Queiroz consegue reverter decisão da Justiça e tem guia eleitoral veiculado em Caruaru

O candidato a prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), conseguiu reverter na Justiça a suspensão do guia eleitoral da Coligação Caruaru Forte de Novo e teve a sua última peça veiculada no município.

Nesta quinta-feira (3), após ação do prefeito Rodrigo Pinheiro, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), por meio da 105ª Zona Eleitoral de Caruaru, havia determinado a suspensão do guia após o tucano denunciar irregularidades nas propagandas veiculadas nas emissoras de TV. No entanto, Queiroz conseguiu reverter a decisão a tempo.

Em parecer prévio, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) informa que há indícios de que a lei que deveria estimular o voluntariado no município de Pedra, é utilizada para contratação de prestadores de serviços, com pagamento abaixo do permitido em lei e sem os devidos descontos. 

A oposição afirma que os pagamentos feitos no mês de agosto tiveram 9% de aumento apenas em relação ao mês anterior, e que esse valor estaria sendo utilizado para compra de votos. 

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco exigiu que a Prefeitura divulgue uma lista no portal da transparência com o nome de cada beneficiário e os valores pagos a cada um deles. 

A oposição diz que há um temor de que a irresponsabilidade da Prefeitura municipal possa comprometer futuras aposentadorias rurais ou cadastro de programas sociais. 

A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), tem reforçado o compromisso de garantir que a cidade siga andando para frente. Durante gravação exibida nas redes sociais, a postulante afirmou que a cidade vai ter novas conquistas para toda a população. 

“Eu quero falar com você, que ainda está indeciso no seu voto, e pedir que analise bem. Faço uma campanha limpa e propositiva. Em minha trajetória de trabalho, defendi as grandes obras de Olinda, como a Nova Kennedy, a aplicação de geomanta, a construção da primeira UPA municipal e a pavimentação de mais de 400 ruas”, comentou Mirella.

A candidata também falou das obras e ações que quer realizar, caso eleita. “Apresentei propostas para a ampliação de escolas em tempo integral, a abertura de novas creches e centros de capacitação e empregabilidade. Peço a sua confiança. Olinda vai seguir crescendo. Tá chegando a hora de votar 55″, destacou Mirella.

A candidata do PSB à Prefeitura de Arcoverde, Madalena Britto, anunciou um programa inovador no âmbito municipal que deverá beneficiar milhares de famílias arcoverdenses que vivem em situação de vulnerabilidade social, promovendo uma distribuição de renda no município. Batizado de Renda Arcoverde, o programa irá garantir uma renda extra a essas famílias conforme cadastro no CadÚnico da Assistência Social. Será um tipo de Bolsa Família municipal.

“Muitas famílias estão hoje fora de programas de complementação de renda e o Programa Renda Arcoverde vai chegar exatamente para atender essas pessoas. Um projeto destinado a apoiar as famílias que mais precisam, tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, promover a distribuição de renda e fortalecer a economia local, oferecendo suporte financeiro para enfrentar dificuldades econômicas”, afirmou Madalena, que já vem divulgando sua proposta em guia eleitoral e nas redes sociais.

Segundo a assessoria da candidata socialista, o “Arcoverde Renda” obedecerá a vários critérios para contemplação do benefício que será definido pela gestão, se caso eleita, em janeiro de 2025. Na lista podem entrar famílias manoparentais, idosos, pessoas com deficiência e trabalhadores informais em situação de baixa renda, além de agricultores familiares e jovens estudantes de baixa renda.

“Precisamos cuidar de nossa gente. A fome ainda assola muitas áreas de nosso município e o Renda Arcoverde vai chegar para amenizar essa situação crítica, aliado a um forte trabalho na área social e de segurança alimentar que vamos implementar. O povo de Arcoverde vai voltar a ter alguém para cuidar dele e de sua cidade”, finalizou.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), fez uma vistoria técnica, na manhã desta quinta-feira (3), no terminal aeroportuário do Recife. Em reunião com o presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, e sua diretoria, Silvio Costa Filho e o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, discutiram o projeto da terceira etapa de ampliação do aeroporto da capital pernambucana. 

O Aeroporto Internacional do Recife ocupa a sétima posição entre os mais movimentados do Brasil, recebendo uma média de 700 mil passageiros mensalmente. Para assegurar maior conforto aos viajantes, o terminal de passageiros já passou por uma expansão e modernização, tendo sido reinaugurado pelo ministro Silvio em dezembro de 2023.

“Viemos conversar com o presidente Santiago sobre o crescimento do Aeroporto do Recife no ano de 2024, onde a perspectiva é de crescimento de mais de 5%, o que equivale a 9 milhões e 600 mil passageiros. Temos observado a Aena fazer um conjunto de intervenções para, cada vez mais, receber bem o turista e o pernambucano que utiliza o nosso aeroporto. É muito bom ver as coisas acontecendo. A terceira etapa da ampliação será onde funcionava o antigo aeroporto – área que vai passar por toda uma transformação. Será um novo equipamento para a cidade, não só no turismo, ajudando também na mobilidade, um ativo cultural do Recife”, destacou Silvio.

As obras de ampliação e modernização do aeroporto asseguraram 40% a mais de área edificada e crescimento de 60% na capacidade operacional. Entre as novidades, está a inauguração de uma nova área para embarque internacional, com a construção de um píer capaz de receber até seis aeronaves de grande porte simultaneamente, abrindo a possibilidade de ampliar a oferta de voos de outros países. A área é reversível e pode ser utilizada também em destinos domésticos nos horários em que não houver demanda internacional. 

A Coligação “Avança Caruaru” ajuizou uma representação contra o responsável pelo número de celular +55 63 98116-****, bem como a empresa Meta, controladora do WhatsApp, por envio de mensagens ofensivas à honra e imagem do candidato Rodrigo Pinheiro (PSDB).

A decisão proferida pela juíza Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota destacou a gravidade do disparo em massa como prática proibida pela legislação eleitoral, especialmente por comprometer a igualdade na disputa e fomentar a desinformação. O despacho ordena a suspensão imediata da conta e a disponibilização dos dados dos responsáveis, reafirmando o papel da Justiça Eleitoral na preservação da integridade do pleito.

O uso de disparos em massa de conteúdos falsos ou difamatórios é uma prática ilegal e desonesta, que ameaça a democracia e a livre escolha do eleitor. O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco age com firmeza para inibir esses abusos, protegendo o processo eleitoral de práticas nocivas e garantindo um ambiente justo e transparente.

A Justiça Eleitoral de Pernambuco impugnou, na noite desta quinta-feira (3), a candidatura de Márcia Barreto em Joaquim Nabuco. A decisão, publicada há pouco, acontece porque Márcia Barreto é ficha suja. 

Antes de disputar a Prefeitura de Joaquim Nabuco, Márcia ocupou o cargo de tesoureira de Água Preta, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Barreto. Durante o período que esteve no cargo, ela teve suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em decisão definitiva, conforme apontam os acórdãos nº 5710/2020, nº 16440/2021 e nº 68/2022. As irregularidades foram consideradas insanáveis e configuram atos dolosos de improbidade administrativa, conforme a decisão do TCU.

Com base na Lei da Ficha Limpa, o pedido de registro da candidatura de Márcia Barreto à Prefeitura de Joaquim Nabuco foi impugnado. De acordo com a legislação eleitoral, o prazo final para a substituição de candidaturas expirou em 16 de setembro. A partir dessa data, a lei só permite a troca de candidatos em caso de falecimento do postulante, o que complica a situação da chapa apresentada pelo PSDB no município.

A jurisprudência do TSE é cabal quanto à incidência da inelegibilidade quando há a rejeição de contas públicas por irregularidade insanável, acompanhada de dano ao erário, que configura ato doloroso de improbidade administrativa, como é o caso em tela, em questão imprescritível por determinação do STF supramencionada.

Em casos análogos, o TSE já se manifestou pela inelegibilidade de candidatos que, na condição de gestores, tiveram suas contas rejeitadas pelo TCU, configurando dano ao erário e irregularidade insanável, com dano até mesmo quantificado nos autos do TCU.

Por Fernando Castilho*

Cid Moreira está para o jornalismo brasileiro assim como a vinheta do Jornal Nacional está para o jingle do jornalismo. Sua voz se tornou indivisível à chamada musical do Jornal Nacional no tempo em que ele entrava na sala de visita das famílias.

Para os jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) o nome Cid Moreira talvez não seja referência de informação jornalística de TV aberta. Mas com certeza todos os nascidos da geração Y ou Millennials (entre 1981 e 1996), o nome Cid Moreira quer dizer ficar na frente da TV para saber das “noticias do mundo” depois do jantar.

É importante colocar Cid Moreira como padrão de comportamento do telespectador antes da virada do século (ele estreou em 1969 e saiu em 1996).

As pessoas paravam na frente da TV e respondiam ao seu “Boa Noite” de entrada e o de despedida. E são conhecidas as histórias que chefes de famílias que repreendiam os filhos por eles estarem sem camisa para ver o Jornal Nacional apresentado por ele ao lado de Sérgio Chapelin.

Então, a importância do Cid Moreira para o jornalismo é icônica e, certamente, foi a sua voz que deu credibilidade ao texto que lia e que não era escrito por ele.

Cid Moreira, é importante se registrar, não editava o que lia às 19h45. Ele chegava antes, via o script porque era perfeccionista, e não se permitia errar. Mas isso é detalhe da produção da TV Globo que tem melhores informações para divulgar nesta quinta-feira de despedida.

O que é importante destacar aqui é o Cid Moreira visto a partir do botão do play que o conecta ao telespectador do Jornal Nacional. Foi a voz gutural e forte que nos fez ouvir os movimentos das primeiras manifestações da campanha pelas Diretas Já, e das notícias de crise e morte como a de Tancredo Neves em 21 de abril de 1985 quando choramos juntos antes do final do JN sem som.

Então, o Brasil dos Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e da Geração X ( nascidos entre 1965 e 1980) cresceram e se informaram pelo Jornal Nacional na voz de Cid Moreira.

É importante ter ele em perspectiva histórica de um Brasil que estava se descobrindo para a Democracia e foi pela voz de Cid Moreira que o país ouviu Ulisses Guimarães dizer que a constituição aprovada em 1988 foi a Constituição Cidadã.

De certa forma, Cid Moreira é o responsável pela estética do noticiário de TV no final do século XX que nos trouxe ao modelo atual de William Bonner e Renata Vasconcellos, cuja presença na bancada feminina foi aberta por Lilian Witte Fibe.

Essa estética é claro que teve influência do padrão americano que a TV Globo adotou e que contava-se em notícias curtas com matérias mais longas, resultado de grande apuração pelos repórteres e correspondentes da TV Globo ao redor do mundo.

E depois que, com a proximidade da virada do século, esse modelo foi aperfeiçoado e nos trouxe ao padrão atual bem mais solto e com texto trabalhado pelo editor que o assina e que agora responde por ele legalmente junto com a emissora.

A importância de Cid Moreira e Sérgio Chapelin é tão forte para o modelo do JN que ele continua sendo ancorado no formato de dois apresentadores na bancada robótica dentro de uma redação que todo telespectador tem vontade de conhecer e fazer uma selfie. Mas o padrão é o mesmo que Cid não entregou por mais de 8 mil apresentações.

As pessoas dizem que o Cid ficou conhecido seja pelas participações no Fantástico ou pelas leitura dos Salmos em CDs vendidos junto com as assinaturas de jornais.

É verdade, mas o que importa para a história do jornalismo de TV é aquela sua imagem de terno e gravata cuja lapela larga nos revela um padrão de moda masculina hoje marcada pelos terno mais ajustados, mais curto, e de lapela estreita visíveis quando, por exemplo, William Bonner sai da bancada para ouvir a previsão do tempo.

Então, pode-se escrever terabytes sobre Cid Moreira, mas o que é importante ficar claro para a História é o “Padrão Cid Moreira” de falar com a câmera contando uma história com credibilidade.

O que o torna ainda mais importante nos dias de hoje quando até para essa “ninguenzada” que produz fake news usa (desonestamente) o jornalismo de marca para dar um pseudo credibilidade as mentiras que produz e cuja origem está naquele Boa Noite que até hoje milhões de telespectadores respondem a William Bonner e Renata Vasconcellos.

*Colunista do Jornal do Commercio

Os deputados federais Carlos Veras, Nilto Tatto e o líder do PT na Câmara, Odair Cunha, buscam assinaturas para Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dispõe sobre a expropriação (retirada de bens pela administração pública) de propriedades rurais e urbanas em caso de incêndio criminoso em áreas de preservação permanente ou de reserva legal.

A proposta visa fortalecer a proteção ao meio ambiente, garantindo que as propriedades sejam utilizadas de acordo com a Ordem Constitucional e punindo aqueles que atentam contra o patrimônio ambiental.

“Essa PEC é uma ferramenta indispensável para garantir que crimes ambientais, como incêndios criminosos em áreas de preservação, sejam punidos de forma exemplar. A legislação precisa ser mais rígida para proteger o patrimônio ambiental do Brasil e assegurar que essas áreas sejam utilizadas em conformidade com a Constituição,” reforça Carlos Veras, um dos autores da proposta.

O parlamentar também é autor do PL 3740/2024, que tem como objetivo modificar as penas para crimes de incêndio em mata ou floresta. Veras aponta que é preciso proteger a biodiversidade brasileira, uma das mais importantes do mundo.

Candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD) aparece com 54% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (3).

Na sequência, aparece Alexandre Ramagem (PL), com 22%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Comparado ao último levantamento de 19 de setembro, o desempenho de Paes caiu cinco pontos percentuais. Já Ramagem oscilou cinco pontos para cima.

Foram ouvidos 1.106 eleitores da cidade do Rio de Janeiro pelo Datafolha, presencialmente, entre os dias 1º e 3 de outubro.

Confira o cenário para a Prefeitura do Rio de Janeiro:

Eduardo Paes (PSD): 54% (59% em 19 de setembro)

Alexandre Ramagem (PL): 22% (17% em 19 de setembro)

Tarcísio Motta (PSOL): 4% (7% em 19 de setembro)

Marcelo Queiroz (PP): 2% (2% em 19 de setembro)

Rodrigo Amorim (União): 1% (1% em 19 de setembro)

Cyro Garcia (PSTU): 1% (1% em 19 de setembro)

Juliete Pantoja (UP): 1% (1% em 19 de setembro)

Carol Sponza (Novo): 0% (1% em 19 de setembro)

Henrique Simonard (PCO): 0% (0% em 19 de setembro)

Não sabem: 4% (4% em 19 de setembro)

Voto branco/nulo/nenhum: 10% (8% em 19 de setembro)

A pesquisa, contratada pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo, foi registrada na Justiça Eleitoral como RJ-00823/2024. O nível de confiança é de 95%.

Da CNN