Miguel Coelho celebra escolha para presidência do União Brasil em Pernambuco

O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, celebrou em vídeo sua escolha como presidente estadual do União Brasil em Pernambuco, destacando a responsabilidade de liderar a sigla e fortalecer sua representatividade no Estado. Miguel também anunciou a composição da nova direção partidária, que contará com o deputado federal Mendonça Filho na vice-presidência e Carlos Andrade Lima como secretário-geral. Segundo ele, o foco será o diálogo, o respeito às divergências e a construção de um partido plural, preparando o União Brasil para as eleições de 2026. Confira:

Enquanto muitos municípios enfrentam dificuldades financeiras, Toritama, no Agreste de Pernambuco, se consolida como um modelo de administração eficiente e responsável. Conhecida como a “Capital do Jeans”, a cidade mantém suas contas equilibradas e demonstra planejamento estratégico na gestão pública. O ex-prefeito Edilson Tavares (MDB) encerrou seu mandato deixando um saldo positivo para o sucessor, o atual prefeito Sérgio Colin (MDB), com R$ 22 milhões em caixa, nenhum débito e R$ 12 milhões em patrimônio armazenado no Centro de Distribuição municipal.

Edilson Tavares atribuiu os bons resultados à responsabilidade fiscal e ao controle rigoroso dos gastos. “Esse modelo de gestão responsável é reflexo de anos de planejamento, controle de despesas e investimentos estratégicos, garantindo não apenas o equilíbrio financeiro, mas também a continuidade de projetos essenciais para o crescimento da cidade”, afirmou.

O atual prefeito Sérgio Colin destacou a importância da continuidade administrativa e o impacto positivo dessa estrutura organizada. “Herdei um legado administrativo muito bem estruturado e estamos dando sequência a esse trabalho, garantindo que Toritama siga sendo referência em obras e desenvolvimento”, pontuou.

O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, assinou nesta segunda-feira (10) o edital de convocação dos 210 professores aprovados no concurso público realizado em 2024. O ato simbólico ocorreu na sede da Prefeitura e contou com a presença dos secretários municipais Mauro Silva (Educação) e Paulo Freitas (Administração). Além da convocação oficial, a gestão municipal iniciou a distribuição do fardamento e do material escolar para os alunos da Educação Infantil, que será a primeira etapa contemplada.

Os aprovados deverão comparecer ao Cine Teatro Bianor Mendonça, no bairro da Vila da Fábrica, entre os dias 17 e 27 de fevereiro, para entrega da documentação exigida. De acordo com a Secretaria de Educação, além das 210 vagas previstas, mais 30 candidatos aprovados ficarão em sobreaviso para eventuais desistências ou inaptidões. O cronograma completo e a relação dos documentos necessários estão disponíveis no site do Instituto AOCP, organizador do concurso, e no Diário Oficial do município.

Durante visita às escolas municipais Marcelo José do Amaral Correia de Araújo e Santa Maria, Diego Cabral acompanhou a entrega simbólica do fardamento escolar e reforçou o compromisso da gestão em fortalecer a educação municipal. A Secretaria de Educação informou que a distribuição dos kits será feita progressivamente para alunos de outras etapas de ensino.

O União Brasil definiu sua nova composição executiva em Pernambuco. O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, foi o escolhido para assumir a presidência estadual do partido, enquanto o deputado federal Mendonça Filho ficará na vice-presidência. A decisão foi firmada em um acordo entre o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, e o vice-presidente da legenda, ACM Neto.

De acordo com o comunicado oficial divulgado pelo partido, a nova estrutura partidária foi definida “de forma equilibrada”, dividindo os cargos da Executiva estadual “entre indicados por Mendonça Filho e pelo deputado federal Fernando Filho”.

Mendonça Filho, que também integra a Executiva Nacional do partido, destacou que Miguel Coelho, por estar sem mandato, terá tempo para se dedicar à condução da sigla no estado. “Seguiremos trabalhando para fortalecer as bases partidárias e na preparação das eleições de 2026”, afirmou.

O blog soube, há pouco, por fonte segura, que o grupo Carrefour/ Big Bompleço irá fechar cinco lojas no Recife até o dia 14 de março. Serão as unidades localizadas nos Aflitos, Espinheiro (em frente ao Habib’s), Tacaruna, Benfica e no Terminal de Boa Viagem.

O encerramento das atividades das lojas deve impactar diretamente mais de 500 funcionários, que perderão seus empregos. Ainda não há informações sobre o destino dos imóveis e se outra rede de supermercados assumirá os espaços deixados pelo Carrefour.

Um novo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mediu os impactos dos genéricos no preço dos medicamentos. Os resultados mostram que, quanto mais opções de um determinado medicamento são colocadas no mercado, mais barato fica o produto. A queda pode chegar a mais de 50%.

Os genéricos podem ser produzidos a partir do momento em que o chamado “medicamento de referência” tem a patente quebrada, o que geralmente ocorre 20 anos após o lançamento, ou antes, em alguns casos específicos. Os produtos têm a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e indicação farmacológica que o chamado medicamento de referência. As informações são da Agência Brasil.

Detalhes do estudo foram destacados no site do Ipea nesta segunda-feira (10), quando se completam 26 anos da Lei Federal 9.787/1999, que estabeleceu os medicamentos genéricos no Brasil. De acordo com os resultados, com a entrada do primeiro produto genérico no mercado, houve redução média de 20,8% nos preços mínimos. A partir do terceiro, a economia é de cerca de 55,2%.

O estudo também resultou em um artigo do livro Tecnologias e Preços no Mercado de Medicamentos, lançado pelo Ipea em novembro do ano passado. A publicação digital está disponível gratuitamente aos interessados. O artigo, intitulado Efeitos da entrada de genéricos no mercado sobre o preço dos medicamentos, incluído como Capítulo 8, foi escrito pelo pesquisador Romero Cavalcanti Barreto da Rocha.

Os resultados do estudo indicam que mercados altamente concentrados sofrem maior impacto. Nesses casos, quando o medicamento de referência enfrenta menos concorrência, a entrada dos genéricos reduz em cerca de 34% os preços médios.

O momento em que os novos produtos são colocados no mercado também influencia nos efeitos. Quando o genérico entra logo após a perda da patente do medicamento de referência, a redução nos preços é maior. Eventuais atrasos podem gerar efeito negativo na queda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira um discurso sobre a necessidade de aumentar os investimentos em educação. Em evento em Brasília, Lula criticou “economistas” que apontam entraves para a construção de “escolas e institutos federais”.

O petista também disse que a classe média deveria voltar para a escola pública.

— Esse país só vai dar certo o dia que a classe média voltar para a escola pública. E só vai voltar para a escola pública, quando ela melhorar. Já foi assim: os grandes intelectuais brasileiros estudaram em escolas públicas. Marilena Chauí, Florestan Fernandes, Paulo Freire, são filhos de escola pública. De que tempo? No tempo que quem podia ir para a escola eram poucos. Aí você dar qualquer coisa de qualidade quando uma pequena minoria pode estudar. Mas quando é todo mundo, é preciso um pouco mais de recursos. Um pouco mais de dinheiro. E é isso que nós estamos fazendo. As informações são do Jornal O Globo.

A fala foi dada durante evento voltado para a alfabetização. Também estavam presentes do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ministros da Esplanada, como chefe da pasta de Educação, Camilo Santana.

Lula criticou ainda quem cria obstáculos ao piso do salário de professores.

— Tem gente que acha que é muito dinheiro pro professor ganhar R$ 4.800.

O presidente também afirmou que, quando for presidente, não faltará recursos para a educação:

— Falava pro Haddad e falo pro Camilo, toda vez que a gente quer fazer algo a mais, alguém diz: não tem dinheiro. O que é normal, isso vale num sindicato, associação de bairro, de futebol, o papel do tesoureiro é sempre dizer que não e o papel do outro é sempre querer mais. Agora, o não do tesoureiro e a reivindicação do cara, eu posso decidir e enquanto eu for presidente da República não vai faltar recurso para a gente recuperar a educação desse país. Porque é uma condição de vida e uma aposta que estamos fazendo no país.

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), recebeu nesta segunda-feira (10) lideranças empresariais para debater oportunidades de crescimento econômico para o município. O encontro contou com a presença de Bruno Veloso, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio, além de empresários da região.

Antes da reunião, a prefeita participou de uma entrevista na rádio Serra FM, onde destacou a importância do diálogo e das parcerias para impulsionar o desenvolvimento local. “Seguimos avançando com muito trabalho, buscando fortalecer Serra Talhada e gerar mais oportunidades para nossa população”, afirmou Márcia Conrado em publicação nas redes sociais.

Em seu terceiro mandato, o presidente Lula distribuiu ministérios a quase uma dezena de partidos, mas reservou as pastas mais importantes para o PT. A legenda é a única a ter representação no Palácio do Planalto — onde comanda, por exemplo, a Casa Civil (Rui Costa) e a Secretaria de Relações Institucionais (Alexandre Padilha) — e ainda está à frente, entre outros, da Fazenda (Fernando Haddad) e da Educação (Camilo Santana).

O governo pode até ser de frente ampla, mas a hegemonia petista é inegável. Essa primazia está sendo contestada nas negociações sobre a reforma ministerial e nas conversas de auxiliares de Lula com integrantes da cúpula do Congresso. Cortejados pelo presidente, líderes do Centrão retomaram as reclamações sobre a atuação de Rui Costa. As informações são da Revista Veja.

Eles dizem que o governo não melhorará de desempenho, mesmo se a reforma ministerial for realizada, se o chefe da Casa Civil não se abrir mais ao diálogo e, principalmente, reduzir as tensões que provoca dentro do Executivo e com o Legislativo. A queixa contra Rui Costa é antiga. Ainda no primeiro semestre de 2023, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sugeriu a Lula que demitisse o ministro e colocasse em seu lugar Fernando Haddad. Agora, o lobby parlamentar pela demissão de Costa voltou a circular com força nos bastidores.

 Solução ou problema caseiro?
Até petistas reconhecem que a disputa interna de poder entre Rui Costa e Fernando Haddad ajuda a emperrar o governo, que lida como uma popularidade declinante. Nesse embate, a maioria dos congressistas prefere o ministro da Fazenda, que negociou a aprovação de uma leva de projetos da agenda econômica, como o novo marco fiscal e a reforma tributária.

Expoentes do Centrão se aproximaram de Haddad, mas afirmam, com preocupação, que o chefe da equipe econômica está enfraquecido. A situação de debilidade ficou patente no fim do ano passado, quando, apesar dos esforços do ministro, o governo apresentou um pacote de ajuste fiscal considerado insuficiente pelo mercado.

No início deste ano, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, declarou que Haddad é um ministro fraco, algo que não seria dito se não tivesse um pé na realidade. Lula até tentou defender o auxiliar, mas é ele o principal catalisador do desgaste, ao insistir, como fez há poucos dias, que não há previsão de novas medidas de contenção de despesas.

 “O governo tem que ser mais pragmático, principalmente na pauta econômica. E precisa também se preocupar com o aumento do preço dos alimentos e, ao mesmo tempo, empoderar o Haddad na pauta do controle de gastos”, disse a VEJA o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira.

Com poder reduzido, o ministro ainda enfrenta um derretimento de imagem. Segundo pesquisa Genial/Quaest, Haddad tem a maior rejeição entre doze potenciais candidatos à Presidência: 56%. Lula e Jair Bolsonaro ostentam, respectivamente, 49% e 53%.

Bola da vez
Desde o início do governo, também são recorrentes às queixas ao trabalho da articulação política do Planalto, sob responsabilidade de Alexandre Padilha. No ano passado, ele sobreviveu no no cargo apesar da pressão de Arthur Lira para que fosse demitido. Em 2025, o Centrão retomou a ofensiva para indicar um substituto para o ministro.

O novo presidente da Câmara, Hugo Motta, trabalha pela nomeação do líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões. Antes, foi especulado o remanejamento do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, correligionário de Motta no Republicanos, para a Secretaria de Relações Institucionais.

Padilha sabe desses movimentos, diz que quer continuar no cargo, mas pode acabar demitido ou deslocado para a pasta da Saúde. A hegemonia do PT está sob intenso bombardeio.

Por Rodrigo Rocha
Do Blog da Folha

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, declarou apoio à candidatura do prefeito do Recife, João Campos, ao governo de Pernambuco nas eleições de 2026. Para Siqueira, a disputa seria um passo para a consolidação de Campos como uma liderança nacional dentro do partido e da política brasileira.

João Campos, que se reelegeu em 2024 com 78,11% dos votos, deve assumir a presidência do PSB no congresso da legenda previsto para maio deste ano. Siqueira acredita que o jovem prefeito tem qualidades que o credenciam para disputas majoritárias, independentemente do cenário eleitoral de 2026. “Em qualquer circunstância, eu aconselharia [João a disputar o governo]. Porque acho que a liderança cresce ganhando ou perdendo eleições”, afirma o dirigente socialista.

O presidente do PSB também destacou o papel das redes sociais na ascensão de João Campos e considera que essa força digital é um diferencial que pode impulsionar sua projeção nacional. Para ele, a candidatura do prefeito do Recife ao Governo do Estado é uma aposta estratégica do partido.

Siqueira ainda ressaltou a coragem e a ambição de Campos, qualidades que considera fundamentais para enfrentar um possível embate com a governadora Raquel Lyra (PSDB) em 2026. “Eu acho ele muito arrojado. E tem ambição. Na política, você precisa de ambição”, enfatizou.