Logo mais tem pesquisa do Opinião para prefeito de Arcoverde

Este blog traz logo mais, exatamente à meia-noite, pesquisa do Instituto Opinião sobre a sucessão municipal em Arcoverde, onde hoje, logo cedo, o prefeito Wellington Maciel (MDB) saiu do páreo para reeleição, deixando o cenário polarizado entre duas candidaturas – Zeca Cavalcanti, do Podemos, e Madalena Britto, do PSB. Um bom motivo para os arcorverdenses dormirem um pouco mais tarde hoje.

Da Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta sexta-feira (14) para tornar réu o deputado federal André Janones (Avante-MG) pelo crime de injúria contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A Corte julga em plenário virtual uma queixa-crime apresentada pela defesa de Bolsonaro contra postagens feitas por Janones nas redes sociais.

Em uma publicação no dia 31 de março de 2023, Janones chamou Bolsonaro de “miliciano” e “ladrão de joias”. Em 5 de abril, o parlamentar se referiu ao ex-presidente como “assassino que matou milhares na pandemia”.

Ao analisar o caso, a ministra Cármen Lucia, relatora do caso, entendeu que as falas de Janones não podem ser consideradas como imunidade parlamentar. Pelo Artigo 53 da Constituição, os parlamentares são invioláveis civil e penalmente por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

“As afirmações feitas pelo querelado e tidas como ofensivas pelo querelante não foram feitas em razão do exercício do mandato parlamentar, nem têm com ele pertinência”, escreveu a ministra.

O voto de Cármen Lúcia foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Nunes Marques e Luís Roberto Barroso.

Os ministros Cristiano Zanin, Dias Toffoli e André Mendonça votaram pela rejeição da queixa-crime por entenderem que as declarações de Janones estão acobertadas pela imunidade parlamentar.

Para Mendonça, cabe ao Congresso analisar a eventual quebra de decoro de Janones. “O afastamento da imunidade exige que as falas do parlamentar não guardem absolutamente qualquer relação com seu mandato e que, além disso, também não tenham sido proferidas em razão dele”, afirmou Mendonça.

Defesa
Na defesa apresentada no processo, os advogados de Janones defenderam a rejeição da queixa-crime e afirmaram que as declarações do deputado tiveram somente a intenção de criticar e ironizar, não se tratando de conduta ofensiva. Além disso, a defesa alegou que as declarações estão acobertadas pela imunidade parlamentar.

“Certamente as declarações feitas pelo querelado relacionadas aos termos ladrão de joias, ladrãozinho de joias e bandido fujão correspondem exatamente a todos esses acontecimentos envolvendo o querelante, num tom extremamente jocoso, com o intento de criticar as condutas ilícitas praticadas pelo ex-presidente da República”, afirmou a defesa.

Da Folha de S. Paulo

Os professores de universidades e institutos federais decidiram continuar em greve após novo encontro com o governo Lula (PT), nesta sexta-feira (14). A paralisação já dura dois meses e alcança 61 instituições. Terminada a reunião, iniciada às 10h, os servidores disseram reconhecer uma disposição dos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Educação em negociar suas demandas, mas seguem insatisfeitos.

Brasília ofereceu, por exemplo, a revogação da portaria 983, que amplia a carga horária dos docentes. Também foi prometida a criação de um grupo permanente de trabalho para discutir a restruturação da carreira acadêmica.

Não foi apresentada, porém, proposta de reajuste salarial ainda em 2024. Por isso, professores, representados pela liderança do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) resolveram seguir a paralisação. Enquanto o governo se recusar a reajustar, os profissionais manterão o movimento.

O sindicato reivindica aumento de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026. Brasília oferece 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

As propostas do governo nesta sexta serão levadas a assembleias nas universidades ao longo da semana que vem. Os professores serão consultados se elas são o bastante para considerar o fim da greve, como já decidiu as lideranças sindicais. A expectativa é por maciça negativa da oferta, aumentando a pressão por aumento salarial.

Em meio a cobranças, o governo lançou um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na segunda-feira (10) para as universidades federais e para os hospitais universitários, com previsão de R$ 5,5 bilhões em investimentos.

O deputado federal Fernando Monteiro (Progressistas) lamentou a decisão do prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel, de renunciar à possibilidade de reeleição no pleito municipal deste ano. Na rede social Instagram, o parlamentar publicou uma foto com o aliado e o texto:

“Hoje quero manifestar sincero respeito e admiração ao prefeito e amigo @wellingtonmacieloficial. Um homem guiado pelo princípio da integridade, justiça e dedicação, que em pouco tempo fez história em Arcoverde. Sua visão e compromisso coletivo trouxeram incontáveis avanços para o município e todos reconhecemos isto.”

Ele completou: “Além de trabalhador de todas as horas, Wellington é um amigo que tem empatia e capacidade de ouvir as necessidades dos cidadãos, o que faz dele um gestor diferenciado. Entendemos e respeitamos seu desejo de seguir seus nobres propósitos. Sua contribuição para Arcoverde será sempre lembrada. Que seu caminho seja tão bonito quanto os anos que dedicou à sua gente! Conte comigo sempre, meu amigo!”

Por Fernando Castilho – JC Negócios

O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE) e Secretaria de Planejamento (Seplag), liberou nesta sexta-feira (14) mais de R$ 32 milhões em emendas do parlamento pernambucano. O montante é o maior volume pago em um único dia na história do Estado.

Foi a primeira vez em que Pernambuco executou as emendas na modalidade Transferências Especiais, que são os repasses de recursos para municípios, “sem que haja” vinculação do valor a uma ação ou objeto especifico.

O repasse total será distribuído por entre os 58 municípios indicados pelos parlamentares. Do valor repassado, o beneficiado deverá aplicar 70% do recurso em programações de investimentos. A verba não poderá ser usada para pagamentos de dívida ou de pessoal.

Maiores repasses (acima de R$ 1 milhão)

Orobó – R$ 4,25 milhões – Agreste
Passira – R$ 1,05 milhão- Agreste
Paudalho – R$ 2,06 milhões – Mata Norte
Floresta – R$ 1 milhão – Sertão
Casinhas – R$ 1,08 milhão – Agreste
Camaragibe – R$ 1 milhão – RMR
Bezerros – R$1,7 milhão – Agreste
Belém de São Francisco – R$ 1,3 milhão – Sertão

Do Poder360

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira feira (14) que o governo não irá apoiar o PL (projeto de lei) 1.904 de 2024, que equipara o aborto acima de 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Segundo ele, esse é um compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que o Planalto vai trabalhar para que o projeto em discussão na Câmara não seja aprovado.

“Não contem com o governo para mudar a legislação de aborto no país, ainda mais para um projeto que estabelece que uma mulher estuprada vai ter uma pena duas vezes maior que a do estuprador. Não contem com o governo para essa barbaridade”, declarou.

O ministro, apesar de dizer que o governo trabalhará contra a medida no Congresso, minimizou a aprovação do regime de urgência pela Câmara na última 4ª feira (12.jun). Segundo ele, há mais de 2.000 projetos nesse estágio e que nunca foram aprovados.

Antes de assumir o 3º mandato como presidente da República, Lula declarou ser contrário ao aborto, mas defendeu que a prática deveria ser tratada como uma questão de saúde pública e um direito de todas as mulheres. Leia aqui em quais casos o aborto é permitido no Brasil.

Câmara aprova urgência

O tema voltou a ser discutido depois de a Câmara dos Deputados aprovar na 4ª feira (12.jun.2024) o requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto de lei. Com a medida, o texto não precisa passar por comissões temáticas e a análise pode ser realizada diretamente em plenário.

O projeto, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ganhou atenção por equiparar o aborto acima das 22 semanas ao crime de homicídio. Foi apresentado há menos de 1 mês, em 17 de maio.

No texto, o congressista estabelece que, mesmo se a gravidez for resultado de um estupro, não será permitida a interrupção se o feto for considerado “viável”.

O texto altera o Código Penal. O artigo 121 determina a pena de 6 a 20 anos de prisão em caso de homicídio simples. Já o artigo 213 diz que a punição para estupro é de 6 a 10 anos de reclusão. Se a vítima tiver de 14 a 18 anos, a pena é ampliada, de 8 a 14 anos.

Daqui a pouco entra no ar o Sextou, que desta vez homenageará Wilson Simonal, considerado um dos maiores cantores da história da música brasileira. Quem fala sobre a trajetória dele é o historiador e biógrafo Gustavo Alonso, autor do livro “Simonal: quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga”.

O Sextou vai ao ar das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente acima, no alto da página deste blog, ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.

Da Folha de Pernambuco

O ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil e presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula, declarou que é um desejo do partido e dele mesmo que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, eleita pelo PSDB, vá para o PSD. De acordo com o ministro, a relação que Lyra construiu com o partido vai além do Estado.

“O sonho de consumo do PSD, e o meu, é de ter Raquel Lyra no partido. Uma mulher corajosa, preparada, muito determinada. (…) Há cada vez mais sintonia entre o nosso partido e a governadora, e isso não se dá apenas pelo presidente estadual, isso tem a ver com o partido a nível nacional, com a relação construída entre a governadora Raquel Lyra e o presidente (nacional do PSD) Gilberto Kassab”, ressaltou o ministro.

André de Paula destacou, em entrevista à Rádio Folha FM 96, as características de Raquel Lyra, a quem considera uma liderança para além de Pernambuco, e destacou as ações dela no governo, como a entrega de mil ônibus escolares e o fim das faixas salariais da Polícia Militar, por exemplo.

Eleição no Recife
O dirigente do PSD em Pernambuco também falou sobre a pré-candidatura de Daniel Coelho, lançada pelo partido em abril, à Prefeitura do Recife. André reconhece a dificuldade que Coelho terá ao enfrentar o atual prefeito João Campos (PSB) que vai tentar se reeleger.

“Se você olhar os resultados de todas as eleições você vai ver que quem está sentado na cadeira tem uma chance muito maior de sucesso”, afirmou o político.

Apesar de fazer este prognóstico, o ministro destacou as qualidades do pré-candidato do seu partido como “alguém preparado, (…) que está entrando para ser um grande líder no partido, e que vai travar um debate que vai engrandecer o Recife”.

Governo Lula
Com o escritório de trabalho na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, André de Paula fez avaliações sobre a relação do presidente Lula com o Congresso Nacional e, citando o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), a quem disse admirar o trabalho, afirmou que certos cargos têm, segundo ele, prazo de validade.

“Num determinado momento você tem a necessidade de rodar as peças para reoxigenar as esperanças. Quem cuida da relação do governo com prefeitos, governadores, Câmara e Senado, tem a difícil missão de dizer o “não” a demandas infinitas que chegam, e isso termina por ir acumulando um certo desgaste e o governo tem que se reinventar”, declarou.

André elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), como sendo o “ponto de equilíbrio do governo”, e ressaltou os avanços na área econômica. Entretanto, ele pontuou que não tem expectativas de que o governo termine com alta aprovação, como em outros mandatos do presidente Lula (PT).

“Depois de Bolsonaro o jogo zerou e a realidade é outra, o Congresso Nacional legisla, executa e até julga, é preciso entender essa lógica. Não tenho nenhuma expectativa de que o presidente Lula chegue ao final do governo com 80% (de aprovação), porque isso é impossível hoje”, assumiu o ministro.

Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

Do Poder360

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Roberto Barroso, afirmou, nesta sexta-feira (14), que o Congresso Nacional é o “lugar certo” para se debater “grandes temas”, como o aborto. A fala veio depois de ele ser questionado sobre a aprovação de urgência do PL (Projeto de Lei) 1.904 de 2024, que trata sobre penalização para a interrupção voluntária da gravidez depois de 22 semanas de gestação.

“A matéria está em debate no Congresso, que é o lugar certo para debater grandes temas. Se e quando chegar no Supremo, vou me manifestar”, disse Barroso em fala a jornalistas durante participação em evento em João Pessoa (PB).

A aprovação de requerimento de urgência do PL faz com que sua tramitação seja acelerada. Com isso, o projeto não precisa passar por comissões temáticas e segue direto para análise em plenário. O projeto causou polêmica, especialmente na opinião pública, por equiparar a pena para mulheres que realizarem o aborto depois da 22ª semana da gestação com a pena de homicídio.

O debate do assunto não é exclusividade do Congresso. Já foi pauta do próprio Supremo no ano passado. O julgamento da descriminalização do aborto era uma das prioridades da ex-presidente do STF e hoje ministra aposentada, Rosa Weber. Antes de deixar a Corte, ela votou a favor da descriminalização da prática até 12 semanas de gestação.

O julgamento era realizado em plenário virtual, mas foi suspenso por pedido de destaque de Barroso, o que faz com que o julgamento seja levado ao plenário físico. Para voltar a julgamento, a ação deve ser pautada pelo presidente da Corte, no caso, o próprio Barroso. O ministro, no entanto, já deu declaração no sentido que não o fará “em curto prazo”.

Mais recentemente, em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na 2ª feira (10.jun), Barroso afirmou que “as pessoas precisam entender que ser contra prender a mulher não tem nada a ver com ser a favor do aborto”. Para o ministro, não há “maturidade” para se discutir o tema.

Segundo o ministro, a criminalização da prática não reflete na diminuição dos números de abortos. O fato de a lei prever penas contribui para que o aborto seja feito de maneira mais insegura.