Ziulkoski se eterniza no comando da CNM

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Não foi desta vez que o reinado de Paulo Ziulkoski, à frente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), acabou. Há 27 anos no comando da instituição, ele foi reeleito, ontem, recebendo 2.088 votos, enquanto o candidato da oposição, o atual vice-presidente da entidade, Julvan Lacerda, teve 1.656 votos. Em termos percentuais, Ziulkoski teve 55,77% dos votos válidos contra 44,23% do adversário.

A votação foi eletrônica, através de um aplicativo desenvolvido pela CNM. A posse da nova diretoria está marcada para acontecer durante a XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, entre os dias 20 e 23 de maio, que já está tendo uma grande adesão de prefeitos de todas as regiões do País, graças a mobilização que vem sendo feita pela instituição desde o final de dezembro passado.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Depois de capitanear a filiação da vice-prefeita de Serrita, Sônia Martins, ao Solidariedade, na semana passada, a vice-presidente nacional do partido, Marília Arraes, oficializou, na noite de ontem, o lançamento da pré-candidatura da aliada na disputa pela prefeitura da cidade. “Chego ao Solidariedade com a disposição de avançar cada vez mais na construção de uma Serrita melhor. E isso significa fortalecer o nosso Pajeú porque sabemos a importância estratégica de nossa cidade para a região”, destacou a pré-candidata a prefeita. 

São José do Egito

Em sua passagem pelo Pajeú, Marília também se reuniu com o ex-prefeito de São José do Egito, Romério Guimarães. Durante o encontro, Marília reforçou seu apoio à pré-candidatura do médico – aliado de longa data – na disputa pela prefeitura. “Desde 2017, Dr Romério e eu caminhamos juntos. De lá para cá foram muitas lutas e conquistas. Sua experiência e liderança são essenciais para que São José do Egito avance e é muito bom poder fazer parte deste projeto”, concluiu a vice-presidente nacional do Solidariedade.

Toritama - Tem ritmo na saúde

Do Poder360

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) contratou por R$ 10 milhões a advogada Maria Claudia Bucchianeri, que já atuou como ministra substituta do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e tem ótimo trânsito em cortes superiores em Brasília. O contrato é de janeiro de 2024 e inclui o acompanhamento de 3 causas da CBF na capital federal.

Dos R$ 10 milhões acordados e definidos por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, Bucchianeri já recebeu R$ 5 milhões à vista (conforme nota fiscal à qual o Poder360 teve acesso). Os outros R$ 5 milhões serão pagos em 10 prestações mensais de R$ 500 mil, neste ano de 2024 (conforme o contrato ao qual o Poder360 também teve acesso).

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Por Marcelo Tognozzi*

No início dos anos 2000, quando o conflito entre o islã e a cultura judaico-cristã atingiu o ápice com o ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001, o professor Pierre-André Taguieff estava mergulhado numa pesquisa sobre as relações entre a esquerda e o islamismo. Criou o termo “islamoesquerdismo”, síntese do caso de amor entre a esquerda revolucionária e o islã da guerra santa.

Taguieff, 77 anos, era um moleque de apenas 22 em maio de 1968, quando os socialistas libertários comandados pelo estudante judeu Daniel Cohn-Bendit incendiaram a França e contaminaram o Ocidente com suas ideias e protestos. No Brasil, a energia do maio de 1968 francês desaguou em 26 de junho com uma passeata liderada pela esquerda, com 100 mil pessoas no centro do Rio em protesto contra o regime militar.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

Atestado de incompetência

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Chamou atenção uma entrevista exclusiva do secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (Seap), Paulo Paes, ao Jornal do Commercio, esta semana. Como solução para impedir a comunicação de presos com membros de facções que estão soltos, ao invés de falar que pretende reduzir o déficit de policiais penais, hoje em 2,2 mil cargos vagos, ele afirmou que negocia a instalação de bloqueadores de sinais de celulares nas unidades prisionais do Estado.

Ora, como servidor de carreira há 22 anos na Polícia Penal, o secretário deveria saber que de nada vai adiantar o uso da tecnologia, que já foi testada em outra época, mas que não surtiu o efeito esperado. Na prática, ao invés de bloquear o sinal dentro do presídio, terminou por atingir a comunicação dos moradores do entorno da unidade prisional.