O deputado estadual Coronel Feitosa (PL-PE) participou neste domingo (7) do ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da anistia dos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A manifestação reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e teve como pauta central o apelo por liberdade para os condenados.
Feitosa esteve no local ao lado da esposa, Adellie Ramos, que levou um batom como símbolo de protesto em solidariedade às mulheres detidas na ocasião. O parlamentar tem feito menções frequentes ao tema na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco e também em suas redes sociais, onde divulga nomes e imagens de presas envolvidas nos atos.
“Lotamos a Paulista! É isso aqui que incomoda tanto a esquerda. Essa capacidade de mobilização, esse apoio popular voluntário e pacífico ao presidente Jair Bolsonaro. 2026 está chegando!”, afirmou o deputado durante o evento.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou, hoje, que deixou o Brasil. Em entrevista à Rádio Auri Verde, a parlamentar disse que deve se basear na Europa e pedir licença se deu mandato como deputada. “Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias, eu vim a princípio buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e agora eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo”, disse.
Em maio, Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, a Primeira Turma determinou uma pena de 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado; perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado); e a inelegibilidade da política. Além disso, também foi condenada a pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.
Zambelli também é alvo de outro inquérito no STF, no qual responde por crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Nesse caso, porém, ela ainda não foi condenada. O julgamento foi interrompido em março, após um pedido de vista do ministro Nunes Marques. As informações são do portal CNN.
A edição de ‘Os Leões do Norte’, novo livro de minha autoria, que será lançado na próxima segunda-feira (9), a partir das 18h, no Boteco Porto Ferreiro, reúne dois grandes nomes da ilustração e do design gráfico em Pernambuco, são eles Gregório de Holanda Vieira e Samuca Andrade.
A capa da obra é assinada por Greg, ilustrador com prêmios como o Best News Paper Design, World Press Cartoon, o Salão Internacional de Humor Carioca e o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, Greg já colaborou com publicações como Ragu e Una, além de ser autor das séries Gregotins e Ficções Explanatórias Mentais. Também é um dos fundadores da editora independente Livrinho de Papel Finíssimo, referência na cena gráfica do Recife.
O projeto gráfico e as caricaturas dos 22 ex-governadores retratados no livro são de Samuca Andrade, cartunista premiado, diretor de arte da Samucartum Produções e sócio-diretor da EuEscrevo Editora. Samuca atuou por 14 anos como chargista no Diário de Pernambuco, é autor de livros como ‘A Vida Por Uma Linha’ e ‘Sem Palavras’ – ambos vencedores do Troféu HQMIX –, atualmente, lançou seu mais novo livro ‘O Fino Traço de Samuca’, além de organizar e curar o Salão Internacional de Humor Gráfico de Pernambuco, que está em sua quarta edição.
Samuca Andrade
“O livro ‘Os Leões do Norte’ traça um excelente perfil de quem foram os governantes de Pernambuco, uma publicação interessante para ser adotada pelas escolas do Estado. Trabalhamos a ilustração e a caricatura para despertar a curiosidade e o interesse dos jovens estudantes”, afirma Samuca.
Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
O Congresso Nacional sedia, a partir de hoje, o 11º Fórum Parlamentar do Brics, reunindo cerca de 150 deputados e senadores de 15 países, em Brasília. O encontro marca mais um passo no fortalecimento do bloco, que reúne as principais economias emergentes do planeta, e reforça o papel do Legislativo brasileiro na articulação internacional. A presidência do Brics será exercida pelo Brasil em 2025.
A programação oficial se estende até quinta-feira (5) e inclui debates sobre regulação da inteligência artificial (IA), mudanças climáticas, saúde global, desenvolvimento sustentável, reforma da governança internacional e a participação das mulheres nos processos legislativos.
Na abertura dos trabalhos, hoje, haverá reunião de mulheres parlamentares e encontro dos presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos países-membros. A solenidade oficial de abertura acontece amanhã, com a chegada das delegações internacionais.
O fórum ocorre em um momento estratégico, após a ampliação do bloco, agora com 11 membros permanentes, e a criação da categoria de países parceiros, que passa a incluir nações como Cuba, Bolívia, Cazaquistão e Nigéria. Desde sua criação, em 2011, por iniciativa do Brasil, o Fórum Parlamentar do Brics atua no alinhamento de propostas legislativas e na defesa de reformas em instituições como o Conselho de Segurança da ONU, a OMC e o FMI, visando maior representatividade para os países do Sul Global.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda hoje, um pacote de medidas para substituir a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A elevação do IOF foi proposta, há duas semanas, como uma forma de aumentar a arrecadação federal e garantir o cumprimento das metas em 2025. A medida, no entanto, foi mal-recebida tanto pelo mercado quanto pelo Congresso.
“Essa agenda [com Lula] já estava pré-fixada. Ele queria que na terça as coisas se resolvessem, para que ele pudesse viajar mais tranquilo, com as coisas endereçadas. E eu acredito que o plano de voo está bom, até superior ao que fizemos no ano passado. Do meu ponto de vista, dá uma estabilidade duradoura para as contas no próximo período”, afirmou. As informações são do portal G1.
Segundo Haddad, o pacote que será levado a Lula não inclui a sugestão apresentada pelo Ministério de Minas e Energia de ampliar leilões e áreas de exploração de petróleo – que, nas contas do governo, pode gerar uma arrecadação extra de R$ 35 bilhões até 2026.
“Tem um projeto no Congresso que já foi encaminhado pela área econômica por provocação do Ministério de Minas e Energia. Já está lá. Pelo menos metade do valor anunciado pelo ministro já está contabilizado para esse ano, para fechar a meta fiscal. Que nós vamos manter, como fizemos o ano passado”, disse Haddad.
Segundo Haddad, mesmo a parte do pacote de petróleo e gás que ainda não foi enviada ao Congresso não dispensa a apresentação de outras medidas. Isso, porque:
o ministro diz estar mirando “o centro da meta” (déficit zero), e não a margem máxima de tolerância de déficit;
o pedido da Câmara e do Senado, como contrapartida para não derrubar o decreto presidencial do IOF, foi a apresentação de “medidas estruturais” – o que não é o caso do pacote de Minas e Energia.
“Para garantir um ambiente político de qualidade, nós precisamos de reformas estruturais. O Congresso pediu, a Fazenda organizou, apresentou. Obviamente que isso vai depender agora de uma avaliação dos partidos políticos, mas só o fato de termos o aval do presidente das duas Casas já é uma coisa muito significativa”, afirmou.
Questionado por jornalistas, o ministro Haddad não quis antecipar se o pacote a ser apresentado ainda nesta terça-feira contempla mudanças nos pisos de saúde e educação, que pode gerar perda bilionária para estas duas áreas nos próximos anos, ou alterações no formato de correção do salário mínimo (que atualmente sobe acima da inflação).
Na noite de segunda (2), Haddad se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para apresentar o rascunho das medidas que serão levadas ao aval de Lula. Também participaram do encontro os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Alexandre Padilha (Saúde), e os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
O encontro terminou após a meia-noite – e todos deixaram a residência oficial da Câmara sem dar qualquer declaração. “O fato de a ministra Gleisi [Relações Institucionais], o José Guimarães [líder do governo na Câmara] e Jaques Wagner [líder no Senado] nos dá um conforto de que o plano tem um respaldo político importante. Tecnicamente, ele [pacote] é robusto. Politicamente, ele está amparado. O Congresso vai ter uma oportunidade muito interessante de avançar naquilo que está todo mundo pedindo que tenha avanço”, acrescentou Haddad.
Empresários importantes do setor produtivo pernambucano saíram da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ontem, após se reunirem com os presidentes das principais comissões da Casa, convencidos de que quem realmente está travando as obras estaduais é o Governo Raquel Lyra (PSD).
Participaram do encontro o presidente da Fiepe, Bruno Veloso; presidente do Grupo Atitude, Halim Nagem; presidente do conselho da Amcham em Pernambuco, Paulo Sales; e o empresário Guilherme Ferreira Costa. Entre os deputados, estiveram na reunião os presidentes das comissões de Justiça, Alberto Feitosa (PL), Finanças, Antônio Coelho (UB), e Administração Pública, Waldemar Borges (PSB); além de Antônio Moraes (PP), da base governista, e Cayo Albino (PSB), da oposição.
No encontro, os empresários tomaram conhecimento que a Alepe já autorizou o Governo a contratar R$ 9,2 bilhões. Mas que a gestão só conseguiu R$ 2,6 bilhões; restando R$ 6,6 bilhões a serem contratados. O que invalida o discurso de Raquel e da sua base de que as obras do Estado estão paradas porque a Alepe tem travado o Governo. Na verdade, é o governo que não consegue tirar as obras do papel por ineficiência administrativa.
Quem, por sinal, travou a votação mais uma vez nesta segunda foi o governo. A pedido do Palácio, o governista Wanderson Florêncio (SD) pediu revisão de quórum no plenário impedindo que projetos importantes, como a que autoriza o TCE a realizar um concurso público, fossem votados.
A articulação para travar a pauta também partiu da deputada Débora Almeida (PSDB), aliada de Raquel. Um outro projeto que seria votado e não foi por causa do governo foi a indicação de Moshe Dayan Fernandes para a Presidência da Adagro. Moshe é uma indicação da própria Débora; está nomeado em seu gabinete. Será que a deputada ficou com receio do seu aliado ser vetado? Ou é o governo que não está mais querendo aprovar Moshe para a Adagro?
O prefeito de Surubim, Cleber Chaparral (UB), esteve, ontem, reunido com o presidente do PP no Estado, o deputado federal Eduardo da Fonte. Na ocasião, o gestor, acompanhado de lideranças do município de Cumaru, da ex-candidata a prefeita e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Nadjane Peixoto, e dos vereadores Gustavo Pereira e João Arruda, conversou sobre as conjunturas políticas estadual e nacional e aproveitou para entregar o convite para a festa de São João do município.
Diante da situação constrangedora diante do Congresso, agravada pelo fato de não conseguir emplacar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recuou e anunciou, ontem, ter um plano alternativo, que passa por reformas estruturais e a revisão de supersalários de servidores públicos.
Segundo ele, serão corrigidas outras distorções do sistema financeiro para abrir espaço para calibragem do decreto do IOF. O ministro disse que o ajuste será uma expansão da correção dos desequilíbrios existentes hoje, dos tributos que dizem respeito às finanças, mas não quis adiantar o que será feito.
Na semana passada, Hugo Motta estabeleceu o prazo de dez dias para que o governo apresentasse alternativas ao decreto. Haddad disse, no entanto, que já havia dito que não precisava de todo esse prazo e que tinha ficado acordado de se fechar uma solução até amanhã, antes da viagem do presidente Lula. Haddad disse ainda que todo o ano é preciso fazer ajustes pontuais para preparar a peça orçamentária do ano seguinte.
Ressaltou que conversou com Lula e o presidente das duas Casas sobre duas alternativas: a primeira, com uma medida regulatória, resolver um problema de forma paliativa para cumprir as metas do ano. A segunda, que interessa mais a Fazenda, voltar para as reformas estruturais o que, afirma, ajuda com a nota com as agências de risco, o ganho de prestígio e a volta dos investimentos.
“O decreto é para resolver um problema pontual, distorções pontuais, mas se nós ficarmos de decreto em decreto, não vamos fazer o que o país precisa para apontar um horizonte de médio e longo prazo de sustentabilidade. Os três presidentes, portanto, da República, da Câmara e do Senado concluíram que vale a pena esta semana, antes da viagem do presidente à França, se debruçar sobre essas questões e tomar uma decisão. Então, para nós, o fato de o presidente embarcar amanhã à noite significa que nós temos hoje e amanhã, em sintonia com as Casas, porque nós já sabemos exatamente o que está na mesa, é definir qual vai ser o recorte que vai ser feito dessas medidas e apresentar para os três presidentes”, afirmou.
SOLUÇÃO PARA JÁ – O ministro da Fazenda disse acreditar que esta semana possa resolver e melhorar tanto a regulação do IOF, quanto questões estruturais. “Quer dizer, não dá para dissociar mais uma coisa da outra. Você quer alterar o curto prazo? Altera o longo prazo junto. Porque aí você faz uma combinação que dá para o investidor, para o cidadão, para o trabalhador um horizonte das regras do jogo daqui para frente. Com previsibilidade, com transparência e com discussão sobre a justiça das medidas – afirmou.
O senador da saúde – Os comerciais do PP que começaram a ser veiculados, ontem, no horário da propaganda partidária, têm tudo para turbinar a pré-candidatura do presidente do diretório estadual, Eduardo da Fonte, ao Senado, nas eleições do próximo ano. O foco é a saúde, área que o parlamentar tem se dedicado, remanejando emendas para compras de equipamentos altamente sofisticados doados a hospitais públicos e filantrópicos. Eduardo da Fonte enveredou por um caminho voltado para os mais altos interesses das classes menos favorecidas. Está carimbado como o político que cuida da saúde do povo.
Baita prejuízo – Os Correios registraram prejuízo de R$ 1,7 bilhão no 1º trimestre deste ano. Em 2024, a empresa informou um déficit de R$ 801 milhões de janeiro a março. O valor de 2025 é mais do que o dobro do anterior: houve um aumento de R$ 925 milhões, ou aproximadamente 115%, no prejuízo registrado. Entre os fatores que justificam o aumento no prejuízo da estatal, estão a diminuição em sua receita líquida e serviços, de R$ 4,5 bilhões para R$ 3,9 bilhões e o aumento de custo dos serviços prestados, que passou de R$ 3,8 bilhões para R$ 4 bilhões.
Pobreza franciscana– Em 2024, Pernambuco contabilizou 40,3% habitantes em situação de pobreza e 6,3% na extrema pobreza. Os dados fazem parte da série histórica da Pnad Contínua sobre Rendimento, iniciada em 2012 e divulgada, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram que, no ano passado, 698 mil pernambucanos saíram da pobreza e 288 mil da extrema pobreza. Além disso, foi divulgado que desde 2023, 972 mil pessoas superaram a condição de pobreza, representando uma redução percentual de 20,6% em relação a 2022.
Interrogatório de Bolsonaro dia 9 – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros sete réus do núcleo 1 da ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022 serão interrogados no Supremo Tribunal Federal no próximo dia 9. Os depoimentos começarão às 14h e terminarão às 20h e serão realizados presencialmente na 1ª Turma da Corte. Se não houver tempo hábil para ouvir todos, os interrogatórios se prolongarão nos dias seguintes. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, será o primeiro a ser ouvido por ser o réu delator. Os demais seguirão ordem alfabética. O ex-vice de Bolsonaro na chapa de 2022, general Walter Braga Netto, será ouvido por videoconferência.
CURTAS
NA BOLÍVIA – O advogado paraibano Walber Agra, conhecido por atuar em processos relevantes no Brasil, como a ação que resultou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, movida pelo PDT, foi contratado para defender o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, após decisão do Tribunal Constitucional Plurinacional que o impede de disputar as eleições por já ter exercido três mandatos.
DEMOCRACIA – Em defesa de Evo Morales, Agra fez uma palestra na Câmara dos Deputados da Bolívia para apresentar seus argumentos. Com atuação também na Corte Interamericana de Direitos Humanos, o jurista reforçou que sua postura transcende espectros ideológicos. “Meu compromisso é com a democracia e com os direitos humanos”, afirmou.
BIA KICIS – Meu podcast, hoje, Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, é com a deputada federal Bia Kicis, do PL do Distrito Federal. Bolsonarista, vai falar sobre anistia, interrogatório do ex-presidente, marcado para o próximo dia 9, e o Governo Lula, a quem combate no Congresso Nacional.
Perguntar não ofende: No discurso na convenção do PSB, Lula sacramentou a permanência de Geraldo Alckmin na vice?
A prefeita de Camutanga, Talita Cardozo Fonseca (MDB), conhecida como Talita de Doda, responde a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que aponta a nomeação de ao menos 16 parentes de vereadores para cargos na administração municipal durante seu atual mandato. A ação, que tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desde o ano passado, acusa a gestora de manter servidores comissionados ou contratados temporariamente sem seleção pública, prática que o MPPE classifica como nepotismo cruzado. Em sua defesa, Talita nega irregularidades.
Em agosto de 2024, a 1ª Vara da Comarca de Timbaúba atendeu a um pedido do MPPE e concedeu liminar determinando a exoneração dos servidores. O juiz Danilo Felix Azevedo considerou que as nomeações ferem os princípios da administração pública, citando a manutenção dos cargos mesmo após recomendação do MPPE como indício de prática irregular. No entanto, a decisão foi revertida em março de 2025 por instância superior do TJPE, permitindo que os servidores permaneçam nos cargos até nova decisão judicial.
Entre os nomes citados pelo MPPE estão quatro parentes do vereador Jessé de Pontes (PV), sete do vereador José Fernando Nascimento (PV), dois do vereador Antônio da Venda (PV), uma cunhada do vereador Karlos Marone (PV), uma filha da vereadora Lúcia Aparecida (PV) e um sobrinho da secretária de Saúde. Todos os parlamentares mencionados foram reeleitos nas eleições de 2024. O caso segue em tramitação no Judiciário. Com informações do Bueno Notícias.
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) deu início a uma obra emergencial no sistema de esgotamento sanitário da Avenida Domingos Ferreira, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A intervenção, iniciada na noite da última sexta-feira (30), foi motivada pelo abatimento da via identificado em ação preventiva. A obra, realizada próximo ao número 2343, em frente à Tapeçaria Adroaldo, será conduzida até o dia 15 de junho com o objetivo de reparar a rede coletora de esgoto da região.
Executados pela BRK, parceira da Compesa no Programa Cidade Saneada, os trabalhos envolvem a substituição de seis metros de tubulação a três metros de profundidade no canteiro central da avenida. Para evitar extravasamentos e minimizar impactos no trânsito, os serviços estão sendo feitos em regime ininterrupto. Durante a execução, duas faixas da pista oeste e uma da pista leste estarão interditadas em um trecho de 40 metros, com sinalização e orientação ao tráfego em 120 metros do entorno.
A deputada federal Maria Arraes (SD) participou, nesta segunda-feira (2), de um ato público em apoio ao deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que enfrenta um processo de cassação na Câmara dos Deputados. Realizado em frente à Faculdade de Direito da UFPE, no centro do Recife, o evento reuniu lideranças políticas do campo progressista, movimentos sociais, entidades civis e militantes que classificam o processo como uma ameaça à liberdade de expressão no Parlamento.
Durante sua fala, Maria Arraes criticou o que chamou de tentativa de silenciamento de vozes combativas e relembrou o legado de seu avô, Miguel Arraes. “Pernambuco sabe bem reconhecer quem tem lado. Aqui, terra de resistência, a gente não aceita injustiça de cabeça baixa. Cassar Glauber é abrir um precedente perigoso: o de punir quem tem coragem e proteger quem vive de blindagem. Por isso, Glauber fica”, declarou.
Glauber Braga agradeceu o apoio e destacou o simbolismo de estar em Pernambuco. “Eu tô em Pernambuco, terra de lutas, terra de quem não se entrega, terra daqueles que decidiram não ficar de joelhos e lutaram por seus direitos. Eu saio daqui ainda mais firme”, disse o deputado, que está percorrendo o país com uma caravana para denunciar o processo que, segundo seus aliados, representa um ataque político à sua atuação parlamentar.
Frei Gilson protagonizou um dos maiores eventos católicos voltados à comunidade brasileira nos Estados Unidos, no último sábado (31), em Worcester, Massachusetts. Cerca de 10 mil fiéis se reuniram no DCU Center para um dia de pregações, louvor, adoração e show musical. Organizado pela Comunidade Obra de Maria, o encontro contou ainda com a participação do cantor Juninho Cassimiro, do padre Edimilson (Canção Nova) e do fundador da Obra, Gilberto Barbosa, que afirmou: “Foi espetacular. Poderia ter sido o dobro, se não fosse a questão do greencard. Muitos brasileiros têm medo de sair de casa”.
Durante o evento, Frei Gilson conduziu duas pregações centradas na conversão e no arrependimento, destacando a importância do batismo, da confissão e da escolha consciente por uma vida nova em Deus. À noite, ele subiu ao palco com a banda Som do Monte para o primeiro show do grupo nos Estados Unidos, com um repertório que incluiu sucessos como “Acalma Minha Tempestade”, “Vem Queimar o Nosso Coração” e “Fogo do Céu”, encerrando o encontro com forte emoção. “Foi um verdadeiro retiro espiritual”, declarou o frei em suas redes sociais.
O evento marcou um momento de evangelização católica entre os brasileiros no exterior. “Você não alcançou nem a metade do que Deus tem pra você”, disse Frei Gilson ao público, reforçando a mensagem de entrega e esperança. A próxima parada do frei será em Roma, nos dias 7 e 8 de junho, durante as celebrações de Pentecostes organizadas também pela Obra de Maria.
Nos últimos anos, a segurança pública em Pernambuco tem sido motivo de crescente preocupação. Embora dados oficiais indiquem uma redução nos índices de criminalidade em 2024, a sensação de insegurança persiste entre os cidadãos, especialmente no interior do estado. A proximidade das festividades juninas, que atraem milhares de turistas, intensifica a necessidade de uma análise crítica sobre as ações do governo estadual.
Estatísticas oficiais: Uma queda que não convence
De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), Pernambuco registrou uma redução de 5,4% nas Mortes Violentas Intencionais (MVIs) em 2024, totalizando 3.441 casos, comparados a 3.639 em 2023. A taxa de homicídios caiu para 36,08 por 100 mil habitantes, ainda acima da média nacional de 22,8.
Apesar da queda geral, algumas regiões apresentaram aumento nos índices de violência. No primeiro semestre de 2024, o Cabo de Santo Agostinho teve um aumento de 55% nas mortes violentas, passando de 60 para 93 casos. No Recife, o crescimento foi de 20,8%, com 353 mortes registradas.
Interior em alerta: A expansão da violência
Historicamente mais concentrada na Região Metropolitana do Recife, a criminalidade tem se espalhado para o interior do estado. No Sertão, por exemplo, houve um aumento de 3,8% nas mortes violentas no primeiro semestre de 2024, comparado ao mesmo período de 2023.
Esse cenário evidencia a necessidade de políticas públicas mais eficazes e abrangentes, que considerem as especificidades de cada região.
Efetivo policial: Um descompasso com a realidade
A defasagem no efetivo das forças de segurança é uma preocupação constante. Embora o governo estadual tenha anunciado a contratação de mais de 7 mil profissionais até 2026, a implementação dessas medidas ainda não surtiu efeito prático no cotidiano da população.
A falta de policiais nas ruas e a sobrecarga de trabalho comprometem a eficácia das ações de segurança e aumentam a vulnerabilidade dos cidadãos.
Investimentos e propaganda: Uma prioridade desalinhada
O programa “Juntos pela Segurança” prevê investimentos superiores a R$ 1 bilhão em segurança pública, incluindo a aquisição de equipamentos e tecnologia. No entanto, a percepção da população é de que essas ações têm sido mais voltadas para a propaganda institucional do que para resultados concretos na melhoria da segurança.
A proximidade das festas juninas, que movimentam a economia local e atraem turistas, exige uma atenção especial do governo para garantir a segurança dos eventos e das comunidades envolvidas.
A urgência de ações eficazes
A criminalidade em Pernambuco continua sendo um desafio complexo que requer ações imediatas e eficazes. A população, especialmente no interior, vive sob constante ameaça, e os esforços do governo precisam ser redirecionados para atender às reais necessidades de segurança.
É fundamental que as autoridades priorizem a proteção dos cidadãos, fortalecendo as forças de segurança, investindo em inteligência policial e promovendo políticas públicas que combatam as causas estruturais da violência.
A vida das pessoas deve estar acima de qualquer propaganda institucional.
Fontes: Jornal do Commercio; Diário de Pernambuco; Blog do Magno; SDS.
*Escritor, cientista político e pós-graduado em Segurança Pública