A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco, presidida pelo deputado estadual Waldemar Borges (PSB), realizará uma audiência pública, na próxima terça-feira (1º), às 10h, no Auditório Enio Guerra, para debater questões urgentes da educação em Pernambuco. O secretário de Educação do Estado, Gilson José Monteiro Filho, foi convocado para prestar esclarecimentos sobre diversos problemas que afetam a rede estadual de ensino.
Entre os temas que serão discutidos, estão o atraso na entrega do kit escolar, a falta de merenda em algumas unidades devido à ausência de licitação e os atrasos no pagamento da folha da educação. Além disso, serão abordadas denúncias sobre possíveis desvios de servidores da Secretaria de Educação para outras funções na Secretaria de Administração, a deterioração do Programa Ganhe o Mundo e problemas no concurso para professores, incluindo erros no edital.
A audiência também tratará do pagamento do Programa Investe Escola, de como está sendo feita a compra do PE Produz Polo de Confecções e dos critérios para credenciamento. Outros pontos que serão debatidos incluem a distribuição de fardamento escolar, a climatização das escolas, a instalação de subestações de energia, o funcionamento do Programa Universidade para Todos (PROUPE) e a deterioração do Ginásio Pernambucano.
O encontro será uma oportunidade para esclarecer a atual situação da educação no estado e saber as soluções que o Governo do Estado pretende dar para esses problemas.
Após o incêndio criminoso que destruiu um caminhão-guincho carregado com motocicletas apreendidas em Araripina, no Sertão de Pernambuco, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou suas operações na região para reforçar a segurança e demonstrar autoridade. O incidente ocorreu na tarde de terça-feira (25), quando dois homens, revoltados com a apreensão de uma motocicleta, atearam fogo no veículo, destruindo todas as motos e o caminhão-guincho.
Em resposta, a PRF lançou uma operação visando apreender veículos em situação irregular. As ações incluem o aumento de fiscalizações nas rodovias, abordagens a veículos suspeitos e intensificação do patrulhamento em áreas estratégicas. Moradores de Araripina relataram que, após o incêndio, houve um aumento significativo na presença policial nos últimos dias.
As investigações sobre o incêndio continuam, e os dois suspeitos já foram autuados por incêndio criminoso e dano ao patrimônio público.
O Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal avaliam que duas iniciativas no Congresso Nacional para favorecer o ex-presidente Bolsonaro – o fim do foro privilegiado e o projeto de anistia – não serão aprovadas pelo Legislativo.
Para assessores de Lula e de ministros do STF, os próprios aliados de Bolsonaro sabem disso – e só estão levantando as propostas para desviar a atenção da decisão que tornou o ex-presidente réu por tentativa de golpe de Estado. As informações são do blog do Valdo Cruz.
Na quarta, a Primeira Turma decidiu por unanimidade acatar a denúncia contra Bolsonaro e sete aliados. Eles se tornaram réus e vão responder a um processo pelos crimes.
Logo em seguida, bolsonaristas passaram a defender a votação de uma PEC, hoje paralisada, que acaba com o fim do foro privilegiado. Após julgamento do STF, oposição quer resgatar PEC que acaba com o foro privilegiado
Se for aprovado, esse texto pode tirar do STF o julgamento de Bolsonaro na denúncia do golpe. Como ex-presidente, ele não teria mais foro privilegiado e o caso iria para a primeira instância. No tema da anistia, o grupo aliado de Bolsonaro na Câmara tem ameaçado obstruir a pauta de votações caso o projeto não seja colocado em votação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou a missão internacional no Vietnã, tendo a integração econômica e a expansão do comércio entre o Brasil e aquele país como um dos eixos centrais. Cumpre agenda no país asiático junto à delegação brasileira, representando o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o secretário-executivo Márcio Elias Rosa, que participou, hoje, em Hanói, da cerimônia de assinatura de atos bilaterais.
Um deles é o memorando de entendimento que cria o Grupo de Direção de Cooperação Comercial e Industrial, cujo objetivo é promover a cooperação econômica em áreas prioritárias para o comércio e criar condições favoráveis à expansão das relações bilaterais.
“Com a assinatura do memorando, Brasil e Vietnã renovam esforços conjuntos para fortalecer a parceria em temas econômicos e comerciais. Temos adiante oportunidades extraordinárias para avançarmos em setores estratégicos, como alta tecnologia, transformação digital, transição energética, biocombustíveis, proteção ambiental e mudanças climáticas”, reforçou o ministro Geraldo Alckmin, no Brasil, no exercício da Presidência da República.
Além de estabelecer um mecanismo que viabilize o fortalecimento do comércio e o aperfeiçoamento da capacidade industrial do Brasil e do Vietnã, o grupo criado por meio do memorando terá como uma de suas atribuições a identificação de oportunidades e a diversificação do comércio entre os dois países. Está prevista a realização de estudos conjuntos, de programas de treinamento e intercâmbio de informações. Para isso, planos de trabalho serão estabelecidos.
Em Hanói, o secretário-executivo do MDIC disse que os dois países já têm uma relação relevante com potencial para ser ampliado. “Atualmente, o Vietnã é o maior parceiro comercial do Brasil na ASEAN e o Brasil é o principal parceiro do Vietnã na América do Sul. A partir desta Missão, a expectativa é expandir essa importante cooperação em setores de alto valor agregado, como biotecnologia, semicondutores, mobilidade sustentável, digitalização industrial e inteligência artificial”, declarou Márcio Elias Rosa, que, para finalizar, disse acreditar que, juntos, os dois países se consolidam no cenário global como atores essenciais para o fortalecimento do papel da ciência e da tecnologia na promoção do bem-estar social e da sustentabilidade.
O memorando de entendimento foi assinado, em Hanói, pelo MDIC e pelo Ministério da Indústria e Comércio do Vietnã (MOIT).
Pernambuco mais uma vez em destaque no cenário nacional de abastecimento. O presidente do Ceasa-PE, Bruno Rodrigues, assume, hoje, a presidência da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN) para o biênio 2025–2027. A eleição, realizada por aclamação em chapa única, ocorrerá durante a Assembleia Geral da entidade, no encerramento do Encontro Nacional da Abracen 2025, sediado no Ceasa de Campinas (SP), de 26 a 28 de março.
Bruno Rodrigues já ocupava a vice-presidência da ABRACEN desde 2023 e agora passa a conduzir as estratégias e debates que impactam diretamente as 32 Ceasas do país filiadas à Associação. Ao seu lado, na vice-presidência, estarão o presidente da CEAGESP, José Lourenço Pechtoll, e o presidente do Ceasa-RS, Carlos Siegle de Souza.
Graduado em Administração de Empresas, Bruno tem uma trajetória consolidada na política e na gestão pública: foi duas vezes vereador do Recife, deputado estadual por dois mandatos e deputado federal por um período. Atualmente, preside o Ceasa-PE — a primeira central de abastecimento criada no Brasil — e também o Santa Cruz Futebol Clube.
“O Ceasa-PE se tornou um polo de inovação e eficiência e acredito que essa experiência pode contribuir com a modernização de outras centrais do país. É um momento de escuta, troca de experiências e construção coletiva para fortalecer ainda mais nosso sistema de abastecimento”, destacou Bruno Rodrigues.
Os casos confirmados de sarampo no Brasil nos primeiros meses de 2025 acenderam um alerta. Até a nona semana epidemiológica (23.fev – 1º.mar), o país já registrou 3 infecções: 2 casos no Rio de Janeiro e 1 importado em Brasília.
O aumento se dá poucos meses depois de o Brasil ter recuperado, em novembro de 2024, o status de país livre do sarampo pela Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
Embora o número de confirmações ainda seja baixo, as notificações de casos suspeitos vêm crescendo. Em 2024, houve um aumento de 23% em relação ao ano anterior, passando de 1.827 registros em 2023 para 2.248 no ano seguinte, segundo dados do Ministério da Saúde e do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) enviados ao Poder360.
No mesmo período, o país registrou 4 casos confirmados da doença, sendo 3 importados e 1 de origem desconhecida. O avanço da doença também preocupa internacionalmente. De acordo com uma Avaliação Rápida de Risco (RRA, na sigla em inglês) divulgada pela Opas na segunda-feira, os casos na região das Américas aumentaram 5,5 vezes neste ano.
Quantos anos de prisão Bolsonaro (PL) pegará? Esta é a pergunta mais ouvida há muito tempo, sobretudo a partir do final da primeira etapa do seu julgamento pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal, na última quarta-feira. O ex-presidente pode ser condenado a penas que vão de 12 a 43 anos de prisão. No Brasil, porém, o tempo máximo de reclusão é de 40 anos.
Advogado experiente na área criminal, Antônio Carlos Kakay, que já ajudou a tirar o presidente Lula (PT) do xadrez, consequência do seu envolvimento no escândalo da Lava Jato, prevê 30 anos de reclusão para Bolsonaro. Ele é acusado de golpe de estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Desde a primeira etapa do julgamento, Bolsonaro e mais sete aliados viraram réus por uma trama golpista, segundo a Primeira Turma do STF. A soma de todas as penas acima pode chegar a 39 anos e quatro meses de reclusão, segundo a legislação. Todos do chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe passam a responder por uma ação penal. Haverá realização de diligências, tomada de depoimentos e coleta de provas. Ele poderá ser absolvido ou condenado. O tamanho da pena do ex-presidente vai ser levado em consideração fatores como idade e antecedentes criminais.
Se condenado, as penas são: Liderar organização criminosa armada: 3 anos (mínima) a 8 anos (máxima) – pode chegar a 13 anos e 4 meses, com as agravantes; tentativa de abolição violenta do Estado de Direito: 4 anos (mínimo) a 8 anos (máximo); golpe de Estado: 4 anos (mínima) a 12 anos (máxima); dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima: seis meses (mínima) a 3 anos (máxima); deterioração de patrimônio tombado: um ano (mínima) a 3 anos (máxima).
SEM COMPARAÇÃO – Ainda quanto ao tamanho da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro, grande parte dos advogados criminalistas rejeita a comparação feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os julgamentos do Mensalão e da Lava Jato e o dos atos golpistas do 8 de Janeiro. “Não dá para comparar. No Mensalão, foram quarenta réus. O recebimento da denúncia, em geral, ocorre em uma única sessão. A dele teve três”, disse o advogado Pierpaolo Bottini, que atuou na defesa de réus nos dois casos mencionados.
As caras da barbárie – Envolvidos numa das maiores barbáries ocorridas no Estado – um massacre humano pelas ruas do Recife no dia 1 de fevereiro, 12 integrantes da Torcida Jovem do Leão, a principal organizada do Sport, e nove componentes da Explosão Inferno Coral, do Santa Cruz, foram, enfim, presos ontem. Um dos envolvidos foi capturado em Fortaleza. Numa operação gigantesca, vinculada ao Comando de Operações e Recursos Especiais (CORE), foram cumpridos 42 mandados de prisão, 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, três de internação provisória de menores, além do sequestro de bens. Celulares dos envolvidos já foram apreendidos e estão auxiliando nas investigações.
Responsável pelo estupro está preso – Um dos três envolvidos no estupro do presidente da Torcida Jovem do Leão, João Victor Soares da Silva, também foi preso. Há ainda um segundo homem identificado pela polícia, que trabalha na identificação de um terceiro. Os presos pela operação de ontem foram encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) e estão à disposição da Justiça. Há também três adolescentes apreendidos na Unidade de Atendimento Inicial (Uniai), subordinada à Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Funase).
O otimismo da líder – Em entrevista, ontem, à Rádio Folha, a líder do Governo na Alepe, Socorro Pimentel (UB), disse que as mudanças que Raquel imprimiu no primeiro escalão criaram um ambiente muito favorável ao Governo. “Existe um lado político, mas existe o técnico. Isso é importante para aproximar os políticos do governo. Acho que é algo que vem a dar um outro olhar para o meio político. A gente tem muitas sinalizações de que vive uma nova era no Estado”, afirmou.
Um poço de mágoa – Aliada de primeira hora e de grandeza da governadora Raquel Lyra (PSD), a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), ainda não engoliu a “promoção” que a gestora deu aos dois principais adversários dela – o deputado Luciano Duque, com a nomeação do filho para o IPA, e a chegada do grupo do Avante ao primeiro escalão e Fernando de Noronha. Ex-presidente do IPA, Ellen Viégas não foi indicada pela prefeita, mas a governadora a conheceu na casa dela, em Serra Talhada. Enquanto esteve à frente da instituição, Ellen fez gestos e parcerias com Conrado.
CURTAS
ESTRESSE – O secretário estadual de Educação, Gilson Monteiro, foi convocado para dar explicações sobre as últimas denúncias envolvendo cancelamento de licitações e falta de merenda nas escolas. A audiência está marcada para o plenário da Comissão de Finanças na próxima terça-feira, dia seguinte à chegada da governadora das suas férias no Canadá. Certamente, Raquel não contava com esse estresse no primeiro dia de trabalho após o descanso.
APOSTA NO FILHO – O deputado federal Valdemar Oliveira, o Dema (Avante), diz que indicou o filho Virgílio Oliveira, de apenas 27 anos, para gestor de Fernando de Noronha, porque, segundo ele, o garoto tem vocação para a vida pública. “Tenho certeza de que fará uma grande gestão”, aposta.
DIFICULDADES – O prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti (Podemos), está encontrando dificuldades para escolher o sucessor do jornalista José Manoel Torres, o Passarinho, na pasta de Comunicação. Ex-Globo, Passarinho pediu exoneração em função do temperamento explosivo do gestor.
Perguntar não ofende: Quando a direção nacional do PSDB confirmará que o partido no Estado ficará sob o controle do presidente da Alepe?