Sob o silêncio do TCE, prefeitos abusam de eventos públicos para promoção pessoal

O recente alerta do Tribunal de Contas de Pernambuco ao prefeito de Gravatá, Joselito Gomes, por, supostamente, usar o São João para promover a imagem da primeira-dama Viviane Facundes, que cantou ao lado de Wesley Safadão e João Gomes, não bastou para frear ações semelhantes em outras cidades — gestores seguem tratando festas financiadas com recursos públicos como vitrines privadas.

Em Araripina, o humorista Tirulipa, contratado como apresentador de uma das noites do São João, protagonizou o momento mais comentado do festejo ao beijar a boca do prefeito Evilásio Mateus no palco. O espaço ocupado por Tirulipa, que costuma apresentar eventos de projeção nacional, como as lives do cantor Wesley Safadão, normalmente, é destinado a artistas locais. O papel do apresentador é entreter o público entre um show e outro.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Por Marcelo Diniz*

Diante da mais grave ameaça à soberania e à economia brasileiras em muitos anos, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), fez um silêncio ensurdecedor, que é também, e acima de tudo, revelador. Enquanto o presidente Lula se posicionava firmemente em defesa dos interesses nacionais contra a tarifa de 50% anunciada por Donald Trump, contando com o apoio quase uníssono das instituições públicas, privadas e da sociedade civil, a chefe do governo de Pernambuco, cujo estado seria drasticamente afetado, optou por uma inexplicável mudez.

O que poderia justificar tal omissão? Os sinais apontam para o cálculo político que sobrepõe o futuro do seu partido às necessidades urgentes do povo de Pernambuco (e do Brasil).

A medida anunciada por Trump em carta direta a Lula é um ataque direto à indústria e ao comércio do Brasil. Para Pernambuco, que luta para expandir suas exportações e fortalecer seu parque industrial, uma barreira de 50% num dos maiores mercados consumidores do mundo é um atentado. Setores vitais para a economia local, da fruticultura irrigada no Vale do São Francisco aos produtos manufaturados que partem do Porto de Suape, estão sob ameaça iminente.

Toritama - Tem ritmo na saúde

Termina nesta segunda-feira (14) o prazo para que a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresente suas alegações finais na ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus.

Todos integram o chamado “núcleo 1”. Eles são investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são da CNN Brasil.

São réus do “núcleo 1”:

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Por José Adalberto Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA — Senhores e senhoras, caldeirões e caçarolas — todos estão lembrados de quando, nas dobras de janeiro, ao receber convite para participar da posse de Donald Trump, Bolsonaro recebeu um não taxativo para viajar até Washington. Bolsonaro implorou, mas levou novo fora — a menos que quisesse viajar no lombo de burro ou de cavalo para economizar combustível. Desistiu. Preferiu economizar capim.

Também estão lembrados de quando Lady Janga, a finesse em pessoa, desafiou Elon Musk para uma briga de foice e mandou que ele roçasse as ostras. Mandou bloquear o perfil dele, que falava mal do chefão. Multas de $28,6 milhões para o X de Musk, mais multas de $8 milhões, mais multas diárias de $15 mil, mais $5 mil para fulano Beltran. Assim foi criado, alimentado e anabolizado o boi de fogo entre o governo do Brasil e o governo dos EUA.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

O golpe vergonhoso de Trump

Sob o ponto de vista econômico, o tarifaço de 50% imposto aos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, pelo diabólico presidente americano Donald Trump, terá impacto profundo na indústria nacional. Os Estados Unidos são um importante mercado para produtos como aço, petróleo e aviões. Apenas nos primeiros seis meses deste ano, o Brasil vendeu aos americanos o equivalente a 20 bilhões de dólares.

Com a taxação, as mercadorias ficarão mais caras para quem importa e as transações comerciais entre os dois países tendem a diminuir, desorganizando toda a cadeia produtiva. Sob o ponto de vista político, a confusão também promete ser de grandes proporções. Pego no contrapé, o governo reagiu à ofensiva seguindo o protocolo indicado para uma guerra comercial.