Ex-prefeito de Bom Jardim é sequestrado e brutalmente espancado

O ex-prefeito de Bom Jardim, Miguel Barbosa, esposo da candidata a prefeita do município, Vânia de Miguel, foi sequestrado e brutalmente espancado na noite desta quarta-feira (2). A informação foi confirmada pela sua esposa, por meio de nota publicada nas redes sociais.

Ele estava acompanhado por um amigo, identificado como Guilherme Santos, que também acabou sendo vítima da violência. Ambos estão recebendo os devidos cuidados médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Surubim.

Confira a nota abaixo:

É com profunda indignação que expressamos nosso repúdio ao ato de violência cometido contra o ex-prefeito Miguel Barbosa, esposo da candidata a prefeita Vânia de Miguel e seu amigo Guilherme Santos. Ambos foram sequestrados e brutalmente espancados, encontrando-se sob cuidados médicos na UPA de Surubim. O crime ocorreu no carro do candidato a vice-prefeito, Irmão Bia Moto, porém, graças a Deus, ele não estava presente no momento do ocorrido e encontra-se bem.

Este ato covarde fere não apenas suas famílias, mas toda a nossa comunidade bonjardinense, que clama por justiça e paz. Pedimos a todos que se unam em orações por Miguel, Guilherme e seus familiares neste momento tão difícil. Que a força e a fé prevaleçam sobre essa dor e que a justiça seja feita. 

Coligação Unidos por um Bom Jardim livre

Produtores e prestadores de serviço em Pernambuco que são atendidos pelo Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), do Banco do Nordeste (BNB), receberam crédito no valor de R$ 23 milhões, no primeiro semestre deste ano. As operações promovem o financiamento integrado e orientado.

“O recurso é liberado junto com ações de capacitação, inovação tecnológica, articulação de políticas públicas e estratégias associativas. Com isso, integramos o crédito com ações para desenvolver aquele negócio do pequeno empreendedor”, explica o superintendente de Políticas de Desenvolvimento do BNB, Irenaldo Rubens.

Em toda área de atuação do Banco, que abrange estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo, foram aplicados R$ 1,37 bilhão nos seis primeiros meses de 2024.

O Prodeter atua em parceria com outras instituições técnicas e de gestão para atender empreendedores do campo e da cidade. Entre as atividades atendidas estão comércio, serviço, turismo, pecuária e agricultura.

Foram desenvolvidos, na área de atuação do Banco, 116 Planos de Ação Territorial (PATs) em 88 territórios, sendo 2% localizados em comunidades quilombolas ou povos originários. Também foram alcançados resultados em 194 ações de difusão de tecnologia e inovação, contribuindo de forma abrangente com o desenvolvimento sustentável dos territórios assistidos.

Irenaldo Rubens cita o exemplo de criadores de ovinos e caprinos do território Sertão de Itaparica, em Pernambuco. Cerca de 60 produtores receberam capacitação técnica e se inscreveram no projeto da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (Uast) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para utilização de palma forrageira para enfrentar estiagem. Cerca de 25 mil mudas foram doadas para iniciar o plantio próprio.

De acordo com levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), os valores contratados geraram ou ajudaram a manter 18,2 mil empregos, propiciaram um aumento de R$ 149,2 milhões na massa salarial e incremento de R$ 35,4 milhões na arrecadação tributária.

Além disso, segundo o Etene, os recursos impactaram no incremento de R$ 777,3 milhões no valor bruto da produção e de R$ 364,9 milhões no valor adicionado à economia.

Ao todo, foram beneficiados 7.576 participantes na execução do programa, dos quais 4.666 (61,59%) são clientes do Banco, sendo que 20% dos participantes dos planos são mulheres. As contratações acumuladas em todo o período de funcionamento do Programa, iniciado em 2016, já ultrapassam a marca de R$ 7,23 bilhões. Os recursos utilizados são oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

A chapa formada por Marco Antônio La Porta e Yane Marques foi eleita nesta quinta-feira, dia 3, no Rio de Janeiro, para comandar o Comitê Olímpico do Brasil (COB) entre o início de 2025 e o fim de 2028 – período que compreende o ciclo de preparação para as Olimpíadas de Los Angeles. A candidatura vencedora recebeu 30 votos contra 25 da chapa da situação, formada pelo atual presidente da entidade, Paulo Wanderley Teixeira, e por Alberto Maciel Júnior.

“Para mim, é um orgulho ter a Yane do lado. É o que nos propusemos a fazer, um Comitê unido. Aproveitar o investimento de maneira assertiva. Vamos dar muita alegria ao esporte brasileiro”, projetou La Porta, novo presidente do COB.

Yane Marques, medalhista de bronze no pentatlo moderno das Olimpíadas de Londres, em 2012, também celebrou o resultado da eleição. A nova vice-presidente do COB ainda ressaltou o apoio da Comissão de Atletas. Dois representantes do grupo vieram do exterior apenas para votar, uma vez que a eleição foi exclusivamente presencial.

“Pela primeira vez na existência do Comitê Olímpico do Brasil, a gente tem uma mulher, uma mulher que não é só mulher. Eu sou mãe, esposa, filha, nordestina, medalhista olímpica e com muita vontade de aprender, de entregar o meu melhor neste projeto. A gente tem muita sintonia, muitos valores e princípios iguais, e que a gente vai colocar em prática”, disse Yane, antes de completar:

“(A mobilização dos atletas) Começou há um tempo, quando me lançaram candidata a esse pleito. É um momento histórico. Estamos ocupando um espaço que estamos preparados para ocupar. E eu fico muito feliz por sentir a dor dos atletas, mas hoje eu sei também sentir a dor do dirigente, do presidente da Federação, das pessoas que fazem a parte administrativa da gestão executiva. E estou disposta, disponível, com energia para colaborar, para, junto com La Porta, fazermos um trabalho bem bacana, com muita sensibilidade, partindo de muitas escutas, entendendo que cada confederação tem suas particularidades, sonhos, histórias, objetivos. Tenho certeza que quem nos deu esse voto de confiança não vai se arrepender”.

A polêmica
A eleição foi marcada pelo questionamento à candidatura de Paulo Wanderley. Entidades ligadas ao esporte e organizações de atletas manifestaram contrariedade, porque, segundo eles, se trataria de um terceiro mandato do atual presidente, que assumiu o lugar de Carlos Arthur Nuzman, de quem era vice, em 2017. O Pacto pelo Esporte e o Atletas pelo Brasil se baseiam na Lei Geral do Esporte e em entendimento do Ministério do Esporte, que dizem que o terceiro mandato é irregular, e que o chamado mandato-tampão (em substituição ao presidente deposto) constitui mandato normal.

Ainda, segundo o parecer da Advocacia Geral da União, em consultoria jurídica ao então Ministério da Cidadania, em 1º de fevereiro de 2021, “o Vice-Presidente, em face da vacância definitiva do titular, assumiu de forma definitiva e efetiva o cargo de presidente. Esse mandato deve ser computado como o primeiro, sendo possível apenas que dispute um único período subsequente”.

A chapa de situação, no entanto, se resguardou em parecer do Conselho de Ética do próprio COB e do Conselho Eleitoral, que entende que a primeira candidatura de Paulo Wanderley Teixeira à presidência da entidade ocorreu em 2020.

Do Globo Esporte.

Por João Humberto Martorelli

A advocacia, que pena, tornou-se um grande negócio. Com o acesso à justiça facilitado pelos recursos facultados ao jurisdicionado pela Constituição de 1988, o Código de Defesa do Consumidor abrindo uma porta enorme para a multiplicação de litígios, o novo aparato da Fazenda Pública e diversos outros fatores.

Aliando-se a isso tudo a multiplicação de faculdades de ensino jurídico no país, que despejam no mercado anualmente milhares de profissionais, o número de processos explodindo, as empresas, de modo geral, viram-se obrigadas não só a montar departamentos jurídicos eficientes, mas a terceirizar as defesas com grandes escritórios de advocacia.

No início da década de 90, eram poucos os escritórios no Brasil que tinham estrutura empresarial adequada para atender as demandas, mas, aos poucos, eles foram aparecendo e construindo um ambiente em que, mercê da enorme necessidade de capital para fazer os investimentos necessários, sobretudo em pessoal e tecnologia, criou-se uma mentalidade diferente no meio jurídico.

Multiplicaram-se as grandes estruturas empresariais de advogados, formando-se sociedades que são verdadeiras corporações, algumas delas já superando a casa do bilhão de faturamento.

Replica-se, sobretudo no Sudeste e particularmente em São Paulo, o modelo norte-americano: o advogado detém o core business, agregando-se à estrutura profissionais de diferentes áreas, nomeadamente de tecnologia da informação, auditores, contadores, experts em engenharia, psicólogos, administradores e muitos mais.

Em razão do crescimento dos escritórios, começam a surgir as mais estapafúrdias ideias que podem levar ao desvirtuamento da advocacia como profissão liberal, de prestação de serviço pessoal, na qual está embutida a ideia de sacerdócio, dedicação, estudo, ética, compromisso com a justiça e com os princípios sagrados de defesa da sociedade, do Estado de Direito, da liberdade, da igualdade e da fraternidade.

As novas corporações despertam a cobiça e a ganância como valores maiores do que aqueles ideais ínsitos à profissão. Não é raro encontrar hoje em dia sócios controladores de grandes escritórios que deixaram de lado o saber jurídico e se tornaram empresários da advocacia, limitando-se a captar clientes sem zelo e sem ética na maior parte dos casos, comandar a organização em seus aspectos físicos, organizacionais e operacionais, mas sem nisso se incluir o saber jurídico que o habilite a comandar uma sociedade de advogados no que ela tem de mais essencial, a melhor técnica jurídica.

Haveremos de encontrar por aí quem não saiba manusear o Código de Processo, ou quem pense que o anteprojeto de Código Civil é para modificar o Código de 1916. Mas essa é a escolha de cada um.

O que me preocupa é que esses novos empreendedores não apenas querem fazer da advocacia um negócio, como já fazem, mas introduzir no ordenamento jurídico regras que desnaturam por completo a essência da profissão.

Já houve quem propusesse a possibilidade de os escritórios abrirem capital. Certo que é um exagero, e é certo também que o modelo existe em alguns países de direito anglo-saxão, mas essa ideia absurda é apenas a ponta do iceberg.

Está em curso no Congresso o Projeto de Lei 3.985/23, que propõe a alteração do Estatuto da Advocacia para permitir que profissionais com curso superior passem a integrar a sociedade de advogados.

Assim, aqueles profissionais acima citados que, atualmente, até podem integrar, como apoio, a estrutura de uma sociedade de advogados, passariam a poder deter o controle dessa sociedade, comprometendo irreversivelmente alguns atributos que são do advogado, e apenas dele, porque só ele, inclusive, é elevado ao mister constitucional de administração da justiça: o sigilo profissional, por exemplo.

A advocacia está correndo o risco de ser desmantelada pela nova mentalidade de negócio, e contra isso devemos nos insurgir da forma mais veemente.

Devemos lutar para manter a essência da profissão como prestação de serviço pessoal, comprometida com os deveres inerentes à profissão, e, longe de não poder o advogado progredir em seu escritório, que o faça sem perder o compromisso com a advocacia soberana e independente, livre do jugo do dinheiro.

Não tenho dúvida de que o lado certo da advocacia soberana e independente estará, nas próximas eleições da Ordem, com Ingrid Zanella, cujo compromisso com a essência da advocacia e a intransigência com aqueles que praticam a advocacia como negócio serão fundamentais na luta em defesa dos princípios de nossa profissão.

Advocacia é um negócio? A chamada para essa reflexão, em oportuno texto assinado pelo respeitado advogado João Humberto Martorelli, retratando suas preocupações com os rumos que tomam a advocacia brasileira, com o surgimento cada vez mais presente das grandes estruturas empresariais como negócios, é concluído com uma declaração de incentivo, apoio para a professora e vice-presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella, nome posto na disputa pela presidência da Ordem em Pernambuco, nas eleições de 18 de novembro.

“A advocacia, que pena, tornou-se um grande negócio. Com o acesso à justiça facilitado pelos recursos facultados ao jurisdicionado pela Constituição “ destaca Martorelli.

Ele acredita ser Ingrid Zanella, a pessoa certa, capaz, para , uma vez na presidência da Ordem, seguir com a luta pela defesa intransigente dos princípios da profissão.

“Não tenho dúvida de que o lado certo da advocacia soberana e independente estará , nas próximas eleições da Ordem, com Ingrid Zanella, cujo compromisso com a essência da advocacia e a intransigência com aqueles que praticam a advocacia como negócio serão fundamentais na luta e defesa dos princípios de nossa profissão”, afirma Martorelli , após analisar as variadas questões que, segundo ele, caminham para levar a advocacia a “correr riscos de ser desmantelada pela nova mentalidade de negócios”.

João Humberto Martorell alerta e convoca: “contra isso devemos nos insurgir da forma mais veemente”.

O advogado afirma ainda que “devemos lutar para manter a essência da profissão como prestação de serviços pessoais, e, longe de não poder o advogado progredir em seu escritório, que o faça sem perder o compromisso com a advocacia soberana e independente, livre do jugo do dinheiro”, destaca . O artigo do advogado ( JC.03.10.2024) é visto como uma oportuna análise para o universo jurídico pernambucano e segue entre advogadas e advogados com grande repercussão.

Ingrid Zanella se diz honrada e grata por tamanha confiança e pelo gesto de incentivo para que concorra à presidência da Ordem. “Minha responsabilidade só cresce. Meu compromisso é de contribuir para uma advocacia cada vez mais forte é consolidada. E reconhecimentos e apoios como este, reunir tanta gente em minha volta em torno de um projeto coletivo só mostra que estamos no caminho certo”.

Neste domingo, 6 de outubro, o jornalista Aldo Vilela e sua equipe realizarão uma cobertura completa das eleições municipais no programa “Central das Eleições”. A transmissão começa às 09h30 e será veiculada ao vivo pelas redes sociais do jornalista, incluindo YouTube, Instagram e Facebook, além da rádio CBN Recife. O programa contará com apuração dos votos, análises, comentários e resultados de pesquisas eleitorais ao longo do dia.

Você pode acompanhar a Central das Eleições no Youtube através deste link: https://www.youtube.com/live/acdkcc0RBZ0.

Em quatro meses de atuação, as 12 Diretorias Remotas do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) vêm imprimindo maior celeridade no cumprimento processual, ou seja, deixando a Justiça mais ágil e eficiente. A diminuição do acervo em Diretorias foi de 3,01%, acompanhada de queda de 2,98% da criticidade processual. Mais de 1,1 milhão de processo foram movimentados. Os dados são de setembro.

Implementadas em maio passado, as Diretorias integram a Central Judiciária de Processamento Remoto de 1º Grau da Capital (Cenjud). A ideia do presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, é promover a uniformidade, impessoalidade e abrangência da atuação de servidoras e servidores em todo o Estado de Pernambuco.

“As Diretorias, a exemplo dos alvarás via PIX para os advogados, já se tornaram uma realidade. Tudo que queremos um Judiciário mais eficiente para a população pernambucana”, diz o presidente.

Só para se ter uma ideia do bom desempenho, de 1º de maio a 29 de setembro foram movimentados 1.138.365 processos pelas Diretorias e realizados 5.606.526 atos cartorários. A quantidade total de processos arquivados foi de quase 80 mil.

Além disso, o Núcleo de Revisores e Certificadores registrou uma redução do acervo de 6.917 processos, o que equivale a 84% do acervo. Já a Diretoria das Varas Criminais do Interior diminuiu 11.768 processos no seu acervo de Diretoria, o que corresponde a 10,26%. Tem mais: A Diretoria Estadual dos Juizados Especiais reduziu 22.938 processos no seu acervo, o equivalente a 7,8%.

Além das 12 Diretorias Remotas, a Central é composta pela Contadoria Remota, pelo Núcleo de Revisores e Certificadores e pela Central de Atendimento Processual.

“A atuação no formato de Diretorias proporciona a gestão do acervo de forma sistematizada, estratégica e eficiente, identificando o tempo dos processos nas tarefas, gestão dos prazos processuais, monitoramento e acompanhamento dos resultados de cada Diretoria”, explica o secretário-executivo da Cenjud, Paulo Serpa. “Este novo formato possibilita um melhor gerenciamento do acervo a ser cumprido”, completa a secretária da Cenjud, Danielle Nobre.

COMO FALAR COM AS DIRETORIAS?

De acordo com o Sistema de Controle e Gestão de Atendimentos (SCGA), que registra os atendimentos feitos por telefone ou eletronicamente, do início de maio a 27 de setembro, foram contabilizadas mais de 185 mil solicitações. Atualmente, as unidades judiciárias prestam atendimento presencial, pelo aplicativo TJPE Atende, pelo Balcão Virtual, por e-mail e por telefone.

A Central de Atendimento Processual do 1º Grau realiza os atendimentos através de telefone e via chat, neste último caso em forma de projeto piloto. De 27 de maio a 4 de setembro, a Central computou mais de 14.400 atendimentos telefônicos, o que resultou em mais de 10.600 registros de solicitações para as Diretorias Remotas.

Está precisando tirar alguma dúvida sobre processo ou deseja falar com a unidade judiciária onde seu processo tramita? Atualmente, o atendimento é realizado pela Central de Atendimento Processual do 1º Grau (CAP1G) e pelas unidades judiciárias, neste último caso de forma presencial ou eletrônica. Confira abaixo os canais de atendimento.

TJPE Atende – aplicativo que permite à cidadã e ao cidadão registrar uma solicitação em qualquer unidade judiciária do Tribunal de Justiça de Pernambuco e acompanhar as respostas da sua solicitação diretamente em seu dispositivo móvel, de forma on-line, por meio de notificações.. O aplicativo está disponível no Google Play e na Apple Store.

Balcão Virtual – a ferramenta busca proporcionar um atendimento mais eficiente ao jurisdicionado, por meio de um canal virtual. Acesse aqui: https://portal.tjpe.jus.br/web/portal/balcao-virtual/atendimento

Telefone da Central de Atendimento Processual do 1º Grau: (81) 31810506.

Telefones e e-mails das unidades: https://portal.tjpe.jus.br/pt/web/transparencia/contatos-sic

Cumprimentos, fotografias e muitas lágrimas. Assim foi o último dia de Cid Moreira como locutor do “Jornal Nacional”, em março de 1996, quando ele entregou o bastão para William Bonner e Lilian Wite Fibe. Glória Maria, Leilane Neubarth, Fátima Bernardes, Renata Caputti e William Bonner choraram ao acompanhar o desempenho do veterano. Tão logo Cid deu o último dos 7.500 “boas noites” de sua carreira no “JN”, o estúdio foi aberto, e o locutor, cercado por colegas.

A festa, montada no estúdio onde era gravado o “Jornal Hoje”, já estava preparada. Ele recebeu um beijo de Leilane, um abraço do diretor Daniel Filho, consolou Glória Maria, que chorava bastante, e foi cumprimentado por Evandro Carlos de Andrade, então diretor de Jornalismo da Rede Globo. “Cid é insubstituível”, comentou Bonner. “Não vou substituí-lo; vou sucedê-lo. Ele e Sérgio Chapelin são dois ícones”, completou o jornalista, ainda hoje apresentador e editor-chefe do “JN”.

Apesar da emoção, o “boa noite” de Cid não foi exatamente uma despedida. Já no domingo seguinte, ele voltaria, no encerramento do “Fantástico”, interpretando a oração ecumênica que passaria a ser lida por líderes religiosos na abertura da programação da Globo, às 6h. Na segunda-feira, Cid retornaria ao “JN” narrando o primeiro editorial de uma nova fase. “O povo vai se identificar ainda mais comigo, pois a emissora expressará sua opinião sobre temas polêmicos por meio da minha voz”.

Em entrevista ao GLOBO, dias antes, o jornalista já deixara claro que estava satisfeito. “Parei no auge, assim como Pelé. Quando fui comunicado das mudanças, lembrei muito dele. Pelé foi convidado para voltar à seleção em 1974 e não quis. Exatamente como Pelé, saio de campo no momento ideal”.

O início do último dia de Cid apresentando o “JN” começou com um telefonema de dona Elza, a mãe dele. Então com 92 anos, ela ligou chorando de Taubaté, no interior de São Paulo, sem compreender a sua saída. Do outro lado da linha, o apresentador tentou acalmá-la. r procurou acalmá-la: “Mãe, você acha que um guerreiro como eu vai cair assim? Você continuará me vendo na TV, só que por menos tempo. Estou com 68 anos e já era hora de ter um refresco”.

Com a mesma tranquilidade que respondeu à mãe, Cid encarou seu último dia na função que exercera por quase 27 anos. Acordou cedo, fez o desjejum à base de frutas e iogurte (ele era vegetariano desde os 30 anos), fez a barba e, com a ajuda da mulher, Ulhiana Naumtchyk Moreira, de 35 anos, escolheu a roupa que usaria à noite. “Quando comecei a namorar o Cid, ele se vestia como velho. Então, passei a cuidar de todo o visual dele”, contou Ulhiana, que conheceu o marido no salão de beleza.

“Conheci Ulhiana quando estava com problema capilar. Ela me inspirou confiança logo na primeira conversa. Acabei me apaixonando e, hoje, não deixo outra pessoa mexer no meu cabelo”, disse o locutor do famoso “boa noite”, que, a partir de então, seria dito exclusivamente para a mulher.

Do Jornal O Globo.

Cerca de 7.986 PMs policiais militares embarcaram, nesta quinta-feira (03), às 8h, no Campo do Quartel do Derby, área central do Recife, para integrar a operação de segurança do 1° turno das eleições em Pernambuco.

Ao todo, o grupo de policiais participam do projeto sendo distribuídos em 3.327 locais de votação, segundo a PM. Além da segurança, os policiais são responsáveis pela guarda das urnas.

O Comandante Geral da Corporação, Coronel Ivanildo Torres, esteve no Campo do Quartel do Derby, acompanhando o embarque do efetivo.

“Temos diversas manifestações de massa, mas essa, sem dúvida nenhuma, é nossa maior e mais difícil operação, isso é retratado primeiro pela difusão e ramificação da própria dinâmica da operação. Todos os municípios sem exceção irão receber reforço para o maior momento da democracia que é exatamente a eleição, e a nossa missão antes de mais nada é permitir que o cidadão de livre espontânea vontade tenha o dia tranquilo. Possa ir votar e voltar para o seu lar”, disse no evento.

Do Diario de Pernambuco.