A Justiça de São Paulo anulou uma multa aplicada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por deixar de usar máscara durante a pandemia da Covid-19. Ele é alvo de uma série de processos no tribunal por descumprimento de regras sanitárias no estado, somando mais de R$ 1 milhão em pagamentos devidos.
A decisão, expedida nesta quinta-feira (11), atendeu a pedido apresentado pela defesa de Bolsonaro pela extinção da ação após a Fazenda de São Paulo cancelar os débitos do ex-presidente. Os advogados estenderam o pedido a outros casos similares que correm no TJ-SP, mas ainda não foram acolhidos. As informações são do O GLOBO.
A anulação foi possível após lei sancionada pelo governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que anistia multas aplicadas a quem tivesse descumprido medidas sanitárias durante a pandemia, publicada em novembro passado.
Entenda as multas
Ao todo, Bolsonaro soma R$ 936.839,70 em multas por não usar máscara de proteção em atos públicos em São Paulo. Os casos foram levados à Justiça pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) diante da não efetuação dos pagamentos.
Em junho passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) bloqueou R$ 164.860,38 nas contas do ex-presidente no âmbito de duas dessas ações. Todos os cinco processos tramitam na primeira instância e são referentes a momentos em que Bolsonaro foi flagrado ignorando os protocolos ao longo de 2021.
Já foram executados os bloqueios de R$ 88.938,96, no dia 12 de junho, e de R$ 75.921,42, no dia 13 de junho. Três ações instauradas no dia 11 de janeiro pedem que Bolsonaro pague R$ 370.008,00, R$ 55.501,20 e R$ 77.427,60 ao Estado de São Paulo. Há também um processo distribuído em 24 de abril, pedindo que o ex-presidente quite R$ 57.042,90; e outro, de 23 de maio, que cobra o pagamento de R$ 376.860,00.
Em um dos processos, em que foi aplicado o bloqueio de R$ 88,9 mil, a defesa de Bolsonaro chegou a pedir que a restrição fosse imposta a um imóvel do ex-presidente, alegando que a limitação na conta bancária “atingiu todas as suas reservas financeiras”. Os advogados argumentaram na ocasião que a decisão pelo bloqueio “abarcou verbas impenhoráveis”.
A História mostra como a esquerda nasceu para o conluio com a criminalidade. A começar pelos jacobinos na Revolução Francesa (século XVIII), que foram responsáveis pelo terror, o assassinato em massa de opositores ao regime jacobinista instalado por Robespierre. Com os maiores assassinos da esquerda revolucionária na Rússia (início do século XX), nomes tenebrosos como os de Lênin e Stálin tocaram o terror no campesinato russo entre os anos vinte e trinta do século passado. A esquerda tem em sua genética a violência, o link com o crime, com a criminalidade.
Os bolcheviques eram criminosos terroristas. Eliminavam os opositores do regime socialista soviético violentamente, muitas das vezes através do fuzilamento sem o devido julgamento. Revoltas de camponeses que tinham as suas colheitas totalmente confiscadas pelos comunistas do partido único foram violentamente suprimidas. Lênin, em 1920, ordenou a supressão completa da revolta campesina e o fuzilamento, em grupos, de camponeses que fossem suspeitos de dar apoio à rebelião, desprezando qualquer forma legal (dentro dos parâmetros da democracia liberal, tão rechaçada pela esquerda contemporânea) de julgamento justo.
Vilarejos inteiros foram queimados enquanto a autoridade de Moscou era reafirmada. Suspeitos não tiveram acesso aos instrumentos “burgueses” de ampla defesa. A maioria não queria o bolchevismo, foi forçada a ele. A “ditadura do proletariado”. Um crime humanitário.
A criminalidade levou Stálin ao poder como Secretário-Geral do Partido Comunista na antiga União Soviética (um conglomerado de países invadidos criminosamente sob a esfera de controle de Moscou). A criminalidade é um modus operandi da esquerda desde os seus primórdios.
No mundo atual, a esquerda usa o método criminoso em suas diversas facetas. Usa a criminalidade para enriquecer e se perpetuar no poder. Despreza as regras do jogo democrático, deturpando a lei e inserindo lacaios nos poderes da República. Ver o que acontece hoje nos tribunais de justiça, com a introdução de magistrados progressistas que tomam decisões fora da Constituição.
As operações policiais revelaram vários esquemas criminosos com dinheiro público que enquadraram atores políticos da esquerda em suas direções. A Operação Lava-Jato foi a revelação do principal esquema de corrupção e de organização criminosa que se tem notícia no mundo civilizado. O principal operador do esquema foi o principal partido de esquerda do país, o Partido dos Trabalhadores (PT).
O Brasil foi governado em sua maior parte na história da Nova República pela esquerda. Desde a redemocratização – que instalou no país uma semidemocracia – a criminalidade explodiu. De 1980 até hoje, o crime organizado avançou na vida política e social do país, com a explosão da violência – mais de quarenta mil assassinatos ao ano, mais de 120 mortes ao dia, uma média de 54 mil homicídios nos últimos dez anos – com quase uma centena de organizações criminosas prisionais; com destaque ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), que se tornaram hegemônicos em todo o território brasileiro e fora das nossas fronteiras – com frequentes ligações dessas organizações com a política. A esquerda é conhecida pela sua parcimônia com o crime e o criminoso.
A corrupção é um fenômeno inerente à atividade política. O seu controle é fundamental nas democracias modernas. Geralmente, o seu descontrole é fator preponderante em regimes híbridos, não em democracias sólidas O Brasil é um país no qual o descontrole da corrupção é acentuado e isto não é exclusividade da esfera esquerda da política nacional. No entanto, é prática corriqueira da esquerda a sua aproximação à técnicas criminosas.
A esquerda é desonesta. Prega na maioria das vezes valores liberais como estratégia quando não é maioria. Mas, é só frequentar reuniões dos partidos e associações de esquerda para ver a sua genética. O leninismo-trotskismo-stalinismo-jacobinismo está sempre presente nos discursos de seus líderes quando “a portas fechadas”. Os inimigos são sempre os mesmos: o liberalismo, “a burguesia”, Israel, o capitalismo e, claro, a democracia eleitoral/liberal (a democracia real). Com defesa aberta a grupos terroristas, como o Hamas.
Se infiltram nas organizações do Estado para fomentar essas ideias e elas se refletem em leis “progressistas” e lavagem cerebral em sala de aula. Saídas temporárias para criminosos dos presídios, Estatuto da Criança e do Adolescente, leis que partem de premissas falsas nas quais o criminoso é uma “vítima social” resultado das “contradições” do capitalismo ianque e coisas do tipo. Uma verdadeira aula de cafajestagem.
O ideal progressista é a versão “light” do esquerdismo contemporâneo. Em defesa de pautas de minorias, a esquerda se disfarça de democrática para impor a sua agenda destrutiva. Compromissada com essas pautas, a esquerda adota uma prática conflituosa, dividindo a sociedade, pregando a violência como método de resistência. É só ver o comportamento dos Black Blocs e dos grupos radicais identitários. O negrismo, o elegêbetismo, o antissemitismo, a revolução social, são todos movimentos chamados de sociais pela esquerda, mas que trazem em seu bojo a violência contra quem discorda de suas pautas.
Mas, o mais preocupante do progressismo é a sua tolerância para com a criminalidade, com o tráfico de drogas e o crime comum. Não foram poucas as falas de esquerdistas que apoiaram o assalto como forma de resistência à “tirania do capital” e a desigualdade social. O atual Presidente da República, Lula, quando era candidato nas eleições de 2022, justificou o crime de roubo de celular no qual um pobre jovem o faz “para tomar uma cervejinha” e que isso não configurava crime, mesmo num país em que há mais de um milhão de roubos de celulares ao ano, roubos que vitimam os mais pobres nas vias e ônibus das cidades brasileiras.
O crime e a criminalidade organizada não crescem apartada do Estado. É em aliança com ele que o crime prolifera, se desenvolve e chega a gerar terror na sociedade, como o que estamos presenciando no Equador esta semana e que já foi visto no Rio de Janeiro e em outros estados do Brasil. A esquerda contribui muito para esse estado de coisas.
*Cientista Político e Historiador – para o Jornal do Commercio
A partir de fevereiro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá mudar o sistema de filiação partidária visando reforçar a segurança e reduzir o risco de fraudes. Essa mudança acontece após ser identificada uma suposta fraude em que o presidente Lula foi desfiliado do PT e filiado ao PL, partido de oposição ao governo.
Com isso, a partir do próximo mês, uma nova etapa de atualização do Sistema de Filiação Partidária, o Filia, estará disponível com a utilização do chamado segundo fator de autenticação, por meio do e-Título, aplicativo já usado pelos eleitores.
Todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.
A autenticação de dois fatores é uma camada extra de proteção utilizada nos sistemas mais modernos atualmente. Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral.
Segundo o TSE, para que essa novidade seja implantada, o sistema está indisponível desde sábado (13), tendo previsão de conclusão no início de fevereiro.
“O objetivo é aperfeiçoar os mecanismos de segurança já existentes e tornar cada vez mais protegidos os dados de eleitores filiados a partidos políticos no Brasil”, conclui o TSE.
Desde o dia 1º de janeiro de 2024, todos os veículos leves fabricados no Brasil ou importados deverão aderir às novas normas de segurança estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito, o Contran. Elas obrigam, por exemplo, todos os modelos a terem controle de estabilidade (ESC), luzes diurnas de condução (DRL), luzes repetidoras laterais (no retrovisor ou para-lama), alerta do não afivelamento dos cintos de segurança e aviso de frenagem de emergência (ESS). Essas medidas, na verdade, vêm tarde: deveriam ter sido adotadas em 2022, mas o lobby das montadoras venceu. Vale lembrar que os modelos ainda em estoque da produção de 2023 não estão sujeitos a essa obrigatoriedade. O Controle de Estabilidade (ESC) é a iniciativa mais importante. Ele monitora constantemente a velocidade de cada roda, a direção do volante e outros parâmetros e, quando detecta a iminência de derrapagem ou perda de controle, intervém automaticamente, ajustando individualmente os freios em cada roda e, em alguns casos, reduzindo a potência do motor. A intervenção rápida e precisa do ESC ajuda a manter o veículo em trajetória ‘normal’, evitando derrapagens e acidentes.
As Luzes Diurnas de Condução (DRL), por sua vez, trata-se de um sistema de iluminação que fica na parte de frente do veículo, projetado para ficarem ligados automaticamente quando o motor está em funcionamento e desativam-se quando as luzes de farol são ligadas. O propósito principal do DRL é tornar os veículos mais visíveis para outros motoristas (não precisam ser em LEDs). As Luzes Repetidoras Laterais, as chamadas luzes de seta ou pisca-pisca, são instaladas nos lados externos dos veículos, geralmente nos retrovisores, e servem para indicar a intenção de mudança de direção do veículo. Já o Alerta do Uso do Cinto de Segurança emite avisos sonoros e/ou visuais para alertar os ocupantes quando não estão utilizando os cintos de segurança enquanto o veículo está em movimento. O Alerta de Frenagem de Emergência (ESS) age quando detecta uma uma pisada forte no freio: nesse caso, ele aciona automaticamente as luzes do pisca-alerta, avisando os motoristas atrás sobre a parada repentina do veículo e reduzindo o risco de colisões traseiras.
Preços de carros em queda – Os valores médios de carros 0km, seminovos e usados terminaram o ano de 2023 em queda, segundo a última edição do Monitor de Variação de Preços – MVP da KBB Brasil, a maior empresa de precificação de veículos do mundo. De acordo com o estudo, os preços médios dos automóveis 0km de ano/modelo 2024 caíram -0,10% após registrarem uma discreta alta de 0,56% em novembro. Os carros de ano/modelo 2023 mantiveram a tendência de queda no último mês do ano passado: -0,29%.
O Honda City Hatch foi o modelo zero quilômetro que apontou a maior tendência de alta no preço médio em dezembro (2,12%), enquanto o Volkswagen Virtus teve a queda mais relevante de preços entre os carros novos (-1,22%). Entretanto, o mesmo Virtus foi o modelo que apresentou a maior variação de preços entre os carros seminovos (até 3 anos de uso) em dezembro de 2023: 3,24%, em média. O segmento de seminovos também manteve os preços em queda em dezembro, com os veículos ano/modelo 2022 se destacando com uma variação média de -0,68%
Os caminhões mais vendidos em 2023 – O Volvo FH 540 foi, pelo quinto ano seguido, vale ressaltar, o caminhão mais vendido no Brasil no ano passado. Dados da Fenabrave mostram que ele somou 7,2 mil unidades emplacadas, chegando aos 7% das vendas totais de caminhões (104,1 mil). O vice-líder do mercado foi o Volkswagen Delivery 11.180. O DAF XF 530 foi, por sua vez, o terceiro mais vendido.
Modelo
Unidades
1º
Volvo FH 540
7.200
2º
VW Delivery 11.180
4.518
3º
DAF XF 530
4.136
4º
Volvo FH 460
3.783
5º
DAF XF 480
3.210
6º
Scania R460
2.851
7º
Scania R450
2.328
8º
Mercedes-Benz Atego 1719
2.022
9º
Volvo VM 290
1.917
10º
VW 24.280
1.847
Venda financiada de veículos – O comércio financiado de carro em 2023 somou 5,9 milhões de unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 10% na comparação com 2022. No segmento de autos leves, a alta foi de 7,6% no ano. Na categoria de veículos pesados, houve um recuo de 0,2%. As motos registraram o maior crescimento, com 20,9% unidades financiadas a mais do que no ano anterior.
Comércio de eletrificados – O mercado de veículos leves eletrificados seguirá em forte crescimento no Brasil, com as vendas podendo passar de 150 mil unidades em 2024, prevê a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, a ABVE. O presidente da entidade, Ricardo Bastos, projeta um aumento de 60% nos emplacamentos deste ano sobre os já excelentes números de 2023 – que chegaram a 93.927 unidades, batendo todos os recordes e superando as previsões mais otimistas. “O veículo elétrico já caiu no gosto do consumidor brasileiro, e essa tendência se confirma ano após ano”, disse Bastos. “Continuaremos a crescer em 2024”, reforça. Em sua avaliação, o mercado de eletrificados seguirá num ritmo intenso mesmo com o aumento do Imposto de Importação de veículos elétricos e híbridos anunciado pelo governo federal a partir de janeiro.
E no Nordeste? – As vendas de veículos leves eletrificados (elétricos e híbridos) cresceram em todas as regiões. Apenas quatro estados tiveram aumento de emplacamentos inferior a 50% em relação a 2022. Todas as regiões cresceram acima de 50% sobre o ano anterior. O Sudeste continuou liderando o crescimento das vendas (+101%), mas o Nordeste também teve desempenho expressivo (+91%), seguido pelo Sul (+82%), Centro-Oeste (+73%) e Norte (+67%). Em oito estados os emplacamentos aumentaram mais de 100%. Os destaques foram Espírito Santo (+169%), Distrito Federal (+161%) e Alagoas (+146%), seguidos por Ceará (+113%), Sergipe (+107%), São Paulo (+105%), Rio Grande do Norte (+103%) e Santa Catarina (+101%). O crescimento de 91% no Nordeste, com 11.788 emplacamentos em 2023 (contra 6.175 em 2022), indica que a eletromobilidade deixa de ser um fenômeno dos estados do Sudeste e começa a se espalhar por todo o país. A evolução das vendas de eletrificados no Nordeste foi puxada pelo forte aumento em cidades como Maceió (+192%), Fortaleza + (173%) e Recife (+134%). Outras cidades também se destacaram em 2023, com crescimento na faixa de 200%. Exemplos: Campinas (+247%), Vitória (+195%), Maceió (+192,2%) e Brasília (+192,1%).
Chevrolet confirma seis lançamentos – A montadora General Motors, patrocinadora do reality Big Brother Brasil, vai aproveitar o programa para revelar alguns dos novos modelos ao público. A primeira estreia será o Novo Spin, referência do segmento de sete lugares no país e que ganhará evoluções de design, conteúdo e performance. Além do Novo Spin, que chega às lojas até o fim do primeiro trimestre, outros lançamentos terão suas revelações antecipadas no programa, que vai ao ar de 8 de janeiro a 16 de abril. Detalhes a respeito das demais estreias da Chevrolet serão divulgados ao longo desse período.
Gasto com carro é a segunda maior despesa familiar – Para avaliar o peso dos veículos dentro do orçamento familiar, a Serasa realizou a segunda edição da pesquisa “A relação do brasileiro com o automóvel”. Produzido em parceria com o Instituto Opinion Box, o estudo constatou que somente os gastos com a alimentação (69%) superam o impacto dos veículos no bolso do motorista e das famílias.Segundo a pesquisa, que ouviu 2.023 pessoas em dezembro, 67% dos lares brasileiros têm os custos com o automóvel entre os três maiores gastos anuais. Os custos com os veículos ficam atrás apenas da alimentação (69%) e figuram à frente das despesas com as contas básicas, como água, luz e gás (62%).
Entre as funções mais usuais do automóvel para os brasileiros estão as compras e tarefas diárias (77%), passeios em fins de semana (76%) e locomoção para trabalho ou local de estudo (64%). Em relação à primeira edição, chama atenção o crescimento de 7 pontos percentuais no uso do carro para viagens de turismo (49%). Entretanto, a organização financeira relacionada aos custos do carro ainda aparece como uma questão de conflito aos motoristas: 31% admitem gastar mais com o veículo do que o planejado inicialmente. E pelo menos 92% já sofreram com algum custo inesperado relacionado ao uso do automóvel, sendo que 62% têm uma reserva de emergência – entre as despesas emergenciais mais comuns são relacionadas à troca ou conserto de pneu (51%), consertos mecânicos (48%) e revisão por quilometragem (35%).
“Estabelecer um acompanhamento de gastos e manter uma reserva de emergência são hábitos essenciais para lidar com contratempos”, avisa Ana Carolina Ribeiro, coordenadora da Serasa. “Uma dica é anotar todos os custos fixos, definindo um orçamento específico para o carro ao longo do ano, e guardar uma parte para os imprevistos. Além de economizar para planos futuros, ainda é possível ter mais tranquilidade para cobrir gastos emergenciais”. Cobrado anualmente, o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) corresponde ao valor que deve ser pago por todos os proprietários de veículos. Mesmo sendo uma despesa tradicional do período, o estudo revela que 11% dos proprietários ainda não haviam se planejado, em dezembro, para pagar o IPVA 2024.
Agentes de trânsito e armas – A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que permite porte de armas para agentes de trânsito. Para tanto, incluiu a categoria nas carreiras do sistema de segurança pública, especificamente na segurança viária. A autoria do deputado Nicoletti (União Brasil- RR) é defendida pelo relator na Comissão de Administração, o deputado federal André Figueiredo (PDT). Para ele, “nada mais justo” que os agentes também tenham “direito ao uso de armas”.
ChatGPT em carros? – Pois é. O fenômeno da Inteligência Artificial (IA) acaba de chegar aos automóveis. A Volkswagen acaba de anunciar que o ChatGPT será adicionado ao sistema de voz de seus modelos. No início, para se ter o robô o proprietário deve atualizar o sistema, mas só a partir do segundo trimestre na Europa e Estados Unidos. Além de controlar as funções de entretenimento do carro, o chatbot responderá a perguntas de qualquer natureza. No futuro, ele poderá ‘conversar’ com os motoristas e interagir ainda mais e de outras maneiras. Primeiro, a tecnologia será oferecida para os modelos elétricos ID 3, 4, 5 e 7, SUV Tiguan, Passat e a próxima geração do Golf.
5 sinais de problemas nas bobinas de ignição – O mau desempenho desses componentes pode resultar em falhas no motor ou até mesmo na impossibilidade de seu funcionamento adequado. Por isso, a Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK, destaca cinco indicadores de possíveis problemas nas bobinas de ignição. Confira:
1 – Dificuldade da partida no motor;
2 – Falhas na aceleração e marcha lenta irregular;
3 – Aumento de consumo de combustível e emissão de gases poluentes;
4- Danos ao catalisador;
5 – Contaminação do óleo lubrificante.
“Esses sinais têm o potencial de prejudicar a durabilidade dos componentes do motor, uma vez que o combustível não queimado é liberado no sistema de escapamento, no qual está o catalisador. Esse componente opera em temperaturas acima de 300 graus, o que eleva a probabilidade de inflamação do combustível não queimado e, consequentemente, gera danos”, explica Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra.
“A presença de combustível não queimado representa uma ameaça à integridade do óleo lubrificante por conta de uma contaminação que pode comprometer significativamente a durabilidade do motor”, acrescenta Mori.
Por que aparecem os sinais – Os fatores mencionados acima podem aparecer por uma série de razões, tais como:
O desgaste nas velas de ignição aumenta a tensão de centelhamento, colocando pressão adicional sobre as bobinas;
Temperaturas elevadas no motor podem reduzir sua vida útil;
Falhas no alternador têm o potencial de elevar a tensão de alimentação, resultando em danos às bobinas;
Alterações no carregamento causadas por problemas no módulo de injeção ou danos no chicote elétrico podem prejudicar as bobinas;
A lavagem inadequada do motor com produtos químicos incorretos pode levar à oxidação das bobinas.
“As bobinas de ignição não possuem uma durabilidade definida pelas montadoras – ela depende das condições de manutenção do veículo”, diz Mori.
Correção dos problemas – A rápida identificação e correção desses problemas é essencial para garantir o pleno funcionamento do sistema de ignição. Um aspecto que contribui para essa performance é que o motorista esteja ciente do momento ideal para efetuar a sua manutenção. Recomenda-se realizar uma inspeção no sistema a cada 10 mil quilômetros ou, no mínimo, anualmente. “A abordagem mais eficaz para esse momento consiste em executar um teste funcional, no qual um mecânico avalia a tensão de disparo da bobina e o formato da onda do sinal. Também é possível conduzir uma inspeção visual, identificando problemas como oxidação e trincas”, afirma Mori. “Ressalto ainda a importância de avaliar o funcionamento do motor, especialmente durante acelerações com carga, quando é necessária uma maior tensão.”
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico