A deputada estadual Lucinha (PSD-RJ) foi sequestrada, ontem, em um sítio na zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. A parlamentar foi abordada por homens armados que estavam em fuga e a levaram em um carro da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para a comunidade Vila Kennedy. Lucinha já passa bem e voltou para casa. O veículo foi recuperado.
Três homens armados fugiam da comunidade Piegas e entraram no sítio onde a deputada e sua equipe estavam desmontando a organização de uma festa de aniversário de 63 anos da deputada, mas foi cancelada devido à chuva. As informações são do portal CNN.
Durante a abordagem, os criminosos identificaram um dos seguranças da parlamentar como policial militar, chegando a ameaçá-lo de morte, segundo as investigações.
A deputada teria conversado com os bandidos, que exigiram um carro para deixarem o local. Lucinha foi colocada dentro do veículo e acompanhou os bandidos até a Vila Kennedy, onde foi deixada.
Na tarde de domingo, a assessoria da deputada compartilhou em uma rede social uma mensagem afirmando que ela foi encontrada.
“Informamos a todos que a deputada Lucinha se encontra bem e em segurança. Agradecemos toda a preocupação e carinho de todos!”, afirmou a assessoria.
O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande). A investigação será realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Nas eleições de 2022, Lucinha foi 26ª deputada mais votada dos 70 parlamentares eleitos para Alej. A parlamentar obteve 60.387 votos.
Dedico este artigo ao meu colega o repórter Pero Vaz de Caminha, que relatou em reportagem de 1º de maio de 1500 o achamento desta Terra de Vera Cruz
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Senhores e senhoras, caldeirões e caçarolas, esta é a escolinha do marco temporal indígena, politicamente correto. Rebobinemos o tempo. O sonho de consumo dos indigenistas utópicos é voltar aos tempos inocentes de Pero Vaz de Caminho e dominar todas as léguas desta Terra de Vera Cruz, quando se dizia: “Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem”.
O reino de Pindorama foi descoberta pelo argonauta português Pedrálvares em 22 de abril de 1500. História alternativa: foi descoberta pelo detonauta espanhol Vicente Pinzon em 26 de janeiro de 1500 ao aportar no Cabo de Santo Agostinho.
Nas ondas politicamente corretas, o reinado ainda está sendo descoberto pelos povos indígenas. Vide bula os desencontros em torno da legislação sobre o marco temporal.
Constituição de 1988 estabelece que as terras dos índios são aquelas ocupadas pelos indígenas até a promulgação da Carta Magna. Os revolucionários de agora querem retroceder no tempo e no espaço até a carta do repórter Pero Vaz de Caminha. Faz parte da dialética revolucionária do conflito entre classes.
Fazendeiros e produtores rurais estão em conflito com os povos primitivos. Famílias de fazendeiros protestam que podem ser expulsas de suas propriedades. Vidas que não são de índios também importam. Indígenas são insuflados por ONGs alienígenas com interesses escusos.
Nos tempos da colonização havia as expedições chamadas de “Entradas” e “Bandeiras”. Os bandeirantes exterminavam e escravizavam os índios em nome da ordem e progresso. As Entradas tinham o selo do governo. Os padres jesuítas faziam a cabeça dos índios para eles rezarem a Missa em latim e cobrirem suas “vergonhas”, pois diziam que andar nu era pecado. Num desses lances, ano 1556, ao fazer uma trilha na floresta, o bispo Dom Pero Fernandes Sardinha deu bobeira e foi capturado pelos índios antropófagos caetés. Os índios cozinharam Dom Sardinha num caldeirão fervente e o piedoso prelado foi comido, literalmente, pelos caetés famintos. Dizem que o nome Sardinha motivou a comilança.
Raposo Tavares e Borba Gato são dois entre os mais lendários bandeirantes do Brazil. Fundaram vilas e povoados, desbravaram grotões, escravizaram índios e cometeram crueldades. O Estado de São Paulo rodovia esses personagens com o nome da Rodovia dos Bandeirantes. Impossível reescrever a história. O que pode ser feito é reinterpretar a história, a história das civilizações, todas as civilizações, é feita de crueldades.
Os bandeirantes também exploravam riquezas no Interior do País. Imaginemos a ferocidade dessas expedições no trato com os povos indígenas e pobres nos grotões do Brazil. Este é o legado nada virtuoso da civilização brasileira. De caso pensado, eu não me ufano de ser brasileiro. Ainda assim e assado, o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda fala no protótipo do “homem cordial” brasileiro. O sociólogo esqueceu de combinar as fantasias com a realidade.
Arriba, magníficos leitores, pernambucanos, paraibanos, gregos e troianos!
Com 25 representantes, a bancada de Pernambuco na Câmara dos Deputados mantém a tradição de excelente assiduidade nas sessões deliberativas, as que a Mesa Diretora pune as ausências com corte de salário. Segundo levantamento do site Metrópoles, de Brasília, nenhum parlamentar pernambucano aparece na lista dos mais faltosos.
O líder no ranking de faltas não justificadas é Júnior Lourenço, do PL do Maranhão. Nestes dez meses de ação parlamentar, ele faltou a quase 30% das sessões, exatamente 28,7%. Em segundo lugar aparece Antônia Lúcia, do Republicanos do Acre, com 21,25% de faltas não justificadas, seguida de Washington Quaquá, do PT do Rio de Janeiro, com 20%.
Seguem na ordem Vicentinho Júnior (PP-TO), com 17,5% de faltas, Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), com 16,25, Josimar Maranhãozinho (PL-MA), com 16,5%, José Priante (MDB-PA), com 15%, Magda Mofatto (Patriota-GO), Renilce Nicodemos (MDB-PA), com 13,75%, e Acácio Favacho (MDB-AP), com igual percentual.
A bancada de Pernambuco, além de cumprir com suas responsabilidades de presença, ganhou destaque no prêmio anual do Congresso em Foco.
Túlio Gadelha (Rede), por exemplo, conquistou o primeiro lugar entre os deputados com melhor atuação, recebendo 8.626 votos, enquanto Carlos Veras (PT) ficou em quarto lugar, com 4.751 votos. Entre os representantes do centro-direita, destaques para o Coronel Meira (PL), que teve 1.046 votos e o Mendonça Filho (UB), com 635 votos.
Já os deputados Augusto Coutinho e Silvio Costa Filho, ambos do Republicanos, apareceram no ranking dos mais influentes do Congresso, assim como Felipe Carreras, líder do PSB na Câmara, Luciano Bivar (UB), primeiro-secretário da Câmara, e Renildo Calheiros, líder do PCdoB na Câmara.
Ausências sem desconto – A ausência não justificada nas sessões deliberativas pode acarretar desconto no salário do deputado, uma vez que a remuneração leva em conta a assiduidade do parlamentar. “As ausências não justificadas não são descontadas do salário se o parlamentar estiver em missão autorizada; em casos de doença comprovada por atestado, analisado por junta médica oficial; de licença-maternidade; de licença-paternidade; e de doença grave ou falecimento de pessoa da família até o segundo grau civil”, diz nota da Mesa Diretora.
Humberto, o mais influente – Já no Senado, Humberto Costa (PT) aparece como o senador mais influente do Nordeste, segundo o prêmio Congresso em Foco. Na votação, ele recebeu 46.125 votos, enquanto a senadora Teresa Leitão, também do PT e em seu primeiro mandato, ficou em segundo lugar, com um total de 30.549 votos. Humberto e Teresa também estão entre os 100 “Cabeças do Congresso”, segundo levantamento do mesmo site.
Alegação dos faltosos – Os parlamentares mais faltosos alegam que a presença em plenário é apenas um dos aspectos da atividade que eles desenvolvem. No entanto, nunca é demais reafirmar que um dos fatores mais importantes do Legislativo é justamente debater e votar as matérias que são fundamentais para o futuro do país. E, em caso de ausência não justificada, o deputado federal está abrindo mão de participar dessa etapa. O número de faltosos faz parte de levantamento do Metrópoles realizado com base em dados extraídos do site da Câmara dos Deputados.
Versão de Quaquá – A equipe do deputado Washington Quaquá (PT-RJ), o terceiro mais ausente, justificou, em nota, as faltas ao apontar agendas fora de Brasília. As ausências se explicariam por atividades como “tarefas externas das comissões de Turismo e de Relações Exteriores” e pelo cumprimento de “funções partidárias como membro do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual é vice-presidente nacional”. “Parlamento não é linha de produção, na qual você bate ponto e produz peças e mercadorias. Política é articulação, construção de consensos e projetos, muito mais do que formalidades”, disse ele, em nota.
Coutinho entre os 10 – Segundo levantamento do Diap, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o deputado pernambucano Augusto Coutinho (Republicanos) aparece entre os 10 parlamentares mais influentes do Congresso pela quarta vez. Ele comemorou a distinção, objeto de um levantamento bastante criterioso e respeitado pela mídia, com um vídeo, ontem, em suas redes sociais.
CURTAS
HOMENAGEM 1 – O ex-vice-presidente Marco Maciel ganha homenagem do Senado na próxima quarta-feira, com o seu nome no plenário 2 da Ala Nilo Coelho. A iniciativa foi aprovada em junho de 2021, proposta pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), relatada pelo senador Jayme Campos (UB-MT).
HOMENAGEM 2 – Mas quem de fato fez o processo andar foi o senador Fernando Dueire (MDB). Ele tomou à frente, desengavetou o projeto e definiu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a Ala Nilo Coelho para ter o nome de Marco Maciel numa das comissões.
Perguntar não ofende: Quem assumiu o Governo na ausência de Lula: Alckmin ou Janja?