Lira compra cavalo de R$ 200 mil em leilão de Wesley Safadão com égua de R$ 8,4 milhões

Uma égua negociada durante leilão de cavalos realizado pelo cantor Wesley Safadão, nesta sexta-feira (3) é o mais caro exemplar da raça Quarto de Milha já negociado no Brasil. O animal foi avaliado em R$ 8,4 milhões após um criador de Manaus (AM) pagar R$ 4,2 milhões pelos direitos de 50% do animal.

O leilão promovido pelo artista sertanejo e criador de cavalos atraiu o interesse de políticos regionais e nacionais que também têm negócios no ramo dos equinos. Entre eles, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), que foi a Garanhuns (PE) acompanhar o evento. Ele arrematou por R$ 200 mil o WS Príncipe Gunner, um dos cavalos de Safadão colocados à venda. As informações são do Estadão.

O próximo grande evento do calendário nacional de disputas de cavalos será na propriedade de Arthur Lira, no município de Pilar, em Alagoas. A 16ª Vaquejada do Parque Arthur Filho está marcada para 2 de dezembro, quando serão distribuídos R$ 200 mil em prêmios.

O evento do presidente da Câmara foi anunciado com destaque durante o leilão desta sexta. Um dos filhos de Lira, Álvaro, é vaqueiro e participa de competições. “É a retomada da vaquejada do Pilar. É Álvaro Lira, é Arthur Lira, deputado Arthur Lira. Tem show do Safadão, uma grande festa da vaquejada nacional, lá no parque Arthur Filho, em Pilar, Alagoas”, disse um dos apresentadores.

Os leiloeiros não informaram se Arthur Lira ofereceu lances na disputa por metade dos direitos da égua batizada de Eternal Offling Peju. O animal, do Haras WS, de Wesley Safadão, foi negociado com o Haras Almeida, do Amazonas. Com a transação, a égua de oito anos de idade será criada de forma compartilhada.

Por se tratar de um animal que, a depender do cruzamento, gera filhotes com altas performances em competições de vaquejada, os criadores faturam alto com as reproduções. Somente quatro filhotes da égua já foram negociados, ao todo, por mais de R$ 15 milhões em leilões anteriores.

Lira é criador de bois e de cavalos. No mês passado, ele realizou um leilão de gado da raça nelore e faturou cerca de R$ 4,3 milhões. Como mostrou o Estadão, entre os compradores estavam políticos, membros do Poder Judiciário e empresários.

A aquisição de um novo animal para o seu haras é pelo menos a terceira feita pelo deputado este ano. Em setembro, ele comprou a potra Bahamas Sheik HSLZ para o filho por R$ 126 mil em um leilão realizado em São Luís (MA). Em abril, durante leilão promovido pelo cantor Mano Walter, adquiriu a égua Paniket Dun It por R$ 328 mil.

Arthur Lira não informou possuir cavalos ou bois na relação de bens que enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições de 2022.

O deputado pernambucano Joaquim Lira está em Roma, onde representou nosso Estado no evento “Concerto pela Paz”, acontecimento mundial que busca chamar a atenção e sensibilizar autoridades e povos pela paz do mundo e o cessar das guerras. 

O parlamentar acompanhou de perto a apresentação da Orquestra Criança Cidadã, do Recife, que ao lado de músicos da Itália, Rússia e Ucrânia realizaram um concerto para uma seleta plateia, que contou com a presença do pontífice da Igreja Católica, Papa Francisco, na sessão deste sábado (04), além de cardeais, bispos, representantes do Vaticano, jovens, autoridades, políticos e empresários do Brasil e do exterior. Foram duas apresentações no altar-mor da Basílica de São Pedro e na Sala Paulo VI, respectivamente, na sexta, 3, e sábado, 4.

“Extremamente feliz. Não somente por estar representando nosso Pernambuco em um evento tão grandioso como este, mas, também, por ver esses jovens pernambucanos trazendo com tanta maestria a música, para sensibilizar toda essa gente e diferentes povos ao redor do mundo. É a superação em prol da superação. Sem dúvida, todos sairemos daqui com o coração renovado de esperanças de que logo superaremos esses momentos difíceis que a Europa, África e Oriente Médio estão passando com os atuais conflitos”, finalizou o parlamentar. 

A Orquestra Criança Cidadã (OCC) é um projeto de inclusão social sediado na comunidade do Coque, em Recife, e levou à Roma 25 jovens músicos pernambucanos, com idades entre 14 e 21 anos, escolhidos através de audições. 

O deputado estadual Cleber Chaparral (União Brasil) lamentou a morte de Josefa Barbosa de Sousa, a Dona Zefinha do PT, uma das fundadoras e militante histórica da sigla partidária no município de Surubim, no Agreste. De acordo com familiares, ela faleceu na manhã de ontem (4), em sua residência, na Avenida São Sebastião, de causas naturais, após um mal súbito.

“Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento de Dona Zefinha do PT. Estive recentemente em sua casa, onde fui recebido com muita atenção e carinho. Deixo aqui minha solidariedade a toda família neste momento difícil. Que Deus possa confortar o coração de todos”, disse o deputado. O velório de Zefinha aconteceu na residência em que ela morava e o sepultamento ocorreu na manhã deste domingo (5), no Cemitério São José.

A Rádio Integração FM, parceira da Rede Nordeste de Rádios e que transmite o programa Frente a Frente há 17 anos, está completando 34 anos neste domingo (5). De Surubim, no Agreste de Pernambuco, a Integração é gerida pelo empresário Fábio Barbosa, filho do ex-presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Geraldo Barbosa. 

“O momento é de agradecer por mais um ano no ar, e principalmente a você, ouvinte, por fazer parte do nosso dia a dia. Você é o motivo da nossa existência, razão pela qual buscamos sempre oferecer o melhor da música, da informação e do entretenimento. Nesses 34 anos, nos orgulhamos em dizer que somos a rádio que integra Surubim ao mundo”, destaca a Rádio Integração FM.

O advogado e escritor Antônio Campos, lamentou a morte da ex-secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, que faleceu na manhã deste sábado (4). 

“A cultura pernambucana perdeu uma grande figura humana e gestora cultural. Companheira de Hermilo Borba Filho e amiga de meu pai. Fui amigo próximo de Leda e seu advogado em momento importante de sua trajetória na Fundarpe. Poucas pessoas sabem, mas fui o portador do convite para que Leda assumisse a presidência da Cepe, a pedido de Eduardo Campos, na época, governador. Ela encarou  como uma missão. Leda deixa muitas saudades”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou neste domingo (5) o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em Brasília.

O Inep é o órgão responsável pela organização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova é aplicada, neste domingo, no país inteiro para selecionar estudantes que terão vagas em universidades.

Segundo sua a assessoria, Lula visitou uma sala de situação do Inep, que monitora a realização do exame. Neste domingo (5), os alunos inscritos no exame farão as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação. Na semana que vem, serão feitas as provas de ciências da natureza e matemática.

Os portões dos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 13h. A aplicação do Enem começará meia hora depois. Ao todo, quase 4 milhões de candidatos estão inscritos para o Enem.

A atriz, cantora e apresentadora Lolita Rodrigues morreu na madrugada deste domingo, em João Pessoa, cidade em que, desde 2015, morava em companhia da filha. Lolita tinha 94 anos, estava internada no Hospital Nossa Senhora das Neves e não resistiu a uma pneumonia. Ela foi uma das pioneiras da TV no Brasil.

Sylvia Gonçalves Rodrigues Leite, conhecida artisticamente como Lolita Rodrigues, nasceu em Santos, litoral de São Paulo, em março de 1929, e faz parte da geração precursora da televisão no Brasil. Ela cantou, por exemplo, o hino da TV brasileira no programa de estreia da TV Tupi, realizado em 18 de setembro de 1950. As informações são do O GLOBO.

Da Folha de São Paulo

O Congresso impôs derrotas seguidas ao presidente Lula (PT) nas últimas semanas e mostrou que, mesmo depois de o governo ceder às demandas do centrão por cargos e verbas, as derrotas tendem a continuar. De acordo com especialistas que participaram de um debate no 47º encontro anual da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais), esse tipo de pressão incessante do Congresso é o novo normal da política brasileira.

“Mudanças institucionais recentes transformaram a governabilidade no Brasil em algo mais complexo do que já era antes”, afirmou o cientista político Lucio Rennó, professor da UnB (Universidade de Brasília). Lula que o diga. Em um intervalo de poucas horas, ele entregou o comando da Caixa Econômica Federal a um aliado de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e viu seu indicado para a Defensoria Pública da União ser rejeitado no Senado.

Depois descobriu que a mudança na Caixa não bastaria para conseguir, na Câmara, os votos necessários à aprovação de projetos de lei cruciais para a pauta econômica do governo. “O cenário que se coloca é muito mais difícil de ser navegado pelo presidente, e o Congresso se tornou uma arena imprevisível. Não dá para esperar que o governo vai aprovar tudo o que quiser e que suas propostas vão sair ilesas”, disse Rennó.

Para ele, o Executivo agora precisa se preocupar mais em impedir a votação de propostas negativas para seus interesses do que em tocar sua própria agenda. “A aprovação de projetos depende menos de cargos e verbas do que da congruência de temas. Isso diminui o leque de propostas que o Executivo pode tratar com o Congresso”, disse o professor.

Pelo menos quatro reformas institucionais explicam essa nova relação entre os Poderes. A primeira diz respeito ao rito de tramitação das medidas provisórias baixadas pela Presidência. Sucessivas alterações ao longo de mais de duas décadas atenuaram o impacto desse instrumento, de modo que se tornou mais fácil para o Congresso modificar seu conteúdo ou mesmo rejeitá-lo por completo.

A segunda remete às emendas orçamentárias feitas por parlamentares. Se antes elas podiam ser bloqueadas pelo governo, agora elas se tornaram em grande parte obrigatórias e pouco transparentes, o que diminui o poder de barganha do Executivo.

Outra novidade dos últimos anos é a restrição às nomeações para certos postos comissionados, associada à defasagem de salários na máquina federal. Com isso, a oferta de cargos se tornou menos atraente nas negociações.

Por fim, há o aumento no número de partidos, o que dificulta montar uma base aliada. Embora esse processo de fragmentação tenha sido revertido nos últimos anos, a maioria das siglas ainda tem porte médio ou pequeno.

Como cereja do bolo, há um ingrediente extra: o impeachment. “Um Congresso tão pulverizado e independente aumenta os riscos de ser governo. A ameaça de impeachment hoje é muito maior”, afirmou Rennó.

Parte dessas medidas ganhou impulso em meio a escândalos de corrupção, mas elas também corresponderam a desejos antigos dos deputados e senadores, que queriam ter mais poder no arranjo descrito pelo sociólogo Sérgio Abranches como presidencialismo de coalizão.

Em artigo de 1988, Abranches percebeu no sistema brasileiro algo diferente tanto do presidencialismo americano — caracterizado por um jogo entre apenas dois partidos — quanto do parlamentarismo europeu.

Na década de 1990, diferentes intelectuais procuraram mostrar como esse regime funcionaria na prática, e a solução quase sempre passou pelo uso, por parte do Executivo, de ferramentas como as medidas provisórias, as nomeações e o controle do Orçamento.

Segundo a análise de Lucio Rennó, essa organização é que foi posta em xeque; não o presidencialismo de coalizão em si, mas a maneira de gerir a coalizão. “O poder foi descentralizado e o Legislativo ganhou força, mas a responsabilização do Congresso pelas políticas públicas continua baixa”, afirmou Rennó.

No debate da Anpocs, a cientista política Maria do Socorro Braga, professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), elencou outros fatores por trás dessa nova equação. Um deles é uma divisão geográfica entre os partidos e, em alguns casos, dentro das próprias agremiações. “Essa clivagem regional é muito importante”, disse ela.

Além disso, afirmou a professora, “hoje a gente está num sistema em que a polarização ideológica se expressa também do ponto de vista do eleitorado, e o político é cada vez mais afetado pela opinião pública”.

Maria do Socorro também argumentou que as mudanças institucionais alteram o comportamento dos parlamentares. A cláusula de barreira e o fim do financiamento por empresas, por exemplo, concedem mais poder a certos grupos dentro dos partidos e modificam a maneira de fazer campanha — inclusive aumentando a importância das emendas para agradar à base eleitoral.

A antropóloga Isabela Kalil, que fechou a mesa, citou três elementos da reconfiguração do bolsonarismo que dificultam a vida do governo Lula.

O primeiro, disse ela, é a interiorização do bolsonarismo. Dado que o PL tem planos de eleger 1.500 prefeitos no ano que vem, pode-se imaginar como a capilarização entra nos cálculos de políticos dessa sigla.

“O segundo ponto é a bolsonarização do Congresso e das instituições de Estado”, afirmou Isabela, que é coordenadora do Observatório da Extrema Direita.

De acordo com ela, esse processo ocorre não só nas forças de segurança, em setores militares e entre operadores do direito, mas dentro do próprio Legislativo, com a adoção de agendas conservadoras que, por exemplo, desafiam o STF (Supremo Tribunal Federal).

Isabela chamou esse movimento de “bolsonarismo de baixa intensidade” e diz que quem o melhor representa é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pródigo em declarações voltadas ao público conservador. Para completar o quadro, a antropóloga destacou as iniciativas parlamentares que têm por objetivo esvaziar direitos previstos na Constituição.

Nascido no Recife, o zagueiro Nino entrou para a história ao levantar a taça como capitão da primeira conquista da Libertadores do Fluminense. Foi um dia histórico, em jogo tenso entre o Tricolor das Laranjeiras e o Boca Juniors, da Argentina. O placar foi de 1×1 no tempo regular e 2×1 na prorrogação, com a vitória do Fluminense. 

Durante as comemorações no final da partida, Nino exibiu – com orgulho – a bandeira de Pernambuco, considerada uma das mais lindas do país.

O capitão do Fluminense começou a sua história futebolística no Sport Clube do Recife, mas acabou sendo dispensado da base. Teve uma ótima passagem pelo Criciúma em 2018, sendo contratado pelo tricolor carioca em 2020 por R$ 5 milhões. Em 2022, foi campeão carioca pelo Fluminense.

No ano de 2021, Nino foi o único pernambucano a ganhar ouro nas Olimpíadas, em Tóquio – onde também ostentou a bandeira de Pernambuco. Ele foi titular na partida, onde a seleção masculina venceu a Espanha, por 2×1, na prorrogação. Um pernambucano que só traz alegria para a sua terra.

O Hospital São Vicente, de Serra Talhada, fundado em 1969 pelo médico e ex-deputado federal Inocêncio Oliveira, recebeu o Prêmio Sindhospe de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde. A condecoração, concedida no último dia 25 de outubro, foi concedida por causa dos trabalhos prestados à população e contribuição ao polo médico de Pernambuco.

Administrado atualmente pelo médico Clóvis Carvalho Filho e Shirley Oliveira, a unidade de saúde segue crescendo e se modernizando. Há 54 anos, o hospital foi inaugurado visando se tornar referência na média e alta complexidade no Sertão de Pernambuco, evitando a transferência de muitos pacientes para hospitais da Região Metropolitana do Recife.

Foram grandes avanços desde a inauguração, como a instalação de UTI para permitir a sobrevivência de pacientes críticos. “Com a UTI funcionando, observamos que poderíamos avançar na complexidade cirúrgica e, em 2006, mandamos fazer um projeto para requalificação do bloco cirúrgico, quando passamos a ter um bloco de elevado padrão, com quatro salas de cirurgia”, destaca o Hospital de São Vicente.

Em 2012, após perceber a necessidade de aumentar a densidade tecnológica do serviço, foi implantado na unidade um moderno centro de imagens com tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia, raio-x, ultrassonografia e endoscopia digestiva alta. Em 2015, foi inaugurado o serviço de hemodinâmica.

“Hoje, temos um hospital bem estruturado, equipado com um moderno parque tecnológico, uma equipe multidisciplinar qualificada e o rigoroso cumprimento das normas técnicas que se convertem em segurança para pacientes, acompanhantes e trabalhadores”, pontua a unidade de saúde.