Governo da Paraíba conclui negociação com policiais e concede maior reajuste do País

O Governo da Paraíba concluiu, ontem, a negociação com as entidades policiais, garantindo o maior reajuste salarial do Brasil para as forças de segurança em um único ano. O acordo prevê um aumento de 20%, que será concedido de forma escalonada ao longo de 2025. As informações são do blog do Maurílio Júnior.

O reajuste será aplicado da seguinte forma:

  • 5% em janeiro (já implantado)
  • 11% em setembro
  • 4% em dezembro

Além do aumento salarial, o governo manteve a proposta de implementar o pagamento por subsídio a partir de janeiro de 2026. Atualmente, os servidores da segurança pública recebem vencimentos acrescidos de gratificações, que não são incorporadas à aposentadoria. Com a adoção do modelo de subsídio, os profissionais não sofrerão perdas salariais ao se aposentarem, garantindo maior estabilidade financeira na inatividade.

Idealizado pelos cantores e compositores Maciel Melo, Xangai, e Jessier Quirino, o projeto “Palavra em Cantoria” chega para celebrar a rica e vibrante cultura nordestina, em um encontro de vozes, de poesia e de histórias que se entrelaçam como fios de uma rede, tecendo a trama das tradições nordestinas com maestria e paixão. O evento acontece no dia 28 de março, às 20h30, no Teatro Guararapes. Os ingressos estão sendo vendidos no site: https://cecontickets.com.br/palavra-em-cantoria-xangai-jessier-quirino-e-marciel-melo__2341

Do G1

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou, hoje, que vai se licenciar do mandato parlamentar. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo afirmou que vai morar nos Estados Unidos – onde está atualmente – para não ser “perseguido”. Eduardo fez o anúncio em uma rede social, uma semana antes do julgamento, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode tornar Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado.

Eduardo era o escolhido do PL para presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Ele afirmou que a função que almejava deve ficar com o líder da oposição na Casa, o deputado Zucco (PL-RS). “No meu lugar, será nomeado o deputado federal gaúcho Zucco para a comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Ele irá me ajudar institucionalmente a manter a essa ponte com o governo Trump e o bom relacionamento com países democráticos e desenvolvidos”, disse.

Eduardo Bolsonaro atua como secretário nacional e Relações Internacionais do PL. Parlamentares que defendiam a indicação dele ao comando da Comissão de Relações Exteriores citavam o cargo no partido e uma suposta aproximação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como argumentos.

A possibilidade de Eduardo Bolsonaro presidir o colegiado foi contestada por parlamentares da base governista e abriu uma disputa interna na Câmara. O PL passou a dizer que não abria mão do cargo. Por trás da indicação, estava um pedido feito pelo PT ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte apreendesse o passaporte do parlamentar por suposto atentado à soberania nacional.

Para adversários políticos, Eduardo poderia utilizar a Comissão de Relações Exteriores como palanque para críticas ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito do golpe e outras investigações.

‘Perseguição’ e temor de prisão

Na postagem que fez no Instagram, Eduardo Bolsonaro disse que a licença do mandato será temporária para “focar em buscar as justas punições a Alexandre de Moraes e a sua gestapo da Polícia Federal”. O parlamentar, que disse temer ser preso por ordem do STF, não sinalizou por quanto tempo permanecerá fora do país.

“Não irei me acovardar, não irei me submeter ao regime de exceção e aos seus truques sujos. Da mesma forma que assumi o mandato parlamentar para representar minha nação, eu abdico temporariamente dele, para seguir representando esses irmãos de pátria que me incumbiram dessa nobre missão. Irei me licenciar, sem remuneração para que possa me dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”, afirmou o parlamentar.

O prefeito de Gravatá, Padre Joselito (Avante), terá que pagar multa de R$ 10.495,92 por empregar duas sobrinhas como comissionadas na Prefeitura. A decisão foi tomada pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), que considerou irregular o objeto de uma auditoria na prefeitura da cidade para investigar as práticas de nepotismo e acúmulo ilegal de cargos. A ex-secretária de Educação do município, Iranice Lima, também terá que arcar com multa no mesmo valor, por ter tido um sobrinho comissionado na gestão municipal.

Além disso, Iranice terá que devolver R$ 256.097,80 aos cofres públicos, por acúmulo ilegal de cargos entre janeiro de 2021 e dezembro de 2023. Conforme a auditoria, ela desfrutava simultaneamente dos salários de secretária municipal, professora efetiva em escolas locais e de servidora do município de Chã Grande, o que é proibido pela Constituição Federal. As informações são do Diário de Pernambuco.

O processo foi analisado, na última quinta-feira (13), pelo conselheiro Marcos Loreto. A decisão acompanhou o parecer do Ministério Público de Contas (MPC-PE) e o relatório da auditoria sobre o caso. Os interessados ainda podem recorrer. A decisão do TCE-PE levou em consideração a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), que impede a contratação de familiares de agentes públicos até 3º grau para funções de confiança ou cargos comissionados. Na auditoria do TCE-PE, as sobrinhas do Padre Joselito foram identificadas como Thayse Millena Gomes da Silva e Camila Facundes de Souza.

A reportagem apurou que Thayse ingressou na prefeitura como comissionada no dia 1º de março de 2022 e foi exonerada no dia 1º de março de 2024. Nesse ínterim, ela ocupou dois cargos de diretora e um de assessora especial da prefeitura. Por sua vez, Camila ocupava o cargo de gestora de núcleo da prefeitura, mas foi afastada de suas funções em 25 de setembro de 2023. Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Padre Joselito reforçou que ainda cabe recurso da decisão. O posicionamento também reitera que Iranice Lima não é mais secretária da prefeitura.

O secretário de Articulação Política de Caruaru, Anderson Luiz, será o presidente do Comitê Gestor do São João. A programação oficial será lançada amanhã, no Centro Cultural e Artístico, no Alto do Moura. Anderson é o homem de confiança do prefeito da Capital do Agreste, Rodrigo Pinheiro (PSDB).

A confirmação do nome de Anderson Luiz foi feita ao blog do Wagner Gil pelo próprio prefeito e o secretário de Desenvolvimento Econômico Turismo e Economia Criativa, Jaime Anselmo.

Estadão

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processo administrativo para apurar possíveis irregularidades na nomeação de três ministros de Luiz Inácio Lula da Silva para cargos em conselho de empresa privada. No entendimento do órgão, que regula o mercado de capitais no País, os titulares da Previdência, Carlos Lupi, da Igualdade Racial, Anielle Franco, e da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, deveriam ter realizado consulta formal sobre eventual conflito de interesses antes de assumirem cadeiras no Conselho de Administração da Tupy, uma metalúrgica multinacional com ações negociadas na Bolsa de Valores.

Os mandatos deles na empresa tiveram início em 2023 por indicação da BNDES Participações (BNDESPar), estatal que detém 28,19% das ações da Tupy, mas seus casos só foram enviados para análise da Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência no fim do ano passado, após a CVM enviar ofício à companhia com questionamentos.

Após a consulta, a CEP emitiu parecer favorável à participação dos ministros no conselho da Tupy, mas o assunto não se encerrou. A comissão ainda vai decidir, em reunião no próximo dia 24, se deve ser aberto processo por violação ética pelo fato de os ministros não terem feito consulta prévia à CEP antes de assumir a função no conselho da empresa privada.

Procurada, a Casa Civil informou que a CEP irá deliberar “sobre a instauração, ou não, de procedimento ético em face dos referidos ministros”. Esse tipo de processo pode resultar em aplicação de “censura ética”, uma penalização válida por três anos e que funciona como uma “mancha” no currículo de servidores do Executivo.

A Tupy afirmou que a eleição para membros do conselho, segue as políticas internas da companhia e “é baseada na autodeclaração do candidato sobre o cumprimento da legislação aplicável”. Por meio de suas assessorias, os ministros disseram ter se submetido ao processo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em que não se identificou risco de conflito de interesses.

Em documento enviado à Tupy em outubro do ano passado, a CVM destaca que a Lei de Conflito de Interesses prevê que pessoas com cargos ou empregos na administração pública federal só devem exercer atividade privada mediante autorização da Comissão de Ética. Também recomenda que a empresa passe a exigir dos agentes públicos a comprovação de consulta formal e parecer de inexistência de conflito de interesses antes de nomeá-los a postos executivos.

Após a reprimenda da autarquia e com atraso de mais de um ano, os três ministros formularam consulta e obtiveram, no início deste ano, pareceres favoráveis à sua atuação na Tupy e que serão submetidos aos demais integrantes da Comissão de Ética.

O presidente do colegiado, Manoel Caetano Ferreira Filho, relator dos processos relacionados aos ministros, considerou que a indicação deles para os cargos é legítima, pois garante à União “representação qualificada e vinculada ao interesse público nesses órgãos de governança, contribuindo para a supervisão estratégica e para a proteção do patrimônio estatal”.

A Tupy é privada, mas sofre ingerência do governo devido à participação da BNDESPar e dos fundos de pensão do Banco do Brasil, a Previ, e da Petrobras, a Petros, que também estão entre os principais acionistas.

As indicações de ministros a empresas nas quais entidades ligadas à administração pública têm influência direta não são só um mecanismo para assegurar o papel da União como investidora. Servem também para garantir a eles complementação ao salário de R$ 44 mil que recebem dos cofres públicos e para equiparar seus vencimentos aos de executivos da iniciativa privada, ainda que não tenham qualificação condizente com a posição.

A ministra Anielle Franco, por exemplo, é formada em letras e jornalismo e fez mestrado em relações étnicorraciais. No currículo, tem experiências profissionais como professora de inglês em escolas do Rio de Janeiro e como diretora do Instituto Marielle Franco, ONG ligada à pauta de direitos humanos.

Nenhuma dessas atividades guarda relação direta com a área finalística da Tupy, que tem foco na produção de componentes estruturais em ferro fundido.

A remuneração paga pela Tupy aos membros do seu Conselho de Administração em 2024 foi de R$ 4,28 milhões, o equivalente, na média, a um salário de R$ 39 mil por mês para cada um deles.

Houve ainda proventos de R$ 1,77 milhão por participações em comitês. Os ministros de Lula foram incluídos na repartição destes valores. Anielle faz parte do Comitê de Pessoas, Cultura e Governança, Marques de Carvalho é membro do Comitê de Auditoria e Riscos Estatutário e Lupi, coordenador do Comitê de Estratégia, Inovação e Sustentabilidade.

Com base nesses valores, é possível afirmar que, somados os ganhos pelo cargo público e pela posição na empresa privada, os ministros receberam valores mensais acima de R$ 83 mil, quase o dobro do teto do funcionalismo público federal, de R$ 46 mil.

Em outubro do ano passado, o chefe de gabinete de Marques de Carvalho, Flávio Rezende Dematté, enviou um email ao presidente da CEP, Manoel Caetano Ferreira Filho, em que menciona a cobrança da CVM e pergunta se, no entendimento do colegiado, era necessário a realização de consulta formal.

A resposta só foi enviada um mês depois pela secretária-executiva da CEP, Renata Almeida D’ávila, que corroborou a posição do órgão regulador. “Assim sendo, no exercício do cargo, a autoridade somente poderia exercer atividade privada após devidamente autorizada pela CEP.”

Ela ainda citou cinco processos analisados pela comissão em que ministros e executivos de estatais pediram autorização para ocupar cargos em conselhos de empresas.

O que diz a CGU

O processo de indicação do ministro-chefe da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, para uma vaga no Conselho de Administração da Tupy foi conduzido pelo BNDES. Concluído o referido procedimento e realizado o due diligence (diligência devida), não se identificou risco de conflito de interesse, não acarretando a necessidade de consulta à CEP-PR. Consequentemente, o processo foi levado adiante para a assunção do ministro como conselheiro da empresa.

Tão logo a Tupy S.A. comunicou sobre diligência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), feita em 04/10/2024, uma mensagem foi encaminhada à CEP-PR em 16/10/2024 buscando a orientação devida sobre como proceder nesta situação. Em 26/11/2024, a diretriz da CEP-PR foi de que fosse formalizada consulta acerca da participação do ministro no conselho da referida empresa, assim como da Brasilcap, o que prontamente foi executado por meio de formulário eletrônico em 13/12/2024.

A CEP-PR se manifestou em 27/01/2025 pela inexistência de conflito de interesses na atuação do ministro como membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria e Riscos Estatutários da Tupy S.A., e como membro do Conselho Fiscal da Brasilcap Capitalização S.A. no exercício do cargo de Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União (CGU).

Caso as ações da CGU abarquem as companhias das quais o ministro é conselheiro, aplicam-se as regras de impedimento constantes no Código de Processo Civil. Além disso, para que não se estabeleça conflito de interesse, o agente público não pode divulgar ou fazer uso em proveito de entes privados de informação considerada privilegiada, obtida em razão das atividades exercidas. Também é vedada qualquer atuação em assunto que diga respeito a interesses privados perante órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

O que diz o Ministério da Igualdade Racial

O BNDES conduz os processos de indicação de seus conselheiros e conselheiras, como na Tupy. O procedimento praxe de verificação de impedimentos utilizado é o due diligence (diligência devida), cumprido adequadamente na indicação da ministra Anielle Franco e resultando na não identificação risco de conflito de interesse. Com a etapa concluída positivamente, o BNDES não vislumbrou a necessidade de consulta à Comissão de Ética da Presidência da República (CEP) no caso e prosseguiu com o expediente para que a ministra Anielle Franco assumisse como conselheira da Tupy S.A.

Em outubro de 2024, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) demandou à Tupy informações sobre a consulta de conflito de interesse feita diretamente à CEP. A partir da orientação, foi formalizada a consulta de nº 00191.000055/2025-86 no sistema CEP-PR, que atestou a inexistência de conflito de interesse na atuação da ministra na função de conselheira da Tupy.

O que diz o Ministério da Previdência

O Ministério da Previdência Social informa que a indicação do ministro Carlos Lupi foi feita pelo BNDES. Concluído o procedimento de indicação e realizado o due diligence pelo BNDES quanto ao ministro, não se vislumbrou a necessidade de que se consultasse a CEP no tocante à sua indicação e se prosseguiu com os trâmites para que assumisse como conselheiro da Tupy S.A.

Contudo, após ser informado da solicitação da CVM a respeito foi feita consulta à Comissão no último dia 31 de janeiro deste ano. Aguardamos a devida tramitação e resposta.

O ministro da Previdência Social reforça que a CEP já tem ciência e total acesso à sua declaração patrimonial, inclusive quanto aos rendimentos que recebe da Tupy S.A. Que não vê nenhuma hipótese de conflito de interesses e que não passou por nenhuma situação de eventual suspeição ou impedimento nos atos dos quais participou até o momento na condição de conselheiro da Tupy S.A.

O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), confirmou que a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 será realizada na próxima sexta-feira (21). Segundo Arcoverde, o principal motivo para o Orçamento ainda não ter sido votado foram os constantes pedidos de alteração enviados pelo governo ao longo da última semana.

De acordo com ele, cinco ofícios foram encaminhados nos últimos dias, sendo o mais recente na manhã de hoje, solicitando mudanças no repasse de R$ 150 milhões ao Banco Central para o desenvolvimento do sistema PIX. “O atraso se deve aos inúmeros ofícios enviados desde a última sexta-feira pelo Ministério do Planejamento sugerindo mudanças no PLOA [lei do Orçamento]. Para se ter uma ideia, hoje pela manhã, às 09h30, chegou mais um ofício do governo pedindo mudanças”, afirmou Arcoverde.

Mesmo com os impasses, o deputado garantiu que os técnicos da consultoria orçamentária já finalizaram as revisões e que a votação não será mais postergada.

Em uma eleição histórica, os médicos e médicas pernambucanos escolheram, pela primeira vez, uma chapa composta por duas mulheres para os cargos de presidente e vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). A chapa “União, Juventude e Experiência”, liderada pela médica Carol Tabosa, como presidente, e Jamilly Leite como vice, obteve ampla maioria dos votos, conquistando 60,07% dos votos válidos para a diretoria executiva e 59,97% dos votos para o conselho fiscal.

Além do marco inédito de representatividade feminina, a vitória de Carol Tabosa também se destaca por ser a primeira vez que uma médica do Agreste de Pernambuco assume a presidência do sindicato. A Chapa 1 é composta por 142 médicos que atuam nos serviços de saúde do Estado, fortalecendo a integração entre profissionais de diferentes regiões.

A eleição aconteceu de forma online, ontem, garantindo a participação de médicos associados adimplentes de todo o território estadual. O resultado simboliza um avanço significativo na representatividade da categoria e reforça a importância da pluralidade e da diversidade de vozes dentro do Simepe.

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, participou, hoje, da mesa de abertura do VI Seminário de Novos Gestores do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), realizado no Centro de Convenções. Com o tema “Transformando a Vida do Cidadão”, o evento reuniu gestores públicos para discutir boas práticas e os desafios da administração municipal.

Em sua fala, Marcelo Gouveia destacou a responsabilidade dos políticos e servidores públicos na promoção da qualidade de vida da população. “A missão de transformar a realidade das cidades pernambucanas depende da nossa capacidade de trabalhar em conjunto, prefeituras e TCE, respeitando as necessidades da população e buscando sempre a melhoria contínua dos serviços públicos”, afirmou o presidente da Amupe.

Durante o seminário, Marcelo também participou da entrega simbólica de um relatório consolidado das ações do TCE em prol das gestões públicas municipais, ao lado do presidente do Tribunal, Valdecir Pascoal, e do vice-prefeito do Recife, Victor Marques. O relatório documenta as iniciativas do tribunal para apoiar a boa gestão nas prefeituras do estado, fortalecendo a transparência e a eficiência administrativa.

O presidente Valdecir Pascoal, agradeceu a colaboração da Amupe na divulgação do seminário. “A contribuição da Amupe foi fundamental para o sucesso da nossa mobilização junto aos prefeitos e prefeitas de Pernambuco. A participação de todos é essencial, e a continuidade do evento, que segue de forma virtual durante toda esta semana, proporciona um amplo aprendizado para os gestores”, destacou Pascoal.

Os efeitos dos desastres climáticos nas cidades do País foram alvo de um projeto de lei apresentado e aprovado, hoje, pelo senador Fernando Dueire (MDB) na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. O PL 2688/2024 garante que a renda de um concurso por ano da loteria seja destinada ao Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap), importante instrumento de que o Estado brasileiro dispõe para executar ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de resposta e de recuperação em áreas atingidas.

“De Norte a Sul do País vemos desastres climáticos ocorrendo e tendo dimensões cada vez maiores. A destinação desses recursos para um fundo específico que minimiza esses impactos e que busca ajudar na reconstrução das cidades é mais do que importante, é fundamental”, reafirmou o senador pernambucano. Após validação na Comissão de Infraestrutura, o projeto segue agora em caráter terminativo para a Comissão de Assuntos Econômicos. “Vamos seguir trabalhando até essa aprovação final”, concluiu Dueire.