A assessoria da primeira-dama brasileira informou que ela participará do evento de forma remota e que aguarda o envio do manifesto pela Turquia para assinar o documento.

“Como disse à Sra. Erdoğan, esta é uma iniciativa inspiradora que nos convoca a unir nossas vozes por Gaza e pela paz. O que estamos vivendo reforça o que tenho falado há meses sobre como as guerras vitimam e afetam gravemente crianças e mulheres. De acordo com a ONU, 70% das vítimas dos conflitos em Gaza são mulheres e crianças”, publicou Janja.

“A crise humanitária se aprofunda e a construção de corredores humanitários e cessar-fogo se tornam ainda mais urgentes, esta é uma oportunidade para reforçarmos e apoiarmos os esforços de nossos países na ONU. Civis devem ser protegidos como exigem as leis internacionais que foram construídas a partir do aprendizado histórico que acumulamos como humanidade”, acrescentou.

Israel e o Hamas estão em guerra desde 7 de outubro, quando o grupo terrorista atacou o território israelense. Passado um mês, o Exército de Israel impôs uma divisão entre a região norte da Faixa de Gaza e o restante do enclave.

No momento, o governo brasileiro trabalha para repatriar um grupo de 34 pessoas, entre brasileiros e familiares, que deseja sair de Gaza. A saída do grupo, que era aguardada para esta sexta-feira, acabou frustrada em razão do fechamento da fronteira. Não há previsão de quando a passagem ocorrerá.

Em agosto, antes de Cid assinar o acordo de delação, Bolsonaro disse em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” que seu ex-ajudante de ordens tinha “autonomia”. “Não vou mandar ninguém vender nada”, declarou na ocasião.

Segundo o depoimento de Cid, obtido pelo blog com pessoas que acompanham as investigações, Bolsonaro estava reclamando, no começo de 2022, dos pagamentos de uma condenação judicial em um processo movido pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), dos gastos com a mudança e o transporte do acervo de presentes recebidos e das multas de trânsito por não usar capacete nas motociatas.

Bolsonaro, então, perguntou a Cid quais presentes de alto valor havia recebido em razão do cargo, segundo o relato do ex-ajudante de ordens. Cid disse que verificou que as peças mais fáceis de mensurar o valor seriam os relógios, e solicitou ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), órgão que organizava o acervo presidencial, uma lista dos relógios que o presidente ganhou.

O tenente-coronel contou à PF que avisou Bolsonaro que o relógio que poderia ser vendido de forma mais rápida era um Rolex de ouro branco dado pela Arábia Saudita em 2019, durante uma viagem oficial.

Ainda segundo Cid, o presidente perguntou se esse relógio poderia ser vendido. O ex-ajudante de ordens afirmou que “recebeu determinação do presidente” para levantar o valor do Rolex e que o ex-presidente o autorizou a vender o relógio e os demais itens do kit ouro branco.

Procurado, o ex-secretário de Comunicação e advogado Fabio Wajngarten informou que a defesa de Bolsonaro não vai comentar. Wajngarten destacou que o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, da PGR, já classificou a delação de Cid como “fraca”.

O presidente, que tem 38 pastas no governo, retomou na semana passada reuniões com ministros divididos em grandes blocos, a fim de fazer um balanço das áreas e projetar ações para o restante do ano.

O encontro anterior foi com ministros da área de infraestrutura. Na oportunidade, Lula afirmou que prefere recursos investidos em obras do que parados no caixa do Tesouro Nacional e incentivou seus ministros a executarem os orçamentos das pastas.

Nesta sexta, Lula reuniu ministros de pastas que respondem por áreas com atendimento direto à população. Segundo a agenda do presidente, foram convocados para a reunião:

• Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
• Rui Costa, Casa Civil;
• Izolda Cela, Educação (substituta);
• Margareth Menezes, Cultura;
• Luiz Marinho, Trabalho e Emprego;
• Carlos Lupi, Previdência Social;
• Wellington Dias, Desenvolvimento Social;
• Nísia Trindade, Saúde;
• Marina Silva, Meio Ambiente;
• André Fufuca, Esporte;
• Paulo Teixeira, Desenvolvimento Agrário;
• Alexandre Padilha, Secretaria de Relações Institucionais
• Paulo Pimenta, Secretaria de Comunicação Social