João e Eduardo: tal filho, tal pai

Por José Adalberto Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Nesta minha vida avançada, eu, um velhinho de 95 anos de idade, testemunhei nas eleições deste ano o início da decadência do partido da seita vermelha. Adeus, mundiça!

Eleições produzem fenômenos e ondas. Eduardo Campos foi um fenômeno que se consolidou nesta Capitania da Nova Lusitânia e irradiou sua liderança em todos os quadrantes. João tem o DNA ousado e gastador do pai. É jovem, competente e trabalhador. Mas transporta um contrapeso: o vice dele, amigo de jornadas juvenis estudantis, é um militante da seita comunista do B. Sendo João eleito e depois saindo da PCR para disputar o Governo do Estado, o menino ortodoxo da caterva vermelha irá assumir a cátedra da Prefeitura. A seita do B não tem voto, mas tem lobby.

Comunistas do B são animais políticos de cabeça feita e não abrem nem para os mísseis das Forças de Defesa de Israel. Ainda hoje, defendem as ditaduras da Venezuela, Cuba e Nicarágua.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Em mais uma eleição acirrada, o novo prefeito de Surubim, o deputado estadual Cléber Chaparral (UB) foi eleito ontem (6), com uma diferença de 858 votos ou 2,18% para a segunda colocada, a vereadora Véia de Aprígio (PSB), apoiada pela prefeita Ana Célia (PSB). Em terceiro lugar ficou o ex-prefeito Flávio Nóbrega (SD), que contrariando as expectativas, não chegou nem a cinco mil votos, recebendo 2.798 sufrágios. Denivaldo Pereira (PL), obteve 309 votos.

Poucas horas após ser eleito, Chaparral falou à população na Rádio Integração FM. No seu pronunciamento classificou a campanha eleitoral realizada pelos adversários como “nojenta”. “Foram muitas fake news. Me acusaram de tudo que eu não era, divulgaram pesquisas falsas enganando até os eleitores deles”, desabafou. Sobre o mandato conquistado, afirmou que vai fazer mais do que prometeu na campanha.

Toritama - Tem ritmo na saúde

Em 2024, 5.569 municípios brasileiros tiveram eleições para prefeito. Brasília e Fernando de Noronha são as únicas exceções, sem eleições municipais.

Segundo dados parciais da apuração, PSD e MDB foram os partidos que mais elegeram prefeitos. Cada um elegeu mais de 800. Os dois juntos somam um terço das cidades brasileiras. Em números absolutos, PSD, Republicanos e PL foram os partidos que mais cresceram.

Este gráfico interativo do Nexo Jornal mostra quantos prefeitos cada partido elegeu nestas eleições. Você pode passar o mouse ou clicar, tanto no nome como barra do partido, para visualizar mais informações.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Por Rodrigo Fernandes
Do JC


A eleição de ontem (6) mexeu nas cadeiras partidárias de Pernambuco e colocou em evidência um duelo entre o grupo da governadora Raquel Lyra (PSDB) e do prefeito do Recife João Campos (PSB), eleito com ampla vantagem na capital, como era esperado.

A gestão estadual tinha certeza de que elegeria 80 prefeitos aliados nessa eleição. Ou seja, a expectativa de Raquel era ter 43% dos 184 municípios pernambucanos no ciclo que começa em janeiro.

Contudo, o grupo encerrou o domingo com uma grata surpresa: com 100% das urnas apuradas, os partidos que integram a base governista contabilizaram 90 cidades vitoriosas. Ou seja, o resultado saiu melhor que a encomenda e a governadora conseguiu demonstrar força política em grande parte do Estado.Por outro lado, siglas da base aliada de João Campos conseguiram 89 municípios do Litoral ao Sertão, um a menos que a gestão estadual. Com uma diferença mínima, os números mostram que a polarização gerada entre os Executivos pode ser um prenúncio do que virá em 2026.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

Raquel foi importante, mas o mérito é de Rodrigo

Ao emplacar a reeleição do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), logo no primeiro turno, a governadora Raquel Lyra (PSDB) reduz o impacto da derrota do seu aliado Daniel Coelho (PSD) no Recife, para o prefeito João Campos (PSB). Mas ela não pode ser considerada a madrinha da vitória. Rodrigo tem seus próprios méritos e são incontestáveis.

Fez uma boa gestão em menos de dois anos, a partir do momento em que sucedeu a Raquel, que renunciou em 2022 para disputar o Governo do Estado. Os números de Rodrigo surpreenderam. Ganhou em todas as seções eleitorais, com uma média de 50 votos acima de todos os concorrentes. Destaque para a expressiva votação na zona rural, que fez a diferença.