O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, propôs ações para acelerar a abertura do mercado japonês à carne bovina do Brasil. A demanda histórica dos produtores brasileiros foi um dos temas do encontro entre Ishiba e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em visita da Estado a Tóquio, capital japonesa.
O premiê sugeriu a formação de um grupo para o acompanhamento do setor e manifestou a disposição de enviar especialistas sanitários para coletar informações e avançar mais rapidamente para as próximas etapas de abertura do mercado. Um dos objetivos da viagem de Lula era, de fato, conseguir o compromisso político do Japão de enviar uma missão técnica para inspecionar as condições da produção de carne bovina do país. As informações são da Agência Brasil.
O Japão importa cerca de 70% da carne bovina que consome, o que representa aproximadamente US$ 4 bilhões ao ano. Desse total, 80% são importados dos Estados Unidos e da Austrália, históricos aliados do país. No caso do Brasil, o processo de negociação para exportar a carne bovina ao Japão vem sendo conduzido há mais de 20 anos. O último protocolo já está sendo debatido há cinco anos.
Em maio de 2024, o Brasil se tornou livre de febre aftosa sem vacinação animal. O status abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como o Japão e a Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação. Por outro lado, o fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados.
A homologação do novo status sanitário deve ocorreu em maio deste ano, durante a assembleia-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, de Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.
A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, do petróleo bruto e minério de ferro.
Tão logo não se reelegeu por uma diferença ínfima de votos, em razão do complicado coeficiente eleitoral e as chamadas sobras de votos, que beneficiaram outros partidos, o então deputado federal Ricardo Teobaldo passou a presidência do Podemos para o ex-prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, hoje presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).
E foi viver um novo ciclo em sua vida, dedicando-se aos negócios privados. O tempo, entretanto, se encarregou de mostrar que Teobaldo faz — e continua fazendo — muita falta ao Congresso e a bancada federal de Pernambuco.
Também vieram as pressões internas no seu partido. A presidente nacional da legenda, Renata Abreu (SP), sentiu muita falta de Rico, como assim trata Teobaldo carinhosamente, do tempo que ele era líder da bancada na Câmara. Foi, sem dúvida, um dos melhores líderes na Casa Baixa.
Teobaldo também chegou a ser o relator do orçamento da União referente ao ano de 2016. Seu relatório foi aprovado por unanimidade e elogiado por todas as lideranças partidárias. Apontou uma meta de superávit (economia para pagamento de juros da dívida) para o governo federal de 0,5% do PIB, equivalente a R$ 24 bilhões.
Teobaldo também agraciou Pernambuco com o maior volume de emendas, assim como a sua Limoeiro, terra natal, que administrou por dois mandatos, elegendo o sucessor. Em tempos tão bicudos, ninguém conseguiu alavancar mais recursos para Pernambuco do que o deputado Ricardo Teobaldo (PMN).
Na condição de relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o parlamentar usou da força da função e garantiu R$ 60 milhões para o Estado. Só para Limoeiro, sua principal base eleitoral, onde foi prefeito, destinou R$ 40 milhões, que já estão conveniados e prontos para serem liberados — relatei no meu blog, na época.
Na semana passada, Teobaldo deu um passo importante para voltar à Câmara Federal. Uniu Limoeiro em torno da sua candidatura. A boa chapa formada pelo Podemos garante, hoje, não apenas a eleição de Teobaldo, mas de Marcelo Gouveia também. E se Gilson Machado ingressar na legenda, o que já seria martelo batido, o Podemos pode eleger quatro federais, se revelando na mais grata surpresa da eleição proporcional no Estado.
TRAJETÓRIA E VOTAÇÃO – Ricardo Teobaldo começou sua vida pública como deputado estadual. Depois, foi eleito prefeito de Limoeiro e reeleito quatro anos após uma aprovação recorde da sua gestão. Foi eleito deputado federal em 2014. Na Câmara, votou contra a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista. Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal. Nas eleições de 2022, não conseguiu ser reeleito para a Câmara dos Deputados. Recebeu mais de 78 mil votos, mas seu partido, Podemos, não alcançou o Quociente Eleitoral necessário.
Cai mais um na Compesa – Depois da saída do então presidente Alex Campos, a Compesa sofreu mais uma baixa, caindo Guilherme Freire, diretor regional do Sertão. Nos corredores da empresa, a degola seria consequência das falhas na manutenção, na produção dos sistemas e na demora das resolutividades dos problemas de abastecimento. O detalhe curioso — para não dizer irônico — é que essa área não era responsabilidade dele, mas da nova Diretoria de Produção e Manutenção, a mesma que virou figura central das insatisfações e denúncias internas.
Papai Noel de pipa – Segundo o blog apurou, esta nova diretoria foi criada para “organizar” a casa e, desde então, o que se vê é um efeito dominó de problemas que já irritam até políticos aliados. Em cidades estratégicas, os ruídos são cada vez mais altos, como em Serra Talhada, Triunfo, Petrolina e até Garanhuns — terra da vice-governadora — que já corre o risco de passar o Natal Luz com o papai Noel andando de pipa ao invés de trenó. Fontes internas da Compesa garantem que a gerente da nova gestão de produção e manutenção teria se especializado em práticas pouco inspiradoras e eficientes — assédio moral, redução de despesas essenciais, dispensas de técnicos experientes por operadores de confiança e a famosa economia pessoal. Há informações da existência de gerentes dormindo nas dependências da própria empresa para embolsar as diárias.
O jogo da concessão – O que se diz na Compesa é que a nova diretora, a de Produção e Manutenção, estaria centrada apenas no projeto de concessão, que deve ser objeto de leilão ainda este mês. Mas sabe qual é a cereja do bolo? O atual diretor, a quem ela é subordinada, vem da era Paulo Câmara e é próximo de deputados do PSB, detalhe que anda gerando olhares tortos e muitos questionamentos no front governista. Resultado: a crise interna se agrava e a gestão Raquel já percebeu que está descascando um tremendo abacaxi.
Federação, um ringue – Bastou sair a homologação da federação PP-União Brasil para Pernambuco virar uma arena. A disputa pelo seu controle no Estado envolve Eduardo da Fonte, de um lado, e Miguel Coelho, de outro. Dudu diz que está amparado no estatuto da federação, enquanto Miguel se respalda no apoio do presidente nacional, Antônio Rueda, que ontem foi à Araripina, declarar apoio a ele para o Senado e a João Campos para governador.
CURTAS
SEM SUSTENTAÇÃO 1 – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, ontem, que existe a possibilidade de não levar sua candidatura “até o fim” nas eleições de 2026. A declaração foi feita a jornalistas depois de participar de um culto evangélico na Comunidade das Nações, no Setor Hípico, em Brasília.
SEM SUSTENTAÇÃO 2 – “Há uma possibilidade de eu não ir até o fim. Eu tenho um preço para isso. Vou negociar. Mas só vou falar para vocês amanhã”, declarou o senador, sem detalhar quais seriam as condições para eventual retirada da disputa. Sobre o encontro com Tarcísio de Freitas, disse que a conversa entre os dois foi “franca e sincera” e classificou o governador como o “principal nome do time” da direita no momento.
COM LÍDERES – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que sua campanha na disputa pelo Planalto em 2026 terá reunião, hoje, com líderes partidários, para “entender melhor” quais são as propostas que têm para apoiar sua candidatura. “Vamos conversar com Waldemar, com o Rueda, com o Ciro Nogueira, com o Rogério Marinho. Vamos conversar sem o compromisso de absolutamente nada”, afirmou.
Perguntar não ofende: A candidatura de Flávio Bolsonaro é só balão de ensaio?
A postagem do blog, que mostra o presidente do União Brasil apoiando João Campos para o Governo e Miguel Coelho ao Senado, gerou muita repercussão.
Aliados de Eduado da Fonte se apressaram em dizer que quem determina os rumos da Federação é o PP. Porém, o estatuto da federação prevê que em casos de divergência nos estados, quem define é a direção nacional. Ou seja, Rueda e Ciro Nogueira, presidente nacional do PP.
“Salvo disposição estatutária em contrário, as candidaturas majoritárias estaduais serão decididas pela Direção Estadual da Federação. Se as decisões tomadas nas convenções eleitorais dos partidos políticos forem divergentes, a deliberação tomada pela Direção Estadual da Federação deverá ser submetida ao crivo da Direção Nacional, para fins de confirmação”, diz o artigo 27 do texto.
Vim prestigiar, hoje, o Festival Forró de Tacaratu, na Sala de Reboco, no bairro do Cordeiro. O evento, que começou às 16h, foi promovido em parceria com o município de Tacaratu, e teve apresentações de Irah Caldeira, Cezzinha, Cristina Amaral, Silvinho Cavalcanti, Beto Hórtis, Simone Arantes, Josildo Sá e o Quinteto Sala de Reboco. A abertura foi por conta do grupo Xamegões do Forró.
Aproveitei para registrar o momento em foto com Josildo Sá, Rinaldo Ferraz, o dono da Sala de Reboco, e a prometer Branca Góes.
O presidente nacional do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, declarou que o deputado federal Eduardo da Fonte será candidato ao Senado pela federação PP/União Brasil. A informação foi confirmada pelo Blog Josélia Maria.
A declaração foi feita à jornalista durante visita ao Festival da Sanfona, em Dom Inocêncio, evento que contou com a participação da ex-deputada federal e ex-vice-governadora Margarete Coelho, da ex-prefeita Virgínia, do prefeito Fernandinho, do deputado estadual Hélio Isaias e de outras lideranças políticas da região.
Dois protestos foram marcados para este domingo (7) na avenida Paulista: um contra os recentes casos de feminicídio no Brasil e outro em prol da anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro. Perto das 15h, o primeiro movimento fechou ambos os lados da avenida, em frente ao Masp e ao longo de dois quarteirões próximos. Já a reunião da direita bloqueou apenas um dos lados da avenida.
Grupos começaram a se reunir por volta do meio-dia. Eles ficavam a 650 metros de distância. O entorno do Masp foi escolhido pelo movimento nacional Levante Mulheres Vivas para a concentração do protesto em defesa e proteção das mulheres. Já o prédio da TV Gazeta é a referência para a manifestação que pede a liberdade do ex-presidente Bolsonaro. Próximo às 14h, a concentração do movimento bloqueou a Avenida Paulista para iniciar o protesto.
Personalidades do movimento Levante Mulheres Vivas, como a atriz Livia La Gatto e a atriz e ativista Rachel Ripani, leram bases do movimento contra feminicídios. Pedem-se, entre outras coisas, a criminalização da misoginia e previsão no orçamento público de políticas que atuem contra a violência de gênero.
O movimento nacional Levante Mulheres Vivas organizou manifestações para hoje em todas regiões do Brasil contra os recentes casos de feminicídio. “A gente veio cobrar da nossa cidade, governo e Congresso”, disse Rachel. “Todos nós e vocês que estão no governo do estado, municipal e federal tem o dever de nos proteger. A gente não merece morrer por ser mulher, qualquer mulher, progressista ou conservadora.”
Protesto contra feminicídios reúne mulheres na Avenida Paulista — Foto: Tuane Fernandes/Reuters
Protesto contra feminicídio tinha tendas e distribuição de adesivos. Movimentos sociais pela educação e das mulheres negras também participaram. Levantamento do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, contabilizou 9,2 mil participantes na manifestação.
Josy Oliveira, 38, do povo tupinambá, participou do protesto com a filha de 4 anos. “É pelo legado, que ela cresça uma mulher independente, que saiba do seu empoderamento, confiança e sua autoestima. Que ela entenda que o coletivo é importante, que ela vai poder contar com outras mulheres”, disse ela ao UOL.
O ato ocorre após uma semana de casos de feminicídios marcarem o noticiário pelo Brasil. “Queremos mostrar o quanto violentam os nossos corpos todos os dias, para que algo seja feito, e para nós mesmos pensarmos qual educação estamos dando aos nossos filhos homens”, afirmou Josy.
Grupo pró-Bolsonaro pede anistia
Manifestantes pró-Bolsonaro se reuniram na escadaria do prédio da TV Gazeta. Vestidos de verde e amarelo, com camisetas e bandeiras do Brasil, algumas mescladas com a dos EUA, eles pedem a liberdade do ex-presidente e entoam gritos como “sem anistia, não há democracia”.
Ato foi convocado por padre Kelmon e pelo vice-prefeito coronel Mello Araújo. Segundo contagem do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, cerca de 1,4 mil pessoas participaram. A manifestação foi encerrada com uma caminhada até a Praça da Sé.
Protesto na av. Paulista, convocado por padre Kelmon e pelo vice-prefeito de São Paulo defende anistia a Jair Bolsonaro — Imagem: Ludimila Honorato/UOL
“O que aconteceu no dia 8, a intenção não era invadir nada, ali foi um grupo de baderneiros que entrou no meio e levou pessoas inocentes”, alegou um protestante, que não quis se identificar, e afirmou ter acampado em quartéis em São Paulo, na época.
“A intenção nunca foi tomar o poder de Lula, não no meio dos patriotas, mas ter a contagem, que mostrasse o código-fonte [das urnas eletrônicas] pra população aceitar a derrota”, afirmou.
João Zambelli, filho de Carla Zambelli, compareceu ao ato. “Vamos ao Congresso, vamos pressionar, isso pode parecer pequeno, mas somos todos filhos de Deus, temos que acreditar nele todos os dias”, disse ele.
“Agora Natal, Ano Novo, meu aniversário chegando, sem passar com minha mãe. Minha mãe presa, mais de 120 dias na Itália, cinco meses sem ver minha mãe, é muita tristeza, é muito ruim isso, mas a gente não pode desistir em momento nenhum”, afirmou.
Feminicídio no Brasil
No Brasil, quatro mulheres são vítimas de feminicídio por dia. Segundo o Mapa da Segurança Pública 2025, o país registrou no ano passado o maior número de casos de feminicídio da série histórica, desde 2020. Os casos de estupro também chegaram ao maior número em cinco anos.
Na capital paulista, 53 feminicídios foram registrados em 2025, o maior da série histórica. Em 2024, foram 51 casos de janeiro a dezembro, até então o maior número já registrado.
Casos recentes
• Mulher foi arrastada por carro dirigido por ex-namorado. Na manhã de 29 de novembro, Douglas Alves da Silva, 26, atropelou Tainara Souza Santos, 31, e a arrastou por cerca de um quilômetro na zona norte de São Paulo. Ela teve as duas pernas amputadas. Segundo relato de testemunhas à polícia, o atropelamento foi intencional e ele teria puxado o freio de mão do carro para aumentar o atrito e machucar ainda mais a vítima.
• Mulher e quatro filhos morrem em incêndio no Recife. Também no dia 29, a Polícia Civil de Pernambuco registrou o crime tipificado como incêndio, homicídio e feminicídio. O suspeito, pai das crianças, foi preso em flagrante no mesmo dia e teve a prisão preventiva decretada.
• Mulher é baleada com duas armas. Em 1º de dezembro, uma mulher de 38 anos foi baleada no local de trabalho pelo ex-companheiro. Imagens de câmera mostram o homem vestido com moletom preto e capuz conversando com a vítima. Em dado momento, ele aponta duas armas contra ela e dispara. A mulher foi socorrida e levada ao Hospital das Clínicas.
• Mulher é morta dentro de regimento do Exército. A cabo Maria de Lourdes Freire Matos, 25, morreu em um incêndio criminoso no 1.º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCGd) do Distrito Federal. O soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, confessou o assassinato e está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Ele responderá na Justiça pelos crimes de feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
“Acabou, acabou, acabou!”. Teria sido maravilhoso para a torcida do Sport, ouvir os célebres gritos do Galvão Bueno, um dos maiores narradores da televisão brasileira, anunciando, no serviço de som do estádio da Ilha do Retiro, o término do Brasileiro da Série A edição de 2025. Alento maior não poderia existir para os rubro-negros após amargar a goleada — 4×0 — imposta pelo Grêmio.
“Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe”. O provérbio popular serve de consolo para os leoninos que estão convictos da chegada de um novo tempo, após testemunharem a página mais infeliz da história do Sport na Primeira Divisão Nacional.
Levando-se em conta que, a partir da terceira rodada de um total de trinta e oito, o time se efetivou na lanterna, nada mais correto do que afirmar que o Sport nunca esteve na Série A. Afinal, em toda a competição somou apenas 2 vitórias; 11 empates e sofreu 25 derrotas, ou seja, perdeu 66% dos jogos que disputou.
O último ato da tragédia leonina foi uma sequência de onze derrotas. Da 29ª rodada, disputada no dia 19 de outubro, até a 38ª rodada disputada neste domingo (7), o Sport perdeu dez jogos. Acrescenta-se a esta sequência negativa o jogo — Sport 1×5 Flamengo — válido pela 12ª, mas que somente foi realizado no dia 15 de novembro, na Arena Pernambuco. Nessas onze apresentações o time leonino sofreu 33 gols e marcou apenas 7.
A avacalhação da guerra fica bem caracterizada quando observamos que, das 25 derrotas sofridas por este circo mambembe, 12 foram na Ilha do Retiro, um palco onde, historicamente, o Sport se impõe diante dos adversários. Uma tradição que foi rasgada por um grupo de profissionais contratado por uma das diretorias mais incompetentes e desastradas da centenária história do clube leonino.
“Isso não é o Sport!”: a frase me foi dita pelo ex-técnico, Emerson Leão, que tem uma história de êxito e conquistas a frente do rubro-negro pernambucano. Peguei a lista dos jogadores que fazem parte do elenco de profissionais para uma rápida análise. Pincei os que são crias da casa, ou seja, foram revelados na base, e busquei quais os “estrangeiros” que se identificavam com a mística leonina. Deixa pra lá!
“Acabou, acabou, acabou…!”. Os pesadelos também acabam.
Após participar do ato de apoio a João Campos ao Governo do Estado, em Cupira, o pré-candidato ao Senado, ministro Silvio Costa Filho, reiterou, neste domingo (7), a unidade da Frente Popular e avaliou a disposição do grupo em trabalhar pelo Estado e o país. “A nossa geração vai trabalhar ainda mais por Pernambuco e pelo Brasil”, disse Costa Filho .
Durante o ato político, o ministro de Lula fez uma defesa enfática do nome do socialista para o Governo de Pernambuco, atestando que João “será o melhor governador da história de Pernambuco”. Na avaliação do auxiliar do presidente, o estado vive um momento de esperança e renovação.
Após subir o Morro da Conceição, Silvio Filho reforçou a unidade do palanque em torno de João Campos, reunindo lideranças políticas, prefeitos, deputados e representantes de diversas regiões. Segundo ele, essa convergência demonstra a confiança que os partidos que compõem a Frente Popular têm na capacidade de João liderar um novo ciclo de desenvolvimento para o estado.
“João reúne preparo, juventude, experiência e sensibilidade social. Pernambuco precisa de alguém com olhar para o futuro, e João representa exatamente isso. Por isso estamos unidos, com fé e convicção, para construir um novo tempo para nosso estado. Esse é o palanque da esperança num Pernambuco melhor. É o palanque do presidente Lula”, afirmou o ministro.
O ato em Cupira, que oficializou o apoio do prefeito Eduardo Lira a João, reforçou o clima de mobilização em torno do projeto liderado pelo socialista, que vem ampliando bases e consolidando alianças em todas as regiões de Pernambuco.
O governo de Pernambuco apresentou dados irreais no edital de privatização do saneamento. Segundo o próprio diagnóstico do BNDES, Serra Talhada tem 0% de tratamento de esgoto. As informações são do portal Farol de Notícias.
Mesmo assim, o governo declarou no edital que o município teria 86% de esgoto tratado. Sim, 86%! Essa alteração passa a ideia de que falta pouco para alcançar a universalização — e, com isso, as empresas privadas entram acreditando que precisarão investir menos.
Resultado? Menos obras, mais atraso e prejuízo direto para a população, seja através do aumento de tarifas ou de possível pagamento de indenização pelo Governo de Pernambuco à empresa privada devido ao erro.
Enquanto famílias convivem com esgoto a céu aberto, o edital pinta Serra Talhada como exemplo de eficiência. Uma ficção que esconde doenças, mau cheiro e abandono.
Aliados do deputado e presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, se surpreenderam com o anúncio do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, que está neste momento em Araripina, à candidatura de Miguel Coelho ao Senado.
Tudo porque, de acordo com o estatuto da federação PP-União Brasil, na distribuição das executivas estaduais, em Pernambuco a federação terá o controle absoluto de Da Fonte, conforme documento que ilustra a postagem.
“Pelo estatuto, quem manda na federação em Pernambuco é Eduardo da Fonte. Rueda blefa”, disse um parlamentar da federação.
O ministro Dias Toffoli, relator do caso do Banco Master no Supremo Tribunal Federal (STF), viajou para assistir à final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, em Lima, no Peru, no mesmo voo particular que um advogado que defende um dos diretores da instituição liquidada pelo Banco Central no STF. A informação foi publicada pelo colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, e confirmada pelo Globo News com interlocutores do ministro.
Toffoli viajou num jatinho do empresário e ex-senador Luiz Oswaldo Pastore, no qual estavam também o advogado Augusto Arruda Botelho, que atua no processo do Banco Master defendendo o diretor de compliance do Banco, Luiz Antônio Bull, e o ex-deputado Aldo Rebelo.
A final da Libertadores, vencida pelo Flamengo contra o Palmeiras, foi realizada em 29 de novembro. Um dia antes, 28 de novembro, uma sexta-feira, Toffoli foi sorteado para ser relator do caso Master a partir de um recurso impetrado no STF pelos advogados do dono do banco, Daniel Vorcaro.
A interlocutores, Toffoli confirma o voo no jatinho do empresário Pastore, de quem diz ser amigo, e que, no avião, também estava o advogado Augusto Arruda Botelho, que foi secretário Nacional de Justiça do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro comentou com esses interlocutores que, neste voo, não conversaram sobre o processo do banco liquidado pelo BC.
Arruda Botelho defende Bull, que também foi preso junto com Vorcaro. No dia 28 de novembro, uma decisão judicial revogou as prisões e determinou medidas cautelares, como uso de tornozeleira. Toffoli afirmou aos interlocutores que Botelho só entrou com recurso no STF depois da viagem a Lima, em 29 de novembro. De fato, o advogado Augusto Arruda Botelho entrou com recurso em nome do diretor Luiz Antonio Bull em 3 de dezembro.
Neste mesmo dia, Toffoli decidiu colocar o caso em sigilo e transferiu o inquérito para o STF, sob sua relatoria, acatando o pedido do diretor, que trazia a mesma solicitação impetrada antes pelos advogados de Daniel Vorcaro. A interlocutores, o ministro alega que colocou sigilo no inquérito por envolver questões econômicas que podem ter impacto no mercado financeiro.
O STF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso. Procurado, o ministro não havia retornado até a edição deste texto.
O presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, acabou de anunciar, em Araripina, apoio à pré-candidatura de João Campos (PSB) para o governo de Pernambuco, e de Miguel Coelho ao Senado.
Rueda está em Araripina, no Sertão do Estado, para prestigiar um evento no qual o prefeito Evilasio Mateus também declarou voto em João e Miguel. A movimentação em Araripina reuniu também o deputado federal Fernando Filho (União), o prefeito de Petrolina, Simão Durando, Marília Arraes, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) registrou em seus stories do Instagram, há pouco, que encontrou o livro “Os Leões do Norte”, durante uma parada em Arcoverde, enquanto rodava pelo Sertão. Na publicação, o parlamentar aparece segurando o exemplar em uma loja da cidade.