Rodrigo Farias (PSB), afirmou nesta quarta-feira (17) que o governo estadual foi informado há mais de seis meses sobre a situação dos elevadores do Hospital da Restauração, no Recife. A declaração foi feita durante reunião da Comissão de Saúde da Casa, com a presença da secretária de Saúde, Zilda Cavalcanti. No último dia 6, um dos elevadores da unidade despencou, deixando uma funcionária ferida.

Segundo Farias, um relatório técnico de 118 páginas, elaborado por empresa contratada pelo Estado, foi entregue à gerência de Infraestrutura do hospital em 28 de fevereiro. O documento apontava a necessidade de reparos em todos os sete elevadores do HR e classificava as intervenções como “essenciais para o funcionamento seguro e contínuo”. O parlamentar destacou que, apesar do alerta, as medidas só começaram a ser anunciadas após o acidente.

Na audiência, o deputado criticou a gestão estadual. “Pernambuco tem hoje uma governadora que fecha hospitais e um governo que sabia do risco dos elevadores da maior unidade de saúde do Estado. O aviso foi dado há mais de seis meses e só agora, depois do acidente, começam a anunciar providências. O que está em jogo é a vida de pacientes, acompanhantes e profissionais. A omissão tem consequências, e a população não pode pagar o preço do descaso”, afirmou.

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Caçula da família, minha tia Maria Lídia, a tia Lila, como a tratamos carinhosamente, na foto acima com sua filha Ione, a primogênita, hoje residindo em Vitória da Conquista, se emocionou com a minha crônica domingueira sobre Garanhuns, na qual narrei a última visita de sua irmã Margarida, minha mãe, que ela chamava de irmã Dó.

Em mensagem, confirmou tudo que escrevi sobre o tempo que minha mãe morou em Garanhuns. E revelou detalhes que desconhecia: ela, que está com 88 anos, nasceu em Garanhuns, morou numa rua, que não falha a memória dela, de nome Concórdia.

“Só lembro que ficava bem pertinho do Relógio das Flores”, disse. Ponto turístico mais visitado de Garanhuns, o Relógio das Flores está localizado no bairro Heliopólis. Tia Lila contou ainda que seu irmão João, meu tio do coração, que me chamava de “Matéria”, também nasceu em Garanhuns.

Revelou, por fim, que meu avô Severo Martins, que fugiu da seca em Afogados da Ingazeira para ganhar a vida em Garanhuns, foi obrigado a voltar porque minha avó Maria Cornélia não se adaptou ao frio da cidade, pegando uma bronquite. Tia Lila contou que, como mamãe, também esteve em Garanhuns nos anos 90, tendo se hospedado no hotel Tavares Correia.

Ipojuca - No grau

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) emitiu novos alertas de despesa com pessoal a prefeituras do interior do Estado, entre elas Arcoverde, Buíque, Pesqueira e Sertânia. Os municípios estão próximos ou acima dos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que regula os gastos públicos com servidores. As informações constam na edição do Diário Eletrônico do TCE publicada na última quarta-feira (29).

De acordo com o levantamento, as administrações vêm comprometendo mais de 50% da Receita Corrente Líquida com pagamento de pessoal, o que acende um sinal de alerta sobre a sustentabilidade das contas municipais. Em Arcoverde, o percentual chegou a 52,37%; em Pesqueira, a 51,83%; e em Sertânia, a 51,38%. Já Buíque atingiu 49,43%, valor ainda dentro da margem prudencial, mas próximo do limite de segurança. A LRF proíbe que os municípios ultrapassem 54% da receita com folha de pagamento, sob pena de sofrerem sanções.

Os alertas foram assinados pelos conselheiros Carlos Neves, Rodrigo Novaes e Dirceu Rodolfo e têm caráter preventivo. O objetivo é permitir que as gestões adotem medidas de contenção antes que configurem infrações fiscais. O TCE recomenda ajustes no quadro funcional e redução de despesas para evitar o comprometimento de recursos que deveriam ser destinados a áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.

O Tribunal reforçou ainda a importância do monitoramento contínuo das contas públicas como ferramenta para assegurar o equilíbrio financeiro e o cumprimento das metas fiscais. A Corte destacou que a vigilância sobre os gastos é fundamental em um cenário de restrição orçamentária nos municípios do Sertão e do Agreste, reafirmando o compromisso do órgão com a transparência e a responsabilidade na gestão pública.