A partir de março de 2024, o Governo do Estado passará a oferecer serviço de emissão do passaporte no Expresso Cidadão de Petrolina. Para isso, a Secretaria de Administração firmou acordo de cooperação técnica com a Polícia Federal (PF).
Com a iniciativa, a população que vive no Sertão pernambucano não precisará mais se deslocar até Juazeiro, na Bahia, para ter acesso ao serviço. As informações são do Diario de Pernambuco.
De acordo com a secretária de Administração, Ana Maraíza, as unidades do Expresso Cidadão têm como objetivo simplificar a vida dos pernambucanos, disponibilizando serviços com agilidade, conforto e comodidade.
“Os usuários que necessitam do serviço de emissão de passaporte ganharão economia de tempo, por não ter que se deslocar para outra cidade, e conforto, pois a unidade está localizada em um centro de compras”, pontuou a secretária.
A superintendente de Atendimento do Programa Expresso Cidadão, Renata Andrade, lembrou que “antes, esse serviço só estava disponível em Juazeiro, apesar de uma maioria expressiva da demanda ser de Petrolina e municípios pernambucanos próximos, segundo nos informou a Polícia Federal”.
Ainda segundo ela, a parceria integra um esforço do Expresso Cidadão para ampliar a oferta de serviços aos usuários.
O Expresso Cidadão de Petrolina fica no River Shopping, na AV. Monsenhor Angelo Sampaio, 100, Centro.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, tomou uma decisão que deve impactar um caso aberto na Justiça dos Estados Unidos contra um ex-integrante do governo equatoriano.
Em despacho sigiloso, ao qual a coluna de Guilherme Amado teve acesso, Toffoli estendeu a Carlos Pólit, ex-controlador-geral do Equador suspeito de receber propinas da empreiteira, a anulação das provas apresentadas no acordo de leniência da Odebrecht. Ele responde a uma acusação por lavagem de dinheiro nos EUA envolvendo a empreiteira e já foi condenado no Equador.
Toffoli já aplicou o mesmo entendimento em favor de estrangeiros processados também no Peru e no Panamá. No Brasil, o ministro vinha derrubando as provas da leniência da Odebrecht em diversos processos, caso a caso, e em setembro ordenou uma anulação ampla, geral e irrestrita desse material.
Esse histórico indica a possibilidade de que outros alvos de ações abertas a partir das delações da Odebrecht em outros países também venham a ser beneficiados. Os delatores da empreiteira citaram crimes de corrupção no Brasil e em outros 11 países.
O material anulado como prova contra Carlos Pólit, assim como nos outros casos, inclui os sistemas Drousys e MyWebDay B, usados pelo “departamento de operações estruturadas” da empreiteira para registrar e gerir pagamentos ilícitos a políticos e autoridades. O equatoriano Pólit foi implicado na delação de José Conceição dos Santos, ex-diretor da Odebrecht no Equador, que lhe atribuiu recebimento de propinas entre 2010 e 2015.
Em sua decisão no caso de Pólit, assinada no último dia 19 de dezembro, o ministro anotou que “não há como deixar de concluir” que são nulas as provas obtidas nos sistemas da Odebrecht por meio do acordo firmado no Brasil. O ex-ministro Ricardo Lewandowski anulou as provas inicialmente em benefício do presidente Lula e depois estendeu o entendimento a diversos políticos, assim como Toffoli, que sucedeu Lewandowski como relator do processo, depois da aposentadoria do ministro. A Segunda Turma do STF já invalidou as provas em decisão com trânsito em julgado.
“Defiro o pedido constante destes autos e estendo os efeitos da decisão proferida na Reclamação 43.007/DF para declarar, segundo o ordenamento jurídico nacional, a imprestabilidade, quanto ao ora requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousys e My Web Day B, utilizados no Acordo de Leniência celebrado pela Odebrecht”, escreveu Dias Toffoli.
Toffoli determinou o envio de seu despacho ao Ministério da Justiça, para que o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) comunique a decisão aos governos dos EUA e do Equador. Em seu país, Pólit foi condenado em 2018 a 6 anos de prisão por corrupção envolvendo a Odebrecht.
Além de Carlos Pólit, outros estrangeiros investigados em processos no exterior a partir das delações da Odebrecht também já foram beneficiados por decisões de Toffoli para derrubar a validade das provas da empreiteira.
Um dos que conseguiu um despacho nesse sentido foi o ex-presidente do Peru Ollanta Humala. Em agosto, Toffoli considerou nulos os elementos de prova apresentados contra ele em uma ação penal a que ele responde em seu país, por suposta lavagem de dinheiro envolvendo a Odebrecht.
Entre outubro e novembro, dois alvos de processos que incluem provas da empreiteira no Panamá, os empresários Riccardo Francolini Arosemena e Juan Antonio Niño Pulgar, pediram ao ministro a extensão da decisão favorável a Ollanta Humala. No mesmo dia em que atendeu ao pedido de Carlos Pólit, Dias Toffoli atendeu às solicitações de Arosemena e Pulgar e declarou imprestável o material da Odebrecht sobre eles.
Diretor-executivo da Transparência Internacional, Bruno Brandão criticou à coluna as decisões de Dias Toffoli. Ele diz que elas criaram um “cemitério de provas” de crimes relatados por delatores da Odebrecht.
“O Brasil, com a decisão de Toffoli, virou um cemitério de provas de crimes graves cometidos em pelo menos 12 jurisdições pela Odebrecht, que foi a maior exportadora de corrupção da história. Os efeitos dessas decisões monocráticas já estão sendo sentidos no Brasil, no Peru, no Equador e ainda vão ser sentidos em muitos lugares. Não é por outra razão que essa decisão tem sido criticada internacionalmente, afetando gravemente a imagem do país”, disse.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nomeou a advogada baiana Vera Lúcia Santana Araújo para assumir uma vaga de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O decreto de nomeação foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) deste sábado (23).
Vera Lúcia será a segunda mulher negra a compor a Corte. Em junho deste ano, o presidente Lula indicou a advogada Edilene Lôbo, que ao ser empossada, no início de agosto, tornou-se a primeira mulher negra a integrar o TSE.
Lula escolheu Vera Lúcia Araújo a partir de lista enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A lista tríplice era formada por três mulheres. Com a nomeação de Vera Lúcia, o TSE passará a contar com três mulheres em sua composição. Além de Vera Lúcia e Edilene Lôbo, o tribunal é composto pela ministra do STF Cármen Lúcia, que ocupa uma cadeira efetiva.
Vera Lúcia assumirá o cargo antes ocupado pela também advogada Maria Claudia Bucchianeri Pinheiro, cujo mandato chegou ao fim recentemente. Maria Claudia foi nomeada pelo então presidente Jair Bolsonaro, em junho de 2021.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) parabenizou Vera Lúcia pela indicação.
“A escolha de Vera Lúcia para integrar o TSE é um reconhecimento de sua notável trajetória profissional, destacando-se por sua competência, ética e dedicação à advocacia. Acreditamos que sua atuação contribuirá de maneira significativa para a excelência e a eficiência da Justiça Eleitoral brasileira”, afirmou, na nota, o presidente do Conselho Federal da ordem, Beto Simonetti.
De acordo com a Constituição, cabe ao presidente da República nomear os advogados que compõem o TSE. O Tribunal é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico, além dos respectivos substitutos.
Em 91 anos de Justiça Eleitoral, apenas 11 mulheres integraram o Plenário do TSE como ministras efetivas ou substitutas: Ellen Gracie, Eliana Calmon, Nancy Andrighi, Cármen Lúcia, Laurita Vaz, Maria Thereza de Assis Moura, Rosa Weber, Luciana Lóssio, Maria Cláudia Bucchianeri Pinheiro, Maria Isabel Gallotti Rodrigues e Edilene Lôbo.
A Justiça do Foro Contencioso e Administrativo da Argentina admitiu ação proposta pelo ex-diretor do Banco Nacional Claudio Lozano e representantes do Observatório do Direito à Cidade como uma demanda coletiva. Ela foi protocolada no Registro de Processos Coletivos em Buenos Aires.
Lozano e o Observatório solicitam que o “decretaço” do presidente Javier Milei seja declarado inconstitucional. As informações foram publicadas pelos diários argentinos Clarín e La Nacion.
O pedido será analisado agora pelo juiz federal Esteban Fumari. O grupo afirma que os decretos de Milei configuram “desvio de poder e abuso do direito público, por violar o princípio republicano, a divisão de poderes, a democracia, o princípio da lei e os direitos coletivos da cidadania argentina”, diz o texto obtido pelas duas publicações.
No início desta semana, o recém-empossado presidente argentino propôs mais de 300 medidas para desregulamentar a economia do país, incluindo a eliminação de controles de preços e da burocracia para ajudar a promover a atividade industrial.
Milei, um economista libertário que entrou para a política há cerca de quatro anos, disse que deseja reduzir drasticamente o tamanho do governo e eliminar o déficit fiscal.
A Argentina está atolada em uma crise econômica prolongada, com inflação de três dígitos, reservas negativas, rápida desvalorização do peso e mais de 40% da população vivendo na pobreza.
O governo deverá se pronunciar à Justiça quanto ao tema e responder aos questionamentos feitos na ação. Ao admitir o processo coletivo, segundo o La Nacion, o juiz impede que sejam abertas outras ações, já que todos os casos estarão concentrados em apenas um.
Ao final do 1º ano do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 32% dos eleitores católicos afirmam que a administração petista é “pior” que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O percentual oscilou 4 pontos percentuais para cima desde janeiro, na margem de erro deste estrato na pesquisa. Os dados são da pesquisa PoderData, realizada de 16 a 18 de dezembro de 2023.
A taxa dos que declaram preferência pelo governo Lula teve leves oscilações durante o ano, mas encerra 2023 só 1 ponto percentual abaixo da registrada em janeiro. Em dezembro, 58% dos fiéis da igreja romana dizem considerar a administração do atual chefe do Executivo “melhor” que a de Bolsonaro. Eram 59% em janeiro. O menor percentual foi alcançado em abril, 53%.
A comparação com o governo anterior é mais favorável no eleitorado católico do que no estrato total da pesquisa. Na população em geral, a administração do atual chefe do Executivo é considerada “melhor” do que a de Jair Bolsonaro por 49% – 9 pontos percentuais a menos. A taxa negativa, os que consideram “pior”, é 6 pontos percentuais mais alta que dentre os fiéis católicos: 38%.
Apesar da forte penetração de Lula no grupo religioso, esta rodada do PoderData mostrou que a aprovação ao governo nesse estrato específico caiu 6 pontos percentuais ao longo do ano. Iniciou o mandato em 62% e finaliza o 1º ano em 56%.
Os eleitores que se identificam como católicos historicamente apresentam maior predileção pelo governo Lula que o eleitorado que se identifica como evangélico. Dentre o eleitorado evangélico, a taxa dos que consideram a administração petista “melhor” que a gestão anterior cai para 30%.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 16 a 18 de dezembro de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 244 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro no estrato geral da pesquisa é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
Vencido pelo câncer ontem, aos 63 anos, dois anos após a descoberta de um tumor na cabeça, o médico Antônio Carlos Figueira virou, ainda garoto, um arraesista fervoroso, graças a influência do pai Fernando Figueira, fundador do Imip – o Instituto de Medicina que ganhou o seu nome. O velho Figueira tinha uma relação histórica e amizade sincera, como diz a canção de Renato Teixeira, com o ex-governador Miguel Arraes.
Ainda estudante de Medicina, Antônio Figueira viu Arraes voltar ao Governo de Pernambuco na histórica eleição de 1986, na qual o mito entrou pela porta que saiu do Palácio das Princesas, deposto pelo regime de exceção. Com o tempo, de tantas idas e vindas pelo Interior, acompanhando o então governador, se transformou numa espécie de assessor informal.
Mais tarde, veio a aproximação com Eduardo Campos, neto de Arraes, de quem aceitou convite para entrar na vida pública definitivamente. Deu sua contribuição na área de atuação, ocupando a Secretaria de Saúde em substituição ao ex-secretário João Lyra Neto, que implantou as Upas e Upaes. Eduardo cumpriu a promessa de abrir três novos hospitais, que passaram a ser geridos pelo Imip, numa parceria bem-sucedida.
Ao final da sua segunda gestão, Eduardo, já com o projeto de disputar a Presidência da República, queria um nome bem próximo a ele como candidato a governador. Chegou a cogitar a alternativa Figueira, mas este resistiu, como resistiu mais na frente quando lembrado também para ser candidato a senador e deputado federal.
Figueira gostou do poder, aliás, foi extremamente poderoso nas gestões do PSB, especialmente no primeiro ano de Paulo Câmara, quando assumiu a Secretaria da Casa Civil, mas nunca deixou ser picado pela Mosca Azul. Paulo Câmara governou a quatro mãos, pois Figueira exerceu em seu governo uma grande influência, tanto que era considerado uma espécie de primeiro-ministro. Prefeitos o saudavam assim, quando queriam ser agradáveis ao vice-rei.
O tempo, entretanto, se encarregou de fazer mudanças radicais na vida de Figueira. No segundo mandato de Paulo Câmara, por exemplo, se afastou da gestão para cuidar da implantação e consolidação da Faculdade de Medicina do Imip, seu xodó. Alguns desavisados interpretaram sua saída do governo como consequência de um estremecimento da sua relação com Paulo Câmara. Os mais próximos, entretanto, dizem que não houve absolutamente nenhum ruído.
O fato é que Figueira, considerado um excelente quadro técnico, profundo conhecedor da sua área, não revelava aptidão pela vida partidária. Alguns atribuem isso ao seu temperamento. Era duro no trato, embora cordial e sedutor como Eduardo. Tenho a impressão de que Figueira, com quem convivi de perto, incutiu a filosofia de que somente quem, frente a todas as dificuldades, pode dizer apesar de tudo, tem a vocação para a política.
A vocação dele era a de salvar vidas, como médico, igual ao pai, sua luz em vida, espelho eterno. Os bons filhos são o reflexo do que importaram do pai, porque um homem que faz coisas grandes é admirado. Como bom filho, Figueira tinha a exata noção do verdadeiro legado do pai, que assim ensinou: quando teus pais já não puderem mais te servir, seja um bom filho e retribua em dobro o que eles fizeram por ti.
Além de fazer do Imip uma chama acesa, Figueira foi um visionário que escapou da sedução da política. Teve a grande sacada de ir no embalo, driblando e contornando a vida da melhor forma possível. Morreu com a certeza de que não teríamos rosas lindas e perfumadas, se as roseiras não tivessem espinhos, vencidos por ele em sua brilhante trajetória como médico.
Por causa das chuvas, a estreia da 20ª temporada do “Baile do Menino Deus”, marcada para este sábado (23), às 20h, foi adiada. Segundo a assessoria do espetáculo, a decisão foi tomada levando em consideração não apenas o desconforto, mas especialmente a segurança do público e dos profissionais envolvidos no espetáculo.
Desde a estreia no Marco Zero, em 2004, houve apenas um cancelamento, em 2015. “Lamentamos o ocorrido, mas temos o compromisso de zelar pelos cerca de 300 profissionais envolvidos na produção. Retornaremos no domingo (24) e na segunda (25), empolgados para realizar um belíssimo espetáculo a partir das 20h”, pontua a assessoria.
O prefeito do Recife, João Campos, lamentou a morte do médico Antônio Carlos Figueira, que foi secretário de Saúde durante o segundo mandato de Eduardo Campos, pai de João, além de e ter atuado como secretário da Casa Civil e Assessor Especial na gestão Paulo Câmara. Figueira faleceu na noite deste sábado (23), após lutar por dois anos contra um câncer.
Como uma forma de homenageá-lo, João irá enviar um projeto de lei para a Câmara de Vereadores, para que o Hospital da Criança do Recife seja batizado com o nome de Antônio Carlos Figueira.
Perdi um grande amigo. A dor e a saudade são enormes, só perdendo pra gratidão que tenho de ter convivido com ele. Perdi meu pai muito cedo e, da mesma forma, foi muito cedo que mergulhei na vida pública. Nesse momento difícil da minha vida, com a partida do meu pai, eu vi tudo mudar muito rápido. Foi então que eu vi amigos do meu pai se tornarem meus amigos.
O Figa se aproximou de mim com a intensidade que lhe era própria. Foi um amigo e conselheiro que estava sempre por perto, que se preocupava comigo – ele sabia que eu tinha um respeito muito grande por ele e que o carinho era recíproco. Estava sempre pronto pra me orientar. Me cobrava muito, era perfeccionista e não tinha compromisso com o erro. Sabia como eu funcionava e gostava de apertar meus calos, porque sabia que isso faria de mim uma pessoa mais forte e preparada.
O cuidado que ele tinha com os amigos e por quem ele tinha admiração era algo fora de série. Estava sempre enxergando na frente, com um espírito público e uma vocação para o cuidado que eram marcas suas que jamais esqueceremos. Acredito que na vida de cada um de nós, existem algumas poucas pessoas que, independente de quanto tempo tenhamos de convivência com elas, deixam marcas muito profundas na gente. Pois deixam exemplos, símbolos e histórias que nunca se apagarão.
Eu aprendi muito com ele e pude contar com ele nas duas eleições que disputei como contei com poucas pessoas. Dividi angústias e aflições, pois sabia que teria o apoio e a solidariedade dele. Acompanhei de perto esses últimos dois anos, a cruel e silenciosa luta contra o câncer e, mais uma vez, o vi ensinar. Em nenhum momento ele abriu espaço para falar sobre sua partida, mesmo sabendo que ela estava próxima. Pelo contrário, continuava a traçar planos, cobrar resultados e inspirar seu entorno. Teve a força de aguardar o nascimento de Antônio, seu primeiro neto, e será sepultado na véspera do Natal. Em se tratando dele, tudo é simbólico, nada é por “acaso”.
Meu amigo Antônio Carlos, estarei aqui na luta e fazendo um pouco do que aprendi com você. Obrigado por tudo. Gratidão é divida que não prescreve. Adriana, Alice e Cecília, tenham muito orgulho do esposo e do pai que vocês tiveram, sempre estarei por perto.
Como um singelo gesto, enviarei um projeto de lei para denominar a maior obra da saúde da nossa cidade com o nome de Antônio Carlos Figueira, que, por formação e missão de vida escolheu cuidar das pessoas e das crianças (como pediatra). Nosso hospital da criança levará seu nome.
Na manhã deste domingo (24), o Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira (Imip) publicou uma nota comunicando o falecimento do médico e ex-secretário de Saúde de Pernambuco, Antônio Figueira, que morreu na noite de sábado (23). O velório de Figueira começou a ser velado às 8h, na capela do Imip, e o enterro será realizado às 15h, no cemitério de Santo Amaro, localizado na área central do Recife.
Confira a nota da instituição
É com imenso pesar que o Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira (IMIP) comunica à sociedade pernambucana o falecimento de Antônio Carlos Figueira, ex-superintendente, ex-presidente, membro do Conselho Consultivo do IMIP e diretor-presidente da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS).
Seguindo o exemplo do seu pai Fernando Figueira, o médico Antônio Carlos Figueira ampliou e consolidou esta instituição que é patrimônio do povo pernambucano, além de ter sido um gestor público em defesa do Sistema Único de Saúde. O velório acontecerá neste domingo (24), a partir das 08 horas da manhã na Capela do IMIP, e o enterro será às 15 horas, no cemitério de Santo Amaro, no Recife.
Nesse momento de tristeza e de grande saudade, o IMIP transmite condolências aos familiares, amigos, admiradores e comunidade imipiana.
Com o aumento dos preços dos combustíveis e a crescente conscientização ambiental, a economia de combustível se tornou um fator determinante na escolha de um veículo. A busca por carros que ofereçam desempenho eficiente e menor consumo de combustível é uma tendência em ascensão no mercado automobilístico brasileiro. Por isso, a Instacarro, plataforma de compra e venda de carros usados no Brasil, fez para a coluna um ranking dos cinco veículos mais econômicos em três categorias populares: hatch, sedã e SUV.
5 hatches mais econômicos
Fiat Mobi: com motorização 1.0 de 75 cv e 9,9 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 13,5 km/l (cidade) e 15 km/l (estrada) e com etanol de 9,6 km/l (cidade) e 10,4 km/l (estrada);
Chevrolet Onix: com motorização 1.0 de 80 cv e 9,8 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 13,3 km/l (cidade) e 16,6 km/l (estrada) e com de 9,4 km/l (cidade) e 11,6 km/l (estrada);
VW Polo TSI Manual: com motorização 1.0 turbo de 116 cv e 16,8 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 14 km/l (cidade) e 15,4 km/l (estrada) e com etanol de 9,6 km/l (cidade) e 11,5 km/l (estrada);
Peugeot 208: com motorização 1.0 de 82 cv e 10,6 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 14,7 km/l (cidade) e 16,3 km/l (estrada) e com etanol: 10,4 km/l (cidade) e 11,3 km/l (estrada);
Renault Kwid: com motorização de 1.0 de 71 cv e 10 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 15,3 km/l (cidade) e 15,7 km/l (estrada) e com etanol: 10,8 km/l (cidade) e 11 km/l (estrada)
Fiat Cronos: com motorização 1.0 aspirada de até 75 cv e 10,7 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 14 km/l (cidade) e 16,1 km/l (estrada) e com consumo com etanol de 9,9 km/l (cidade) e 11,4 km/l (estrada);
Chevrolet Onix Plus: com motorização 1.0 três cilindros de 82 cv e 10,6 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 13,6 km/l (cidade) e 17,5 km/l (estrada) e consumo com etanol de 9,5 km/l (cidade) e 12,4 km/l (estrada);
Toyota Camry Hybrid: com motorização 2.5 a gasolina de 178 cv e 22,5 kgfm de torque + três motores elétricos de 120 cv, tem consumo com gasolina de 17,4 km/l (cidade) e 15,3 km/l (estrada);
Toyota Corolla Hybrid: com motorização 1.8 flex de até 101 cv e 18,9 kgfm de torque + motor elétrico de 72 cv, tem consumo com gasolina de 17,9 km/l (cidade) e 15,4 km/l (estrada) e consumo com etanol 11,8 km/l (cidade) e 10,5 km/l (estrada);
Honda Civic Híbrido: com motorização 2.0 aspirado a gasolina + dois elétricos (143 cv ou 184 cv), tem consumo com gasolina de 18,3 km/l (cidade) e 15,9 km/l (estrada)
5 SUV’s mais econômicos:
Fiat Pulse 1.0 turbo: com motorização1.0 turbo flex de até 130 cv e 20,4 kgfm de torque, tem consumo de gasolina de 12,1 km/l (cidade) e 14,4 km/l (estrada) e com etanol de 8,4 km/l (cidade) e 10,2 km/l (estrada);
Honda HR-V: com motorização 1.5 flex de até 126 cv e 15,8 kgfm de torque, tem consumo de gasolina de 12,7 km/l (cidade) e 13,9 km/l (estrada) e consumo com etanol de 8,8 km/l (cidade) e 9,8 km/l (estrada);
Fiat Pulse 1.3: com motorização 1.3 flex de até 107 cv e 13,7 kgfm de torque, tem consumo com gasolina de 12,8 km/l (cidade) e 14 km/l (estrada) e com etanol de 8,9 km/l (cidade) e 10,6 km/l (estrada);
KIA Stonic Hybrid: com motorização 1.0 turbo de 118 cv e 17,1 kgfm de torque + sistema híbrido de 48V (120 cv e 20,4 kgfm), tem consumo de gasolina de 13,7 km/l (cidade) e 13,8 km/l (estrada);
Toyota Corolla Cross XRV Hybrid: com motorização 1.8 flex de até 101 cv e 18,9 kgfm de torque + motor elétrico de 72 cv, tem consumo de gasolina de 17,8 km/l (cidade) e 14,7 km/l (estrada) e com etanol de 11,8 km/l (cidade) e 9,7 km/l (estrada).
Ao escolher um veículo com economia de combustível, os consumidores brasileiros não apenas economizam dinheiro a longo prazo, mas também contribuem para a redução das emissões de carbono e para a promoção de um transporte mais sustentável. “Levar em fator em conta significa que estamos apoiando a transição para um futuro mais limpo e eficiente no setor automotivo brasileiro” comenta Luca Cafici, CEO da InstaCarro
Seguro sobe para homem e cai para mulher – A Minuto Seguros, uma das principais corretoras do país, constatou que em novembro foi registrado um aumento de 39,7% nos valores das apólices de carros para o perfil masculino. Já o perfil feminino apresentou uma queda de 4,8%. O ranking abrange 11 capitais brasileiras e é elaborado de acordo com a lista divulgada pela Fenabrave, a federação dos distribuidores de veículos. Entre os destaques do mês, estão:
A localidade com os menores preços médios para o perfil masculino, dentre os 10 modelos analisados, foi Florianópolis, onde o valor é R$ 2.484,22 (+16,1%). Para o perfil feminino, a capital foi Porto Alegre, onde o custo é de R$ 1.784,88 (-24,1%).
O Rio de Janeiro obteve os maiores preços médios no perfil masculino, chegando a R$ 9.838,22 (+39,6%). Enquanto isso, Salvador registrou os maiores preços no perfil feminino, atingindo R$ 3.063,33 (+3,05%).
A média geral para todos os modelos e capitais é de R$ 5.199,92 (+39,7%) para o perfil masculino, e R$ 2.264,53 (-4,8%) para o perfil feminino.
Entre as variações mais expressivas dos valores para os modelos mais vendidos, nas capitais analisadas, estão:
O Novo Polo Comfortline fica pelo terceiro mês consecutivo em primeiro na lista dos mais vendidos, registrando um aumento considerável no perfil masculino e uma queda no feminino. No masculino, o modelo atinge o valor médio do seguro de R$ 4.806,98 (+46,3%). Já no feminino, o preço médio é de R$ 1.856,25 (-10%).
A maior variação do modelo para os homens ocorre em Goiânia, alcançando R$ 7.381,75 (+172,6%), enquanto para as mulheres ocorre em Recife, alcançando R$ 1.430,00 (-33,1%).
O Kwid Intense subiu de oitavo para sétimo veículo mais vendido na lista e registra o maior aumento na média dos valores para o perfil masculino (+55,4%), enquanto sofre uma queda no perfil feminino (-8,5%). A maior variação no masculino se dá em Vitória, onde chegou a R$ 6.458,78 (+186%), e no feminino ocorre em Recife, chegando a R$ 1.455,14 (-31,7%).
A média dos valores é R$ 4.890,62 (masculino) e R$ 2.005,70 (feminino).
O Novo Tracker, que cai de sétimo para oitavo na lista, registra um aumento no perfil masculino, atingindo o valor de R$ 4.633,92 (+15,2%), enquanto apresenta a maior queda do feminino, chegando a R$ 2.212,41 (-21,5%) na média.
A maior variação para o perfil masculino é em Salvador, onde chega a R$ 9.739,22 (+90,5%). No feminino, a maior variação se dá no Rio de Janeiro, onde o valor é de R$ 2.285,63 (-42,8%).
“Diferente dos meses anteriores, notamos que as apólices para o perfil masculino sofreram um aumento expressivo. É possível entender como uma regulação do mercado, já que estamos vindo de um ano com quedas mensais consecutivas em ambos os perfis”, explica Márcia Camacho, diretora de operações da Minuto Seguros.
54% dos motoristas querem um SUV – Pesquisa da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento, mostra que 74% dos respondentes que adquiriram um automóvel usado consideram o carro como uma necessidade em sua rotina. Já 56% dos entrevistados que escolheram comprar um veículo zero quilômetro consideram como fatores fundamentais a comodidade, segurança, autonomia e liberdade. Realizado pelo Webmotors Autoinsights, o estudo visa entender as preferências dos brasileiros em relação a veículos novos e usados. Os dados também revelam quais os atributos que mais chamam a atenção no momento de adquirir um automóvel. De modo geral, o preço acessível está em primeiro lugar como fator decisivo na hora da escolha, à frente do conforto (2°) e do baixo consumo de combustível (3°). Já especificamente entre aqueles que compraram um carro 0km (21%), o conforto é o mais importante, seguido por preço (2º) e tecnologia (3°).
Em relação à preferência por carroceria, entre os que já possuem um carro, 36% são donos de um modelo hatch e 48% almejam trocar seu veículo por um SUV. Desses, 54% querem um zero quilômetro e 48% um seminovo dessa categoria. Dos respondentes da pesquisa, 79% têm automóvel e, desses, a maioria possui um veículo usado (70%). Para 46% dos entrevistados, o intervalo de tempo em que pretendem realizar a troca do carro é de até um ano. Entre as motivações para a compra, 38% destacam a necessidade de ter outro automóvel, além da comodidade (19%) e da realização de um sonho (15%). O levantamento foi realizado com cerca de 2 mil usuários da plataforma – a maioria homens (92%) com idade entre 46 a 55 anos (29%).
SUVs elétricos – Outro estudo inédito da Webmotors mostra que a busca por veículos SUVs elétricos usados na plataforma cresceu 204% de janeiro a novembro de 2023 na comparação com os mesmos meses do ano passado. O levantamento indica também um aumento de 184% na procura por modelos novos dessa categoria. No ranking geral dos elétricos novos e usados mais pesquisados pelos usuários da Webmotors de janeiro a novembro de 2023, o BYD Yuan Plus desponta em primeiro lugar entre os SUVs elétricos 0km, enquanto o Audi e-tron lidera a lista dos modelos eletrificados usados.
Alternativas ao financiamento automotivo – A inadimplência dos financiamentos de veículos é a maior desde fevereiro de 2015, chegando a 5,4% dos contratos com atrasos no pagamento há pelo menos 90 dias, de acordo com o Banco Central. Já segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), atualmente 63,8% dos carros estão sendo comprados à vista, número que estava na casa dos 40% em 2021. Alinhada a essas mudanças estão os juros de financiamentos, que podem chegar a 57% ao ano em algumas instituições, de acordo com o Banco Central. Em paralelo, a taxa Selic saltou de 2% em 2020 para os atuais 12,25%.
Em 2023, pelo menos duas alternativas aos financiamentos ganharam destaque para os consumidores. De um lado, os aluguéis e assinaturas se tornaram opções para quem precisa de um carro para o dia a dia – onde o usuário pode escolher entre um aluguel por horas, dias ou semanas, além de uma assinatura mensal, trimestral ou anual. Do outro lado, os consórcios se destacam como uma opção de compra planejada e sem juros com prazo de até 100 meses. Um levantamento recente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) mostra que esse serviço cresceu mais de 16% neste ano, saltando de 91 mil veículos em dezembro de 2021 para mais de 106 mil neste ano. Já uma projeção do BTG aponta que o Carsharing deve chegar a 402 mil veículos no Brasil até 2032.
De acordo com Luiz Bonini, Chief Growth Officer da Turbi, empresa de aluguéis e assinaturas de carros 100% digital, além de fugir das taxas de financiamento, algumas outras vantagens também estão atraindo os consumidores para essa nova tendência. “Quando se assina um carro, não precisa se preocupar com licenciamento, IPVA, depreciação, renovação de seguro. Além disso, o modelo de assinatura oferece uma solução completa, incluindo assistência 24 horas, manutenção, seguro, carro reserva, e a gestão da documentação e IPVA”, explica o executivo. Quanto aos consórcios, a modalidade já existe no Brasil há mais de 60 anos e atingiu números recordes de adesão em 2023, ultrapassando os 10 milhões de consorciados. De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Abac), 43,6% desse montante possui um consórcio automotivo.
De acordo com Eduardo Rocha, CEO do Klub, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar com consórcios no país, além de evitar a taxa de juros, o consórcio é muito inclusivo, pois tem um elevado índice de aprovação. “Também não se perde dinheiro com a inflação, já que existe uma correção anual no valor dos planos para garantir o poder de compra”, diz ele. Outro ponto relevante é a contribuição da modalidade com o planejamento financeiro. Na adesão de um plano, os clientes podem escolher o valor do crédito e o número de mensalidades que desejam, o que facilita a gestão financeira.
De acordo com a Abac, os consórcios cresceram cerca de 10% em 2023, sendo 44% da base de clientes formada por jovens entre 18 e 29 anos.
Verão e ar-condicionado: o que revisar? – Com a temporada mais charmosa do ano em pleno vapor (e calor), como garantir que o sistema de ar-condicionado esteja em perfeitas condições? A revisão cuidadosa desses componentes críticos não apenas assegura viagens mais confortáveis, mas também contribui para a segurança nas estradas. Para tornar a viagem dos consumidores mais segura e confortável, a InstaCarro, plataforma de compra e venda de veículos seminovos, destacou alguns pontos fundamentais a serem verificados antes de embarcar em suas aventuras de verão:
1 – Filtro de ar: certifique-se de que o filtro de ar do sistema de ar-condicionado esteja limpo e em boas condições. Um filtro sujo pode reduzir a eficiência do ar-condicionado, resultando em um fluxo de ar inadequado e comprometendo a qualidade do ar interno.
2 – Níveis de refrigeração: verifique os níveis de refrigerante do ar-condicionado. Níveis baixos podem sobrecarregar o sistema, reduzindo sua eficácia. Um técnico qualificado pode avaliar e recarregar o refrigerante, se necessário.
3 – Correias e polias: assegure-se de que as correias e polias associadas ao sistema de ar-condicionado estejam em boas condições. Correias desgastadas ou polias danificadas podem levar a um funcionamento inadequado do sistema.
4 – Compressor do ar-condicionado: o compressor é o coração do sistema de ar-condicionado. Certifique-se de que ele esteja funcionando corretamente para garantir a circulação adequada do refrigerante e, consequentemente, o ar fresco no interior do veículo.
5 – Inspeção visual: realize uma inspeção visual do sistema de ar-condicionado em busca de vazamentos, conexões soltas ou outros problemas aparentes. Corrigir pequenos problemas antes de se tornarem grandes pode economizar tempo e dinheiro no longo prazo.
6 – Verificação geral do sistema elétrico: um sistema elétrico saudável é crucial para o funcionamento eficiente do ar-condicionado. Certifique-se de que todas as conexões elétricas estejam seguras e que não haja problemas elétricos que possam afetar o desempenho do sistema.
“Ao realizar essas verificações antes de sair para as viagens de verão, os consumidores não apenas garantem um ambiente mais agradável no interior do veículo, mas também promovem a segurança e confiabilidade do mesmo”, comenta Luca Cafici, CEO da InstaCarro.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico