Convenção do PSB irá homologar a candidatura de Véia de Aprígio em Surubim

O PSB de Surubim realizará sua convenção no próximo domingo (4), lançando como pré-candidata à Prefeitura municipal Véia de Aprígio, conhecida por ser a vereadora mais votada por seis mandatos consecutivos. A vereadora Ivete do Sindicato (PT) também será confirmada, durante o evento, candidata a vice na chapa.

Nascida e criada em Surubim, Véia de Aprígio é filha da terra e tem uma forte ligação com a cidade. Ela foi indicada para suceder Ana Célia, atual prefeita de Surubim, que governou a cidade com uma aprovação superior a 73%.

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou Celso Muniz, bolsonarista escolhido para ser vice na chapa de Vinicius Castello, que irá disputar a Prefeitura de Olinda pelo PT.

Em uma postagem no X (antigo Twitter), Carlos compartilhou uma matéria do UOL que mostra a filiação de Celso ao PCdoB para ocupar a vice do petista em Olinda.

Ele aproveitou para criticar: “Existem destes aos montes nos mais de 5.000 municípios do Brasil. Cabe a cada um de nós nos aprofundarmos além de fotografias e vídeos de poucos segundos gravados, para que todos nós qualifiquemos nossos votos, pois falsos sujeitos são mais comuns do que pessoas verdadeiras”, escreveu.

A pré-candidata a prefeita de Jaboatão dos Guararapes, Clarissa Tércio (PP), realizará sua convenção no dia 3 de agosto, às 16h11, no Colégio Sandra Maria, localizado em Prazeres. Na ocasião, também será anunciado o pré-candidato a vice-prefeito pela Coligação “Mudança de verdade”, formada pelos partidos Progressista, Agir e Podemos. 

“A convenção será o momento de oficializar a mudança que Jaboatão precisa”, afirma Clarissa. A pré-candidata ressalta que tem andado pelos bairros e comunidades, ouvindo os moradores para entender melhor as necessidades do povo. “Esse contato direto tem sido fundamental para a construção de um plano de governo que atenda às reais demandas dos moradores”, pontua.

O juiz Omar Dantas Lima, do 3º Juizado Especial Criminal de Brasília, condenou nesta segunda-feira (29) o programador Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato, a 10 meses e 20 dias de prisão, em regime semiaberto, além de multa, pelo crime de calúnia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro afirmou, na ação judicial, que Delgatti mentiu ao acusá-lo de grampear o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), em depoimento à CPI do 8 de janeiro.

Na sentença, o juiz concede ao programador o direito de recorrer em liberdade. No entanto, Delgatti está preso desde agosto de 2023 por outro motivo, a suspeita de tramar, a pedido da deputada federal Carla Zambelli (PL), contra Moraes, o que resultou na invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos.

A defesa do programador alega que não houve a intenção de caluniar Bolsonaro, pois Delgatti apenas relatou que o ex-presidente teria solicitado que ele assumisse a autoria de um “grampo” supostamente realizado inclusive por agentes de outro país.

À Justiça, Bolsonaro afirmou que recebeu Delgatti uma única vez no Palácio do Alvorada. O programador teria falado sobre o sistema eleitoral brasileiro e as informações, segundo o ex-presidente, foram encaminhadas ao Ministério da Defesa.

O ex-presidente disse desconhecer a presença do programador no palácio em outras oportunidades e disse que nunca mais os dois conversaram pessoalmente ou por telefone.

Bolsonaro alegou ainda que nunca ouviu falar sobre possíveis grampos contra o ministro do STF e que não conversou sobre esse assunto com ninguém.

Na sentença, o juiz afirma que o crime foi caracterizado pela conduta do programador, que teria agido com a intenção de caluniar Bolsonaro ao fazer uma imputação falsa diante de parlamentares que faziam parte da CPI, com sessões transmitidas por veículos de imprensa e grande repercussão.

Da Folha de São Paulo

Após o Partido dos Trabalhadores (PT) reconhecer a reeleição de Nicolás Maduro para o cargo de presidente da Venezuela, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), sigla do vice-presidente Geraldo Alckmin, chamou o político venezuelano de “ditador” em uma publicação em uma rede social.

Os resultados divulgados pelo órgão oficial informam que Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos, contra 44% do opositor Edmundo González. A oposição, no entanto, afirma que González venceu com 70%. As informações são do G1.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou nesta terça-feira (30) que o Diretório Nacional da sigla aprovou de forma unânime uma decisão de condenar “as violações dos direitos humanos e democráticos perpetradas pelo regime chavista”.

“Consideramos esse regime uma ditadura e, como tal, sabíamos que ele não realizaria uma eleição livre, transparente e democrática”, afirmou Siqueira em uma rede social.

A posição do PT diverge do silêncio adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do tom de cautela do governo até o momento. O Brasil ainda não reconheceu os resultados e cobra maior transparência nos dados eleitorais.

A Executiva Nacional do partido reconheceu, em nota divulgada na noite de segunda-feira (29), a reeleição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Lula ainda não se manifestou

O presidente brasileiro ainda não comentou o resultado das eleições venezuelanas, realizadas no último domingo (28).

Em nota, o Itamaraty afirmou que aguarda a divulgação de informações mais detalhadas sobre a apuração da votação.

Com três mandatos de prefeito de Lajedo no currículo, Antonio João Dourado (PSB) teve o nome homologado em convenção para disputar uma nova oportunidade de governar o município nas eleições deste ano. A coligação “União por Lajedo” é composta pelo PSB, Avante e pela Federação PT/PCdoB/PV, que indicou como candidato a vice o também ex-prefeito Dr. Rômulo.

“Agradeço pelo trabalho, carinho e pela vontade de ver Lajedo renascer. Uma convenção maravilhosa, com mobilizações por toda a cidade, nos povoados e sítios – é uma demonstração enorme da vontade de mudança. Foi uma festa expressiva da democracia em nosso município”, destacou.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, atendeu um pedido do procurador-geral da República Paulo Gonet e mandou a Polícia Federal abrir inquérito sobre a conduta do prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin (PL), que encenou a decapitação do ministro numa guilhotina durante transmissão ao vivo no Instagram.


Conforme despacho assinado ontem, Feltrin será investigado pela Polícia Federal por incitação ao crime. A PF tem 60 dias para apresentar um primeiro relatório sobre o caso ao STF.

Gonet pediu que os investigadores realizem a oitiva do prefeito e também analisem suas redes sociais, para “verificar se há registro de episódios similares”.

O caso foi distribuído ao gabinete de Moraes por prevenção ao inquérito que apura a autoria intelectual dos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Ao pedir a abertura da investigação, o procurador lembrou das apurações em curso no STF sobre a “existência de organização criminosa responsável por ataques sistemáticos aos seus adversários, ao sistema eleitoral e às instituições públicas, por meio da propagação de notícias falsas e estímulo à violência contra autoridades da República”.

No vídeo sob investigação, Feltrin aparece ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visitou Farroupilha na quinta-feira, 25. Na gravação, um terceiro diz que “não gostou” de uma homenagem feita a Moraes. Em seguida, o prefeito diz que sua homenagem ao ministro seria colocá-lo em uma guilhotina.

“É só botar ele aqui na guilhotina. Está aqui a homenagem pra ele, ó”, afirma Feltrin. No vídeo, Bolsonaro puxa o ombro do prefeito enquanto ele manuseia a guilhotina.

Do Blog do Fausto Macedo para o Estadão.

Em encontro com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ontem, o assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, pediu que a embaixada da Argentina em Caracas seja preservada de possíveis ataques de simpatizantes chavistas. Estão asilados no prédio seis opositores ao regime de Maduro.

Segundo interlocutores da área diplomática, essa preocupação foi transmitida ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pela chanceler argentina, Diana Mondino, e repassada a Amorim. Há fortes rumores sobre uma possível invasão à embaixada e alertas que partiram da própria oposição.

A Argentina é o único país que abriga na sua embaixada refugiados políticos, aliados da opositora Maria Corina Machado. Na segunda-feira, Maduro exigiu a retirada imediata de todos os diplomatas das embaixadas de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

Parte da comunidade internacional, incluindo o Brasil, pede mais transparência em torno do processo eleitoral que aconteceu no domingo passado, no país vizinho. O Conselho Nacional Eleitoral declarou que o presidente Nicolás Maduro foi eleito para um terceiro mandato, mas a oposição afirma ter provas de que o vencedor foi o diplomata Edmundo González.

Durante o encontro com Maduro, que durou cerca de uma hora, Amorim explicou a posição do Brasil e pediu que fossem logo apresentadas as atas eleitorais, para dissipar dúvidas sobre o resultado da eleiçao. O enviado especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Caracas também se reuniu com González.

Com informações do Jornal O Globo.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta terça-feira que 749 pessoas já foram detidas em protestos contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro, proclamada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) sob denúncias de fraude da oposição e de grande parte da comunidade internacional. Em declaração na sede do Ministério Público, ele afirmou que aqueles que destruíram o patrimônio público serão processados por “atos de terrorismo”, acusação que pode ser estendida a líderes opositores que “instigaram” a população sair às ruas — em referência a María Corina Machado, principal nome da oposição do país.

Saab culpou a oposição por “incitação ao ódio” e disse que o grupo fez um “chamado para exterminar e matar venezuelanos” ao convocar as pessoas a protestarem.

“Os apelos para irmos com nossas famílias a tal ou tal local, vocês acreditam na realidade virtual de que estão falando sobre ir com as famílias para caminhar? Vocês estão colocando suas famílias na frente para incendiar sedes públicas e matar venezuelanos”, disse o procurador-geral.

Ontem, após um dia de protestos maciços ao redor do país contestando o resultado anunciado pelo CNE, María Corina convocou as famílias venezuelanas a irem às ruas e se manifestarem em frente às seções eleitorais.

“Hoje estamos vendo expressões de cidadãos que resistem que roubem o seu futuro, que se desconheça a verdade. São expressões espontâneas nas zonas populares, legítimas frente a um regime ilegítimo”, afirmou a ex-deputada em coletiva na segunda.

Entre os detidos pelas forças de segurança do regime está o líder opositor Freddy Superlano, do Voluntad Popular (VP), que alertou nesta terça-feira para uma “escalada da repressão” em meio aos protestos contra a reeleição de Maduro.

Com informações do Jornal O Globo.

Figura de destaque na oposição da Venezuela, Freddy Superlano foi detido nesta terça-feira pelas autoridades do país, afirmou seu partido dois dias após a eleição que deu uma contestada vitória ao ditador Nicolás Maduro.

“Devemos denunciar responsavelmente ao país que há poucos minutos foi sequestrado o nosso coordenador político nacional, Freddy Superlano”, anunciou na rede social X o partido VP (Vontade Popular). A sigla alertou para uma “escalada repressiva” em meio a protestos contra o regime.

O partido abrigava Juan Guaidó no momento em que ele se autoproclamou presidente da Venezuela, em 2019. O famoso líder da oposição publicou um vídeo do que diz ser o momento da captura do ex-correligionário.

De acordo com a ONG Foro Penal, dedicada à defesa de presos políticos, as autoridades venezuelanas detiveram 135 pessoas ligadas à campanha da oposição em sete meses.

“Desde janeiro até agora, houve 149 prisões arbitrárias por motivos políticos (…) 135 estão diretamente ligadas ao tour nacional e à própria campanha de María Corina Machado [líder opositora] e Edmundo González [candidato]”, disse o diretor da ONG, Gonzalo Himiob, à agência de notícias AFP.

“A maioria já foi libertada, alguns sem sequer terem sido processados, mas 47 permanecem privados de liberdade neste momento”, continuou.

A campanha eleitoral da Venezuela foi marcada por relatos de repressão e detenções de opositores, a quem o governo acusa de usar violência para tentar derrubá-lo. Ao todo, o Fórum Penal conta 305 presos políticos na Venezuela, dos quais 30 são mulheres.

Com informações da Folha de São Paulo.