Raquel nomeia apenas 338 policiais penais

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A governadora Raquel Lyra usou o lançamento do Juntos pela Segurança, hoje, para nomear policiais penais aprovados no último certame. O quantitativo, porém, além de não suprir o déficit atual do sistema prisional, não atinge o número de aprovados e já aptos a assumir, um total de 1.354 profissionais. Será que a governadora segue a máxima do “melhor algum do que nenhum”?

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Apesar das expectativas, o anúncio do lançamento do ‘Juntos pela Segurança’, hoje, não mostrou de fato um plano de ação para prevenir e reduzir a violência em Pernambuco. Na verdade, o que foi apresentado nesta segunda-feira (31), no Teatro Guararapes, foi o diagnóstico dos problemas que existem na área da Segurança Pública no Estado, feito ao longo dos últimos sete meses.

Além desse diagnóstico, o Governo anunciou que a construção do ‘Juntos pela Segurança’ se dará de forma integrada. Desenvolvido com a participação popular em sintonia com as secretarias do Executivo Estadual.

Só após da conclusão dessa fase, que terá duração de 60 dias, será possível conhecer o que de fato será o ‘Juntos pela Segurança’, “vendido” pelo Governo como o maior programa de prevenção e combate à violência em Pernambuco.

Até lá, o Governo deve definir a alocação de recursos que serão investidos para execução do programa, assim como os instrumentos jurídicos que devem embasar a nova política de Segurança Pública e Defesa Social do Estado.

No embarque para Brasília, há pouco, encontrei o ex-deputado federal Wolney Queiroz (PDT), a quem entreguei o convite para o lançamento do livro “O Estilo Marco Maciel”, da CRV Editora, de Curitiba, no próximo dia 24, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, a partir das 18 horas. Não reeleito, Wolney ocupa hoje a Secretaria Executiva do Ministério da Previdência.

A Folha e Pernambuco e o Movimento Econômico firmaram uma parceria de conteúdo e negócios. A parceria inclui a publicação de conteúdos nas diversas plataformas da Folha e também a prospecção de novos negócios. O Movimento Econômico, sob liderança de Patrícia Raposo, especialista em Economia e Negócios e colunista das rádios CBN e Cidade, vai publicar, a partir de amanhã, conteúdos nas plataformas da Folha de Pernambuco.

Mais uma importante movimentação política virou tema de destaque no Sertão Central: a deputada estadual Socorro Pimentel e o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, receberam o apoio de um grupo de oposição do município de Parnamirim.

O bloco formado pelo vereador Professor Elson, pelo ex-vereador e ex-vice-prefeito, Nivaldo Mendes, e sua irmã Neodalva Mendes, consolidou a aliança política com o casal Pimentel, numa demonstração irrestrita de apoio.

“Estamos muito felizes e honrados com esse importante reforço ao nosso trabalho. Essa nova página na política da região vem para reiterar o nosso compromisso com os pernambucanos e pernambucanas. Nossa aliança simboliza a união que estamos construindo e a nossa vontade de fazer cada vez mais e melhor pelo nosso estado”, disse a deputada Socorro Pimentel.

Socorro e Raimundo Pimentel vêm se consolidando como as principais lideranças políticas no Araripe e região, o que promete um avanço importante na vida pública do casal. A coalizão formada reforça a ampliação da base política dos Pimentel, que tem recebido apoios significativos.

“A deputada Socorro Pimentel e o prefeito Raimundo Pimentel têm demonstrado competência e compromisso com o povo da região e de todo estado. Temos certeza que essa aliança ampliará esse trabalho e irá beneficiar toda população, disse Nivaldo Mendes.

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), recebeu, hoje, a adesão do grupo político liderado pelo ex-prefeito de Betânia, no Sertão do Moxotó, Wal Araújo (UB). Acompanharam o ex-prefeito no encontro acontecido na Alepe, o ex-vereador e ex-candidato a prefeito Marcos Argemiro, o ex-candidato a vice-prefeito Pedro Araújo e o empresário João Batista.

“Já vínhamos conversando com o deputado Álvaro Porto no sentido de fechar apoio, pensando nas eleições do próximo ano.  Agora, estamos juntos”, adiantou Wal Araújo. Ele, que já governou Betânia por três mandatos e lidera o bloco que se manteve no poder por 28 anos seguidos, informa que será, mais uma vez, candidato ao Executivo municipal.  Além dele, comandaram a prefeitura nesse período, sua esposa, Eugênia Araújo, e os tios Praxedes Epaminondas e Luiz Elói.

Porto, por sua vez, destacou que a confirmação da adesão das lideranças de Betânia fortalece seu grupo político e amplia as possibilidades de trabalho em favor do município e da região. “Vamos continuar construindo e fortalecendo parcerias, buscando soluções para resolver problemas e assegurar o desenvolvimento de Betânia”, disse.

Na manhã de hoje, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho concedeu entrevista ao Programa Edenevaldo Alves, na Rádio Petrolina FM, abordando sua atuação política após o pleito para governador do estado de Pernambuco em 2022. Durante a entrevista, Miguel Coelho também enalteceu o legado do atual prefeito Simão Durando, destacando diversas ações de impacto em infraestrutura, saúde, educação, economia e desenvolvimento econômico e populacional na cidade.

O ex-prefeito enfatizou a importância de manter o ritmo de trabalho e entrega de projetos para o crescimento de Petrolina. “Simão está fortalecendo as bases para ampliar nossas obras, como o Centro de Convenções, a duplicação da BR-407 e a Transnordestina. Mais de 300 ruas foram pavimentadas, saneamento básico em andamento na bacia do Dom Avelar, além de investimentos em saúde e educação com a ampliação do Centro de Referência da Criança, a Policlínica, novos postos de saúde e escolas. Esse ritmo acelerado da Prefeitura continua e a população já reconhece isso”, afirmou Miguel Coelho.

A ênfase na educação também foi destaque na entrevista, com Miguel Coelho ressaltando o Prêmio IDEPE conquistado por Petrolina por ter a melhor educação de Pernambuco, tanto no Ensino Fundamental – Anos Iniciais como nos Anos Finais. “Petrolina se tornou referência na educação, com 11 escolas em tempo integral implantadas na cidade. O poder da educação é transformador e o trabalho árduo fez de Petrolina uma referência não só no estado, mas no país”, enfatizou.

Pernambuco – No âmbito estadual, o político criticou a situação da mobilidade urbana em Recife e região metropolitana, evidenciando a preocupação com a violência e o desemprego em Pernambuco. Além disso, Miguel Coelho apontou a ineficiência da Compesa em lidar com os desafios do saneamento, defendendo a necessidade de investimentos adequados nessa área.

“A Compesa não tem atendido às necessidades. Não é somente Petrolina, nem mesmo Recife tem 20% da cidade saneada, Jaboatão apenas 15%, enquanto aqui chegamos a 65%. Em comparação com a Região Metropolitana, nosso percentual é considerado um luxo. Então, acreditar que a Compesa terá capacidade financeira para solucionar o ritmo de investimento público é ilusório. Isso seria como enxugar gelo e condenar a população pernambucana a mais anos de carência de saneamento, água e tratamento de esgoto”, destacou.

Futuro – Miguel demonstrou otimismo sobre o futuro de Petrolina, prevendo que em 15 a 20 anos a cidade se tornará a segunda maior do estado. Ele destacou a pujança econômica da região, a diversificação do setor agrícola para os polos de serviço e educação, bem como o crescimento do polo industrial, vislumbrando um futuro próspero para o município.

Desde que sofreu sucessivas derrotas no primeiro semestre no Congresso Nacional, principalmente na Câmara dos Deputados, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem buscado algumas medidas para melhorar a articulação política.

Entre essas medidas, estão mudanças em cargos de comando e de segundo escalão nos ministérios, para tentar incorporar partidos à base aliada. Hoje, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse à colunista do G1 Andréia Sadi que o governo Lula quer incluir PP e Republicanos na base nos próximos 10 dias.

A medida é necessária porque – pelos cálculos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – a atual base do Palácio do Planalto é de cerca de 130 deputados entre os 513 parlamentares.

Quais são os partidos da base aliada e quantos deputados têm?

É possível dizer que a base do governo Lula é formada por sete partidos. São eles:

  • PT: 68
  • PDT: 18
  • PSB: 15
  • PSOL: 13
  • PCdoB: 7
  • PV: 6
  • Rede: 1

Se somadas todas as bancadas acima, o governo Lula conta com 128 deputados na base aliada.

O governo precisa de quantos votos para aprovar projetos?

Os projetos em tramitação na Câmara exigem números diferentes de votos para serem aprovados. Por exemplo, são necessários:

  • 257 votos para se aprovar projetos de lei complementar – como é o caso do novo arcabouço fiscal
  • 308 votos para se aprovar propostas de emenda à Constituição – como é o caso da reforma tributária

De quantos votos de partidos que não são oficialmente da base o governo precisa?

Nessa conta, o governo precisa buscar o apoio de:

  • cerca de 130 votos para aprovar projetos de lei complementar
  • cerca de 180 votos para aprovar PECs

PP e Republicanos somam quantos deputados?

As duas bancadas somam atualmente 90 deputados em exercício. O PP conta com 49 deputados. Já o Republicanos tem 41.

Esses partidos apoiaram o governo Bolsonaro?

Sim. O presidente do PP, por exemplo, senador Ciro Nogueira (PI), foi ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

O Republicanos, por sua vez, abriga ex-ministros de Bolsonaro, como o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a senadora Damares Alves (DF), além do ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão, atualmente senador pelo Rio Grande do Sul.

Por que são chamados de partidos do Centrão?

O termo Centrão é usado para identificar aqueles partidos que costumam apoiar os governantes do momento, independentemente do espectro político do qual fazem parte.

O PP, por exemplo, chegou a integrar a base de Dilma Rousseff, mas, depois, apoiou o impeachment da petista. A sigla também teve ministério no governo Bolsonaro e agora pode ter integrantes no governo Lula.

O Republicanos tem atuação semelhante. A legenda teve ministério nos governos Dilma, Michel Temer, Bolsonaro e, agora, pode indicar nomes ao presidente Lula.

O PSD é outro exemplo de partido do Centrão. Foi da base de Dilma, apoiou o impeachment, teve integrantes do governo Bolsonaro e já tem integrantes do governo Lula.

O que Lula dizia na campanha sobre o “Centrão”?

Ainda na campanha eleitoral, na condição de candidato a presidente, Lula já afirmava que, se eleito, não negociaria em bloco com o Centrão, mas conversaria com os partidos do grupo.

Lula também costumava pedir voto para seus aliados políticos que disputaram vagas na Câmara e no Senado, afirmando que teria de governar com o Congresso eleito pela população.

Qual o discurso no governo agora?

Em junho deste ano, ao discursar em um evento no ABC paulista, Lula afirmou que não conseguirá “recuperar o país” sozinho e que é importante que os apoiadores saibam qual é a correlação de forças no Congresso Nacional.

“É preciso que vocês saibam o esforço que é para governar. É importante que vocês saibam que não é só ganhar uma eleição. Você ganha uma eleição e, depois, você precisa passar o tempo inteiro conversando para ver se você consegue aprovar alguma coisa. […] Você tem que conversar com quem não gosta da gente. Você tem que conversar com quem não votou na gente”, disse o presidente na ocasião.

Antes de embarcar para Brasília, dei uma passadinha no escritório do ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), no Recife, para entregar o convite do lançamento do livro “O Estilo Marco Maciel”, de minha autoria, pela Editora CRV, de Curitiba. A noite de autógrafos será no próximo dia 24 de agosto, a partir das 18 horas, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro.

Em continuidade à estratégia de retomada do diálogo com as universidades, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, visitou, hoje, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Ele foi recebido pelo reitor Telio Nobre Leite e pela vice-reitora Lúcia Marisy. Foram discutidas, durante a reunião, parcerias voltadas para a agricultura familiar e a internacionalização. 

“A inovação é um eixo transversal do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste e, por isso, é muito importante a reaproximação da Sudene com as universidades. Estamos retomando o diálogo federativo com todos os atores e as universidades cumprem um papel importante na leitura sobre o Nordeste e a redução das desigualdades regionais”, afirmou Danilo Cabral. 

A nova gestão da Univasf está completando 100 dias. “Nossa universidade está presente em três estados – Pernambuco, Bahia e Piauí –, com sete unidades. Temos uma capilaridade muito grande e estamos à disposição em contribuir para reduzir as desigualdades regionais”, disse o reitor Telio. 

A vice-reitora Lúcia Marisy apresentou a proposta para firmar duas parcerias com a Sudene. A primeira foi para a especialização em tecnologia de agricultura de baixo carbono. O objetivo é formar 250 extensionistas em seis estados da região e levar a tecnologia para comunidades. “A mitigação do efeito estufa, diante das mudanças climáticas, é muito importante e também uma preocupação dos agricultores”, explicou a vice-reitora. 

A segunda proposta de parceria é a criação de um projeto de idiomas. “A internacionalização do mercado da região é uma realidade e nós precisamos ter uma inserção mais estruturada”, frisou  Lúcia Marisy. 

Danilo Cabral destacou que as universidades são parceiros fundamentais para o desenvolvimento regional. “Vamos aprofundar nossas conversas e firmar parcerias que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse. Ainda nesta segunda-feira, o superintendente cumpre agenda no município de Lagoa Grande, onde conversa com empresários e faz visitas técnicas.