A convenção do PSB que homologou a candidatura de os nomes de Madalena Britto e Gilsinho para prefeita e vice-prefeito recebeu mais de 7 mil pessoas, de acordo com a organização do evento. Os candidatos chegaram ao lado dos ex-prefeitos Julião Guerra, Erivânia e Rosa Barros. No palanque, mais de 40 candidatos a vereador e vereadora do PSB, PDT e da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), além de outros candidatos dissidentes do Partido Progressista.
“Começamos aqui a grande caminhada para recolocarmos Arcoverde de volta aos trilhos, para que possamos voltar a cuidar de você, cuidar de nossa cidade. Ao lado de Gilsinho teremos o grande desafio de colocar o povo de volta à prefeitura, de levar medicamentos aos postos de saúde, de garantir educação de qualidade, de promover transformações estruturadoras, desenvolvimento, mas principalmente poder cuidar das pessoas. Transformas vidas será nossa grande missão da nova Arcoverde que começamos a escrever hoje. Estamos prontos, com garra, disposição, coragem e determinadas a voltar à cuidar de de nossa amada terra”, disse Madalena.
Nos seus discursos, os ex-prefeito Julião, Erivânia e Rosa destacaram o grande papel desempenhado por Madalena nas suas duas gestões e quando foi secretária de Assistência Social, lembrando que o povo era a prioridade sempre. No telão do palco, vídeos com mensagens enviadas por deputados como Felipe Carreras (Federal), Diogo Moraes (estadual), a ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), o prefeito do Recife, João Campos e o vice-presidente Geraldo Alckmin. No palco, o deputado estadual Waldemar Borges (PSB), falou em nome do partido em apoio a eleição de Madalena.
O jornalista e atual vice-prefeito de Goiana, Fernando Veloso, teve sua candidatura a prefeito homologada durante convenção realizada no ginásio do Colégio Sagrada Família. Filiado ao AGIR, Veloso anunciou Pastor Walter como seu vice na chapa.
Além da candidatura majoritária, também foram homologados 17 nomes para a chapa de vereadores.
O evento teve a participação de grupos culturais locais, como caboclinhos, maracatus e burrinhas de carnaval. Em seu discurso de encerramento, Veloso prometeu uma gestão voltada para a inclusão social. “Lembrando a todos que tenho uma trajetória de experiência administrativa ao lado de políticos como Osvaldinho Rabelo, Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho, todos ficha limpa”, declarou.
A maratona das convenções partidárias para oficializar os candidatos e candidatas às prefeituras tocou fogo na política em Pernambuco. A maioria dos eventos deu espaço para discursos fortes contra adversários. Já antecipando como vai ser o clima da campanha no Recife, uma das falas mais duras foi a da vice-governadora do Estado, Priscila Krause (Cidadania), contra o PSB, partido do prefeito João Campos e que sempre foi alvo de críticas por parte de Priscila enquanto era deputada estadual.
Durante a convenção que homologou Daniel Coelho (PSD) como candidato à Prefeitura do Recife, Priscila acusou o PSB de ser responsável pela fome dos recifenses e disse que quanto maior for salto alto da legenda na disputa, maior será a queda.
“Infelizmente, quando a gente olha o Recife sem filtro, a gente vê uma cidade que a gente não queria ver, a gente enxerga a segunda cidade mais desigual do nosso país, que tem uma das piores qualidades de vida, porque o povo não tem saúde na base, os hospitais estaduais fazem o serviço que a prefeitura devia fazer, porque a gente não tem habitação”, disparou Priscila.
“A gente olha para Andréa nas palafitas do Bode e vê a desesperança no rosto dela, que a gente precisa devolver. A gente vê Silvana no Alto da Bica e vê o desespero dela com as barreiras que não são feitas. Mas Daniel, Raquel, essa desigualdade, a fome que os recifenses passam, ela não é uma obra do acaso. Pelo contrário. Dá muito trabalho para deixar uma cidade como Recife tão desigual. Mas sabe que trabalho foi esse que fizeram? Foi a falta de compromisso da turma do PSB que está aí há anos e anos”, continuou Priscila.
“Se hoje, em 2024, Recife é a segunda cidade mais desigual desse país, isso tem nome, sobrenome e CPF de quem sugou o recifense durante todos esses anos. É isso que a gente vai mudar. Não vai ser fácil, não. Não vai ser fácil a eleição. Mas não existe eleição ganha e nem perdida de véspera. Botem salto alto. Mas botem salto alto mesmo. Alto! Botem salto 20, porque quanto maior o salto, maior é a queda”, enfatizou a vice-governadora.
Por José Adalbertovsky Ribeiro, periodista, escritor e quase poeta
Dedico este artigo ao meu colega, o gênio Luís de Camões, que anunciou no século 16 o advento do Novo Mundo
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Os poetas Fernando Pessoa e Camões são irmãos dos rios e dos mares. Camões anunciou: “Cesse tudo que a musa antiga canta que um valor mais alto se alevanta”. Referia-se à era das navegações e o advento do Novo Mundo. Fernando Pessoa pegou na palavra: “Ensinam estas Quinas que aqui vês/ que o mar com fim será grego ou romano: o mar sem fim é português”.
Imortal da Academia Brasileira de Letras, José Paulo Cavalcanti Filho possui um fardão ornamentado com ramos de ouro e tecido com fios do bicho da seda. Os súditos perguntam: Vós sois rei? Doutor, me empresta este fardão para eu dar uma voltinha.
Com um escafandro à moda do fardão, ele mergulhou nos mares em busca das pérolas e dos tesouros do poeta da tabacaria e do Rio Tejo. Zé Paulo é um argonauta, na trilha dos gregos da Antiguidade. Assim, produziu o livro “Fernando Pessoa – Uma quase autobiografia”. Somos todos argonautas nos mares da vida.
Eis um inventário existencial do poeta, desde o primeiro gemido da criação, os gemidos da alma, os poemas, os amores, os desamores, sossegos e desassossegos, a infância, juventude, maturidade. Sua pátria Portugal, a família, a morte. “Um raio hoje deslumbrou-se de lucidez. Nasci. 13 de junho de 1888”. “Se, depois de eu morrer, quiserem escrever minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas — a da minha nascença e da minha morte. Entre uma e outra coisa todos os dias são meus”. Novembro de 1935: o último suspiro.
Num desses dias, Fernando Pessoa recitou, diante do mar, de homem para homem, um dos mais belos poemas da língua portuguesa: “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal. /Por te cruzarmos, quantas mães choraram,/ quantos filhos em vão rezaram! / Quantas noivas ficaram por casar para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena/ se a alma não é pequena”.
O bípede Zé Paulo hoje tem dois corações. O coração número zero 1 habita em sua tenda nesta cidade lendária de Recife, contempla o Capibaribe e abraça os caranguejos do mangue. O coração zero 2 atravessa a nado o Oceano Atlântico e vai conversar com os golfinhos do Rio Tejo.
Zé Paulo hoje é um recifense quase lusitano. Em sendo um José, é também um quase paraibano da terra de Zé Pereira, da República de Princesa, de Zé Lins do Rego, Zé Américo de Almeida, Zé Limeira e Zé Gomes-Jackson do Pandeiro. Eu sou um Zé pequenininho do tamanho de um pé de coentro da Serra da Borborema.
Se eu fosse um intelectual de muitos saberes; escreveria um tratado sobre o magistral Inventário do argonauta José Paulo. Mas, meu fôlego é curto e o espaço é exíguo. Registro apenas estas singelas notas. E recomendo a admirável biografia. Arriba, galera!
Enquanto reforça um discurso linha-dura na segurança pública de olho nas eleições de 2026, o PL buscou dar protagonismo a policiais militares, delegados, militares do Exército e até guardas municipais na formação das chapas que vão concorrer às prefeituras neste ano.
O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro indicou nomes ligados às forças de segurança para concorrer a prefeito ou de vice-prefeito nas eleições pelas prefeituras de dez capitais brasileiras.
Dentre os 14 candidatos a prefeito do partido, 4 são policiais. Em outras sete capitais, nomes do PL ligados às forças de segurança devem ocupar o posto de vice. Na maioria dos casos, a escolha teve interferência direta de Bolsonaro.
Mesmo sendo responsabilidade dos governos estaduais, segundo a Constituição, a segurança pública está no centro da preocupação dos brasileiros e deve ganhar tração no debate eleitoral dos municípios.
O bolsonarismo pretende atacar este flanco nas grandes cidades, tendo São Paulo como vitrine. O coronel da reserva Ricardo Mello Araújo (PL) foi indicado para vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição.
O ex-Rota foi escolhido por Bolsonaro, que se manteve irredutível na indicação a despeito da resistência do prefeito. A candidatura foi endossada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que também é militar da reserva.
“É uma pessoa que tem identidade com um tema muito caro para a cidade de São Paulo hoje, que é o tema da segurança”, afirmou o governador em junho após a definição do vice.
O padrão se repetiu nas semanas seguintes em capitais onde o PL indicará o vice.
A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou nesta segunda-feira, segundo anunciou o comando das Forças Armadas, em meio a uma onda de protestos contra o governo que já deixou 300 mortos.
Após renunciar, Hasina, que estava no poder havia 15 anos, deixou o país, ainda segundo os militares. As Forças Armadas anunciaram também a formação de um governo interino comandado pelos militares.
Também nesta segunda, milhares de manifestantes invadiram a residência oficial da premiê, na capital Daca, segundo imagens exibidas da televisão local. As imagens mostraram uma multidão entrando na residência de Hasina e acenando para as câmeras.
Nesta manhã, a internet foi bloqueada no país inteiro, após um fim de semana com manifestações massivas e violentas.
Em pronunciamento, o chefe das Forças Armadas, Waker-uz-Zaman, disse que o governo interino funcionará até que uma solução para o país seja encontrada.
Um dos países mais populosos do mundo, Bangladesh, no sudeste asiático, vem sendo palco de protestos estudantis nas últimas semanas que já deixaram 300 mortos. Os manifestantes protestam contra o sistema de cotas do governo que estabelece um terço dos empregos públicos para parentes de veteranos da guerra de independência do país contra o Paquistão, em 1971.
A política de cotas havia sido abolida em 2018, mas foi restabelecido em junho deste ano. Em janeiro, manifestantes já haviam feito uma onda de protestos contra a premiê Sheikh Hasina após ela se reeleger em um pleito do qual a oposição se retirou alegando fraude.
Os protestos, liderados por grupos de estudantes do país, começaram em julho de forma pacífica, mas se tornaram violentos após embates com a polícia e com grupos pró-governo. E analistas do país também apontam influência das difíceis condições econômicas, incluindo inflação alta, aumento do desemprego e esgotamento das reservas estrangeiras.
Segundo o canal local CNN News 18, Hasina fugiu para a cidade de Agartala, no nordeste da Índia. Ainda de acordo com o canal, ela já chegou ao local, e o governo índio deve oferecer proteção à agora ex-premiê.
Em Caruaru, o Instituto Opinião traz a primeira pesquisa com o ambiente de pré-campanha com um cenário de segundo turno entre o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) e o ex-prefeito José Queiroz (PDT). A diferença do tucano para o pedetista é de 11 pontos, mas os demais candidatos somam dez pontos. Para emplacar um novo mandato logo no primeiro turno, Rodrigo tem que adotar uma estratégia que passa pela visibilidade da governadora Raquel Lyra (PSDB) no município.
Pela pesquisa, a gestão de Raquel em Caruaru tem uma aprovação acima da média estadual, em torno dos 56%. Rodrigo, que sucedeu a aliada tucana na Prefeitura, está mais bem situado. É aprovado por mais de 60%. Sua relação com Raquel teve alguns percalços no início, mas já superados. Na reta final para as convenções de ontem, vazou que Raquel queria Tonynho Rodrigues, filho do ex-prefeito Tony Gel, na vice de Rodrigo e que o prefeito teria rejeitado qualquer tentativa de negociação nessa linha.
Resultado: Tonynho foi confirmado candidato a vice de José Queiroz, trazendo de imediato consequências danosas para o pai. Nomeado para uma diretoria da Copergás, com salário superior a R$ 20 mil, Gel teve que entregar o cargo à governadora e romper o alinhamento automático com a gestão estadual. Um caminho sem volta, porque quem estiver ao lado de José Queiroz em Caruaru, estará, automaticamente, contra o seu governo, adversário nas eleições de 2026, quando a tucana tentará a reeleição.
Aliados de Queiroz já espalham a versão de que a ida de Tonynho e todo o grupo de Tony Gel para o palanque do pedetista foi uma pancada política violenta na governadora, com consequências eleitorais para Rodrigo. O tempo dirá! Mas pela pesquisa do Opinião, isso não se configura, porque, além de aparecer, com apenas 4% na condição de pré-candidato a prefeito, o filho de Gel é o segundo mais rejeitado, atrás apenas de Queiroz, seu novo aliado e companheiro de chapa.
O desafio de Queiroz – A pesquisa do Opinião revela o que já era previsível: a baixa aceitação de José Queiroz nos segmentos eleitorais mais jovens. Seus maiores percentuais de indicação de voto aparecem entre os eleitores acima de 60 anos e com renda superior a dez salários mínimos. Nos demais, leva grande desvantagem para o prefeito, que se situa bem entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, e nas faixas até 55 anos. Queiroz governou Caruaru por quatro mandatos, está com 82 anos e será obrigado a fazer uma estratégia para ganhar a confiança dos mais jovens.
Caruaru antecipa 2026 – Tão logo teve sua candidatura homologada, ontem, numa estrondosa convenção no Clube Português, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), correu para participar da festa da democracia que transformou José Queiroz, ontem, em Caruaru, no principal adversário do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB). A presença dele na convenção tem tudo a ver com a sucessão estadual, em 2026. Afinal, a capital do forró é o berço eleitoral de Raquel Lyra. Sem dúvida, a eleição em Caruaru será estadualizada. Trabalhando pela vitória de Queiroz, João quer impor uma derrota à governadora.
Risco de primeiro turno – A saída de Tonynho Rodrigues da disputa pela Prefeitura de Caruaru provoca, em contrapartida, um cenário que pode ser ruim para Queiroz: uma possível decisão da eleição logo no primeiro turno. Embora tenha aparecido com apenas 4%, os demais nomes que restaram – Fernando Rodolfo e Armandinho – aparecem abaixo desse percentual e tendem a murchar em razão da polarização Rodrigo x Queiroz. Para quem está na oposição num município com eleitorado acima de 200 mil, como é o caso de Caruaru, a infalível estratégia é a provocação de um cenário de segundo turno para unir todos no campo oposto a quem está no poder.
Linha dura – Nas suas primeiras falas antes e durante a convenção que homologou sua candidatura a prefeito do Recife, sábado passado, Daniel Coelho (PSD) deu o norte da sua campanha: tentar desmistificar a gestão de João Campos mostrando que ele não tem compromisso com o Recife ao escolher para vice um amigo, sem a menor experiência em gestão pública. “Escolheu um amiguinho de prédio para manipular, mas na hora de liderar é incapaz de representar um projeto liderado por mulheres”, disse numa alusão ao espaço da vice, hoje ocupado por uma mulher, Isabella de Roldão, do PDT, que optou pela neutralidade nas eleições do Recife.
Ataques rasteiros – Na coletiva após a convenção que homologou sua candidatura à reeleição, João Campos deu uma resposta indireta ao candidato de Raquel. “Aprendi a fazer política respeitando as pessoas, somando e botando a gestão a serviço das pessoas. Tempo de eleição é o tempo em que chega uma conversa que não é fácil, e quem não vai ter o que mostrar, o que defender, pode partir para um ataque mais rasteiro. Eu vou fazer o que eu faço, que é cuidar, trabalhar, fazer tudo com alegria e respeito”, disse, sem citar o nome de Daniel Coelho.
CURTAS
AS MAIORES – As convenções mais gigantes: João Campos, no Recife; Véia de Aprígio e de Chaparral, em Surubim; Simão Durando, em Petrolina; Rodrigo Pinheiro e José Queiroz, em Caruaru; Lula Cabral e Keko do Armazém, no Cabo; Mano Medeiros e Clarissa Tércio, em Jaboatão; Vinícius Labanca, em São Lourenço da Mata; Gilson Machado, no Recife; a Adilma Lacerda, em Ipojuca; e Gilvandro Estrela, em Belo Jardim, além de Zeca Cavalcanti e Madalena Britto, em Arcoverde.
DESPENCOU – A aprovação da gestão Lula está crescendo feito rabo de cavalo – para baixo. No último fim de semana, pesquisa do Datafolha mostrou que seu governo só tem 35% de aprovação ante 33% de reprovação. Beira a mesma desaprovação do ex-presidente Bolsonaro.
AS RAZÕES – O empresário Guilherme Coelho não quis ser o vice de Júlio Lóssio em Petrolina porque seus projetos estão hoje na área empresarial. Também não participou da convenção do aliado em razão de uma cirurgia que fez recentemente no quadril, estando em convalescência.
Perguntar não ofende: Por que a popularidade de Lula está virando pó?
Pesquisa do Instituto Opinião para prefeito de Caruaru, em parceria com este blog, traz o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) com 11 pontos à frente do seu principal adversário, o ex-prefeito José Queiroz (PDT). Se as eleições fossem hoje, o tucano teria 38,5% dos votos ante 27,6% do pedetista. Tonynho Rodrigues (MDB), que retirou sua pré-candidatura e agora é vice de Queiroz, aparece com 4%, Fernando Rodolfo, do PL, com 3,8% e Armandinho, do Solidariedade, é o último, pontuando apenas 2,7%. Os números apontam para um segundo turno entre os dois melhores avaliados.
Brancos e nulos somam 12,7% e indecisos chegam a 10,7%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferido sem o auxílio da lista com todos os postulantes, a diferença de 11 pontos em favor de Rodrigo se repete. O prefeito aparece com 27,8% e Queiroz com 16,8%. Fernando Rodolfo foi citado por 1,8%, Tonynho, que já não é mais candidato, por 1,5%, e Armandinho, também na última posição, com 0,8%.
Neste cenário, brancos e nulos somam 10,5% e indecisos sobem para 37,1%. No quesito rejeição, José Queiroz lidera. Entre os entrevistados, 20,8% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida, Tonynho. Entre os entrevistados, 13,1% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. O prefeito vem em seguida. Entre os que disseram que não votariam nele de jeito nenhum, o percentual chega a 10,5%. Armandinho e Rodolfo são os menos rejeitados, com 10,3% e 10%, respectivamente, dos que disseram que não votariam.
Estratificando o levantamento, os maiores percentuais de intenção de voto para o prefeito aparecem entre os eleitores na faixa etária entre 25 e 34 anos (46,5%), entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (43,3%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (40%). Por sexo, 40,8% dos seus eleitores são mulheres e 35,7% dos seus eleitores são homens.
Já José Queiroz aparece mais bem situado entre os eleitores com renda superior a mais de 10 salários (33,3%), entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (31,5%) e entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (30,7%). Por sexo, 29% dos seus eleitores são homens e 26,6% dos seus eleitores são mulheres.
Sobre a fidelidade do eleitor, o Opinião quis saber a tendência de mudança de voto. O prefeito é o que tem o maior percentual dos que afirmam ter certeza do seu voto, com 32,5% das manifestações favoráveis, seguido de José Queiroz, com 25,8% dos eleitores que dizem ter a certeza do seu voto. Neste cenário, o percentual de Rodolfo é de 4,2% e o de Armandinho de apenas 2,3%.
A pesquisa foi a campo entre os dias 1 e 2 últimos, sendo aplicados 600 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-01987/2024.
AVALIAÇÃO DE GESTÃO
O Opinião também mediu o nível de satisfação da população de Caruaru com os três níveis de poder – federal, estadual e municipal. A gestão do presidente Lula é aprovada por 55,5% e desaprovada por 36,6%, enquanto a de Raquel Lyra é aprovada por 56% e desaprovada por 34,5%. Já o Governo Rodrigo Pinheiro é aprovado por 60,3% e desaprovado por 29,6%.