15 médicos estavam a bordo do avião que caiu em São Paulo; CRM do Paraná lamenta mortes

Em vídeo encaminhado ao blog, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CRM) do Paraná, Eduardo Baptistella, afirmou que cerca de 15 médicos estavam a bordo do avião que caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, no início da tarde desta sexta-feira (9).

Infelizmente, todos os médicos morreram com a queda da aeronave. Segundo informações oficiais, 62 pessoas estavam a bordo – todas morreram.

Confira o pronunciamento abaixo

Por Caio Ponciano*

À medida que o primeiro turno das Eleições 2024 se aproxima, os eleitores recifenses terão oportunidades para conhecer em detalhes as propostas e posicionamentos dos candidatos à Prefeitura do Recife.

No dia 1º de outubro, o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) realiza um grande debate entre os principais postulantes ao cargo. Já as sabatinas da Rádio Jornal Recife com os prefeituráveis terão datas divulgadas em breve.

O sorteio para definir a ordem de apresentações dos candidatos no debate ocorreu nesta sexta-feira (9), na sede do SJCC, na região central do Recife. Estiveram presentes representantes dos partidos com candidatos que possuem, pelo menos, cinco parlamentares no Congresso Nacional.

Dani Portela (PSOL), Daniel Coelho (PSD), Gilson Machado (PL), João Campos (PSB) e Técio Teles (NOVO) terão a oportunidade de expor suas ideias e confrontar diretamente os adversários, oferecendo ao eleitorado uma visão clara sobre o futuro da cidade.

Laurindo Ferreira, diretor de Jornalismo do SJCC, destacou a importância da tradição de debates promovidos pelo Sistema. “A realização de debates e sabatinas é uma tradição no Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. É um momento importante não só para os candidatos, mas principalmente para a cidade e seus eleitores, que podem conhecer melhor as propostas”, afirmou.

Como será o debate?

Conduzido pela jornalista Anne Barretto, o debate será dividido em três blocos. O primeiro abrirá com uma breve apresentação dos candidatos, onde cada um terá um minuto para falar sobre sua candidatura.

Em seguida, eles farão perguntas entre si, com temas livres e duração máxima de 30 segundos, permitindo um confronto direto e dinâmico de ideias. Cada resposta terá duração máxima de um minuto e meio. Já o tempo de réplica e tréplica é de um minuto cada.

No segundo bloco, o debate ganha ainda mais imprevisibilidade com as perguntas sendo sorteadas ao vivo pela apresentadora. Esse formato visa garantir que os candidatos estejam preparados para discutir uma variedade de temas. Cada postulante terá a oportunidade de fazer perguntas e responder a questões levantadas pelos concorrentes, promovendo um diálogo direto.

O terceiro bloco será destinado às considerações finais, onde cada candidato terá mais um minuto para reforçar suas principais propostas e tentar conquistar o voto do eleitor. Esse momento é frequentemente decisivo, pois permite que os candidatos resumam suas campanhas e reforcem seu compromisso com o eleitorado.

“Este ano, para evidenciar ainda mais a integração dos veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, realizaremos o debate de forma integrada. O programa exibido na TV Jornal será transmitido simultaneamente na Rádio Jornal Recife e em todas as plataformas digitais do SJCC, com cobertura completa do JC”, disse Victor Tavares, coordenador do Núcleo de Eleições do SJCC.

Durante o evento, a equipe de política do SJCC fará uma cobertura em tempo real, comentando e analisando as interações dos candidatos, tanto nos intervalos comerciais quanto após o término do debate. Esse formato, conhecido como “reacting”, permitirá aos eleitores uma análise imediata e detalhada das discussões.

*Jornalista do Jornal do Commercio

Morreu, nesta sexta-feira (9), em São Paulo (SP), Ulysses Pernambucano de Mello Neto, ex-presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Arqueólogo, historiador e servidor aposentado da Fundarpe, Ulysses assumiu a presidência do órgão entre os anos de 1979 e 1981, durante o governo de Marco Maciel à frente do estado de Pernambuco.

O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Cultura (Secult-PE) e da Fundarpe, emitiu nota de pesar sobre o falecimento de Ulysses.

“Foi com muita tristeza que recebemos a notícia da partida de Ulysses Pernambucano de Mello Neto. Ele teve uma linda trajetória, dedicada à preservação do Patrimônio Cultural do nosso Estado. Deixa saudades para quem conviveu com ele na Fundarpe e aprendizado a todos nós, por meio do seu grande legado na pesquisa e na preservação do patrimônio histórico e arqueológico pernambucano”, declarou Renata Borba, presidente da Fundarpe.

A secretária de Cultura, Cacau de Paula, também lamentou a perda. “Sua contribuição à Fundarpe e seu papel como presidente foram fundamentais para a preservação e promoção da nossa cultura. Em nome da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, expressamos nossos sentimentos e agradecemos pelo seu legado para a construção de nossa identidade cultural. Tenho certeza que a sua memória continuará nos inspirando”, ressaltou.

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1971, Ulysses Pernambucano de Mello Neto especializou-se em História e em História da Arte, atuando principalmente nas áreas de História, Arqueologia, Arquitetura e metodologia com ênfase em Arqueologia Histórica.

Publicou mais de trinta trabalhos técnicos e acadêmicos de referência para a preservação do Patrimônio Cultural.

Da Folha de Pernambuco

Após alguns blogs publicarem a informação de que o ex-prefeito de Agrestina, Thiago Nunes (PSDB), foi multado pela Justiça Eleitoral acusado de propaganda antecipada, a assessoria do candidato – que tenta voltar ao comando do município, afirmou que se trata de informações “distorcidas”.

Conforme informado pela assessoria ao blog, trata-se de uma sentença de um processo movido contra perfis fakes, criados no Instagram, que publicavam memes pró Nunes e contra os adversários.

A campanha de Thiago destaca que as matérias foram construídas para “conduzir o leitor ao pensamento  de que Thiago Nunes havia sido condenado por publicar jingle de campanha, em um período não permitido pela Justiça Eleitoral, em seus próprios perfis digitais”.

A assessoria garante que o candidato não foi informado de qualquer decisão  judicial em relação ao processo dos perfis fake. 

“Em uma mistura lamentável de fake, fatos,  e pós-verdade, a oposição de Thiago Nunes vem se utilizando de veículos de notícias para atacar a sua pré-candidatura e tentar manipular a opinião dos eleitores de Agrestina e da sociedade pernambucana”, pontua a assessoria do candidato.

Morreu hoje no Recife, onde estava internado, o vereador Fabrício Brito (União Brasil), ex-presidente da Câmara de Vereadores de Surubim. Há muitos anos, tentava vencer um câncer, mas acabou não resistindo. 

Fabrício, que faleceu aos 59 anos, era um político muito querido no município, de uma tradicional família na política surubinense. O velório será realizado amanhã, na Câmara Municipal de Surubim. O sepultamento está previsto para às 17h, no cemitério São José.

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O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve as decisões do ministro Flávio Dino que suspenderam leis dos municípios de Navegantes (SC) e de Rondonópolis (MT), que proíbem o uso de linguagem neutra em escolas e bancas examinadoras de seleção e de concursos públicos municipais.

A decisão, unânime, foi tomada na sessão virtual concluída na terça-feira (6), no referendo de liminares nas Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 1163 (MT) e 1159 (SC). As duas ações foram propostas pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh).

Competência

No voto que conduziu o julgamento, o ministro Flávio Dino reiterou que compete privativamente à União legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional, e essa competência foi exercida por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394/1996). Ele ressaltou, ainda, que, de acordo com a jurisprudência do STF, questões relacionadas a grades curriculares e restrições ao uso de materiais didáticos no contexto do direito à educação dependem de regulamentação nacional.

Em reunião no Supremo Tribunal Federal (STF), Câmara, Senado e União apresentaram dificuldades para dar transparência ao orçamento secreto. Na ata do encontro, à qual o blog da Andréia Sadi, do g1, teve acesso, os órgãos alegaram impossibilidade de identificar os parlamentares e os beneficiários dos recursos.

Relator no STF da ação que questiona a constitucionalidade dessa modalidade de emendas, o ministro Flávio Dino criou uma comissão para disciplinar os pagamentos e entender qual é o grau de organização da execução das verbas.

Fazem parte desse grupo representantes da Câmara, Senado, governo federal e sociedade civil. Enquanto não chegam a uma solução, Dino suspendeu os repasses das emendas cujas informações não estejam claras e que não interrompam políticas públicas em andamento.

Na última reunião técnica, realizada na terça-feira (6), estabeleceram perguntas simples a serem respondidas até o próximo dia 21 para mapear a situação.

Dino encaminhou as seguintes questões à Câmara e Senado:

  • Quais dados existem?
  • Quais dados não existem?
  • Os dados que existem estão disponíveis ao acesso público em algum local? Qual?
  • Quem é o detentor dos dados que não foram publicados?
  • Quais as políticas públicas estão prejudicadas com a suspensão das emendas determinadas na decisão anterior?
  • Quais políticas públicas podem continuar por já cumprirem a decisão com a indicação do tipo de emenda, do patrocinador e do beneficiário final?

No encontro, embora os advogados da Câmara reconheçam haver a informação de qual parlamentar indica a emenda de comissão em atas, por ser um requisito regimental, eles afirmam não ter como colaborar com mais transparência porque “a figura do patrocinador não existe no Congresso”. Desta maneira, a proposta é apresentar uma planilha, mas somente uma vez por ano.

O Senado foi na mesma linha, restringindo-se a declarar que as atas referentes às emendas de comissão são públicas.

A União, que também participa das reuniões representada pela Advocacia Geral da União (AGU) declarou já estar cumprindo a decisão de Dino de suspender os pagamentos, mas cobrou celeridade no atendimento dos critérios de rastreabilidade e transparência solicitados “para não comprometer o interesse público”. Isso porque, em um acordo, o Congresso cedeu ao governo federal a prerrogativa de distribuir os restos a pagar das emendas de relator 2020 da forma como achar melhor entre os programas do Executivo.

Mas a própria AGU apresenta dificuldades para dar transparência aos recursos. Mesmo tendo a discricionariedade de como aplicar, alega não ter acesso à informação de qual parlamentar indicou o recurso ao Executivo, nem com relação às emendas de RP9, nem as de comissão.

A comissão do STF estabeleceu um cronograma. Será apresentado um relatório 30 dias após Câmara e Senado responderem as perguntas feitas por Dino, incluindo os dados dos estados e municípios beneficiados. A partir daí, a CGU terá 20 dias para disponibilizar os dados consolidados tanto das emendas de relator (RP9), quanto as de comissão (RP8), no Portal da Transparência. A plataforma deverá ser alimentada continuamente.

Já são quase quatro anos desde a criação do orçamento secreto sem que o cidadão consiga responder à seguinte pergunta de forma satisfatória em todos os casos: qual parlamentar indicou dinheiro e quanto dinheiro para qual ação e/ou beneficiário?

De lá para cá, outras formas de execução desse orçamento foram criadas, como as emendas pix, mas o empenho em dar transparência e rastreabilidade aos recursos não avançou da mesma forma.

Suspensão dos pagamentos

Enquanto os trabalhos da comissão avançam, o ministro Flávio Dino decidiu suspender a transferência das emendas que não atenderem aos critérios de transparência e rastreabilidade.

Em um despacho nesta quinta-feira (8), ele permitiu o pagamento apenas das que poderiam interromper políticas públicas e as relacionadas às situações de calamidade.

Na decisão, o ministro criticou a ausência de inovações tecnológicas para acompanhar as exigências constitucionais dos novos formatos de emendas. “[Sem ajustes] teremos um perigoso e inconstitucional “jogo de empurra”, em que, ao certo, ninguém se identifica como responsável pela aplicação de parcela relevante do dinheiro público”, sustentou.

“Nesse atípico ‘jogo’, o parlamentar pode argumentar que apenas indica, mas não executa; o Executivo pode informar que está apenas operacionalizando uma ‘emenda impositiva’; e o gestor estadual ou municipal pode alegar ser mero destinatário de algo que vem ‘carimbado’. Em casos de não aderência ao Plano Plurianual (PPA), da falta de economicidade ou de improbidade administrativa, quem responderá por isso?”, completou o ministro.O Congresso recorreu ainda na quinta-feira e afirmou que o controle de constitucionalidade pela Justiça deveria ser feito de forma excepcional, já que as emendas foram aprovadas por ampla maioria dos parlamentares.

“Com o devido respeito, as condicionantes impostas pela decisão monocrática desnaturam o regime jurídico das transferências especiais, em descompasso com a teleologia do instituto”, diz o recurso.

Do g1