Faltando 7 dias para as Eleições Municipais de 2024, a eleitora ou o eleitor pode consultar, de forma rápida e fácil, onde vai votar no 1º turno (6 de outubro) e em um eventual 2º turno (27 de outubro) do pleito – que pode vir a ocorrer em municípios com mais de 200 mil eleitores.
O aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral, e o Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza serviços para quem deseja consultar a zona e a seção eleitoral onde deve votar.
O aplicativo da Justiça Eleitoral e a página do TSE trazem, inclusive, os novos locais de votação de eleitoras e eleitores que pediram a transferência temporária de onde votam originariamente.
Para conferir o local de votação, acesse o site www.tse.jus.br e clique no menu “Serviços eleitorais”, na barra superior da página. Depois, acesse “Local de votação/zonas eleitorais” e, em seguida, consulte onde votar. Preencha os campos com o nome ou o número do título de eleitor ou CPF, a data de nascimento, o nome da mãe e clique em “Entrar”.
As páginas dos respectivos tribunais regionais eleitorais (TREs) também dispõem de um espaço para pesquisar essas informações. Preenchidos os dados, a página vai informar o número da inscrição eleitoral, a zona eleitoral e o local de votação, com endereço completo. E-Título Já o aplicativo e-Título, a versão digital do título de eleitor, oferece acesso ao local de votação logo na tela de início, abaixo do nome da eleitora ou do eleitor.
Além disso, por meio de ferramentas de geolocalização, o app guia a pessoa até a respectiva seção eleitoral. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente em dispositivos móveis nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou recursos do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e dos policiais militares Edson Raimundo dos Santos e Luiz Fellipe de Medeiros, condenados pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013, no Rio de Janeiro.
Os dois policiais e o MP-RJ recorrem ao STF contra decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A defesa pretendia anular a condenação, alegando, entre outros pontos, ilegalidade na produção das provas e falta de descrição precisa dos fatos criminosos na denúncia.
Já o MP questionava a decisão do TJ-RJ na parte em que absolveu os réus do crime de fraude processual, por terem simulado uma delação, por interceptação telefônica, atribuindo a morte de Amarildo aos traficantes da Rocinha. O TJ-RJ, ao absolvê-los, entendeu que isso se enquadraria no direito à autodefesa.
Em sua decisão, o ministro Fachin verificou que as questões trazidas pela defesa exigem a análise de fatos e provas do processo e não envolvem diretamente a Constituição Federal. Essas situações inviabilizam o trâmite do recurso extraordinário.
Em relação ao argumento do Ministério Público estadual, Fachin destacou que a decisão do tribunal estadual se deu em relação ao crime de fraude processual previsto no artigo 347 do Código Penal, ou seja, baseou-se na interpretação da legislação infraconstitucional, incabível em recurso extraordinário.
Caso Amarildo
De acordo com os autos, Amarildo de Souza foi levado à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha supostamente para informar o local em que uma facção criminosa guardaria armas e drogas. Segundo o MP, o pedreiro morreu na UPP após uma sessão de tortura. Na época, 25 policiais militares que trabalhavam na unidade foram denunciados.
Um levantamento produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indica que as bets, como ficaram conhecidas as plataformas virtuais de apostas esportivas, podem gerar um prejuízo anual de R$ 117 bilhões aos estabelecimentos comerciais do país.
Os resultados do estudo, divulgados na última semana, mostram ainda que, entre junho de 2023 e junho de 2024, os brasileiros gastaram R$ 68 bilhões em apostas nas bets. O montante representa 0,62% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e 0,95% do consumo total no período.
“Cada venda que se perde no varejo, custa mais que a própria venda. Porque existem custos fixos que não mudam. Se você estava acostumado a faturar R$ 1.000 por semana e, de repente, começa a faturar R$ 500 por semana, o impacto é maior que R$ 500. O seu quadro de funcionário, o seu estoque, todo o seu custo de capital de giro está programado para um volume de vendas. O que nós calculamos é que há uma perda potencial de R$ 117 bilhões ao ano se continuar com essa escalada de gastos com apostas”, explicou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, em entrevista à Agência Brasil na terça-feira (24).
O estudo tomou por base o Balanço de Pagamentos, por meio do qual o Banco Central registra operações realizadas no país. “Na série de dados oficial, você consegue achar essa parte do gasto das famílias com essas bets”, acrescenta Felipe.
O levantamento também alerta para o fato de os gastos com as plataformas colocam as famílias em situação de inadimplência, afetando o consumo no varejo. A atuação das bets no Brasil foi autorizada pela Lei Federal 13.756, aprovada em 2018. Desde então, elas cresceram no país e vem investindo alto em publicidade, inclusive patrocinando clubes de futebol. De acordo com Felipe, a maior preocupação envolve as modalidades de cassino online, como por exemplo o Jogo do Tigrinho.
“As plataformas de apostas esportivas passaram a abrigar muitas modalidades de casino online. E uma dificuldade é que a gente consegue levantar o valor das apostas em geral, mas não consegue segregar o que é aposta esportiva e o que é cassino online. Mas olhando para o histórico, antes do Jogo do Tigrinho aquecer, os gastos giravam em torno de R$ 2 bilhões. E com a explosão do casino online, foi para R$ 68 bilhões. Dá pra fazer uma estimativa grosseira de que pelo menos 80% dos gastos com as bets são gastos com alguma modalidade de casino online”, afirma.
Dados levantados pela CNC com o auxílio da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) também trazem um perfil dos apostadores. Chama atenção que os cassinos online mobilizam um público majoritariamente feminino. Já nas apostas com futebol, principal da modalidade esportiva, são os homens que mais gastam.
De acordo com a CNC, a popularidade do Jogo do Tigrinho com o público feminino é preocupante, porque pode indicar a possibilidade de impactos significativos do ponto de vista social, uma vez que benefícios sociais são pagos preferencialmente para as mulheres. Na última terça-feira (24), o Banco Central divulgou uma nota técnica apontando que beneficiários do Bolsa Família gastaram, em agosto, R$ 3 bilhões em bets através de transferências na modalidade Pix. Desde então, o governo vem sinalizando que fará movimentações para aumentar o controle sobre as plataformas.
Com base nos dados do estudo, a CNC apresentou, nesta semana, uma ação indireta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a regulamentação do mercado de bets no Brasil. Além disso, reiterou seu posicionamento a favor de “cassinos reais”, isto é, aqueles em que as pessoas apostam presencialmente. Segundo a confederação, enquanto a modalidade online compromete a renda das famílias e impacta o varejo, os cassinos que possuem localização física geram emprego e renda nos países onde são regulamentados.
“É uma importante atividade para o desenvolvimento do turismo brasileiro. A gente estima que, com os cassinos físicos, poderíamos ter aproximadamente R$ 22 bilhões em arrecadação de impostos por ano. Ao passo que com os cassinos online só alcançamos R$ 12 bilhões em impostos segundo os cálculos da Receita Federal. Além disso, ele não geram empregos formais para o país. Já os cassinos físicos podem gerar até 1 milhão de empregos diretos e indiretos na atividade turística”, avalia Felipe.
Os cassinos físicos foram proibidos no Brasil em 1946, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra. Na época, alegou-se que os jogos de azar eram contrários à tradição moral, jurídica e religiosa do povo brasileiro. A decisão foi tomada após campanhas do Instituto dos Advogados do Brasil e de setores da Igreja Católica contra os cassinos.
A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) mantém sua posição contra a liberação destes estabelecimentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também é crítica de medidas nesse sentido e reconhece que o vício em jogos de azar pode se converter em um problema de saúde pública.
Hoje, a corridinha diária de 8 km foi no Parque Verde, em Arcoverde, meu refúgio na companhia da minha Nayla. O tempo por aqui já esquentou muito, mas as noites continuam agradáveis, chegando a 19 graus, bom para degustar um bom vinho como fizemos ontem na nossa choupana.
A Fiat lançou uma série especial, a Tributo 125, para comemorar os 125 anos de história da marca. A iniciativa terá modelos Argo, Pulse, Fastback, Strada e Toro – cada qual com detalhes exclusivos em suas versões mais populares. Há conteúdo extra, claro, e cores diferenciadas. Todos possuem rodas escurecidas e emblemas para destacar o design. O interior ganhou bancos e volante revestidos em couro, acabamento em bronze e a logo Fiat em dourado. A série também conta com ar-condicionado digital e central multimídia de série em todas as versões.
Confira mais detalhes sobre a série especial Tributo 125 anos em cada modelo:
Argo – Baseada na versão Drive, vem com bancos e volantes em couro, sistema Keyless, ar-condicionado digital e a possibilidade de pintura perolizada bicolor, essa série traz bons motivos para comemorar, unindo qualidade e estilo. Conta ainda com badges laterais exclusivos, rodas em liga leve escurecidas de 15”, faróis de neblina, sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré. Preço do Argo Tributo 125: R$ 93.990
Pulse – A novidade vem em dose dupla: a versão Drive T200 está de volta, também com bancos e volante em couro, sistema Keyless, rodas escurecidas de liga 17”, faróis de neblina, câmera de ré e a central multimídia de 10,1”. Com sua pintura perolizada ou metalizada bicolor.
Preço do Pulse Tributo 125: R$ 128.990
Fastback – Também leva bancos e volante em couro, central multimídia de 10,1”, pintura com teto bicolor, badges laterais da série e rodas de liga leve escurecidas de 17”. Por fim, e melhor, keyless entry’n’go, partida remota, freio de mão elétrico, faróis de neblina e acabamento interno escurecido.
Preço do Fastback Tributo 125: R$ 133.990
Strada – A líder de vendas no mercado brasileiro chega baseada na versão Volcano automática, mas com equipamentos exclusivos. Além dos itens visuais da versão, como os emblemas, traz também ar-condicionado digital, câmera de ré, rodas em liga leve escurecidas, comando borboleta para troca de marchas no volante, acabamento interno escurecido, volante em couro, bancos em couro/tecido e teto pintado em preto brilhante.
Preço da Strada Tributo 125: R$ 134.490
Toro – Na Tributo 125, a Toro entrega os equipamentos da versão Volcano, equipada com uma tela Multimídia de 10,1”, câmera de ré e sistema Adas – assistência avançada ao condutor). Seu visual é complementado por rodas de liga leve escurecidas, acabamento interno escurecido, volante revestido em couro, bancos que mesclam couro e tecido, além de um teto pintado em preto brilhante.
Preço da Toro Tributo 125: R$ 184.490
Fastback 100 mil – O Fastback foi apresentado como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018. Agora chega às 100 mil unidades produzidas em setembro. O SUV cupê, nova categoria dos médios, é o segundo da Fiat a ser produzido no Brasil e, junto com o Pulse, tem fortalecido a presença da marca em um dos segmentos que mais crescem no país. No último mês, a Fiat conquistou a terceira posição no disputado mercado de SUVs, com 7.962 unidades emplacadas e uma participação de 9,9%. O Fastback, por sua vez, registrou mais de 4.408 unidades vendidas em agosto, um dos melhores desempenhos desde o lançamento. Além do Brasil, atualmente o modelo é exportado para 14 países. Toda a linha é equipada com motores turbo, oferecendo duas opções de motorização. O motor turbo 200 Flex, com 130 cv e torque de 200 Nm, acelera de 0 a 100 km/h em apenas 9,4 segundos, sendo o mais rápido entre os modelos 1.0 turbo. Já o motor turbo 270 flex, nas versões Limited Edition Powered by Abarth e Abarth, entrega 185 cv com etanol (180 cv com gasolina) e 270 Nm de torque, permitindo ao Fastback atingir 100 km/h em apenas 7,6 segundos com etanol.
Linha 2025 do Mercedes GLC – A nova geração do Mercedes-Benz GLC acaba de desembarcar no Brasil nas configurações tradicional e cupê, ambas com o mesmo conjunto mecânico eletrificado. O preço sugerido é de R$ 532 mil para o SUV. O cupê só terá preços divulgados mais à frente. Aliás, este ficou maior (32mm), sendo 15mm a mais de entre-eixos (2.888 mm). Já o GLC tradicional ganhou 6 centímetros e chegou aos 4,71 metros de comprimento total. Ambos são na configuração GLC 300 4Matic, mas com algumas especificações distintas. O SUV, por exemplo, tem acabamento exterior e interior Avantgarde, com apliques cromados e trilhos de teto em alumínio polido. O cupê usa acabamento AMG Line, incluindo visual externo e interno com pegada mais esportiva. Quanto à motorização, os dois compartilham o mesmo conjunto: motor 2.0 turbo a gasolina com 258 cv de potência e 40,7kgfm de torque. O 2.0 é ajudado por conjunto do tipo híbrido-leve, o que inclui um gerador de partida integrado de segunda geração (ISG) e um sistema elétrico de bordo de 48 volts. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos no caso do SUV e 6,3 segundos no caso do cupê. Já a velocidade máxima é de 240 km/h e 246 km/h, respectivamente. O câmbio é automático de 9 marchas com sistema de tração integral.
Novo Mini elétrico – O charmoso modelo da marca inglesa chega ao Brasil renovado, em duas versões. A pré-venda dos modelos será anunciada em breve. O inédito Cooper E substitui o Cooper SE da geração anterior – e agora com mais desempenho e maior alcance. Vem com um motor elétrico de 184 cv e 29,0kgfm de torque. Com esse conjunto, o novo modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. O alcance divulgado pelo Inmetro é de até 246 quilômetros. A nova versão topo de linha tem, por sua vez, tem 218 cv e 33,0kgfm de torque e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos. Para o Cooper SE, o alcance divulgado pelo Inmetro chega a 303 quilômetros, devido à bateria de maior capacidade, com 54,2 kWh.
Hyundai Ioniq 5: R$ 395 mil – A marca coreana, agora sem vinculação com o grupo brasileiro Caoa, começou a pré-venda do Ioniq 5, veículo 100% elétrico. Ele é vendido em versão única, a Signature, por R$ 394.990 e foi atualizado mundialmente em março – quando ganhou bateria de 84,0 kWh e tem autonomia de 374 km, segundo o Inmetro. As primeiras unidades serão entregues em novembro. O modelo é compatível com recarregadores ultrarrápidos de até 800V ou 350 kW (DC), o que garante recarga de 10% a 80% em 18 minutos. Ele vem equipado com dois motores elétricos integrados aos eixos dianteiro e traseiro, com torque máximo de 61,6 kgfm e 325 cv de potência. A velocidade máxima é de 185 km/h – e a aceleração de 0 a 100 km/h leva apenas 5,3 segundos. Quem tiver interesse no modelo deve preencher formulário no site da Hyundai, com depósito para a reserva de R$ 5 mil.
9 milhões de BYD – A gigante chinesa BYD acaba de estabelecer um marco relevante na indústria automotiva: atingiu a produção de 9 milhões de elétricos e híbridos plug-in. A conquista foi celebrada na fábrica de Shenzhen-Shanwei, com a produção do supercarro elétrico Yangwang U9. O número confirma o rápido crescimento da empresa no mercado global de elétricos e híbridos. Esse marco foi alcançado apenas dois meses após a empresa produzir seu veículo de número 8 milhões, um BYD Dolphin fabricado na na Tailândia.
Basalt no dia 2 – A Citroën finalmente confirmou para a quarta-feira (2) o lançamento do Basalt, produzido em Porto Real, RJ. Ele chega para competir no B-SUV, subsegmento de menor porte na categoria. Para sua produção, foram investidos R$ 2,5 bilhões – na modernização e preparação da fábrica para a nacionalização dos carros na plataforma iniciada com o hatch C3 e com o SUV compacto C3 Aircross. Para a próxima fase (2025-2030), o investimento será de R$ 3 bilhões. O Citroën Basalt oferecerá versões com motor 1.0 litro turbo, de 130 cv, já presente em outros modelos como C3, Fiat Pulse e Peugeot 208. Esse motor será sempre combinado com um câmbio automático do tipo CVT. E haverá também uma opção mais acessível, equipada com motor 1.0 Firefly aspirado de 75 cavalos de potência.
Consorciados buscam por carros de R$ 50 mil – Um levantamento do Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar com consórcios no país, traz um novo dado sobre os membros do consórcio automotivo no país. Eles apontam algo inédito no mercado: diferente do valor médio dos planos contratados, que é de R$ 75,7 mil, o Klubi apurou a moda aritmética do montante – o valor mais procurado pelos membros do consórcio automotivo, descobrindo um número mais baixo que a média: R$50 mil. Como o carro 0km mais barato no mercado atualmente está sendo vendido a partir de R$ 74 mil (Fiat Mobi versão Like), os R$ 50 mil contratados pelos membros do consórcio miram os veículos seminovos.
Comprar ou trocar de carro até 2025 – Uma pesquisa da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que 89% dos entrevistados têm a intenção de comprar ou trocar de carro até 2025. Desse total, 63% pretendem fazê-lo ainda no segundo semestre deste ano. Ao todo, 84% dos respondentes têm automóvel. Entre eles, 26% adquiriram o veículo há um ano, enquanto 17% efetuaram a compra faz dois anos. Em relação ao perfil do carro atual, 29% dos que possuem um veículo têm um SUV, 24% são donos de um automóvel fabricado entre 2016 e 2019, 24% proprietários de modelos entre 2020 e 2023, e 22% de automóveis produzidos de 2012 a 2015. O estudo da Webmotors mostra também que as principais motivações para promover a substituição são o costume de trocar o veículo (42%), o envelhecimento do carro atual (29%), a necessidade de um automóvel mais econômico (15%) e ter um modelo mais potente (15%).
Carros como fonte de subsistência – Está tramitando no Congresso o Projeto de Lei 2271/24, que concede prazo de 48 horas para o motorista regularizar veículo utilizado para subsistência antes de ele ser retido por questões burocráticas especificadas pelo Código de Trânsito Brasileiro. O autor da proposta, Adail Filho (Republicanos-AM), explica que há uma parcela significativa de trabalhadores autônomos e microempreendedores que dependem diretamente de seus veículos para exercer suas atividades profissionais. “Recorrentemente, esses cidadãos enfrentam situações em que seus veículos são apreendidos por questões burocráticas, acarretando não apenas prejuízos financeiros, mas também a interrupção de suas atividades laborais, comprometendo diretamente sua fonte de renda e subsistência”, defende.
Análise dos consórcios – A venda de novas cotas de veículos foi, no acumulado até agosto, de apenas 1,4%, com 2,2 milhões de adesões este ano. Mas houve alta nos tíquetes médios do consórcio de veículos leves, pesados e também de motocicletas. E o total de créditos comercializados cresceu 10,7%, de R$ 113,2 bilhões para R$ 125,5 bilhões no comparativo interanual. Segundo dados divulgados pela Abac, a associação das administradoras de consórcio, houve avanço de 4% no acumulado de consorciados contemplados, com cerca de R$ 50 bilhões potencialmente injetados no mercado automotivo – valor 18,4% maior do que o registrado nos primeiros oito meses de 2023.
Dos 8,56 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 54,9% pertencem ao grupo de veículos leves, 35,4% contemplam motocicletas e 9,7% são interessados na aquisição de caminhões, ônibus e implementos rodoviários.
Motoristas e o uso excessivo do acelerador – Segundo dados colhidos com base no monitoramento de mais de 11 mil veículos no Brasil e mais de 30 mil motoristas, a Mobs2 – empresa de IA e educação adaptativa para gestão de frotas – constatou que um dos erros mais comuns cometidos pelos motoristas é o uso excessivo do pedal do acelerador. Isso representa 55% das situações observadas. Além do mais, quase 16% dos motoristas monitorados fazem alta rotação do motor devido a trocas inadequadas de marcha, enquanto 10% adotam acelerações bruscas. Essas práticas não apenas aumentam o consumo de combustível, mas também comprometem a durabilidade do motor e a sustentabilidade ambiental, pois elevam as emissões de poluentes. O estudo da Mobs2 indica que a implementação de programas de educação para o trânsito pode reduzir significativamente o número de acidentes. “Em algumas empresas, identificamos até 46 erros de condução em apenas 1 km. Com o apoio da telemetria com educação recorrente, essa média diminuiu para menos de um erro por km, e já existem empresas que alcançaram impressionantes 0,01 erros por km”, comenta Rebeca Bezerra Leite, cofundadora e sócia-diretora na Mobs2.
Cinco cuidados que você deve ter com sua bicicleta – Quem pedala sabe o quão difícil e, ao mesmo tempo, importante, manter a bicicleta em bom estado. Mas vale a pena: os cuidados adequados não só prolongam a vida útil dos componentes, mas também melhoram o desempenho e a segurança. Então, agora vamos ver cinco cuidados essenciais – elaborados pela equipe da Motul Lubrificantes – que você deve ter com sua bicicleta.
Limpeza regular do quadro – É fundamental para remover sujeira e resíduos que podem causar desgaste. Utilize bons produtos para uma limpeza eficaz, especialmente para sujeiras mais resistentes como areia, poeira e lama. Prefira aqueles eficientes e biodegradáveis, adequados para diversos materiais, incluindo fibra de carbono e plásticos. Eles limpam o quadro e depositam uma camada protetora que evita o acúmulo de sujeira e poeira, sendo perfeito para quem não tem um espaço ao ar livre para realizar a limpeza.
Desengraxe da corrente e transmissão – A corrente da bicicleta, assim como o sistema de transmissão, deve ser limpa regularmente para garantir um funcionamento suave. Use um desengordurante eficiente que limpa a corrente sem danificar os materiais não ferrosos presentes na transmissão. O produto bom possui uma fórmula de secagem rápida e é biodegradável. Para os discos e pastilhas de freio, escolha um que limpa eficazmente poeira, graxa e alcatrão sem solventes, garantindo uma frenagem eficiente e segura.
Lubrificação da corrente – Após a limpeza, a lubrificação da corrente é essencial para um desempenho otimizado. Escolha um para condições secas, que proporciona uma lubrificação duradoura com tecnologia de éster – que melhora a adesão e a resistência à oxidação. Há alguns específicos para condições úmidas ou lama, garantindo proteção e desempenho mesmo em ambientes adversos.
Cuidados com os pneus – Manter os pneus em boas condições também é importante para a segurança e o desempenho da bicicleta. Há produtos específicos para vedar furos pequenos e médios em pneus sem câmara, evitando problemas durante suas pedaladas. Geralmente, esses selantes são fáceis de aplicar e eficazes na prevenção de vazamentos.
Manutenção geral e proteção – A manutenção geral inclui verificar e lubrificar componentes diversos como alavancas, cabos e pedais. Vale escolher, aqui, um lubrificante multiuso que protege contra corrosão e evita o engripamento das peças, mantendo todos os mecanismos da sua bicicleta funcionando suavemente.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico