Zeca Cavalcanti intensifica sua pré-candidatura em Arcoverde

Ontem à tarde, Zeca Cavalcanti, pré-candidato a prefeito de Arcoverde, e seu vice, Siqueirinha, avançaram na iniciativa ACELERA ARCOVERDE, que visa engajar grupos socioeconômicos na construção do Plano de Governo. O encontro mais recente focou nos trabalhadores informais, especialmente os “Entregadores de Delivery”, discutindo suas contribuições para o plano municipal.

Anteriormente, Zeca Cavalcanti já havia se reunido com Micro e Pequenos Empresários e com a Juventude, abordando temas vitais como economia, educação e cultura. Ele enfatiza a importância da participação social na formulação de políticas públicas. Na última reunião, que contou com a presença de figuras políticas locais, foram debatidas propostas de apoio aos “Entregadores de Delivery”, incluindo a formalização da categoria e a criação de uma associação.

Na cerimônia realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado federal Eduardo da Fonte, líder do Progressistas em Pernambuco, presidiu a entrega do Título de Cidadão Pernambucano. Os homenageados da noite foram os desembargadores federais Fernando Braga Damasceno, Francisco Roberto Machado, Cid Marconi Gurgel de Souza, Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho e Leonardo Coutinho. A honraria foi uma iniciativa dos deputados estaduais Kaio Maniçoba, Fabrizio Ferraz, Aglailson Victor, Joãozinho Tenório e Antônio Coelho.

O evento contou com a presença de diversas personalidades políticas e jurídicas, incluindo o deputado federal Lula da Fonte e os deputados estaduais Pastor Cleiton Collins, Henrique Queiroz Filho e France Hacker. Também estiveram presentes a vereadora do Recife, Missionária Michele Collins, e o presidente do PP Jovem, Alef Collins, pré-candidato a vereador do Recife. Eduardo da Fonte expressou seu orgulho em acolher magistrados de renome, destacando a competência, dedicação e integridade que marcaram suas carreiras, e desejou que suas trajetórias continuem a inspirar a justiça no estado.

Segundo vídeo publicado em redes sociais, uma moradora relata que as condições de trabalho para os barraqueiros que trabalham na praia são péssimas. Segundo informa no vídeo, barraqueiros estão trabalhando sem carteira assinada e os banheiros, que foram colocadas na areia de qualquer maneira e sem as mínimas condições de higiene.

A queixa dos moradores veio um dia após o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) proibir a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) de tomar qualquer atitude para derrubar o muro feito de troncos de coqueiros que limita um terreno privado no Pontal de Maracaípe, no município de Ipojuca.

Mais detalhes sobre a denúncia feita, podem ser visto na página do instagram, AQUI.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista nesta sexta-feira do recurso contra a condenação do ex-presidente Fernando Collor a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Com a medida, o julgamento do caso volta a ser suspenso. O processo havia sido reiniciado com o voto do ministro Dias Toffoli, que havia pedido vista em fevereiro. A análise ocorria no plenário virtual e estava programada para terminar no dia 14.

No início do julgamento, o relator, Alexandre de Moraes, e o ministro Edson Fachin, já haviam votado para manter a condenação de Collor e de outros dois réus.

Estão sendo analisados embargos de declaração, um tipo de recurso utilizado para esclarecer pontos de uma decisão. Entretanto, para Moraes, os réus tentaram apenas rediscutir questões já definidas, em um “mero inconformismo”.

“Os embargantes buscam, na verdade, rediscutir pontos já decididos pela Suprema Corte no julgamento desta ação penal, invocando fundamentos que, a pretexto de buscar sanar omissões, obscuridades ou contradições, revelam mero inconformismo com a conclusão adotada”, escreveu Moraes, em fevereiro.

O julgamento de Collor e de outros dois réus foi concluído em maio do ano passado pelo STF. Em setembro, após a publicação do acórdão, os três réus apresentaram os embargos de declaração. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a rejeição do recurso.

Collor foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por um esquema envolvendo a BR Distribuidora que foi investigado pela Operação Lava-Jato. 

Na ocasião, Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, apontado como operador do esquema, foi condenado a quatro anos e um mês de prisão, e Luis Amorim, diretor-executivo da Organização Arnon de Mello, conglomerado de mídia do ex-presidente, recebeu pena de três anos e 10 dias. Os três negaram a acusação durante o julgamento.

Por Aldo Paes Barreto *

O blog do Magno, vez por outra, acolhe meus textos. Minha vaidade agradece. Com o fim dos jornais impressos, restam poucas oportunidades para quem é do ramo e gosta de escrever.

Pioneiro na Região, o blog do Magno tornou-se no Editor de Conteúdo mais respeitado, eclético e democrático, festeiro como o mentor.

Mas o Blog vai mais além. Com suas incursões pelas terras sertanejas, enalteceu hábitos e tradições. Ditos e feitos elogiados. As corridas dele pelas ruas das cidades, prática que até pouco tempo era ridicularizada nas nossas provincianas cidades, encontrou a melhor forma de se colocar em forma.

Melhor: a maneira, o jeito, seu amor ao tratar o velho pai, que Deus já levou, a formação dada aos filhos, fizeram de Magno um ser especial.

Já tivemos divergências, mas ele sempre abriu espaço democrático até para nossas contrariedades. Um democrata.

Certa vez, e já faz tempo, o encontrei. Estava voltando ao Recife e processava um colega e amigo comum. No caso, um ex-amigo dele. Ponderei que a pessoa em questão, jornalista respeitado, escritor premiado, merecidamente respeitado.

Magno permaneceu arredio: Aldo, tenho muito respeito por você. Mas, dignidade é coisa que não negocio.”

Dito e feito!

*Jornalista

A Prefeitura do Recife e a Advocacia-Geral da União (AGU) consolidaram uma parceria estratégica para impulsionar o ecossistema de startups através da implementação do Novo Marco Legal das Startups. O acordo foi oficializado no evento NEon, organizado pelo Sebrae em João Pessoa, reconhecido como um dos principais encontros de startups do país.

O acordo visa garantir maior segurança jurídica no setor de inovação e negócios da capital pernambucana. A colaboração entre a Prefeitura e a AGU foi firmada com o intuito de desenvolver e aplicar os Marcos Legais de Ciência, Tecnologia, Inovação, Startups e Empreendedorismo Inovador. O Marco Legal das Startups (Lei Complementar n° 182/2021) tem como meta fomentar o empreendedorismo inovador e dinamizar o ambiente de negócios, facilitando a criação e expansão de novas empresas tecnológicas.

Desde 2021, a Prefeitura do Recife tem sido pioneira na aplicação do Marco Legal das Startups, com a criação do Esquadrão de Inovação e Transformação Aberta – EITA! Recife. Esta iniciativa estabelece condições favoráveis para que corporações, startups, universidades, estudantes, profissionais e pesquisadores de TI desenvolvam modelos de negócios criativos, visando resolver os desafios urbanos.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Figueiredo, enfatizou a posição de Recife como líder nacional na contratação de soluções inovadoras sob o amparo do Marco Legal das Startups, trazendo mais segurança jurídica ao processo. Ele ressaltou a importância da inovação aberta para transformar a atuação dos serviços públicos, incentivando a interação com a sociedade e a busca por soluções para problemas sem respostas no mercado atual.

Os objetivos do acordo incluem promover a cultura de inovação no setor público, melhorar a eficiência e qualidade dos serviços à população, incentivar o intraempreendedorismo entre os funcionários públicos, e desenvolver políticas e ambientes favoráveis à inovação. Além disso, busca-se integrar a inovação ao desenvolvimento sustentável, equilibrando progresso socioeconômico com a conservação ambiental e o uso consciente dos recursos naturais.

Bruno Portela, coordenador do Labori e procurador federal, destacou que a parceria fortalecerá as políticas de inovação tanto em Recife quanto no Brasil, utilizando práticas exemplares na administração e aplicação do Marco Legal das Startups, reforçando o compromisso com o avanço tecnológico e a modernização empresarial.

EXCLUSIVO

Uma compra emergencial, através de dispensa de licitação, está em curso e chamando a atenção nos bastidores do Estado. Reconhecendo a própria falta de organização e planejamento, a governadora Raquel Lyra (PSDB) vai abrir uma “dispensa emergencial de licitação” para atender grande parte da alimentação escolar do Estado.

Os valores que serão destinados a empresas sem licitação seguem ainda em sigilo, mas não devem ser pouco pela enorme quantidade de escolas a serem atendidas.

Terão fornecedores escolhidos sem licitação, através de “dispensa emergencial”, os “estudantes de 24 Escolas de Referência em Ensino Médio e 14 (quatorze) Escolas Técnicas Estaduais, totalizando 38 (trinta e oito) unidades de ensino”.

As empresas escolhidas sem licitação irão fornecer “alimentação escolar, lanches e almoços com aquisição e provisionamento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos”.

O Governo anunciou a dispensa em 6 de junho e está recebendo propostas de empresas até 14 de junho, um prazo considerado exíguo, por empresários da área. Para complicar ainda mais os empresários que poderiam ter interesse em fornecer, o Governo ainda colocou exigências na proposta. “Os documentos/certidões que não podem ser autenticados pela internet, deverão ser encaminhados com autenticação digital”, exigiu a gestão estadual.

A vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) sempre notabilizou sua atuação como deputada denunciando dispensas emergenciais realizadas pelo governo passado quando que era opositora. Agora, no entanto, a gestão estadual tem adotado com habitualidade a mesma prática. Agora, silencia e bate palmas para Raquel.

Semana passada, o TCE determinou que a Secretaria Estadual de Educação não faça qualquer pagamento à Associação do Nordeste de Distribuidores e Editoras de Livros (Andrelivros), realizadora do Circuito Literário de Pernambuco – CLIPE, evento ocorrido entre 28 de maio e 3 de junho. O Governo do Estado contratou por inexigibilidade (sem licitação) a Andelivros para realização do evento por R$ 4.472.584,41, o que gerou questionamentos da classe política.

No período das eleições, a liderança política de São José do Egito, sob a gestão do prefeito Evandro Valadares e do estrategista Paulo Jucá, sofreu um revés notável com a deserção de figuras políticas chave. A ausência dessas lideranças, resultado de conflitos internos e a ausência de partidos políticos, criou um vazio no panorama político da região.

Augusto Valadares, considerado o candidato ideal pelo prefeito, encontrou-se inelegível para concorrer devido à ausência de um partido político, após uma tomada surpresa de controle do seu partido. Esse contratempo enfraqueceu a influência do grupo político do prefeito.

Em contrapartida, Ana Maria surgiu como uma opção viável após a não candidatura de Augusto, mas também enfrentou dificuldades, sendo incapaz de garantir um partido político devido à sua associação com o PSB. A complexidade dessa situação intensificou-se com a decisão do partido de endossar um candidato diferente para a prefeitura.

A renúncia do vereador Vicente de Vevéi, uma figura central na liderança do governo na câmara municipal, significou um golpe adicional para a coalizão, retirando uma voz poderosa na defesa das políticas do governo.

Essas baixas políticas representam um impacto severo para a coalizão, que agora se vê diante do desafio de preencher esses espaços de liderança em um momento decisivo para a política local. A escassez de substitutos qualificados agrava ainda mais a situação.

Por Antônio Carlos de Almeida Castro*

O tempo do Judiciário, evidentemente, não é o mesmo da imprensa e da opinião pública. Ele é um poder inerte e só age se provocado. Ao investigar um crime, a polícia e o Ministério Público se encarregam de, cada um no seu espaço, tentar provar a devida responsabilidade de quem pode vir a ser denunciado. Após a colheita de elementos suficientes de autoria e materialidade, cabe ao Ministério Público apresentar a peça formal de acusação. Somente aí começa, de fato, o processo criminal.

Costumo dizer que o procurador-geral da República, com assento no Supremo Tribunal, detém poderes imperiais e, de certa forma, tem um poder maior do que os próprios ministros em matéria criminal, pois, sendo o dominus litis, só ele pode propor o início de uma ação penal. Se quedar inerte, o processo penal não poderá ser levado adiante. Em casos de grande repercussão midiática, muitas vezes, esse tempo age contra a expectativa do público em geral. Em um processo penal democrático, há, sempre, que se respeitar o devido processo, a ampla defesa, o contraditório e a presunção de inocência. Por isso, em regra, o processo penal tende a ser demorado.

No caso da tentativa de ruptura institucional que ocorreu em  8 de janeiro, várias questões devem ser levadas em consideração. Quando ocorreu o levante golpista, houve uma reação imediata das forças democráticas e houve várias e corretas prisões em flagrante. No dia do golpe, foram presas 243 pessoas. No dia seguinte, 9 de janeiro, outras 1152 foram encarceradas. E, ao longo do desdobramento da Operação Lesa Pátria, outras 35 foram detidas. Ao todo, o STF já condenou mais de 200 pessoas, a maioria pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado. As penas chegam a assustadores 17 anos de reclusão.

O Supremo já validou centenas de acordos de não persecução para aqueles que não praticaram atos de violência e a Procuradoria avalia, ainda, mais de mil outros. Enquanto isso, a competente e eficaz Polícia Federal segue fazendo uma investigação técnica para apontar os responsáveis pela ousada e desastrada tentativa de ruptura institucional. Nunca é demais frisar que foi o Poder Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal, que garantiu a estabilidade democrática.

Ocorre que, passados 17 meses do dia da infâmia, com dezenas de pessoas presas e condenadas, uma natural inquietação começa a tomar corpo na sociedade: quando serão responsabilizados os grandes financiadores, os militares, os generais, os políticos e, especialmente, o ex-Presidente da República? A prisão dos pretendentes a terroristas só faz sentido se os mentores forem igualmente processados e condenados.

A ultradireita semeou o ódio, a violência e dividiu o país. Ousou investir contra as instituições democráticas. Os idiotas terraplanistas acreditaram nos planos negacionistas e golpistas do mito Jair Bolsonaro. Enquanto amargam a crueza do cárcere, em um sistema penitenciário falido, o grupo que organizou o golpe segue fazendo política e rindo do país.

Já passa da hora de relatar esses inquéritos, de terminar as investigações e responsabilizar criminalmente os que se beneficiariam com a implantação de uma Ditadura. O Brasil merece virar essa página e eliminar os fantasmas que insistem em continuar ameaçando a estabilidade democrática. É mais que chegada a hora de o tempo do Judiciário ser o tempo da Justiça. O país e a Democracia agradecem.

E para não esquecer o grande Rui Barbosa:

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

*Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay. Advogado criminalista.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) lançou uma nota na manhã desta sexta-feira (07), classificando o tempo hoje em grau “perigo” , alertando para o nível da chuva entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Este acumulado pode oferecer riscos de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios.

Além da faixa litorânea do estado de Pernambuco, também entram neste risco as área de praia leste de Alagoas e um parte da região leste do estado de Sergipe. Não há previsão das chuvas cessarem. Na capital pernambucana, o fim de semana, será moderada. A temperatura não deve ultrapassar os 28°C e a tendência, segundo o INMET, é que a temperatura permaneça permaneça com a mínima de 24°C.