Flávio Dino lança Plano de Ação e Programa Nacional de Segurança em Pernambuco

Do Blog da Folha

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lançou, nesta quarta-feira (11), o Plano de Ação na Segurança (PAS) e o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O evento na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, reuniu prefeitos, ministros, deputados estaduais e federais.

A agenda de Dino em Pernambuco incluiu a entrega simbólica de 22 viaturas, para reforço da Patrulha Maria da Penha e policiamento ostensivo, e entrega de equipamentos e veículos para o sistema penitenciário.

Também há a autorização para a construção de uma Casa da Mulher Brasileira, no valor de R$ 16 milhões, e a formalização do repasse dos valores do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e da Operação Escola Segura, que, juntos, somam R$ 41 milhões.

Oito municípios são os primeiros beneficiados: Altinho, Camaragibe, Camocim de São Félix, Caruaru, Igarassu, Olinda, Recife e Serra Talhada.

Por Paulo Magnus*

Em setembro comemoramos os 35 anos do Sistema Único de Saúde, nosso SUS, que é referência para diversos países. Antes dele, porém, já havia no Brasil um pilar de assistência gratuita à população, com quase 500 anos de história. As Santas Casas de Misericórdia, estabelecidas por aqui desde o século 16, são uma das bases de funcionamento do SUS e estão espalhadas por todo o país: de acordo com a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), existem hoje 1.819 Santas Casas e hospitais filantrópicos no Brasil, ofertando 170 mil leitos, dos quais 24 mil são Unidades de Terapia Intensiva.

O setor filantrópico é responsável respectivamente por mais de 50% das internações realizadas pelo SUS e cerca de 70% dos procedimentos de média e alta complexidade. Para cerca de mil municípios brasileiros, a Santa Casa é a única porta de entrada de atendimento. Por tudo isso, posso dizer com toda certeza que, sem as Santas Casas, não existiria saúde pública no Brasil.

Apesar de todo o seu protagonismo em nossa saúde, as Santas Casas vivem desafios enormes em seu financiamento, com repasses defasados e grande endividamento que sempre ganham as páginas de jornais. Durante o 31º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, um dos eventos mais importantes do setor de saúde no país que ocorreu em agosto, pudemos debater o momento dessas instituições, em busca de caminhos e soluções para que possam seguir cumprindo tão importante papel para nossa população.

Durante o congresso, ficou muito claro que o setor filantrópico ganhou uma magnitude importante nos últimos anos – em especial pela importância e imprescindibilidade que tem para a saúde dos brasileiros. Para continuar sendo importante e representativo no setor, necessita construir bases sólidas de governança corporativa e aproveitar a esteira da tecnologia com uso de inteligência artificial para formar redes de assistência integrada em cada um dos estados.

Como conselheiro da CMB há mais de 20 anos, acredito muito na criação de hubs regionais de tecnologia, por meio dos quais possamos ter centros de serviços compartilhados para dividir custos de tecnologia, de gestão, de materiais e financeiros. Com o trabalho em conjunto, os custos de manutenção dessas instituições cairiam, o que levaria ao uso de melhores práticas de gestão e à evolução das instituições.

Esses hubs são redes de assistência integradas que melhoram a performance, reduzem custos e aumentam a produtividade das instituições. Eles permitem que todas as unidades estejam instaladas numa mesma base de dados, com cadastro e prontuários únicos, com a estruturação de um centro de serviços compartilhados, por meio do qual se pode compartilhar custos e sinergias.

Isso porque eu vejo que a transformação digital das Santas Casas é um importante ponto de evolução. Já temos cases bem-sucedidos na mudança da gestão de algumas instituições. Lembro a trajetória da Santa Casa da Bahia, que fez um projeto de transformação digital que ficou conhecido nacionalmente e teve o apoio da MV. A instituição deu início às mudanças em 2009 e conquistou o estágio 7 da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), a mais importante certificação de digitalização de processos em instituições de saúde.

Temos outros exemplos de Santas Casas que têm investido na transformação digital, como as de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Santos (SP), São Paulo (SP) e São José dos Campos (SP). Naturalmente, ainda existem limitações consideráveis, especialmente em comparação aos hospitais privados, pois é preciso obter recursos para que essas mudanças aconteçam.

A transformação digital desempenha um papel fundamental na otimização de recursos, permitindo a automação de tarefas, aprimoramento da qualidade do atendimento, redução de custos operacionais e uma melhor gestão do orçamento disponível. Mas, se ajuda na economia por um lado, por outro depende de investimentos para que aconteça.

Por isso, é importante ressaltar que a implementação de tais estratégias requer um compromisso de longo prazo por parte dos estados e governos, bem como parcerias eficazes com o setor público e privado para garantir o sucesso das iniciativas. A pandemia de Covid-19 certamente melhorou a percepção das Santas Casas junto aos gestores públicos do Brasil, tanto que aprovamos dois projetos de liberação de recursos, em 2021 e em 2023. Mas acredito que possamos evoluir mais em alocação de recursos e projetos para essas instituições. Porque, sem a devida atenção às Santas Casas, o setor da saúde não irá para lugar nenhum.

Por isso, é importante ressaltar que a implementação de tais estratégias requer um compromisso de longo prazo por parte dos governos, bem como parcerias eficazes com o setor público e privado para garantir o sucesso das iniciativas. A pandemia de Covid-19 certamente melhorou a percepção das Santas Casas junto aos gestores públicos do Brasil, tanto que aprovamos dois projetos de liberação de recursos, em 2021 e em 2023. Mas acredito que possamos evoluir mais em alocação de recursos e projetos para essas instituições. Os estados brasileiros e o governo federal devem tomar São Paulo como exemplo, que tem um projeto em avaliação pela Assembleia Legislativa para ter uma Tabela SUS Paulista a partir de 2024, compatível com os custos das instituições. Sem a devida atenção às Santas Casas, o setor da saúde não irá para lugar nenhum.

*CEO da MV

Os médicos que atendem aos beneficiários do Sassepe no Hospital dos Servidores (HSE) nas diversas especialidades, através do Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco (IRH), aprovaram, na última segunda-feira (9), em Assembleia Geral Extraordinária, a paralisação do atendimento a partir do próximo dia 20. O encontro foi conduzido pelo presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos de Pernambuco (CEHM-PE), Mario Fernando Lins, e pelo diretor do Simepe, Álvaro Campos.

Na ocasião, os profissionais, que já estavam em estado de assembleia permanente, mostraram-se indignados com os rumos de decisões acordadas em mesa de negociação, que não foram cumpridas até o momento pelo Instituto de Recursos Humanos (IRH). E, após acalorada discussão, deliberaram pelo indicativo de interrupção, dos serviços eletivos, a partir de 20, caso o impasse não seja resolvido.

A decisão tem como principal causa o não pagamento de passivo dos honorários médicos do ano de 2022. Além disso, os médicos reivindicam: a aprovação de Projeto de Lei, em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), o qual visa a ampliação dos recursos financeiros, a fim de viabilizar o funcionamento adequado do sistema.

A categoria solicita ainda, a prorrogação dos contratos ou a publicação de um novo edital para contratação dos serviços essenciais, haja vista o inevitável risco de desassistência aos beneficiários do Sassepe/IRH, pois a grande maioria dos contratos serão encerrados no dia 31/10/2023.

De acordo com os médicos, a situação se tornou insustentável, uma vez que, como já dito, ultrapassa um ano o atraso do pagamento dos honorários devidos. Diante dos graves fatos elencados, os médicos especialistas, deliberaram pela manutenção do movimento e cobram, dos representantes do Governo do Estado, uma imediata resposta.

A capital pernambucana irá sediar, nos próximos dias 16 e 17 de outubro, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, o primeiro Fórum Internacional “Recife: Cidade Não Sexista – Diálogos Globais para a Construção de uma Cidade mais Igualitária”.

O evento foi concebido pela vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, e receberá nomes nacionais e internacionais especialistas no tema. As inscrições podem ser realizadas aqui.

Por Antônio Campos*

Desde o final de agosto, venho tentando audiência com sua Exa. o Ministro da Justiça Flávio Dino, no sentido de entregar requerimento e documentos sobre a reabertura do inquérito que vitimou Eduardo Campos e outros, em Santos, em virtude de fatos e documentos novos. Apenas recebemos um e-mail formal do gabinete do ministro do recebimento da solicitação.

Ficamos felizes com o empenho do atual Governo Federal com o caso Marielle Franco. Contudo, o caso de Eduardo Campos também não pode ficar impune e a toda evidência não parece ser prioridade. Já faz 9 meses do novo Governo e não se pode apenas fazer o discurso do Governo anterior.

Estamos lutando na Justiça Criminal para reabertura do caso, no qual já protocolamos petição, que já foi despachada pelo magistrado, estando com o Ministério Público. O Ministro da Justiça, ante encaminhamento a Polícia Federal, também pode reabrir de novo o caso, em razão de fatos e documentos novos. Estaremos também procurando o Procurador-Geral da República.

Esse é um tema que não abriremos mão, mesmo que não interesse a parte de alguns familiares essa elucidação, que poderá trazer desconfortos políticos e tentam buscar outros argumentos para não enfrentar o assunto.

O Brasil precisa de menos discurso e mais ação em matéria de violência e combate a impunidade. É isso que esperamos do Sr. Ministro Flávio Dino, inclusive sobre a apuração de um caso de um acidente aéreo que vitimou um candidato a presidência.

*Advogado, escritor, membro da Academia Pernambucana de Letras, membro da AIP, da ABI e do PEN Clube Brasil e Internacional.

Trouxe minha equipe do blog, que me acompanha hoje no lançamento da biografia de Marco Maciel em Caruaru, para conhecer um restaurante que adoro e frequento há muitos anos na capital do Agreste: o Bar da Perua, no bairro Boa Vista. Assíduo, claro, porque sou cidadão caruaruense. Ítala Alves, Geisa Souza e Otávio adoraram.

A Sudene e o Banco do Nordeste reuniram representantes dos diversos segmentos produtivos e de instituições parceiras das esferas estadual e federal para estabelecer a programação de aplicação dos recursos do FNE em Pernambuco para o próximo ano, estimada em 4,6 bilhões.

Os recursos serão divididos entre os setores de infraestrutura (R$ 1,15 bilhões), pecuária (R$ 920,95 milhões), comércio e serviços (R$ 836,72 milhões), agricultura (R$ 738,24 milhões), indústria (R$ 715,63 milhões), turismo (R$ 102,95 milhões), agroindústria (R$ 91,92 milhões) e pessoa física (R$ 27,98 milhões). Até o final deste ano, a expectativa do BNB é que as aplicações com recursos do FNE em Pernambuco ultrapassem R$ 4,5 bilhões, superando o valor total aplicado no ano passado, que foi de R$ 3,4 bilhões.

O superintendente do BNB em Pernambuco, Pedro Ermírio Freitas, afirmou que “com exceção da infraestrutura, todos os demais setores tem o equilíbrio de ter preservado um crescimento da fonte de recursos do FNE de um exercício para o outro”.

Pedro destacou, ainda, que a segmentação por porte sempre respeita as premissas estabelecidas pela Sudene, priorizando, por exemplo, a agricultura familiar, micro e pequenas empresas, pequenas indústrias. Ainda de acordo com o superintendente do Banco do Nordeste, as propostas anuais de aplicação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste são sempre elaboradas de forma participativa com representantes de diversas entidades.

Para o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, “esse processo de escuta é fundamental para encaixar a demanda das entidades com as ações do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE)”. Ele enfatizou que a ideia é “ampliar o acesso aos recursos do FNE e, atendendo as orientações do presidente Lula do ministro da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, chegar a quem mais precisa de uma atenção maior, como o semiárido”. Danilo Cabral destacou a importância da elaboração proposta do FNE, que “vai orientar os investimentos que serão feitos pelo FNE em 2024”.

O orçamento total do fundo para 2024, contemplando os 11 estados da área de atuação da Sudene, está estimado em R$ 37,8 bilhões, 9,2% superior à estimativa inicial para o FNE em 2023. Em março de 2024, o valor será novamente atualizado, quando se tem, de fato, o volume de recursos que serão aplicados no ano. A previsão inicial para 2023 era de R$ 34,6 bilhões e, segundo dados do Banco do Nordeste, o fundo deverá encerrar este ano com a aplicação de R$ 38,8 bilhões.

O processo de planejamento para a Programação do FNE 2024 teve início em junho, quando o Banco do Nordeste deu início a uma consulta online para receber as contribuições da sociedade civil.

Atualmente, estão sendo realizadas reuniões setoriais em cada estado da área de atuação da Sudene e até o final do mês as sugestões coletadas serão consolidadas pelo BNB. Em uma próxima etapa, a Sudene apresenta uma proposta de programação que será submetida ao Conselho Deliberativo da Autarquia, presidido pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, em reunião que deve acontecer até o dia 15 de dezembro. A partir de 2 de janeiro, os recursos começam a ser aplicados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nas redes sociais, nesta quarta-feira (11), um apelo direcionado para ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e para a comunidade internacional, pedindo a liberação de crianças palestinas e israelenses sequestradas e mantidas como reféns durante o confronto entre Hamas e Israel.

“Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres, e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio. Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo”, escreveu Lula na rede social X. As informações são do Estadão.

O pedido foi feito após várias críticas feitas ao presidente e ao Itamaraty nos últimos dias por uma postura passiva e pouco crítica do ataque terrorista do Hamas a Israel. Apesar de ser a primeira nota mais incisiva do presidente brasileiro sobre o tema, a postagem novamente não classifica o Hamas como grupo terrorista, não nomeia com clareza o atentado terrorista do grupo militante à Israel, e coloca em pé de igualdade as ações de Hamas e Israel.

Na postagem, o presidente escreve que “é preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra.”

“Lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio”, pede o chefe do Executivo brasileiro.

Segundo Lula, é urgente que a comunidade internacional se mobilize por uma intervenção humanitária e pelo cessar fogo na Faixa de Gaza. “O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo.”

Segundo o porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, há brasileiros entre as pessoas reféns do grupo extremista Hamas. A declaração foi dada nesta quarta-feira, 11. Também foram sequestrados cidadãos de outros países, como Argentina, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Ucrânia. Além disso, de acordo com o militar, muitas dessas vítimas têm dupla nacionalidade.

Ao Estadão, o Itamaraty informou no final da manhã desta quarta-feira que ainda não há confirmação sobre a informação divulgada pelo porta-voz israelense. As informações preliminares apontam que são três brasileiros reféns do grupo extremistas. O número total de reféns não foi especificado pelas autoridades estrangeiras.

Integrantes da cúpula da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados se manifestaram contrariamente ao projeto que proíbe o casamento homoafetivo. A comissão será a próxima a analisar o texto, aprovado ontem, por 12 votos a 5, pela Comissão de Previdência da Câmara. Se passar na CDH, a proposta seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O cenário político nos colegiados é diferente. Isso porque, na Comissão de Previdência, a presidência e as vice-presidências são exercidas por partidos de direita, como PL e Republicanos. Já na Comissão de Direitos Humanos, três partidos de esquerda ocupam os cargos de cúpula: PT, PSOL e PCdoB. As informações são do G1.

Em uma rede social, a presidente da Comissão de Direitos Humanos, Luizianne Lins (PT-CE), disse que a “bancada do retrocesso” buscou aprovar o projeto na Comissão de Previdência. “Estamos alertas e seguimos em luta em defesa dos direitos da população LGBTQIA+”, afirmou a deputada.

Na mesma linha, a deputada Érika Hilton (PSOL-SP), uma das vice-presidentes da Comissão de Direitos Humanos, disse que o projeto é inconstitucional e que o grupo irá analisar se muda o teor da proposta ou a “enterra”.

“Teremos capacidade de articulação para alterar o teor do projeto, inclusive tendo em vista os apensados [que tramitam conjuntamente] a ele, que liberam o casamento homoafetivo, alterar a tramitação e até mesmo enterrá-lo. Trabalharemos pelo melhor caminho para a garantia dos direitos de todas, todos e todes”, escreveu a deputada.

Relator da proposta na Comissão de Previdência, o deputado Pastor Eurico (PL-PE) usou uma rede social para comemorar a aprovação do texto, acrescentando que na visão dele o casamento só pode ser entre homem e mulher.

“Contrariamente do que esteja sendo noticiado de forma leviana por alguns, o relatório impede a formação de casamento […]. Em nenhum momento está se proibindo ou eliminando direitos que relações homossexuais produzem ou já produziram”, defendeu.

Texto contraria jurisprudência

Parlamentares contrários ao projeto afirmam que o texto é inconstitucional porque retira direitos já adquiridos pela população LGBTQIA+.

A proposta, na prática, contraria a jurisprudência brasileira atual. Isso porque:

  • em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo;
  • em 2013, o Conselho Nacional de Justiça determinou aos cartórios que registrassem o casamento de pessoas do mesmo sexo;
  • em 2017, o STF equiparou as heranças de casamento e de união estável homoafetiva.

O ministro aposentado do STF Carlos Ayres Britto, por exemplo, chegou a afirmar que o projeto entra em “rota de colisão” com as decisões do Supremo.

Por Henrique Rosa*

Caro Magno,

Você sacudiu Brasília e o eco chegou em Pernambuco com Marco Maciel. Fiquei muito emocionado com o livro. Mais ainda em saber que foi ele uns dos poucos honestos políticos brasileiros. Hoje, a vontade é de chorar com a atual classe política.

Você resgatou um tesouro escondido na alma dos brasileiros.

Você poderia trabalhar com resgate de submarino no fundo do mar, porque foi grande o resgate histórico, acadêmico, moral e político que você fez como escritor.

Você merece uma placa de ouro pelos seus escritos. Parabéns!

*Advogado em Juazeiro (BA)