Fiz, há pouco, uma rápida palestra sobre a conjuntura nacional e as perspectivas para 2025, na abertura do Prêmio Persona Pernambuco. Inicialmente, fiz referências aos horrores das guerras, que podem provocar consequências danosas a todos os continentes.
A guerra envolvendo Israel e o Hamas na Faixa de Gaza acendeu um horizonte sombrio, de muito medo. Autoridades de saúde palestinas dizem que a campanha terrestre e aérea de Israel em Gaza matou mais de 38 mil pessoas, a maioria civis, e expulsou a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes do território de suas casas.
Já a guerra da invasão russa à Ucrânia é o maior conflito no continente europeu desde a Segunda Guerra Mundial. Mais de 70.000 pessoas que lutavam pelo Exército da Rússia morreram no campo de batalha na Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, segundo levantamento da emissora britânica BBC e do site independente russo Mediazona.
Leia maisDesde a independência em 1960, a Nigéria, por sua vez, tem sido palco de violência por grupos organizados. Atualmente, o foco são as batalhas entre forças do governo e grupos radicais islâmicos. Ali, já morreram 100 mil pessoas.
A guerra civil na Síria, enfim, teve origem em protestos contra o governo do presidente Bachar al-Assad em março de 2011, e já resultou na morte de mais de 300 mil pessoas e fez com que mais de seis milhões saíssem do país.
Falei também das implicações das eleições americanas no Brasil. A vitória de Donald Trump nos Estados Unidos deve impactar o Brasil em assuntos econômicos, políticos e ambientais. O retorno do empresário à Casa Branca pode criar barreiras comerciais, agravar a crise climática e fortalecer bandeiras da extrema direita.
Quanto à economia no Brasil, o crescimento do PIB tem se mostrado mais robusto do que o esperado, com estimativas de crescimento acima de 2,5% ao ano em 2024. A previsão para 2025 é de um crescimento superior a 2% ao ano, o que aponta para um cenário relativamente positivo.
Por outro lado, o rombo nas contas do governo chegou a R$ 28,756 bilhões, segundo o 5º Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado pela equipe econômica. O número encosta no limite para ser considerada cumprida a meta fiscal de zerar o déficit fiscal, quando o governo gasta apenas o que arrecada.
Quanto a Pernambuco, disse que a governadora Raquel Lyra afirma que já executou R$ 1 bilhão do PAC, o maior investimento dos últimos 10 anos, só no 1º semestre. Segundo a tucana, o Estado vai ter até R$ 3 bilhões de investimentos no ano de 2024.
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