Grupo Dislub Equador lança pedra fundamental do Parque de Tancagem no Complexo do Porto do Pecém

O Grupo Dislub Equador dará um passo histórico, no próximo dia 19 de fevereiro, com a realização do lançamento da Pedra Fundamental para a construção do seu parque de tancagem no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. A cerimônia acontece a partir das 9h, no terreno onde será erguido o empreendimento, marcando oficialmente o início das obras deste que é um dos projetos mais estratégicos do Grupo.

Com um investimento de R$ 430 milhões, sendo R$ 343 milhões financiados pelo Banco do Nordeste (BNB), o novo parque de tancagem terá uma capacidade inicial de armazenamento de 130 mil m³, com previsão de expansão para 220 mil m³. O empreendimento irá movimentar gasolina, diesel, etanol, biocombustíveis, querosene de aviação e até petróleo bruto, caso haja demanda. Durante a fase de construção, serão gerados cerca de 500 empregos diretos, além de 100 vagas permanentes na operação do parque.

“Hoje, cerca de 40% dos produtos consumidos no Ceará chegam por outros modais, principalmente o rodoviário. Com o novo terminal no Pecém, o estado passará a ser atendido integralmente por navios de grande escala, ampliando a eficiência logística, com potencial ainda de atender os estados vizinhos pelo modal ferroviário”, destaca o CEO do Grupo Dislub Equador, Sérgio Lins, ressaltando a relevância do projeto para a infraestrutura logística e o desenvolvimento econômico da região.

A construção do parque de tancagem no Porto do Pecém faz parte da estratégia de expansão do Grupo Dislub Equador, consolidando sua presença no Nordeste e contribuindo para o fortalecimento da infraestrutura energética da região. A previsão é que as obras sejam concluídas em agosto de 2027.

O evento da Pedra Fundamental contará com a presença de autoridades, representantes do setor público e privado, parceiros estratégicos e colaboradores do Grupo Dislub Equador.

Após cobrança feita pelo deputado estadual Izaías Régis (PSDB), na Tribuna da Alepe, as empresas terceirizadas que prestam serviço de vigilância ao Governo do Estado começaram a pagar os meses atrasados de salário aos contratados. Segundo o parlamentar, o Governo do Estado já havia realizado o deposito dos salários na conta das empresas, o repasse é que não estava sendo feito.

“Na semana passada, em nome de dezenas de pais de família que dependem desses salários para sobreviver, levei esse assunto à Tribuna da Alepe, pedindo que esse problema fosse resolvido o mais rápido possível. Hoje, recebi a informação que as empresas começaram a pagar”, disse o deputado.

Como despertar, libertar e revitalizar o Recife? Foi essa a inquietação que moveu Chico Science & Nação Zumbi, buscando romper a inércia de uma cidade afundada na desigualdade e na marginalização de sua cultura. Trinta anos depois, o manguebeat e as injustiças sociais não são apenas memórias, mas ainda ecoam em diversas sonoridades e gerações. Entre as novas vozes pós-mangue, destaca-se João Havaí, mais conhecido como Dichavai, que nasceu três anos após a morte de Chico. Ele desponta como fenômeno no trap pernambucano e, sendo um autêntico bairrista, preserva o sotaque que enaltece suas raízes em cada verso.

Anteriormente conhecido como Young Havai, o artista natural de Jaboatão dos Guararapes decidiu se reinventar e mesclar suas raízes nordestinas com poesia e uma visão crítica da sociedade, começando pela escolha do seu novo nome. “A ideia é, além de resgatar o meu primeiro nome artístico, também fazer uma conexão com um ícone da música que eu admiro muito, que é o Djavan”, explica em conversa exclusiva com o Diário de Pernambuco. Dichavai se propõe a dar uma nova cara ao legado de Chico Science, com o neomangue — uma explosão sonora que combina as batidas do Jersey Club, estilo de música eletrônica carregada de influências do hip hop, downtempo, R&B e crunk, com a energia percussiva do maracatu.

Ele explica que sua música busca retratar o povo pernambucano de forma genuína, sem se limitar aos clichês de chapéu de palha, cuscuz e bolo de rolo. “Minha missão é representar a cultura da gente sem precisar reforçar a imagem estereotipada que a mídia sempre impôs sobre o povo nordestino. Um povo pobre, ignorante, tratado como piada nacional. Durante toda a minha vida, eu ouvi novelas com personagens que tinham sotaques que não me representavam, com abordagens sobre o Nordeste que eu não me via ali”, alega.

O músico convoca os caranguejos do manguebeat para construir um trap imerso na cultura pernambucana em Mainha, faixa do álbum recém-lançado Entre Luz e Lama. O clipe, que estreou no final de janeiro, já evidencia o impacto da sua proposta artística. A música soma 70 mil reproduções nas plataformas digitais, destacando-se pela carga emocional e as raízes do artista. “É muito importante que a gente continue carregando essa bandeira, porque nossa cultura é essencial. O maracatu é nosso patrimônio”, destaca.

A emoção toma conta da faixa desde os primeiros segundos, com o áudio da mãe do artista expressando sua alegria ao ouvir seu filho na rádio. Esse momento de ternura se reflete na mensagem da música, que nos versos seguintes celebra a cultura pernambucana e o compromisso do artista com suas origens: “Representando o mangue, ele acha demais, faço pela cultura, não ligo pro hype”. Em seguida, Dichavai se permite sonhar alto: “No fim desse ano vou comemorar no jato particular, conexão Recife a Dubai”.

Mais do que apenas diversão, o artista vislumbra uma chance de expandir sua arte e conectar suas raízes com o mundo. “O que realmente desejo é globalizar minha música, mas sem perder a essência do meu estado. Se eu conseguir isso e alcançar outras partes do mundo, vou estar no caminho certo”, afirma. No entanto, ele está ciente dos desafios de conquistar um público desconectado da cultura local. ‘A música pernambucana é muito forte, mas, por exemplo, se você levar o brega para São Paulo, o público de lá não vai consumir da mesma forma. Lá, a galera tem uma mentalidade diferente, outro padrão de consumo musical, e isso torna tudo muito local. Furar essa bolha é complicado”, observa.

Superar essa barreira, para ele, passa por seguir o exemplo do Rei do Mangue e manter acesa a chama da cultura pernambucana. “Chico Science é o nosso Michael Jackson, quem representou a nossa terra, e seu impacto continua sendo sentido. Ele trouxe uma ideologia, uma visão, e eu a carrego comigo. É o meu mundo, que eu me identifico e pretendo levar adiante”, declara. Inspirado pela potência de um maracatu atômico, Dichavai junta forças para recriar o caos e nos tirar da lama.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou em grupos de WhatsApp, hoje, um vídeo convocando apoiadores para manifestações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversas cidades do país em 16 de março.

Na gravação, Bolsonaro afirmou que participará do ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, ao lado do pastor Silas Malafaia e outras líderes. Segundo ele, as pautas do protesto são “liberdade de expressão, segurança, custo de vida, ‘Fora Lula 2026’ e ‘Anistia já’”.

O ex-mandatário também orientou os apoiadores que desejam participar das manifestações em outras cidades a entrarem em contato com os organizadores locais para se informar sobre as pautas específicas de cada região. As informações são do portal Poder360.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu, hoje, a pesquisa e exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, iniciativas que são criticadas por ambientalistas.

Magda deu a declaração durante uma cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do evento.

A presidente da estatal disse que a companhia está comprometida com o aumento da produção de petróleo até 2030, a partir do Pré-Sal.

Por essa razão, afirmou Magda, é “urgente” uma “reposição de reservas”, que só será possível com a pesquisa na chamada Margem Equatorial, onde está localizada a Bacia da Foz do Amazonas.

“Se nós obtivermos a licença [ambiental], presidente Lula, faremos tudo de forma extremamente segura. Quanto a isso o senhor pode ficar absolutamente tranquilo. Sendo possível a licença, nós teremos no Amapá o melhor aparato de resposta à emergência já visto no mundo”, declarou Magda Chambriard.

O processo para a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas está sob análise técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

O tema opõe, desde o início do governo, órgãos ambientais como Ibama e Ministério do Meio Ambiente e instâncias ligadas à extração do óleo, como Petrobras e Ministério de Minas e Energia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que sejam feitas pesquisas na região e tem falado sobre o assunto em entrevistas.

O prefeito do município de Ingá, Jan de Manoel da Lenha (PL), nomeou diversos familiares para ocupar cargos do primeiro escalão na administração municipal. Entre os beneficiados estão sua esposa, seu irmão, uma cunhada, além de outros parentes próximos. As informações são do portal Política da Paraíba.

A decisão gerou repercussão na cidade e levantou questionamentos sobre a prática de nepotismo, que consiste na nomeação de familiares para cargos públicos sem concurso. Além da esposa, irmão e cunhada, também foram nomeados o esposo da cunhada, a sogra do irmão e uma prima do prefeito. Todos ocuparão cargos estratégicos na gestão.

A prática de nomeação de parentes em cargos comissionados tem sido amplamente questionada por órgãos fiscalizadores, pois pode ferir os princípios da impessoalidade e moralidade administrativa previstos na Constituição Federal. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) poderá analisar o caso e, se entender que houve violação da legislação, poderá recomendar a exoneração dos nomeados e até ingressar com uma ação judicial contra a gestão municipal.

Estadão

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, divulgou, ontem, um texto com críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A mensagem, redigida no formato de carta aberta, foi enviada a ministros e aliados do presidente.

Kakay confirmou a autoria e o envio do texto. A carta critica a gestão federal e diz que o petista “não faz política” em seu terceiro mandato presidencial, distinguindo-se do modo como dirigiu o Executivo federal entre 2003 e 2010.

“Alguns políticos me confidenciaram que não conseguem falar com o presidente. É outro Lula que está governando”, diz trecho da carta. “O Lula do terceiro mandato, por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado.”

Kakay é um membro ativo do Prerrogativas, grupo formado por juristas, advogados e acadêmicos de Direito de orientação progressista. O “Prerrô”, como é conhecido, se notabilizou pelas críticas à Operação Lava Jato e pela atuação judicial contra a prisão em segunda instância. Ao Estadão, o coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que a carta reflete uma “posição pessoal” de Kakay e que o grupo mantém “apoio incondicional” à gestão Lula.

O texto ressalta o papel de Lula na formação de uma “frente ampla” de oposição a Jair Bolsonaro (PL) em 2022. “Só o Lula conseguiria unir e fazer este amplo arco para derrotar Bolsonaro”, afirma Kakay. Por outro lado, segundo o advogado, a condução do governo é negativa e prejudica as perspectivas dos opositores de Jair Bolsonaro na próxima eleição presidencial.

“Sem termos o Lula que conhecíamos como presidente e sem ele ter um grupo que ele tinha ao seu redor, corremos o risco do que parecia impossível: perdermos as eleições em 2026″, disse Kakay, avaliando o quadro como “muito preocupante”.

O texto de Kakay foi redigido dois dias depois da divulgação de uma pesquisa de avaliação de governo realizada pelo Datafolha, que aponta para o pior cenário de avaliação a Lula em seus três mandatos presidenciais. Segundo o levantamento divulgado na sexta-feira, 14, a aprovação ao governo caiu 11 pontos porcentuais em dois meses, indo a 24%, enquanto a reprovação é de 41%.

Para o advogado, porém, a pesquisa de maior relevância ao quadro político é a divulgada pelo Ipec no sábado, 15, que aponta que 62% dos brasileiros não querem que Lula concorra à reeleição no próximo pleito. O índice, segundo o criminalista, preocupa diante da inexistência de um “sucessor natural” de Lula.

“Não foi feito um grupo ao redor do presidente, que se identifique com ele e de onde sairia o sucessor político natural”, aponta o advogado.

“Fico olhando o quadro e torcendo para o crescimento de uma direita civilizada. Com a condenação do Bolsonaro e a prisão, que pode se dar até setembro, nos resta torcer para uma direita centrista.”

Nomes associados ao “Prerrô” ganharam espaço no governo Lula, com ao menos 28 nomeações de quadros ligados ao grupo. Após a publicação, o Prerrogativas divulgou uma nota qualificando a reportagem como uma tentativa “reducionista” de “queimar o grupo”.

Veja a íntegra da carta divulgada por Kakay

Lula, a esperança da democracia.

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”, Clarice Lispector.

Lula ganhou 3 vezes e elegeu Dilma como sua sucessora. À época elegeria o qualquer de seus Ministros pois era imbatível.

Certa vez, conversando com um senador do PT, ele me disse que tinha um ano tentava uma audiência com a Presidenta Dilma. Ela não fazia política. Sofreu impeachment.

Um dia no Governo Lula um Senador da oposição me liga as 11 hs da manhã e reclama que tinha assumido há 15 dias- era suplente- e que não havia sido recebido pelo Zé Dirceu, chefe da Casa Civil. Liguei para o Zé. As 12.30 a gente estava almoçando no Palácio do Planalto. O Zé – de longe o mais preparado dos Ministros- deu um show discorrendo sobre o Estado de origem do Senador, que saiu de lá com o número do celular do Zé e completamente encantado.

Neste atual governo Lula fez o que de melhor podia ao enfrentar Bolsonaro e ganhar do fascismo impedindo que tivéssemos mais 4 anos de Bolsonaro. Seria o fim da democracia. Seriam destruídas de maneira irrecuperável tudo que foi construído nos governos democráticos, não só do PT. O fascismo acaba com tudo. Este o maior legado do Lula. Para tanto foi necessário, senão não teríamos ganhado, fazer uma aliança ampla demais. Só o Lula conseguiria unir e fazer este amplo arco para derrotar Bolsonaro. Aqui em casa, no dia da diplomação, 12 de dezembro, determinado político se aproximou em um momento em que Lula e eu conversávamos, colocou amistosamente a mão no meu ombro e fez uma brincadeira. Ao sair da roda o Lula me falou baixinho, rindo: “este jamais será meu Ministro, e acha que vai ser.” Dia 1º de janeiro ele assumiu como Ministro. Este o brilhantismo do Lula neste momento difícil. Não fosse sua maturidade não teríamos tido chance de vencer o fascismo. Por isto cometo aqui certa indelicadeza de comentar este fato: para ressaltar a maturidade do Presidente Lula.

Mas o Lula do 3º mandato, por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado. Não tem ao seu lado pessoas com capacidade de falar o que ele teria que ouvir. Não recebe mais os velhos amigos políticos e perdeu o que tinha de melhor: sua inigualável capacidade de seduzir, de ouvir, de olhar a cena política.

Outro dia alguns políticos me confidenciaram que não conseguem falar com o Presidente. É outro Lula que está governando.

Com a extrema direita crescendo no mundo e, evidentemente aqui no Brasil, o quadro é muito preocupante. Sem termos o Lula que conhecíamos como Presidente e sem ele ter um grupo que ele tinha ao seu redor, corremos o risco do que parecia impossível: perdermos as eleições em 2026. Bolsonaro só perdeu porque era um inepto. Tivesse ouvido o Ciro Nogueira e vacinado, ou ficado calado sem ofender as pessoas, teria ganho com a quantidade de dinheiro que gastou. Perder uma reeleição é muito difícil, mas o Lula está se esforçando muito para perder. E não duvidem dele, ele vai conseguir.

Claro que as circunstâncias estão favoráveis ao projeto de perder as eleições. Não dou tanto importância para estas pesquisas feitas o tempo todo. Mas prestei atenção nesta que indica que 62% não querem que Lula seja candidato a reeleição. A pergunta é: quem é seu sucessor natural? Não foi feito um grupo ao redor do Presidente, que se identifique com ele e de onde sairia o sucessor político natural, o “grupo” do Lula a gente sabe quem é. E certamente não vai tirá-lo do isolamento. Ele hoje é um político preso à memória do seu passado. E isolado. Quero acreditar na capacidade de se reencontrar. Quem se refez depois de 580 dias preso injustamente, pode quase tudo. E nós temos o Haddad, o mais fenomenal político desta geração em termos de preparo. Um gênio. Preparado e pronto para assumir seu papel.

Já fico olhando o quadro e torcendo para o crescimento de uma direita civilizada. Com a condenação do Bolsonaro e a prisão, que pode se dar até setembro, nos resta torcer para uma direita centrista, que afaste o fascismo.

Que Deus se apiede de nós!

É necessário lembrar o mestre Torquato Neto no Poema do Aviso Final:

“É preciso que haja algum respeito, ao menos um esboço ou a dignidade humana se afirmará a machadada.”

A Prefeitura do Brejo da Madre de Deus, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico, divulgou a programação do ‘Brejo em Folia 2025’, que acontecerá no próximo domingo, 23 de fevereiro. O evento será realizado na Praça do Bom Conselho, a partir das 18h.

A programação deste ano traz atrações que prometem agradar a todos os públicos, com shows das bandas Excesso de Bagagem, Rodrigo Raposo e Patusco, garantindo um repertório diversificado e cheio de energia para os foliões. Além dos shows, um dos momentos mais aguardados da festa será a escolha do Rei e da Rainha do Carnaval 2025.

Em denúncia enviada ao blog, um leitor relatou as condições precárias da PE-430, que o liga o distrito de Bom Nome, em São José do Belmonte, a divisa com o estado do Ceará. A estrada praticamente não existe mais, porque foi tomada pelos buracos.

Mas o motorista que passa pela região não pode se queixar, afinal o governo Raquel Lyra está buscando melhorar a trafegabilidade da rodovia, só que na ordem inversa. Ao invés de fazer, pelo menos, uma ‘operação tapa-buracos’, está pintado a pista.

“A PE-430 está totalmente destruída. Ela foi construída há trinta anos e, neste período, só recebeu paliativo. A vida útil de uma estrada dessa é 10 anos. Pagamos uma fortuna de IPVA para andar numa estrada desta. Isso não existe. Aqui já morreu muita gente, não precisa de pintura, tem que ser feita outra estrada. Pintura em cima dos buracos, nunca vi isso. Estão fazendo brincadeira”, disse o leitor.

Depois da queda acentuada da aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), interlocutores do presidente da República recomendam que ele fale não só para o seu público, mas também para o eleitorado de centro e governe com a frente ampla. As informações são do Blog do Valdo Cruz.

Segundo eles, Lula precisa lembrar que foi eleito com o apoio de partidos de centro e que o eleitorado deste segmento foi fundamental para sua eleição. A avaliação destes interlocutores é que Lula, pressionado pela oposição, passou a intensificar um discurso para o eleitorado do Nordeste, baixa renda e feminino, deixando de lado o eleitorado mais de centro.

Resultado, ele não só perdeu apoio entre seus eleitores mais fiéis, como vai perdendo cada vez mais o eleitorado de centro, que votou nele porque não queria a reeleição de Jair Bolsonaro. Para ministros da Frente Ampla, o presidente está estimulando o divisionismo ao defender mais seu eleitorado, não fazendo acenos ao eleitorado de centro. Além disso, reivindicam uma maior participação nas decisões de governo.

“O governo Lula foi eleito com o apoio da Frente Ampla, mas governa apenas para os seus”, reclama um aliado do presidente da República. A equipe de Lula diz que a queda da aprovação reflete um final de 2024 e um início de 2025 muito ruim.

Segundo assessores, o governo vinha bem até novembro do ano passado. Em dezembro, vieram as notícias ruins. Dólar em disparada, preços dos alimentos em alta e seguidos erros do governo, como a mudança na fiscalização do PIX, usada pela oposição de forma falsa como uma tributação, mas cuja mensagem acabou prevalecendo.

Há um consenso de que a queda da inflação é fundamental, o problema é que o governo está dividido sobre esse caminho. A equipe econômica prega um aperto fiscal para ajudar o Banco Central, a ala política quer mais programas sociais para reconquistar os eleitores.

Quatro são apontados como cruciais:

  • isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil;
  • aumento do crédito com consignado para trabalhadores do setor privado;
  • gás gratuito para famílias de baixa
  • remédio de graça na Farmácia Popular.

O problema é que tudo isso custa dinheiro público e ele está escasso. Se o governo bancar programas sociais sem lastro fiscal, a inflação vai aumentar. Interlocutores de Lula no setor empresarial dizem que ele precisa retomar o caminho do seu primeiro mandato para se recuperar.