Acredite se quiser!

O presidente Lula (PT) estava cortando as unhas do pé no banheiro quando caiu de um banco e bateu a cabeça, no sábado (19).

O acidente aconteceu quando ele terminou o corte em um dos pés, se movimentou para começar no outro pé —e se desequilibrou.O petista bateu a nuca em uma quina, e sangrou muito. Manteve a consciência, mas se assustou.

Decidiu então ir imediatamente ao Hospital Sírio-Libanês, onde levou cinco pontos e fez uma série de exames. Eles revelaram que houve uma pequena hemorragia cerebral.

Da Folha de São Paulo.

O Sextou desta semana abre espaço para a música regional. O convidado é o cantor e compositor Leninho de Bodocó, parceiro em canções de sucesso com Josildo Sá e Flavio Leandro, que convivem com ele no ambiente poético, romântico e musical da Chapada do Araripe. Com Josildo, Leninho fez Acalme a pressa, canção que estourou na pandemia e que chegou a ser gravada também por Alcymar Monteiro e Flávio Leandro.

Cearense do Crato, engenheiro agrônomo, músico e artista por vocação, Leninho de Bodocó tem também canções gravadas até por Elba Ramalho. No Sextou, ele fala da sua trajetória musical de mais de 30 anos e de canções como De Exu a Liverpool, um xote que vem fazendo muito sucesso.

O Sextou vai ao ar na próxima sexta-feira, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

O PT não conseguiu eleger prefeitos em nenhum dos 17 municípios brasileiros onde mais de 40% da população depende do Bolsa Família. Nessas cidades, concentradas principalmente nas regiões Norte e Nordeste do País, partidos de centro como MDB, União Brasil e PSD saíram vitoriosos nas eleições municipais deste ano.

Os dados, obtidos com exclusividade pelo Estadão, foram levantados pelo cientista político Murilo Medeiros, da Universidade de Brasília (UnB). Ele cruzou os resultados eleitorais dos municípios com as informações sobre os locais mais dependentes do Bolsa Família e do auxílio emergencial, utilizando o balanço mais recente do governo federal, de 2020.

O MDB se destaca como o partido com o maior número de prefeituras entre esses municípios, governando quatro das 17 cidades: Campos Verdes (GO), Jacareacanga (PA), Japi (RN) e Mulungu do Morro (BA). Em seguida, União Brasil, PSD e Avante aparecem com três prefeituras cada. Todos os municípios são de pequeno porte, e mais da metade (10) tem menos de 10 mil habitantes.

“Nesse grupo de cidades, a fotografia eleitoral reflete o quadro nacional: predomínio dos partidos de centro, como MDB, União Brasil e PSD, e ínfima representação dos partidos de esquerda”, explica Medeiros. No cenário nacional, o PSD, partido liderado pelo secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, foi o mais vitorioso nas eleições municipais, elegendo 878 prefeitos já no primeiro turno. O MDB ficou em segundo lugar, com 847 prefeitos eleitos nessa primeira etapa.

Severiano Melo (RN) é o município brasileiro com o maior percentual de beneficiários do Bolsa Família: 76,72% da população é dependente do programa. A cidade também foi a que mais recebeu auxílio emergencial. O prefeito eleito foi Jacinto Carvalho, do União Brasil, que recebeu 54,89% dos votos válidos.

Enquanto o partido do presidente Lula não conquistou nenhuma prefeitura, o PL de Jair Bolsonaro levou a melhor em dois municípios com alta dependência do Bolsa Família: Serrano do Maranhão (MA) e Luís Domingues (MA).

Do Estadão.

O candidato à Prefeitura de Paulista, Júnior Matuto (PSB) reafirma em seu plano de governo sua intenção de governar ao lado do presidente Lula (PT) e do prefeito do Recife, João Campos (PSB), para implementar melhorias significativas na infraestrutura do município. Entre as principais propostas, Matuto destaca a modernização das feiras populares e a revitalização da orla da cidade, com foco nos bairros de Janga e Pau Amarelo. Segundo ele, essas ações visam fortalecer o comércio local, melhorar a qualidade de vida dos moradores e impulsionar a economia regional.

Matuto propõe expandir o modelo de requalificação que aplicou no Mercado de Paratibe para outras áreas do município, como a Feira de Paulista. “Vamos construir uma nova feira com uma estrutura digna, incluindo banheiros adequados e espaços organizados, como a população tem pedido”, afirmou o candidato.

Além disso, o ex-prefeito prometeu um projeto de revitalização da orla, com a retomada do programa “Viva a Orla”, que oferece lazer, cultura e esporte para a população. Matuto também se comprometeu a capacitar os comerciantes da região e conceder linhas de crédito, com o objetivo de apoiar a expansão dos negócios e fortalecer a economia local. “Acreditamos que conseguiremos preservar nossas praias e transformar o litoral de Paulista em um destino atrativo para os turistas e rentável para os comerciantes locais”, concluiu.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que continuará no cargo e que uma eventual decisão sobre seu afastamento cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi feita após relatos de assédio moral e racismo envolvendo funcionárias e ex-funcionárias do ministério.

O site Alma Preta revelou as acusações, que apontam Cida Gonçalves e a secretária-executiva Maria Helena Guarezi como responsáveis. Segundo o veículo, 17 testemunhas, sob anonimato, relataram que a ministra teria demitido uma secretária por priorizar a campanha eleitoral em de em detrimento de suas funções. Há ainda relatos de racismo praticado por Guarezi e alegações de omissão por parte de Cida ao ser informada dos casos.

A ministra afirmou que continuará trabalhando normalmente e informou que o ministério está preparando uma nota oficial para se posicionar sobre as acusações.

Os relatos de assédio moral contra a ministra envolvem a secretária de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Carmen Foro, exonerada em 8 de agosto. Depois da demissão, a ministra teria usado uma reunião para “ameaçar” o emprego de funcionárias que faziam parte da equipe de Foro. Em uma gravação obtida pelo Alma Preta, é possível ouvir a ministra dizendo “quem é dela e quem veio com ela, tinha que ir”.

A ministra também foi acusada de contribuir para um ambiente de trabalho marcado por assédio moral e perseguição. O site registrou laudos de problemas como síndrome de burnout, crises de pânico e de ansiedade por causa do ambiente de trabalho. Ao todo, foram 59 demissões registradas no DOU (Diário Oficial da União) desde o início da gestão de Cida Gonçalves.

Já a secretária-executiva, Maria Helena Guarezi, foi acusada de racismo por supostamente ter pedido a Carmen Foro, que tem cabelo crespo, para se sentar durante uma reunião. Segundo relatos, o cabelo de Foro estaria “atrapalhando a visão do espaço”.

As funcionárias e ex-funcionárias alegam que a ministra das Mulheres sabia do caso, mas não agiu. Outras relataram ser comum ouvir comentários como “de novo isso de racismo?” e “já vem essa de mulher negra”.

Do Poder 360.

Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), terão uma nova reunião nesta quarta-feira para discutir a liberação das emendas parlamentares. O advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro Flávio Dino também participarão do encontro, que será realizado na sede do STF.

Nos últimos meses, Dino tomou uma série de medidas que restringiram o pagamento de emendas. Em agosto, foi realizado um almoço com representantes dos Três Poderes, incluindo Lira e Pacheco, para tratar do assunto. Na época, foi fechado um acordo com novas regras de transparência, mas que ainda não foi implementado.

Há duas semanas, Dino manteve a restrição ao pagamento, alegando que “permanece inviável o restabelecimento da plena execução” até que o Executivo e o Legislativo cumpram as decisões do STF. O ministro afirmou que “o Poder Legislativo deixou de apresentar objetivamente, em audiência, informações específicas, completas e precisas que permitissem aferir o cumprimento do acórdão e estabelecer cronograma para ações futuras”.

Emendas de comissão barradas
Dino herdou a relatoria da ação que declarou inconstitucional o chamado orçamento secreto, após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que era a relatora. Em agosto, uma primeira audiência de conciliação foi realizada, para discutir se as mesmas práticas continuam sendo utilizadas com outros tipos de emendas.

Após essa primeira reunião, Dino estabeleceu que as emendas de comissão e os restos a pagar das antigas emendas de relator só podem ser pagas quando houver “total transparência e rastreabilidade” dos recursos. Além disso, determinou que parlamentares só poderão enviar emendas para seus estados de origem, com exceção de projetos de âmbito nacional.

O ministro ainda impôs que, quando ONGs e outras entidades de terceiro setor forem as executoras das emendas, terão de respeitar “procedimentos objetivos de contratação” e “deveres de transparência e rastreabilidade”.

Depois, em outras ações, Dino também suspendeu todas as emendas impositivas apresentadas por deputados federais e senadores ao Orçamento da União e determinou que as transferências especiais (conhecidas como emendas Pix) precisam ter transparência. Essas outras decisões foram posteriormente confirmadas pelos demais ministros da Corte.

Do Jornal O Globo.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) criticou, ontem (22), a gestão fiscal do atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), afirmando que o emedebista quebrou o governo para tentar vencer a eleição na capital paulista. As declarações foram feitas durante um evento de apoio a Guilherme Boulos (PSOL), realizado na região central da cidade.

“Em 2021, a prefeitura fez mais de 3 bilhões de superávit primário. Em 2022, já caiu para R$ 1,5 bilhão. No ano passado, fez mais de 6 bilhões de déficit primário. E esse ano vai ser pior ainda… Esse ano vai piorar. Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas”, disse Alckmin.

Alckmin oficializou seu apoio a Boulos no segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo dois dias após o resultado do primeiro turno, ao postar uma foto ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do candidato do PSOL, com a legenda: “Ao lado do presidente Lula, por São Paulo e com Guilherme Boulos.”

No primeiro turno, Alckmin havia apoiado sua correligionária Tabata Amaral, que terminou em 4º lugar com 9,91% dos votos. Tabata foi convidada para o evento de apoio a Boulos, mas não compareceu. Embora tenha declarado apoio ao candidato do PSOL, ela já havia sinalizado que não participaria ativamente de sua campanha.

Denominado “Agora É Boulos da Frente Ampla”, o evento busca replicar a imagem da frente ampla que apoiou Lula nas eleições presidenciais de 2022. No entanto, diferentemente da coligação construída pelo petista, Boulos não conseguiu atrair o apoio de partidos fora do espectro da esquerda.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB), um dos organizadores do evento, afirmou que o ato demonstra como Boulos conseguiu reunir nomes de diferentes campos políticos em prol de sua candidatura.

Do Estadão.

Por Bruno Boghossian
Da Folha de S. Paulo

O desejo de liberar Jair Bolsonaro para disputar a eleição de 2026 começou a ser soprado por aliados assim que o TSE condenou o ex-presidente. O assunto aparecia como uma questão de fé. O objetivo era evitar que sua influência despencasse e permitir que ele mantivesse o controle da própria sucessão.

Os choques internos na direita durante as eleições municipais deste ano fizeram com que a campanha ganhasse ares de ação orquestrada. Com a contestação à liderança do ex-presidente em seu campo político, a defesa da reversão da inelegibilidade passou a ser encarada como uma questão de sobrevivência.

A sensação de ameaça levou Flávio Bolsonaro a queimar a largada. Num balanço do primeiro turno, o senador escreveu que o resultado representava o endosso a um projeto conservador “liderado por Bolsonaro”. Afirmou ainda que o “sistema político” deveria permitir que seu pai fosse testado nas urnas, “conforme o desejo da maioria do povo”.

Há muita propaganda, um pouco de torcida e quase nada de verdade nestas palavras. Se as disputas municipais contam uma história sobre a direita, elas dizem que vários eleitores não veem Bolsonaro como líder único e indispensável nesse campo. A onda de Pablo Marçal e a disposição de Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior para enfrentar candidatos bolsonaristas em seus estados ofereceram sinais nessa direção.

O cálculo de Bolsonaro mudou. O ex-presidente acreditava que, mesmo fora do jogo, seria capaz de determinar candidatos, alianças e compromissos da direita. Agora, ele parece considerar que só terá todos esses poderes caso consiga incluir seu nome na urna.

Na semana passada, Valdemar Costa Neto fez uma correção de rota nesse sentido. Dias depois de citar possíveis sucessores na direita, o presidente do PL afirmou que Bolsonaro era o único nome para 2026. O ex-presidente disse o mesmo na terça (22).

Boa parte do raciocínio tem relação com o futuro de Bolsonaro nos tribunais. Seus desafiantes, incluindo Marçal, já mostraram alguma resistência a um enfrentamento radical com o STF. O ex-presidente seria o único interessado em manter esse ponto no centro da agenda da direita.

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, afirmou que ele foi delatado por Ronnie Lessa por conta do ex-policial militar precisar “encontrar uma saída” para a situação dele, que já estava preso por outros crimes quando foi apontado como o atirador que matou a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Brazão é um dos réus, acusado de ser o mandante do crime.

Ele foi ouvido no Supremo pelo juiz Airton Vieira, auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Domingos Brazão, irmão do deputado federal Francisco Brazão, que também é apontado como autor, negou que tenha envolvimento nos homicídios e disse que a primeira vez que viu Lessa foi após o crime, em transmissões de televisão. Questionado sobre por qual motivo alguém que não o conhecia tentaria lhe incriminar, o conselheiro afirmou que foi por ser “o lado mais vulnerável”.

Domingos Brazão chorou na audiência ao citar os filhos e disse que nunca tinha ouvido falar do ex-PM. “Nunca vi esse senhor. A primeira vez que vi a imagem do Ronnie Lessa, me parece que foi no IML. Parecia que ele estava saindo do exame de corpo de delito. Vi na televisão”, disse Brazão. “Eu preferia ter morrido no lugar da Marielle”.

Em seguida, Domingos Brazão afirmou que Lessa delatou para tentar se livrar das acusações. “Penso eu que isso só passou na cabeça dele após a delação do Élcio (Queiroz). Quando o Élcio delata ele, ele tinha de buscar uma saída para resolver o seu problema. Ele é do Rio e acompanhou muitas coisas. O vereador Marcelo Siciliano, que era amigo dele de copo (de bar), disse que eu era metido”, completou Brazão.

Brazão afirmou ainda que as informações que fazem parte da delação de Lessa não passam de “narrativa” que teria como intuito proteger o próprio ex-PM e um miliciano que comanda áreas no Rio de Janeiro. “Um marginal sem escrúpulos, preparado, que conhecia os dois lados, tanto da polícia, das duas polícias, deve ter percebido a oportunidade. Mas não tem nada maior que a verdade. Então ele construiu uma narrativa. Parte dessa história é verdade. Ele realmente matou, com o Élcio. Ele começa a mentir para proteger seu comparsa, se dar bem e empurrar essa situação para quem estiver mais vulnerável. É o que eu penso, excelência”, declarou o réu.

Do Estado de Minas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desconversou sobre as eleições de 2026 com jornalistas, após ato de campanha do atual prefeito e candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), realizado ontem.

Tarcísio pediu foco no segundo turno dessas eleições. “O candidato a presidente é o Bolsonaro. Meu foco agora é a eleição de domingo, dia 27”.

“O saldo é extremamente positivo. A gente está varrendo a esquerda do Estado de São Paulo”, disse o governador.

Na mesma ocasião, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se comparou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dizendo que o petista não formou substitutos. “Quem é o substituto de Lula na política dentro do Brasil? Não tem. De Bolsonaro? Tem um monte por aí. Colaborei a formar lideranças e estou muito feliz com isso. Sou recebido por multidões em qualquer lugar do Brasil.”

Do Correio Braziliense.