“Debate sobre 2026 será só em 2026”, diz Silvio Costa Filho sobre reeleição de Lula

Revista Veja

Do seu gabinete, o ministro de Portos e Aeroportos tem uma visão privilegiada do Congresso Nacional. Até setembro do ano passado, era lá que o então deputado de segundo mandato cumpria expediente e compunha as fileiras do Centrão, grupo de partidos que, ao fincar os pés em todo e qualquer governo, se autoproclama o fiel da balança da estabilidade política.

Silvio Costa Filho migrou para o primeiro escalão do governo Lula justamente em nome dessa estabilidade. À época, o Planalto patinava na articulação e, com uma esquerda em minoria, teve de abrir espaços aos partidos de centro para aprovar com tranquilidade projetos de seu interesse. Filiado ao Republicanos e lulista de carteirinha, o ministro levou a legenda para a base do governo e afirma que a coalizão evitou problemas na relação entre os poderes.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

João assume presidência do PSB sem disputa

Em conversa com este colunista, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, confirmou, ontem, que está encerrando sua missão de dirigente partidário em maio, quando a legenda socialista escolherá o seu sucessor, que tem tudo para ser o prefeito do Recife, João Campos. “Não vejo ambiente de bate-chapa”, disse.

Para ele, há um sentimento geral entre as principais lideranças nacionais do PSB de que o partido precisa se renovar. “E João tem todas essas credenciais. É um jovem político, mas bastante amadurecido pela experiência de gestor bem-sucedido no Recife”, observou Siqueira.

Entre os nomes nacionais do PSB que tenderiam a entrar numa disputa com João pelo comando do partido se incluem o ex-governador de São Paulo, Márcio França, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o senador cearense Cid Gomes, mas nenhum desses manifestou, pelo menos até o momento, interesse em brigar pela presidência do partido.