Amor não se explica, especialmente pelo Fluminense 

O futebol é uma paixão insaciável. Já li que é o ópio do povo. E quando se ama, não há distância. Que o diga meu amigo Orlando Tolentino, um dos pernambucanos que foram ao Rio de Janeiro ontem, especialmente para torcer pelo Fluminense, seu time do coração, consagrado campeão da Libertadores. 

Tolentino saiu de Petrolina, onde fixou residência depois de se aposentar pela Polícia Federal. Na terra das carrancas, curte outra grande paixão: a política. Não sei dos dois qual o maior amor, o da política ou o arrebatador pelas três cores cariocas.

O fato é que Tolentino, no meio de tantos torcedores doentes pelo Fluminense, bateu de frente nas arquibancadas do Maracanã com o jornalista Pedro Bial, outro fluminense, de quem é fã de carteirinha, e teve direito até a um flagrante do momento histórico. 

Torcedores como Tolentino e Pedro Bial seguem a máxima fluminense de um dos maiores talentos do jornalismo brasileiro  – Nelson Rodrigues, que assim manifestou seu amor pelo seu time:

“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade. Tudo pode passar. Só o TRICOLOR não passará jamais. Se o Fluminense jogasse no céu, eu morreria para vê-lo jogar. O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente!”

Mais de 1 milhão de imóveis da Região Metropolitana de São Paulo seguem sem energia neste domingo (5), dois dias após o temporal que atingiu diversas cidades do estado. A maior parte das residências sem luz (84%) está na área de concessão da empresa Enel, que atende a região metropolitana, onde 2,1 milhões de pessoas chegaram a ficar sem energia, segundo informações do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

De acordo com a Enel, 1 milhão de imóveis tiveram a energia restabelecida até as 6h deste domingo (5). A previsão é a de que o serviço seja totalmente normalizado somente na terça-feira (7). A empresa italiana é responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista e na Região Metropolitana, onde moradores reclamam que estão há quase 24h sem luz. As informações são do G1.

A segunda área com mais pessoas no escuro é a da concessionária CPFL, onde ao menos 400 mil pessoas foram prejudicadas. A empresa atende 27 municípios do interior e litoral paulista, como Campinas, Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, por exemplo.

A única área onde a energia foi totalmente estabelecida no Estado de São Paulo foi a da Distribuidora EDP, que atua em 28 municípios nas regiões do Alto do Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte. O governo paulista diz que está pressionando as concessionárias a agilizarem o trabalho de retomada dos serviços nessas áreas, especialmente em locais onde estão hospitais e serviços públicos de urgência e emergência.

O Palácio dos Bandeirantes acredita que em algumas áreas do estado o fornecimento de energia só será 100% retomado em alguns dias, em virtude dos estragos gerados pelo temporal que deixou ao menos seis pessoas mortas.

Enem

O governador Tarcísio de Freitas garantiu que abriu um gabinete de crise, em contato com os Ministérios das Relações Institucionais e o da Educação, para monitorar a situação das 308 escolas que receberão os estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (5).

O Palácio dos Bandeirantes quer que os estudantes sejam comunicados com antecedência sobre eventuais mudanças na realização do exame, já que parte deles pode ter o dia do exame mudado para a data da 2ª Chamada do INEP, caso a energia não seja restabelecida nessas áreas.

Segundo a Enel, das 308 escolas, ao menos 84 estavam sem energia neste sábado (4). A empresa se comprometeu a levar geradores para essas unidades, para garantir a aplicação dos exames. A preocupação do governo também está com a falta de água em várias cidades, resultado direto da falta de energia que ocorre desde a tarde de sexta (3). 

O que diz a Enel

Por meio de nota, a concessionária Enel disse que reforçou as equipes em campo, nos canais de atendimento e no centro de controle e “está trabalhando de forma ininterrupta para normalizar o fornecimento de energia para todos”.

Segundo a empresa, as regiões que mais sofrem com a falta de luz são as zonas Sul e Oeste da capital, e que a companhia está avaliando a extensão dos danos causados. “Devido a complexidade do reparo e a necessidade de reconstrução de trechos da rede, em alguns casos, o restabelecimento da energia será de forma gradual e, em alguns casos, pode levar mais tempo”, disse a Enel.

A empresa orienta que os clientes que estejam sem luz priorizem os canais digitais da companhia por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site: www.enel.com.br.

Vítimas

As fortes chuvas que caíram em boa parte do Estado de São Paulo na tarde da sexta-feira (3) deixaram ao menos seis pessoas mortas, segundo levantamento da Defesa Civil. Vários bairros da capital paulista e de cidades da Região Metropolitana continuam sem energia elétrica, mais de 12 horas depois do temporal, em virtude das quedas de árvores sobre a fiação elétrica e postes.

Desde a tarde de sexta (3), as Defesas Civis do Estado e o Corpo de Bombeiros registraram mais de 2.000 chamados para ocorrências relacionadas às chuvas em 40 municípios paulistas. Os seis óbitos, segundo a Defesa Civil, estão relacionados justamente às causas da chuva, como queda de árvores, muros e paredes.

Jovens músicos brasileiros, ucranianos, russos e italianos embalaram o apelo pela paz feito pelo papa Francisco neste sábado (4), no Vaticano. Eles apresentaram o “Concerto Pela Paz”, cujos anfitriões foram os integrantes da Orquestra Criança Cidadã, projeto de inclusão pela música criado na periferia pernambucana. 

“Esta orquestra está fazendo um grande esforço em prol da paz. A guerra destrói tudo, tudo. Ela tira a humanidade, destrói a humanidade”, disse o líder máximo da Igreja Católica, em mais uma mensagem em defesa do cessar-fogo nos conflitos, para um público de cerca de 6 mil pessoas na Sala Paulo VI, durante a Conferência Internacional do Charis.

A entrada do papa, muito aplaudida, ocorreu ao som do “Messias” do alemão Georg Friedrich Händel. O coordenador-geral da Orquestra Criança Cidadã, João Targino, explicou a proposta musical, independente de posicionamentos a favor de um ou outro país. “Os concertos propostos em comunhão fraterna entre músicos brasileiros, italianos, russos e ucranianos pretendem afirmar a mensagem de que, na arte, não há guerra. É necessário sublinhar que os concertos pela paz não têm como objetivo julgar se há razão ou direito nas contendas pertencentes a um ou outro país”, afirmou, após a fala do moderador da Charis Internacional, Pino Scafuro.

Durante sua mensagem, o papa Francisco fez reflexões sobre a Renovação Carismática, organizadores do evento, e reforçou os seus pedidos pela paz no mundo, preocupação expressada em quase todas as falas recentes. O “Concerto Pela Paz” foi retomado com “No Reino da Pedra Verde”, do pernambucano Clóvis Pereira, uma das peças do Movimento Armorial, fundado por Ariano Suassuna. Na sequência, o papa passou pelo meio da orquestra e desceu ao nível da plateia para cumprimentar os presentes e se despedir.

A apresentação musical teve ainda o prelúdio de “Bachianas brasileiras n° 4”, de Villa-Lobos, “Oblivion”, “Erbarme dich Mein Gott”, com solo ao violino de um ucraniano e uma russa, “Aquarela do Brasil” e, finalmente, “Por una Cabeza”, tango escolhido em homenagem ao papa Francisco, que é argentino. Na plateia, estiveram cardeais, bispos, representantes do Vaticano, jovens, autoridades, políticos e empresários do Brasil e do exterior. O cardeal Kevin Farrell, o fundador da Comunidade Obra de Maria, Gilberto Barbosa, e a CEO da Fundação Cavalsassi, Elena Pascale, foram alguns dos presentes.

Os “Concertos pela Paz” foram executados no Vaticano nos dias 3 e 4 de novembro, sob regência de José Renato Accioly e Lanfranco Marcelletti, encabeçados pela Orquestra Criança Cidadã, do Recife, em parceria com a Fondazione Calvasassi, da Itália. Ao longo dos últimos meses, foi somado aos preparativos logísticos o desafio de reunir representantes da Rússia e Ucrânia, rivais em um conflito bélico desde fevereiro do ano passado, com a estimativa de cerca de 200 mil mortes.

Sobre a orquestra

A Orquestra Criança Cidadã foi criada em 2006, no Coque, um dos bairros com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano do Recife. Os alunos recebem não somente aulas de instrumentos de cordas, sopros e percussão, teoria musical, flauta doce e canto coral, mas também apoio pedagógico, atendimento psicológico, médico e odontológico, aulas de inclusão digital, três refeições por dia e fardamento. Dos 700 jovens atendidos ao longo dos 18 anos do projeto, vários seguiram a carreira artística, como o contrabaixista Antonino Tertuliano, atualmente mestrando na Universidade Munique. 

A partir desta segunda-feira (6), três municípios do São Francisco, um do Araripe, outro do Sertão de Itaparica e um do Sertão Central serão palcos de noites de autógrafos do livro “O Estilo Marco Maciel”. A maratona começa pela Bahia, em Juazeiro, cidade-irmã de Petrolina.

Ali, o evento está marcado para a Câmara de Vereadores, a partir das 18 horas, com o apoio da prefeita Suzana Ramos (PSDB) e do presidente da Casa, Berg da Carnaíba (PDT), além da TransRio FM 99,9, emissora integrante da Rede Nordeste de Rádio, retransmissora do programa Frente a Frente.

No dia seguinte, às 19 horas, Petrolina presta uma grande homenagem a Marco Maciel nas dependências da Fundação Nilo Coelho, iniciativa do Grupo Coelho. Entre os que irão discursar, o empresário Augusto Coelho, irmão do ex-senador Nilo Coelho; o ex-senador Fernando Bezerra e o seu filho, o ex-prefeito Miguel Coelho.

Na quarta-feira, 8, a noite de autógrafos será em Santa Maria da Boa Vista, a partir das 19 horas, na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito George Duarte (PP) e do presidente da Casa, Joaquim Júnior, com a coordenação do ex-prefeito e irmão do atual gestor, Leandro Duarte. Antes, às 18 horas, apresento o Frente a Frente direto dos estúdios da Lagoa FM, que passa a integrar a Rede Nordeste junto com mais cinco emissoras do grupo do ex-deputado Gonzaga Patriota.

Na quinta, 9, já estarei no Sertão do Araripe. A convite do prefeito Raimundo Pimentel (UB), o lançamento da biografia de Marco Maciel será na praça Dom Fernando Campelo. Natural do município, o ex-governador José Ramos confirmou sua presença e fará um discurso na ocasião em homenagem a Marco Maciel, a quem sucedeu no Governo de Pernambuco em 1982.

Na sexta-feira, o cenário da noite de autógrafo será bem diferente. Em Belém do São Francisco, por escolha e iniciativa do prefeito Gustavo Caribé (MDB), acontece no Memorial Zé Pereira e Vitalina, em meio a réplicas dos famosos e históricos Bonecos de Olinda. Belém do São Francisco é berço dos bonecos, embora Olinda tenha ficado com a fama.

No sábado, enfim, a maratona será encerrada em Salgueiro. A noite de autógrafos está marcada para o principal auditório da Exposal, feira de negócios e cultura do Alto Sertão pernambucano, que movimenta milhares de pessoas até de Estados vizinhos, como o Ceará.

Tracker Midnight: é série especial ou pura vaidade? 

A customização de carros, que nos EUA é moda individual há décadas, a ponto de variar a intensidade por região, também chegou ao Brasil nos anos 2000. Goiano ‘tunar’ picape é tão comum que nem mais surpreende alguém, por exemplo. Mas, aos poucos, a iniciativa foi sendo absorvida pelas próprias montadoras. Agora, nem séries especiais o são mais: basta uma cor específica, um pacote de equipamentos aqui e três ou quatro modelos da mesma marca ganham o privilégio. É o caso das versões Midnight, da Chevrolet, adotada amplamente no Brasil (S10, Equinox, Onix e Cruze). No caso, qual a vantagem para o consumidor? Um diferencial na roda, uma identidade mais exclusiva, um pacote extra de conforto ali – ou de segurança – e por aí vai.

Para se destacar – Este colunista testou o SUV compacto Tracker com a configuração Midnight – que aposta no visual com acabamento escurecido e pacote de equipamentos (só um pouco) mais recheado. A versão usa motor e câmbio em comum às demais: o bom 1.0 turbo de 116cv de potência e 16,8kgfm de torque e câmbio automático de 6 marchas. Na vida diária, é excelente: trabalha bem já com faixas de torque baixas e age rápido em caso de ultrapassagens e acelerações. É, de longe, o melhor benefício do conjunto. A transmissão é tão suave que você esquece dela: não há trancos nem pedidos de ‘socorro’. Talvez fosse o caso de se pôr aletas atrás do volante, para melhor controle (afinal, é um carro customizado). A suspensão absorve a buraqueira de forma eficiente. O consumo – lembrando sempre que ele está atrelado ao comportamento do motorista – ficou na faixa dos 11 km/l, principalmente em razão do fato de ele ter sido mais usado nas vias urbanas (embora tenha circulado por BRs).

Chevrolet Tracker Midnight 2024

Consumo – Pelos dados oficiais, o consumo apresenta os seguintes números: cidade; 11,2 km/l com gasolina; estrada, 13,6 km/l. E mostram que a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 10,9 segundos e a velocidade máxima é de 177 km/h. Porém, a configuração Midnight não é mais a topo de linha, como anteriormente: fica como intermediária entre a LT e a LTZ – e isso garante uma variável interessante de preços para quem sempre sonhou com “exclusividade”. O retorno da Tracker Midnight (explorando o visual, vale lembrar) foi anunciado em meados do primeiro trimestre do ano, aproveitando o sucesso do reality show BBB, da Globo.

Configurações e preços

AT turbo 116CV – R$ 130.920

LT turbo 116CV –  R$ 135.320

Midnight turbo 116CV – R$ 145.560

LTZ turbo 116CV – R$ 147.760

RS 133CV – R$ 163.820

Premier AT turbo 133CV – R$ 166.780

A versão Midnight tem emblema preto da marca, a famosa gravatinha, faróis com máscara negra, logos alusivas à versão na base das portas dianteiras e uma grade frontal com detalhes em preto brilhante. Aliás, é o mesmo acabamento adotado nos retrovisores externos e apliques dos para-choques. Por ser ‘superior’ à LT, a Midnight tem rodas de liga leve com 17 polegadas de diâmetro e acabamento preto chamado “High Gloss”. Do ponto de segurança, vale lembrar: a intermediária tem seis airbags, alerta de frenagem de emergência e controles de tração e estabilidade, por exemplo. Mas poderia ser melhor em função do preço cobrado. Modelos mais baratos de outras marcas já ofertam mais. Não há, por exemplo, teto panorâmico, retrovisor eletrocrômico, frenagem automática de emergência, monitoramento da pressão dos pneus, carregador de smartphone por indução e por aí vai. A luz de circulação diurna é em LED. Há disponíveis sensores de estacionamento e crepuscular para ligação dos faróis. E, por fim, assistente de partida em rampa e piloto automático.

Vida a bordo – Tem bancos com bom acabamento, embora mais para simples (embora ‘vendidos’ comercialmente como premium, o que não é). Claro, são pretos –  com costura pespontada cinza. O banco do motorista tem regulagem de altura manual, mas merecia algo melhor. O volante tem base reta e também revestido com o mesmo material. Há plásticos sobrando pelos painéis de portas ou no console central. Aliás, o design interno não muda em relação às demais versões – exceto, claro, a cor. 

O ar-condicionado é manual e a chave de aproximação para abertura das portas e partida por botão é útil, prática e bem-vinda nesta versão. Os retrovisores externos são elétricos (sem sinalização para mudança de faixas) e há conexão sem fio para smartphones – e  são quatro portas USB. O sistema de monitoramento e concierge da marca, o OnStar, garante wi-fi embarcado vale simultaneamente para até sete aparelhos. A direção elétrica é leve e gostosa de manuseá-la no dia a dia. Vale lembrar que ela é progressiva: quanto maior a velocidade, mas firme ela fica, por questões de segurança.

A tela da central multimídia de 8’’ tem qualidade – logo sentida no visual de média definição oferecido pela câmera de ré. O espaço, comum a todas as configurações, garante conforto a quatro ocupantes. O porta-malas tem capacidade para quase 400 litros (393, para ser exato), algo suficiente para uma família de quatro pessoas (casal e dois filhos).

Dos 10 SUVs compactos mais vendidos em setembro, o Tracker (todas as versões) emplacou 6.537, o Volkswagen T-Cross ficou em segundo com 5.365, o VW Nivus em terceiro com 4.771 e o Nissan Kicks com 4.706.

Novo Honda ZR-V: R$ 214,5 mil – A montadora japonesa acaba de lançar o ZR-V, o SUV do Civic. Importado do México, tentará, aliás, ganhar clientes do próprio Civic e será o “veículo médio” nas concessionárias ao vender qualidades de SUV com sedã. Vem apenas na versão Touring, de R$ 214.500. A expectativa é de 1 mil unidades/mês, concorrendo com Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. O motor é 2.0 aspirado a gasolina com 161cv e 19,1kgfm de torque e transmissão automática CVT com simulação de 7 marchas. Só para lembrar: a maioria dos concorrentes é turbinada e apenas o Corolla Cross ousa usar motor (2.0) aspirado. E quanto aos equipamentos? Pelo preço cobrado, tem obrigatoriamente ar-condicionado digital de duas zonas, central multimídia de 9 polegadas, quadro de instrumentos com tela de 7 polegadas e velocímetro analógico!!. O carregador de celular é por indução, tem teto solar, acesso por chave presencial e partida por botão e por aí vai. Tem também frenagem automática de emergências, alerta de saída de faixa com correção no volante e controlador de velocidade adaptativo com função de parada. Ah, são 7 airbags.

Mitsubishi Pajero ganha versão topo de linha – A linha de SUVs  Pajero Sport teve suas versões atualizadas no mercado nacional e conta agora com a versão Legend, a mais luxuosa e completa do modelo. A topo de linha ganha alguns itens exclusivos e tem como alvo na concorrência a Toyota SW4 Diamond: rodas de 20 polegadas com acabamento em fumê, maçanetas e retrovisor na cor da carroceria (em substituição ao cromado existente na versão HPE-S) etc. A moldura do skidplate recebeu acabamento em preto, assim como parte da grade dianteira, enquanto a dos paralamas ganha cromado escurecido. A parte traseira traz moldura da tampa na cor da carroceria, que contrasta com o acabamento em preto que reveste a moldura do skidplate. 

Com a reestruturação, a linha Pajero Sport 2024 passa a contar com as seguintes versões disponíveis no país:

HPE: R$ 340 mil 

HPE-S: R$ 370 mil

Legend: R$ 410 mil 

O interior ganha mais ‘luxo’ com a adoção de acabamentos em preto nos detalhes do painel, console central e das portas.Tem também aquecimento dos bancos dianteiros e traseiros. Os dianteiros, aliás, contam com ajuste elétrico de posição (o que já tinha na versão HPE-S). O novo sistema de som tem oito alto-falantes e 510W de potência e o sistema de entretenimento com tela de oito polegadas sensível ao toque é compatível com Android Auto e CarPlay.

Volvo EX30 – Nem chegou às lojas e… – Apresentado em setembro, o Volvo EX30 2024 já bate recordes: ainda nem chegou nas concessionárias da marca (só em maio de 2024!!) e já vendeu cerca de 2 mil unidades. Ele é o terceiro modelo totalmente elétrico da Volvo no Brasil, seguindo o XC40 e o C40, e torna o acesso mais acessível: custa a partir de R$ 219.950, a maioria (55%) da versão de topo Ultra. A diretoria da marca pretende ser a líder de vendas do segmento premium, dobrando os volumes de emplacamentos na América Latina. O EX30 2024 foi lançado em quatro versões, todas equipadas com o motor elétrico traseiro de 272 cv de potência e 34,3kgfm de torque, que permite aceleração de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos na versão de entrada e 5,3 segundos para os modelos Extended Range. A velocidade máxima é de 180 km/h para todas as versões. São duas opções de baterias: 51 kWh LFP ou 69 kWh NMC, o que pode resultar em uma autonomia de até 470 quilômetros dependendo do padrão adotado. O EX30 pode atingir potência de carregamento de até 153 kW – o que é suficiente para recarregar a bateria de 10% a 80% em pouco mais de 25 minutos. Veja preços e versões:

VersãoBateriaAlcancePreço
Core Singe Engine 51 kWh344 km R$ 219.950
Core Single Engine Extended Range69 kWh480 km R$ 239.950
Plus Single Engine Extended Range69 kWh480 km R$ 264.950
Ultra Single Engine Extended Range69 kWh480 kmR$ 279.950

Linha Hyundai 2024 – O modelo mais popular da Hyundai brasileira, o HB20 (tanto sedã quanto hatch) ganhou uma nova configuração de versões. Isso significa algumas alterações de itens de série e um reposicionamento de preço entre elas. Agora, a marca oferece o HB20 Sense Plus de entrada – que ganhou pintura nas capas de retrovisores e maçanetas. A Comfort Plus tem câmera de ré e faróis com acendimento automático, diferenciando-se a Comfort. A Limited Plus, a topo de linha com o 1.0 aspirado, ganha painel de instrumentos colorido e chave presencial com partida por botão. A Platinum Safety passa a ter itens de assistência ao motorista, mas por um valor mais acessível do que a Platinum Plus. 

Confira preços: 

HB20 1.0 Sense Plus –R$ 82.890

HB20 1.0 Comfort Plus – R$ 86.490
HB20 1.0 Limited Plus – R$ 91.090

HB20 1.0T MT6 Comfort Plus – R$ 99.990

HB20 1.0T AT6 Platinum Safety – R$ 113.290

HB20 1.0T AT6 Platinum Plus – R$ 120.990

Bebeu e atropelou? Pague a conta do SUS – A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1615/21 para, nos crimes de homicídio ou de lesões corporais, obrigar o condutor de veículo flagrado sob a influência de álcool ou substância psicoativa ressarcir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento às vítimas. O relator é o deputado Luiz Lima (PL-RJ). “Aquele que, por ação ou omissão, causar algum dano a outro tem o dever de repará-lo”, disse. Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes de trânsito são a segunda maior causa dos atendimentos de urgência e emergência no SUS. Diante disso, o ex-senador Wellington Fagundes (MT), autor da proposta, defendeu a mudança nas leis, pois os atos de motoristas sob efeito de álcool e drogas prejudicam o Erário.

Kombi elétrica: R$ 155.880 por ano – E finalmente o ID. Buzz, uma espécie de kombi elétrica ‘relançada’ pela Volkswagen, estreia no Brasil. Mas apenas com um lote de 70 unidades e exclusivamente pelo serviço de assinatura, o VW Sign&Drive, com franquia de rodagem de até 3.100 km por mês. Preço: R$ 155,8 mil por ano. O elétrico desembarca por aqui dez anos depois do fim da produção da Kombi e tem motor de 204 (150 kW ) de potência e 31,6 kgfm de torque, com autonomia de 423 km.

Carros elétricos e seus mitos – A BMW, uma das pioneiras na eletrificação da frota, decidiu desvendar os mitos que existem em torno desses modelos, que ainda aguçam a curiosidade de muitos brasileiros. Ao todo, o BMW Group Brasil tem seis modelos 100% elétricos no Brasil, incluindo o BMW iX, o carro elétrico com maior alcance no país. Afinal, há vantagens em adquirir um carro elétrico? 

Autonomia ou alcance – O primeiro mito que cerca os carros elétricos se refere ao quesito autonomia ou alcance. Com baterias cada vez mais modernas e avançadas, assim como os sistemas para gerenciamento do sistema e regeneração, o alcance dos carros elétricos tem crescido cada vez mais. A BMW tem carros elétricos eficientes do país, de acordo com o Inmetro. Os quatro primeiros carros elétricos com maior alcance do Brasil são da marca. Líder isolado, o BMW iX xDrive50 Sport segue sendo o único carro a ultrapassar a barreira dos 500 quilômetros de alcance, totalizando 528 quilômetros de alcance. 

Lentidão para recarregar – O veículo eletrificado evita a interrupção da mobilidade, pois é carregado em momentos oportunos: à noite ou quando o cliente vai ao shopping, cinema, mercado etc. Mesmo quando conectado a uma tomada doméstica, na qual a recarga possa levar uma noite inteira, o proprietário do veículo elétrico sempre terá a sensação de “tanque cheio”. Com as “ wallboxes” (estações de recarga), o tempo de carregamento completo pode ser reduzido para minutos ou poucas horas, dependendo do nível de carga do início do processo.

Prejudicial ao meio ambiente – São muito melhores, especialmente em países com alto índice de fontes renováveis na geração de energia, como é o caso do Brasil. Mas, mesmo que a eletricidade produzida convencionalmente seja levada em consideração para o cálculo e o ônus da produção seja incluído, os carros elétricos ainda estarão à frente. 

Mais caros – O custo do carro elétrico para o cliente já é menor, se considerados todos os custos envolvidos na mobilidade, como manutenção, custo da energia, impostos e seguros. Quanto mais utilizado, mais rápido haverá retorno do investimento. O Brasil possui excelentes condições para o proprietário do carro elétrico. IPVA reduzido ou zerado em diversos estados, custo de energia competitivo e infraestrutura de recarga totalmente gratuita, além de isenção de rodízio na maior cidade do país.

Dão choque – Cada vez que uma nova tecnologia é desenvolvida, as pessoas a enxergam com ceticismo. “Posso confiar nisso?” As baterias são testadas até para inundações. No caso de um acidente, por exemplo, o fluxo de corrente da bateria geralmente é imediatamente desligado, para que não haja risco de choque elétrico aos ocupantes ou prestadores de serviços de emergência. Com o sistema completamente blindado e a prova d’água, os carros elétricos andam até em zonas alagadas sem qualquer tipo de problema.

Solução “paliativa” – Parece inevitável que a era dos carros com motor à combustão termine no futuro, não apenas pela natureza finita dos recursos petrolíferos. No momento, não é possível prever se os carros elétricos e híbridos plug-in vão dominar o mercado. O certo é que a experiência ao volante, os custos cada vez menores e as mudanças fundamentais na mobilidade farão com que os veículos totalmente elétricos desempenhem um papel importante no futuro. 

Não são divertidos ao dirigir – “É divertido dirigir um carro elétrico?” A resposta é: com certeza! As acelerações impressionantes deixam qualquer um boquiaberto. Centro de gravidade baixo, torque imediato e regeneração automática de energia são a fórmula perfeita para muita diversão! O BMW iX M60, por exemplo, tem até 619cv de potência e até 1.100 Nm de torque. Isso é muito divertido!

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico