O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) irá a um culto evangélico em São Paulo na próxima terça-feira (22), junto com o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), como parte da agenda de campanha do emedebista. A informação foi confirmada ao Jornal O Globo por aliados de Nunes e assessores do ex-presidente. Ambos participarão ainda de um almoço com aproximadamente 300 convidados, em um restaurante do bairro do Morumbi, com presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e de líderes do PL e do MDB, além de deputados e vereadores.
Nunes e Bolsonaro devem aproveitar para gravar um podcast no mesmo dia. O programa seria gravado também em vídeo, para render recortes para as redes sociais, que podem reverberar mesmo após o término do horário eleitoral. Os programas de rádio e TV deixarão de ser exibidos a partir de sexta-feira, dia 24. O segundo turno da eleição será no domingo, dia 27.
A participação do ex-presidente na campanha de Nunes foi motivo de discordância no partido do prefeito. Parte da cúpula da legenda era contra a entrada de Bolsonaro nas agendas de Nunes. Além da mágoa pelo jogo duplo do ex-presidente no primeiro turno, quando fez acenos a Pablo Marçal (PRTB), aliados do prefeito temem que a figura de Bolsonaro possa despertar rejeição nos eleitores de centro e mais atrapalhar do que ajudar Nunes.
Pessoas próximas ao ex-presidente reconhecem ao Globo que foi um erro Bolsonaro não ter escolhido um lado no primeiro turno. Os aliados avaliam que o apoio ao prefeito seria um bom palanque para Bolsonaro ganhar repercussão nacional contra Lula novamente e não perder tração e força política para as próximas eleições, em 2026.
As agendas de campanha de Nunes, por sua vez, têm sido atropeladas por compromissos ligados ao apagão na cidade. Mais de 70 mil imóveis seguiam sem luz até a noite de quarta-feira. Desde de sábado, o emedebista tem procurado fazer mais aparições como prefeito e do que como candidato. Aliados reconhecem que fazer campanha no momento de crise poderia “pegar mal”.
O levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (17) mostrou um empate técnico entre André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. O candidato do PL tem 47,6% das intenções de voto, enquanto o petista tem 44,4%. Os dois estão empatados tecnicamente considerando a margem de erro de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Brancos, nulos e aqueles que não votariam somam 4,8%. Não sabem ou não responderam são 3,3%. Na pesquisa espontânea – quando os nomes dos candidatos não são informados – Fernandes aparece numericamente à frente com 36,5% das menções. Leitão foi citado por 35,8% dos entrevistados. Nesse cenário, brancos, nulos e aqueles que não vão votar somam 3,8%. Não sabem ou não responderam são 23,5%. Outros nomes foram citados por 0,5% dos eleitores.
A Paraná Pesquisas ouviu 800 eleitores entre os dias 13 e 16 de outubro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com número CE-03006/2024.
O levantamento questionou os eleitores em quem eles não votariam de jeito nenhum. Evandro Leitão aparece na frente com 48,5% de rejeição. André Fernandes é rejeitado por 44,4% dos entrevistados. Para 48,8% dos eleitores de Fortaleza, o candidato do PL deve vencer a disputa. Outros 39,9% acreditam que o petista deve ganhar no segundo turno. Não sabem ou não responderam são 11,4%.
A Executiva Nacional do União Brasil aprovou, por unanimidade, uma intervenção no diretório estadual do partido em Pernambuco. A decisão foi oficializada nesta ontem (16), durante uma reunião em Brasília, e os próximos passos da legenda no estado serão divulgados em breve.
A intervenção foi solicitada pelo deputado federal Fernando Filho, que acredita que a mudança trará renovação e fortalecimento ao partido nos próximos anos.
“Importante decisão da executiva que sinaliza um novo momento em Pernambuco. Foi uma decisão por unanimidade, que reforça que nosso pedido tinha motivo justo. Agora é trabalhar pela construção para reestruturar o União em Pernambuco e buscar um entendimento comum para se criar um ambiente de paz e fortalecimento político”, avaliou Fernando Filho.
O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, também celebrou a medida, destacando que, apesar do crescimento do partido, ainda havia inseguranças no diretório estadual que agora poderão ser superadas.
“É um novo tempo para o União Brasil. O partido passou por grandes mudanças recentes sob a liderança do presidente Rueda. Mas ainda era necessário trazer segurança politica e jurídica para o diretório pernambucano. Tenho certeza que, agora, o União sai fortalecido e se tornará um dos principais protagonistas da política pernambucana”, destacou Miguel.
Meu primogênito Filipe Martins é o aniversariante do dia. Desde ontem que mando meus beijos e abraços virtuais. Mora longe, em Washington, DC, capital dos Estados Unidos, desde garoto. Apaga 37 velinhas ao lado da mãe e do filho Lion, meu primeiro netinho, de apenas dois aninhos.
Não sei de quem herdou a vocação, Filipe é músico. Toca guitarra, já participou de vários grupos musicais em território americano. Também arranha flauta doce. Trabalha numa grande empresa de jogos eletrônicos, outra paixão da sua vida.
Não existe amor mais forte e incondicional do que o de filho. Ser pai de Filipe, André Gustavo, Magno Filho e João Pedro, e padrasto de minhas duas Marias – Beatriz e Heloísa – é o maior presente que Deus me deu. Amo meus filhos intensamente, fervorosamente, apaixonadamente. De todas as aventuras que vivo, ser pai é a mais inspiradora.
No silêncio da noite, antes de dormir, ao amanhecer um novo dia com o sol brilhando em minha janela, peço a Deus todos os dias para que proteja meus filhos de todo mal e ilumine seus caminhos com muita paz, felicidade, saúde e realizações. Para mim, não existe nada mais importante do que isso.
Filipe, faça um brinde à magia da vida neste seu dia! Saiba que meu amor por você é eterno e infinito. Você é um presente de Deus que chegou na minha vida para colorir tudo e trazer muita alegria. Mais que meu filho, você é o meu porto seguro, uma pessoa repleta de valores, que espalha amor por todos os lugares onde passa. Você é meu sol e meu maior orgulho!
As eleições municipais sequer tiveram seu capítulo final, estando o segundo turno marcado para o próximo dia 27 em 14 capitais e mais de 150 municípios, mas em Pernambuco alguns políticos açodados, manifestando a face temida de alguém na vida pública, a sede de poder, começam a antecipar o debate eleitoral de 2026.
O caso mais visível é o da ex-deputada Marília Arraes, do Solidariedade, que botou na cabeça, num tremendo sonho de verão, a disputa por uma das vagas ao Senado. Aliada hoje de João Campos (PSB), a quem combateu e foi derrotada em 2020 na corrida pela Prefeitura do Recife, ela se acha no direito de pleitear uma das vagas na chapa do primo.
O prefeito do Recife não decidiu ainda se entra de fato na guerra eleitoral contra Raquel em 26, embora seja o único nome natural da oposição. Até lá, muitas águas vão jorrar por debaixo da ponte eleitoral. Entretanto, Marília já está se escalando, pautando muitos veículos desavisados. O que se sabe, na realidade, é que se João vier mesmo a disputar o Governo do Estado, as duas vagas para o Senado já estão reservadas e carimbadas.
Uma seria do PT, entregue ao senador Humberto Costa, para disputar a reeleição. A outra, os ventos levam para o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, uma das revelações do primeiro escalão do presidente Lula. Para completar a chapa como candidato a vice de João, o nome natural seria o do ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, do União Brasil.
Se vier de fato a se manter na aliança de oposição à governadora Raquel Lyra (PSDB), para Marília só restará disputar um mandato de deputada federal na vaga da irmã Maria Arraes, que neste caso seria candidata à deputada estadual. “A não ser que Marília queira se compor com Raquel para ser senadora na chapa dela”, ironiza um socialista, ao observar, perplexo, as movimentações precoces de Marília por uma das vagas na majoritária de João.
CHANCES ZERO – Observadores da cena política estadual acham que, mesmo que Marília Arraes fosse mandatária de um robusto partido em Pernambuco, outro fator preponderante já a eliminaria de largada na chapa de João como candidata ao Senado: o parentesco. A ex-deputada é prima legítima do prefeito do Recife. Num cenário que teria que somar amplas forças para tentar derrotar Raquel em 2026, a possibilidade de trazer uma parente para ocupar uma das vagas majoritárias seria nula.
Armando descarta postulação de filho – Circulando, ontem, por Brasília, encontrei o ex-senador Armando Monteiro Neto (Podemos) num restaurante da Asa Sul. Foi logo negando que seu filho, Armando Bisneto, como noticiei ontem, possa vir a ser candidato a deputado federal nas eleições de 2026. “Não há nada disso, meu filho está muito bem na sua profissão de advogado em Brasília e se depender de mim não haverá nenhum incentivo a ele nessa direção”, observou.
Dos males, o menor– O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou, ontem, numa coletiva em Brasília, a volta do horário de verão neste ano. Afirmou que a situação dos reservatórios não exige a retomada do regime, que adianta os relógios em uma hora. “O Comitê se reuniu 10 vezes para discutir a efetividade e imprescindibilidade da decretação do horário de verão e hoje chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para esse verão”, destacou.
Farias bate em Chaparral – A entrevista que o prefeito eleito de Surubim, Cléber Chaparral (UB), concedeu ao Frente a Frente na última terça-feira, programa ancorado por mim na Rede Nordeste de Rádio, foi um vendaval de fake news, segundo avaliou o deputado Rodrigo Faria, da bancada do PSB na Assembleia Legislativa e aliado de primeira hora da prefeita Ana Célia (PSB). “Eu pensei que ele viesse falar o que iria fazer como prefeito, mas aproveitou o espaço do seu programa para mentir e fazer provocações ao nosso grupo”, disse Farias, em entrevista ontem no Frente a Frente.
Prefeita reage ao suposto “rombo” – Já a prefeita de Surubim, Ana Célia, preferiu enviar uma nota ao blog. “A Prefeitura de Surubim estranha e lamenta que acusações sobre as contas públicas e a condução do processo de transição sejam feitas de “ouvir dizer”. O fato é que a gestão responsável e transparente dos recursos públicos foi uma das principais marcas desta gestão, o que foi reconhecido e premiado diversas vezes pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Outro fato é que decreto municipal de transição está sendo enviado ao TCE, dentro do prazo determinado pela Legislação, e que o ofício com os componentes da transição foi encaminhado à gestão na última sexta-feira (11). A gestão reitera, ainda, que continuará agindo com o mesmo republicanismo e o mesmo respeito à democracia pelos quais sempre se guiou”, afirmou.
CURTAS
NUNES LIDERA – Levantamento Paraná Pesquisas de ontem mostra o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), numericamente à frente com 52,3% das intenções de voto no 2º turno das eleições para a Prefeitura da capital paulista. A 11 dias da votação, o cenário da disputa ainda é incerto. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), apoiado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), registra 39,2% das intenções de voto.
LULA EM BAIXA – Foi de 43% para 46% a taxa de eleitores que declaram desaprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O percentual oscilou três pontos para cima desde o final de julho e, agora, é o mesmo do grupo que diz aprovar a gestão petista. Os dados são da pesquisa PoderData, realizada de 12 a 14 de outubro de 2024.
MENDONÇA SENADOR – Se Raquel Lyra (PSDB) convocar o deputado Mendonça Filho (UB), pode ser um dos candidatos ao Senado na chapa dela à reeleição. A outra vaga estaria reservada para o presidente estadual do PP, Dudu da Fonte. Mendonça tem que resolver sua situação partidária, pois o União Brasil tem compromisso com João Campos.
Perguntar não ofende: Por que os evangélicos são o segmento mais hostil ao Governo Lula?