Governo anuncia programa para estabelecer moradias populares em imóveis da União

O Governo Federal anunciou, hoje, a criação de um programa de moradias populares nos imóveis da União que não estão em uso ou estão subutilizados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do anúncio, que foi feito no Palácio do Planalto. As informações são do portal G1.

Segundo a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a ideia é inverter a lógica do plano de privatização dos imóveis, previsto no governo anterior. Com o programa intitulado Imóvel da Gente, o governo vai ceder ou fazer permutas de áreas para a construção de moradias populares ou de empreendimentos de uso social, como escolas ou unidades de pronto atendimento.

Ao estado da Bahia, por exemplo, o governo cedeu um imóvel no município de Amargosa, para construção de uma escola, além de celebrar um acordo para definir uma proposta de empreendimentos para o antigo aeroporto de Vitória da Conquista. No Rio de Janeiro, o governo celebrou um acordo para a elaboração de proposta de empreendimento de múltiplos usos na antiga Estação Leopoldina. O município planeja restaurar o edifício para abrigar moradias da Minha Casa Minha Vida, centro de convenções e Cidade do Samba 2.

Também em relação ao Rio de Janeiro, foi entregue a carta de anuência para a entidade selecionada, no âmbito do MCMV-Entidades, na Rua Sara, Bairro Santo Cristo, no Rio de Janeiro. O edifício será reformado, beneficiando famílias de baixa renda.

Faleceu, na noite de ontem, vítima de um infarto, aos 57 anos, o ex-diretor-geral do Departamento de Transito de Pernambuco Sebastião Marinho. Segundo informações divulgadas pela TV Globo, o horário do velório não foi definido, pois o corpo ainda não foi liberado pelo Instituto de Medicina Legal (IML). O enterro será hoje, às 19h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.

A Câmara de Vereadores de Caruaru concede, na noite de hoje, o título de cidadão caruaruense ao presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova, produtor executivo e coordenador geral do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, Robinson Pacheco. A solenidade acontece às 20h e nela também será realizada uma homenagem aos 55 anos do espetáculo.

O autor da proposta foi o vereador Leonardo Chaves. Ele enfatizou a importância de reconhecer o trabalho de Pacheco. “A Câmara Municipal se sente honrada em homenagear a dedicação de Robinson Pacheco à frente deste incrível espetáculo, que coloca Caruaru no cenário nacional”, destacou o vereador.

A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, realizada desde 1968, atrai anualmente milhares de espectadores, tornando-se uma tradição cultural durante a Semana Santa em Pernambuco. O espetáculo, realizado no distrito de Fazenda Nova, no Agreste de Pernambuco, é conhecido por ser o maior teatro ao ar livre do mundo, atraindo turistas de todo o Brasil e do exterior.

Completando 55 anos em 2024, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém destaca-se como um evento que projeta o nome de Caruaru para além de suas fronteiras, emocionando o público com a magnífica encenação do drama da Paixão de Cristo.

O prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), assinou, ontem, novas ordens de serviços para os calçamentos do Sítio Capau e Vila do Capau. Na ocasião, ele também autorizou a reativação dos Sistemas de Abastecimento de Água dessas duas localidades. O evento contou com a presença do vice-prefeito Adeildo Filho (Cabôco), vereadores que fazem parte da base do prefeito, além de secretários municipais, suplentes de vereadores e lideranças.

O prefeito Zé Martins, comemorou os avanços nas localidades. “O povo do Capau e da Vila do Capau, mais conhecida como Vila de Seu Peba, necessitavam desses serviços. Muitas foram as promessas, mas graças a Deus, é o nosso time que está tirando papel e vai transformar em realidade. Serão mais de 150 famílias beneficiadas diretamente com essas obras. Aproveito também para agradecer todo carinho que recebi nesse domingo especial. Irei retribuir esses gestos com ainda mais trabalho pra melhorar a vida da nossa gente”, afirmou.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ouvidos pelo blog da Andréia Sadi, classificaram o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro que aconteceu neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, como um “grito de desespero” diante do avanço das investigações do roteiro do golpe e do temor do ex-presidente da prisão.

Na avaliação de um integrante da corte, Bolsonaro antecipou sua estratégia de defesa – que chamam de “absurdo jurídico” – para tentar criar um ambiente junto a seus apoiadores de que não havia nada de errado em discutir uma minuta de golpe de Estado.

Na admissão da existência da minuta do golpe por parte de Bolsonaro, durante seu discurso, um ministro do STF anotou: “mas como ele diz que ia submeter [a minuta] ao Congresso se, com golpe de Estado, quem garante que ia ter Congresso? Tinha uma versão [da minuta] até para prender o Pacheco [presidente do Senado]”.

Para a Polícia Federal, Bolsonaro admitiu que está liderando o golpe. E, ao pedir anistia, reconhece também crimes investigados.

Magistrados avaliam que está cada vez mais clara a mudança no entendimento de Bolsonaro e de seus aliados de que o cerco está se fechando pois, antes, falava-se no ex-presidente como autor intelectual, como se propostas de golpe fossem apresentados a ele.

No entanto, com o avanço da PF, evidencia-se que Bolsonaro estava “materializando” a proposta – nas palavras de um ministro da Corte. “Não só era ativo, como era proativo”.

Apesar de Bolsonaro ter evitado ataques ao STF, ministros viram uma terceirização de ataques, numa ação coordenada, a Silas Malafaia – chamado por integrantes da Corte, nos bastidores, de ‘ventríloquo”.

Investigadores avaliam que há limites até mesmo para um líder religioso como Malafaia e que se houver uso da igreja para ataques à democracia, ele não será poupado.

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – “Onde estava Deus naqueles dias? Por que Ele ficou em silêncio? Como pôde permitir esse massacre sim fim, esse triunfo do mal?” Exclamou o Papa Bento 16, ao visitar o antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, onde foram exterminados 1,5 milhão de seres humanos, a maioria judeus, pelos assassinos nazistas ao longo da guerra mundial, de 1942 a 1944. A visita de Bento 16 aconteceu em 2006. O Papa era alemão, sagrado cardeal com o nome de batismo Joseph Ratzinger.

Bento 16 foi teólogo com altos teores filosóficos. As palavras emocionantes geraram comoção e repercutiram na Cúria Romana. Chamado de “Gólgota do mundo contemporâneo” (local do martírio de Cristo) o maldito campo de extermínio foi descrito como “um lugar de horror, de acumulação de crimes contra Deus e contra o homem que não tem comparação na história”. Confirma o pensamento atribuído a Einstein: “O Universo, não sei se é finito ou infinito; a maldade humana, sim, é infinita”.

O guru da seita vermelha realizou visita a Israel em 2010, durante seu segundo mandato. Recepcionado pelo premiê Benjamim Netanyahu, depositou flores no Museu do Holocausto em memória dos 6 milhões de judeus exterminados, por enforcamento, tiro e nas câmaras de gás. Falou, portanto, de caso pensado, não por ignorância, ao comparar a guerra de Israel contra o Hamas à tragédia do Holocausto. Faz parte do alinhamento das esquerdas radicais com os movimentos extremistas e as ditaduras comunistas. Não pede desculpas porque, como integrante do Foro de São Paulo, é aliado do Hamas.

Desculpe a falha técnica, não consigo lembrar o nome do cara, chamado de presidente, que insultou a memória do povo judeu ao nivelar o Holocausto à guerra contra o terrorismo. Lembro apenas que pertence à tradicional família Silva, da tribo de Caetés, é semianalfabeto de nascença e tem uma voz horrorosa.

Desde os tempos primevos — De Gengis Khan no Império Mongol, no século 13, de Hitler, Stálin, Pol Pot e Vladimir Putin, no mundo contemporâneo — os senhores das guerras são responsáveis por tiranias e genocídios. Reencarnação de Lúcifer, o satânico Joseph Stalin implantou o chamado Holodomor (a Fome-Terror, um Holocausto stalinista-comunista-soviético), que causou a morte de mais de 4 milhões de irmãos ucranianos por fome e inanição nos anos 1932-1933. Os ucranianos guardam a memória dessa tragédia agora sob o império do novo czar Vladimir Putin.

Perguntaram ao vermelhão sobre a situação na Venezuela, onde o ditador Nicolas Maduro, com licença da palavra, expulsou do País o Alto Comissariado da ONU para assuntos de direitos humanos. Deu um branco, ele disse que não sabia de nada. Nem desconfia que o energúmeno Maduro persegue, prende e tortura os opositores, depois de ter falido o País devido à incompetência e corrupção do regime, em nome da revolução bolivariana.

Shalom! Reza a expressão bíblica em hebraico. Paz e harmonia entre a humanidade adâmica e a criação divina.

*Periodista, escritor e quase poeta 

Bolsonaro fez indireta ao STF

Foi um mar de gente, não dá para fazer prognósticos, mas provavelmente a expectativa de reunir 700 mil pessoas tenha sido confirmada, ontem, no ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo. O tom do discurso do ex-presidente foi ameno. Aconselhado a evitar subir o tom contra o STF para não piorar a situação jurídica dele e de aliados, fez apenas uma citação indireta à corte e ao ministro Alexandre de Moraes.

“Quando o Estado Democrático de Direito não é respeitado, aquela minoria fabrica órfãos de pais vivos. O abuso por parte de alguns traz insegurança para todos nós”, disse. Todo mundo entendeu como uma indireta ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que foi alvo de outras manifestações de Bolsonaro. O ex-presidente é investigado em pelo menos oito inquéritos, de fake news sobre urnas eletrônicas a ataques golpistas e venda de joias do acervo da Presidência.

Ele está inelegível até 2030 e aliados já trabalham com a possibilidade de prisão dele. “Se eles te prenderem, você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai ser para a tua destruição, mas para a destruição deles”, disse o pastor Silas Malafaia, organizador do ato, durante o discurso. Nas imediações da Avenida Paulista, os apoiadores evitaram mensagens contra integrantes do Judiciário e pedidos de intervenção militar.

Bolsonaro pediu expressamente para que ninguém comparecesse com “faixa e cartaz contra quem quer que seja”. Além de Bolsonaro e Malafaia, discursaram os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), e o senador Magno Malta (PL-ES). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também falou à multidão. As falas tiveram referências bíblicas e tom de pregação.

Colete à prova de balas – Jair Bolsonaro (PL) chegou para o ato político usando um colete à prova de balas e acompanhado por seguranças. Por ser ex-ocupante do Palácio do Planalto, ele tem direito à proteção especial. Ao subir no trio elétrico de onde foram feitos os discursos, um agente usou uma “mala balística” para proteger Bolsonaro enquanto ele acenava aos apoiadores. O objeto é feito de um material que funciona como escudo contra eventuais disparos de alguns tipos de armas.

Delegação pernambucana – A comitiva pernambucana presente ao ato na Avenida Paulista, ontem, foi composta pelo presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, seu irmão André Ferreira, deputado federal, os deputados federais Coronel Meira e Pastor Eurico e os deputados estaduais Alberto Feitosa, Renato Antunes, Abimael Santos e Joel da Harpa, além do ex-ministro do Turismo e pré-candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado Neto.

Força dos governadores – Antes de comparecer à manifestação na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) almoçou com os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O encontro foi no Palácio dos Bandeirantes. Além dos governadores, também marcou presença o senador e ex-ministro Rogério Marinho (PL). “Encontro de peso. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!”, escreveu Tarcísio, em publicação pelas suas redes sociais.

Discurso relâmpago – Mesmo proibido pelo STF de manter contato com Jair Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, compareceu ao ato em desagravo ao ex-presidente e discursou por pouco mais de 20 segundos. Ele chegou ao evento por volta das 13h, duas horas antes de Bolsonaro. Foi ciceroneado até o trio elétrico pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. “Vim aqui só para falar para vocês que vocês transformaram o PL no maior partido do Brasil. Paz, saúde, liberdade. Com a família. Um beijo para todos”, disse Valdemar.

No Renova Brasil – Pré-candidato a prefeito de Bonito, pelo MDB, o advogado Ademir Alves recebeu, ontem, uma boa notícia: seu nome foi aprovado para o curso de formação e reciclagem política Renova Brasil, uma das melhores escolas do País, por onde passaram políticos de futuro da nova geração, como o prefeito do Recife, João Campos, e sua namorada Tabata Amaral, deputada federal por São Paulo, ambos do PSB, além dos deputados Felipe Rigoni (UB-ES) e Vinicius Poit (Novo-SP).

CURTAS

APUNHALADO POR LUPI – A governadora Raquel Lyra (PSDB) bateu o martelo no apoio à reeleição do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB). Como fica agora o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que para garantir uma secretaria no Governo Raquel, acenou para Wolney que a tucana estaria no palanque do seu pai Zé Queiroz?

CAMPO DE GUERRA – A segurança nos estádios e fora deles nos jogos mais concorridos, por parte da PM, é uma vergonha. Na quarta-feira passada, jogaram uma bomba no time do Fortaleza, que saiu da Arena até o hotel sem escolta. No sábado, após a derrota do Sport para o Náutico, os Aflitos viraram um campo de guerra, sem a presença de um só policial. Que vergonha, governadora!

NO TRIBUNAL DE HAIA – Deputados de oposição abriram uma representação no Tribunal Penal Internacional contra o presidente Lula (PT). O grupo pede providências em relação às declarações do petista sobre a atuação de Israel na guerra na Faixa de Gaza. Liderados pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-RS), o documento foi assinado por 68 congressistas. A representação acusa Lula de fomentar o discurso de ódio e antissemitismo.

Perguntar não ofende: Para que serviu mesmo o ato de Bolsonaro ontem em São Paulo?