Paulista assegura inclusão no Programa Minha Casa, Minha Vida

A Prefeitura do Paulista, através da Secretaria de Habitação da cidade, assegurou, nesta semana, recursos para a moradia popular. Na primeira rodada do Minha Casa, Minha Vida, o município teve um projeto aprovado no valor estimado de R$ 36 milhões. Agora, a Prefeitura tem o prazo de 150 dias para finalizar o processo e começar a construção.

Paulista foi representada, em Brasília, pelo secretário municipal de Habitação, Vinícius Campos.

Aliados do presidente Lula defendem que ele faça gestos na direção do Supremo Tribunal Federal (STF) para acalmar os ânimos, depois da crise provocada pelo voto do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a favor da PEC que tira poderes do tribunal em decisões individuais.

Lula já entrou em campo. Conversou com ministros do STF para reforçar a posição que ele, como presidente, não fez nenhum movimento a favor ou contra a PEC. As informações são do Blog do Valdo Cruz, do G1.

Um desses gestos poderia ser a indicação de Paulo Gonet Branco como novo procurador-geral da República, nome defendido pelos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. No caso do novo ministro do STF, tudo indica que a escolha vai ficar para o próximo ano.

A avaliação é que o Supremo tem muitos temas na área tributária para analisar, e ter o tribunal em pé de guerra com o Executivo não é recomendável.

O fato é que a votação da PEC que limita poderes do STF acabou gerando uma crise que não estava no radar do Palácio do Planalto.

A avaliação era que o caso ficaria restrito ao Legislativo e Judiciário, e não atingiria o Executivo, que chegou a atuar nos bastidores para barrar a proposta endossada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e por bolsonaristas.

Só que o voto de Jaques Wagner levou a crise também para o Palácio do Planalto. Ministros do STF classificaram o caso como uma traição do governo. Agora, Lula terá de trabalhar para pacificar o clima com o Supremo.

Por outro lado, a equipe econômica espera que a cúpula do Senado aprove rapidamente os projetos de geração de receita na próxima semana, como um sinal de que não haverá contaminação da crise no ambiente de votação.

Seria uma forma de mostrar ao Palácio do Planalto que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não vai permitir que a crise com o STF atrapalhe a agenda econômica na Casa.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, pivô da crise, espera que seu voto a favor da PEC ajude a convencer a oposição a não criar dificuldades para a votação de projetos como a tributação de fundos exclusivos e de offshores, na terça (28), e regulamentação do mercado de apostas esportivas, na quarta (29).

Foi realizado em Aracaju o XXV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. O evento aconteceu em paralelo com o 1º Fórum Latino-Americano da Água, que reuniu especialistas do segmento de todo o país, tendo como tema “Água e Sociedade: Resiliência, Inovação e Participação”. 

O secretário de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco, Almir Cirilo, esteve presente e comandou a oficina que deu início aos trabalhos da Rede Alagoas Pernambuco de Monitoramento e Alerta de Inundações Urbanas (Realpe), da qual é coordenador.

“A Realpe foi criada a partir da percepção de que, como os dois estados compartilham muitas bacias hidrográficas, era necessário construir soluções e também ações conjuntas de prevenção aos eventos extremos de inundações e todos os estragos que elas trazem às populações dos dois estados, sejam causados por rios que nascem em Pernambuco e vão para Alagoas, seja o contrário”, explicou o gestor pernambucano. 

 O trabalho tem parceria com os governos das duas unidades federativas, Apac e as universidades federais de Pernambuco e Alagoas e tem financiamento do CNPq e da Facepe. O investimento soma R$ 1,6 milhão, que, em quatro anos, será empregado em ações para prevenção de enchentes. Em Pernambuco, o foco da Realpe está nas bacias dos rios Beberibe, Mundaú e Jacuípe. Estes dois últimos banham os dois estados. 

De acordo com o secretário Almir Cirilo, com este recurso será possível ampliar a rede de monitoramento do nível dos rios, com o uso de novas tecnologias. “A ideia é levarmos um dispositivo desenvolvido pela Compesa de transmissão de dados do nível dos rios de forma remota e baixo custo, acoplados com sensores desenvolvidos na região. Os dispositivos serão instalados já em 2024, no Beberibe, Mundaú e Jacuípe”, comemorou. 

Promovido pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), o XXV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos é considerado o maior evento na área de gestão de recursos hídricos do Brasil. 

No próximo sábado (25), Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, o Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE) realizará um Plantão Feminista, das 9h às 14h, próximo à delegacia da mulher de Santo Amaro, localizado na área central do Recife. 

A iniciativa tem como objetivo acolher mulheres em situação de violência e denunciar a precariedade dos serviços da rede estadual de enfrentamento à violência contra as mulheres. Haverá espaço de acolhimento, e, para incluir mães, espaço voltado para crianças.

“O FMPE, desde seu nascedouro, tem como uma das suas principais lutas o enfrentamento da violência contra a mulher. O 25 de novembro é uma data para chamar a atenção da sociedade, para as diversas formas de violência sofridas por nós, mulheres. Sabemos que a violência é constitutiva do patriarcado, e o feminismo vem enfrentando essa ordem opressora com organização e luta. O dia 25 é mais um dia para reafirmar que uma vida sem violência é direito de todas as mulheres. Vamos para a rua afirmar nosso direito”, afirma Jô Meneses, uma das coordenadoras do fórum.

Como os dados sobre violência contra as mulheres em Pernambuco são escassos, o próprio movimento de mulheres decidiu monitorar os serviços e lançou, em 2022, um dossiê que apresenta a insuficiência, a precariedade e falta de integração dos serviços da rede estadual de enfrentamento à violência contra as mulheres. 

De acordo com dados divulgados pelo governo, em 2022, 120 mulheres foram agredidas por dia em Pernambuco e 72 mulheres foram vítimas de feminicídio. Entre janeiro e junho de 2022, o Estado havia registrado 20.290 casos de violência contra a mulher, enquanto em 2023 já são 25.207 ocorrências – um aumento de 24% neste tipo de violência contra as mulheres.

Serviço

Onde: Próximo a Delegacia da Mulher em Santo Amaro (Praça do Campo Santo, S/N – Santo Amaro, Recife – PE, 50100-160)

Dia: Sábado, dia 25 de novembro

Horário: 9h às 14h

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que garante o direito à integralidade e à paridade aos policiais aposentados. A integralidade é o direito de receber a aposentadoria com o mesmo valor do salário recebido no último cargo. Já a paridade é o direito de ser beneficiado com os reajustes recebidos pelos servidores da ativa.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 214/23, do deputado Sanderson (PL-RS), beneficia policiais federais, rodoviários, civis, militares, penais e legislativos, além dos bombeiros militares. O relator do texto, deputado Aluisio Mendes (Republicanos-MA), acolheu a medida. Segundo ele, o projeto acaba com a insegurança jurídica sobre o assunto.

Questionamento

Mendes lembrou que, durante a análise da reforma da Previdência no Congresso Nacional, em 2019, houve um acordo entre os parlamentares e o governo Bolsonaro para garantir a integralidade e a paridade dos policiais que ingressassem nas carreiras até a promulgação da Emenda Constitucional (novembro de 2019).

No entanto, há questionamentos judiciais sobre esse direito. O projeto visa acabar com a dúvida. “A paridade e integralidade dos proventos das aposentadorias dos servidores policiais têm amparo legal e jurisprudencial”, disse Mendes.

A proposta aprovada altera a Lei Complementar 51/85, que trata da aposentadoria especial dos policiais. O projeto faz outra alteração nessa lei: o texto considera que o período em que o policial estiver de licença para exercer mandato em associação ou sindicato da categoria será contabilizado para fins de obtenção da aposentadoria voluntária.

O PLP 214/23 ainda vai ser avaliado pelas comissões de Administração e Serviço Público; Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) realizou uma auditoria especial no Instituto de Previdência Social de Garanhuns (IPSG) para apurar a falta de repasses de aportes ao Instituto nos anos de 2018, 2019 e 2020, cujo processo foi autuado sob o n° 23100842-9.

A Auditoria identificou irregularidades de suspensão dos aportes financeiros que foram feitos por meio de decretos do ex-prefeito Izaías Régis, onde deveriam ser realizados através de projeto de Lei encaminhado à Câmara Municipal de Vereadores para apreciação do legislativo. Outra irregularidade encontrada na Auditoria foi o prejuízo causado ao IPSG devido ao não repasse desses aportes.

De acordo com o relatório da Auditoria do TCE, nos três anos auditados da gestão Izaías Régis, foram encontrados dados que apontam que a Prefeitura de Garanhuns deixou de repassar cerca de 28 milhões de reais ao Instituto Previdenciário do Município. 

Ressarcimento ao Erário

Segundo o relatório, o ex-prefeito Izaías Régis causou um dano ao erário de R$ 2.855.530,11, prejuízo esse que deve ser ressarcido pelo ex-gestor. 

Implicações Legais 

O Relatório também cita as implicações legais aos quais o ex-prefeito terá que responder. Além do ressarcimento ao Erário do valor lesado, Régis deverá pagar multa no valor de até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) independentemente da condenação ao ressarcimento dos prejuízos ou danos causados ao Erário e adotando, se necessário, outras providências legais cabíveis.

Denúncia

A Câmara Municipal de Garanhuns ao apreciar as contas do ex-gestor, relativas ao exercício dos anos de 2018 e 2019, apresentou denúncia pública de irregularidades em suas contas, o que resultou na rejeição das contas dos anos citados. Fato comprovado agora pela referida auditoria do TCE-PE.

Diante das evidências apontadas no Relatório da Auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, o dano causado ao erário é de total responsabilidade do ex-prefeito Izaías Régis, o que pode confirmar sua inelegibilidade por ser um dos itens da Lei da Ficha Limpa.

Do Portal M!

Autor dos livros de contos “Caçada russa”, publicado pela Penalux em 2016, e “Você morre quando esquecem seu nome”, lançado em 2020 pela Bissau, o escritor e jornalista Flávio Costa disse acreditar, durante participação no Podcast do Portal M!, que a literatura negra é crescente no país. Na avaliação dele, o mercado “se atentou”.

“Eu me vejo como escritor, como homem que é negro. Acho que existe uma literatura, de um ponto de vista da experiência negra, crescente no país. Acho que, de alguma forma, o mercado se atentou. Essas narrativas podem gerar lucro”, avalia.

Nomes como Conceição Evaristo e, mais recentemente, o baiano Itamar Vieira e o carioca Jefferson Tenório, radicado em Porto Alegre, vêm ganhando holofotes e cada vez mais prestígio no meio literário.

“Não acho que é só o reconhecimento do trabalho desses escritores, como Jefferson Tenório, Itamar, a própria Conceição Evaristo. Acho que houve aí uma confluência entre os interesses do mercado livreiro e a ascensão e o trabalho desses escritores neste momento”, afirma.

Flávio também destacou que não tenta se “encaixar em grupos” ou se “limitar” pela sua origem, mas pontuou que, em sua escrita, o racismo é um tema importante, apesar de não ser o único. “E, como eu já disse anteriormente, a experiência negra é maior do que a experiência do racismo”, ressalta.

O escritor também revelou que está produzindo um romance, ao mesmo tempo em que segue na escrita de contos para o próximo livro: “Pretendo lançar um dos dois, o romance ou o livro de contos, no ano que vem”.

Segurança pública e racismo

Outro assunto abordado no Podcast do M! foi sobre como as pessoas negras seguem ocupando um espaço indesejado no noticiário policial, inclusive sendo vítimas da truculência policial. Na avaliação de Flávio, uma questão importante é o fato de que o imaginário segue colocando o homem negro na situação de ator de atos violentos.

“A gente tem o problema de não ter ainda políticas públicas que ultrapassem a questão do policiamento. Quando a gente fala de segurança pública, a gente sempre fala de policiamento, de polícia cidadã, mas segurança pública é muito além disso. Então, enquanto o país estiver preso a essa visão pequena e mesquinha da segurança pública, junto com a questão de se viver numa cidade racista, as pessoas negras vão ser vistas dessa forma”, pontua.

Paternidade e ensinamentos

Pai de uma adolescente, Flávio também falou sobre como tem ajudado a filha não apenas a viver, mas também a oferecer resistência em uma sociedade patriarcal e racista. Ele revelou ter diversas conversas com a filha, sem fingir que o país em que ela vive não é preconceituoso com a população negra.

“Tento dar a melhor educação possível para ela, mas também tento que ela tenha uma vida que não se limite a essas questões. A experiência negra é muito maior do que a experiência do racismo. O homem negro e a mulher negra não se definem apenas por serem pessoas que sofrem racismo. A vida é muito mais ampla. Então, eu tento mostrar a ela isso”, explica.

O jornalista também disse querer que a filha tenha uma existência além de questões ligadas ao racismo. “Que ela não viva submetida a essas questões. Eu quero que ela enfrente como o meu pai enfrentou, como eu tento enfrentar. Porque é isso, a vida de uma pessoa negra é muito maior, mesmo na sociedade racista. Ela é muito maior do que o racismo. Não somos só pessoas que sofrem com racismo, a gente vive, ama, tem sonhos e nem tudo perpassa essa questão racial”.

Presença negra no STF

Costa também falou sobre  a expectativa de alguns setores de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indique uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF), apesar de o petista já ter sinalizado que não levará em conta critérios de gênero e raça na escolha do nome que vai ocupar o lugar da ministra Rosa Weber. A magistrada se aposentou compulsoriamente ao completar 75 anos, em setembro passado, após 12 anos na Suprema Corte.

Na avaliação do jornalista e escritor, o presidente não quer enfrentar questões de gênero e raça. “Esse debate sobre a questão da ministra negra no STF é muito raso. Quando a gente fala de ministra negra no STF, eu, pelo menos, estou pensando em pessoas negras extremamente capacitadas para ocupar o cargo. Mas há aí questões políticas envolvidas, há questões de como o Lula vê agora, nesse novo mandato, essa questão da escolha do ministro do STF”.

Para Flávio, neste momento, existe uma visão de que a escolha precisa ser “estratégica” e “adequada” aos interesses do governo. “Não é uma discussão republicana. Então, a gente fica assim, sujeito aos interesses políticos do governo, quando o debate deveria ser sobre representatividade e sobre ocupação de espaços. Há várias pessoas com perfis, várias mulheres e homens negros que poderiam ocupar esse espaço da STF hoje em dia”, completa.

A Polícia Federal (PF) brasileira recebeu documentos do FBI que provariam que o advogado Frederick Wassef recomprou um relógio da marca Rolex dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para atender a um pedido de Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Barbosa Cid.

Essas novas provas contradizem a versão do advogado. Ele afirmou que recomprou o artigo de luxo por livre e espontânea vontade. A existência dos documentos do FBI foi revelada pela GloboNews. Wassef admitiu que foi aos Estados Unidos para recuperar o relógio e que usou dinheiro vivo na transação. O bem está hoje em posse da União. As informações são do Estadão.

“Não conheço o General Lourena Cid e nunca o vi em minha vida”, disse Wassef ao Estadão. Ele também disse que os documentos do FBI não revelam nada que ele já não tenha admitido. “Alguém vem vazando informações de forma reiterada e criminosa, adicionando informações falsas para atingir a minha imagem e reputação”, disse o advogado. 

As diligências fazem parte de um acordo de cooperação internacional feito entre as polícias brasileira e estadunidense para investigar o caso das joias. A suspeita das autoridades é de que Bolsonaro coordenava e se beneficiava de um esquema de venda de joias, artigos de luxo e bens de alto valor que ele recebeu durante a sua passagem pela presidência.

O caso foi revelado pelo Estadão, que mostrou que o ex-presidente tentou várias vezes recuperar um conjunto de diamantes que ficou retido na Receita Federal do aeroporto de Guarulhos. As investigações foram se aprofundando e, até o momento, se depararam com a venda de dois kits de joias da marca suíça Chopard, duas esculturas douradas e um relógio da marca Patek Philippe.

Mauro Cid e o pai, Lourena Cid, seriam peças-chave do esquema. A PF interceptou uma conversa em que os dois organizam a avaliação de uma estatueta de outro que Bolsonaro ganhou em uma viagem à Arábia Saudita. O reflexo de Lourena Cid aparece na foto que ele tirou da caixa do objeto.

O ex-ajudante de ordens foi preso em maio durante uma operação que investiga fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente e sua filha mais nova, Laura. Em setembro, ele fez um acordo de colaboração premiada que está em segredo de Justiça. Alguns trechos que vieram a público mostram que Mauro Cid teria confirmado detalhes sobre o caso das joias e que Bolsonaro tentou convencer os comandantes das Forças Armadas a dar um golpe de estado depois das eleições de 2022.

Advogado e amigo pessoal do clã Bolsonaro, Wassef é um dos investigados no caso das joias. Na operação da PF do dia 11 de agosto, os investigadores vasculharam endereços ligados a ele. As provas colhidas na investigação demonstraram a recompra do Rolex. Dias depois, em 17 de agosto, ele teve quatro celulares apreendidos pela Polícia Federal enquanto jantava em um restaurante de alto padrão no bairro do Morumbi, em São Paulo.

Ele depôs sobre o caso à PF no dia 31 daquele mês. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, Cid pai, Cid filho, Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, Marcelo Câmara e Osmar Crivellati também são investigados no caso.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, disse que confia “100%” na lealdade de Wassef. Ele advogou para o parlamentar no caso das “rachadinhas” – quando o “01″ foi acusado de ter no seu gabinete de deputado estadual no Rio um esquema por meio do qual parte dos salários dos assessores voltava para ele. As provas dessa investigação foram todas anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Leia a íntegra da nota de Frederick Wassef

É absolutamente falsa e mentirosa a informação de que o FBI desmentiu Wassef, e que eles tenham documentos que mostram que o General Lourena Cid foi quem pediu para Frederick Wassef comprar o Rolex. Eu não conheço o General Lourena Cid e nunca o vi em minha vida. Jamais falei com ele e nem sabia da sua existência. Desafio a mostrarem qualquer documento ou prova. O FBI não descobriu nada de novo e apenas disse que eu comprei o Rolex, o que eu mesmo já havia informado 2 meses atrás em entrevista coletiva a todos canais de televisão. Logo, apenas apurou que eu falei a verdade, que eu tirei o dinheiro da minha conta em Miami e paguei com os meus próprios recursos de forma lícita. Não posso me manifestar além de restabelecer a verdade neste ponto, por estar o inquérito em segredo de justiça. Alguém vem vazando informações de forma reiterada e criminosa, adicionando informações falsas para atingir a minha imagem e reputação.

É preciso limitar as decisões monocráticas — tomadas por apenas um magistrado — no Supremo Tribunal Federal (STF), na opinião de 66% dos entrevistados, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada, ontem.  Outros 23% discordam da medida; 2% não concordam e nem discordam. Não sabe ou não respondeu são 9%.

Foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é 95%. As informações são da CNN Brasil.

O plenário do Senado Federal aprovou, na última quarta-feira (22), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do STF. A medida agora será analisada pela Câmara dos Deputados. Entre os pontos do texto apresentado pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) está o que proíbe as decisões monocráticas que suspenda a eficácia de uma lei.

Mandatos fixos

Ministros do STF devem ter mandatos fixos para 68% dos entrevistados. Para 21%, eles não devem ter um tempo determinado para ficar na Corte. Outros 2% não concordam, nem discordam. Não sabe ou não respondeu são 9%.

Atualmente, a aposentadoria compulsória de magistrados da Suprema Corte acontece quando eles completam 75 anos.

Imagem do STF

Atualmente, 36% tem uma imagem negativa do Supremo Tribunal Federal. O número se repete de quem vê a Corte de maneira regular. Os que tem uma visão positiva são 17%. Não sabe ou não respondeu são 11%.

Com objetivo de ampliar o compromisso com a cultura, arte e educação, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) inaugura, em 1º de dezembro de 2023, a partir das 14h, o Núcleo de Educação, Cultura, Inclusão, Meio Ambiente e Diversidade em Direitos Humanos (NECIMADH).

O núcleo foi criado mediante resolução do Conselho Diretor (Condir) e desenvolverá suas ações, especialmente, nas regiões Norte e Nordeste do país, considerando as finalidades estatutárias e regimentais da Fundaj.

O lançamento será realizado na Sala Calouste Gulbenkian, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte, e será marcado pela realização do “Seminário sobre Educação em Direitos Humanos”. A programação do seminário conta com, além de debates e apresentações culturais, com a participação de defensores dos Direitos Humanos, como pesquisadores, estudantes, gestores de instituições públicas e privadas, animadores culturais e o público em geral.

“Espera-se que este Seminário seja o marco inicial de amplo e motivador debate na agenda da Fundaj, incentivado pelo Núcleo, que avance na compreensão da relevância da promoção e defesa dos Direitos Humanos, no âmbito institucional e na sociedade brasileira”, afirma a presidenta da Fundaj, Márcia Angela da Silva Aguiar.