A volta do Brasil aos índices do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) já levou 62% dos baianos ao hall da insegurança alimentar. Posto como uma das principais metas de governo, o governador baiano Jerônimo Rodrigues lançou o programa Bahia Sem Fome, na última sexta-feira (24), que tem entre seus principais objetivos superar as situações de insegurança alimentar e nutricional da população baiana.
A fome é um problema antigo do país e a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social (Sads), Fabya Reis, avalia que um dos vieses para combater a situação é por meio da divulgação dos estragos que a desnutrição pode fazer. O viés são as ações e políticas públicas, como o relançado Bolsa Família.
Leia mais“Hoje, a Bahia lidera frente aos outros estados do Brasil no número de beneficiários do programa Bolsa Família. Normalmente, a Bahia sempre disputa posição em números com São Paulo, mas hoje estamos na frente. São 33 milhões de pessoas com fome no Brasil, segundo o relatório do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar (Vigisan), que é um conjunto de pesquisadores atuam nesta causa”, disse em entrevista ao Jornal Nova Brasil Salvador, da rádio Nova Brasil FM, com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.
Para ela, a imprensa vai ter um papel crucial no programa. “A imprensa vai ter um papel importante no Bahia Sem Fome porque, vamos imaginar, quando a pessoa ver que houve uma enchente e que pessoas foram atingidas e estão vulneráveis, a população se solidariza, fica sensibilizada em realizar doações”, disse.
“O problema da fome é justamente esse, não é divulgada porque a fome é aquilo que tira a perspectiva de vida, de sonho, tira a dignidade, mas que pouco se fala sobre essa tragédia social. Então, um dos objetivos do nosso governador é comunicar”, completou.
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