Em Santa Catarina, Bolsonaro projeta metas para eleições de 2024 e diz que ‘filho 04’ pode ser candidato

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama, Michelle, estão em Santa Catarina para uma série de eventos com apoiadores. Em entrevista à Jovem Pan News Florianópolis, Bolsonaro traçou metas para as eleições de 2024 e confirmou que seu filho mais novo, Jair Renan, conhecido como “04”, pode disputar uma vaga de vereador no Estado. 

O ex-chefe do Executivo afirmou que pretende andar pelo Brasil em 2024 por causa das eleições municipais. Ele disse ter uma meta de eleger mil prefeitos de direita, o que corresponde a quase uma em cada seis prefeituras no país. “Acredito que a marca de mil prefeitos não é uma marca difícil de ser alcançada. Podemos até, quem sabe, ultrapassar essa marca nas eleições do ano que vem”, afirmou. 

Durante a entrevista, Bolsonaro também voltou a criticar a reforma tributária. “Ali está escrita a criação do IPVA Verde. Ou seja, o cara que tem um carrinho a gasolina vai pagar muito mais, uma taxa extra, do que o carro elétrico. Também fala no tal do ‘imposto do pecado’, progressivo naquilo que faz mal para a sua saúde ou para o planeta”, disse. 

Apesar das críticas de Bolsonaro, o PL deu 20 votos favoráveis ao texto no 1º turno na Câmara, com 18 repetindo o posicionamento no 2º, contrariando a orientação da sigla. Bolsonaro também exaltou a criação do Pix, mas não comentou o relatório do Coaf que mostrou que ele teria recebido R$ 17 milhões em transações neste ano.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) rejeitou, nesta sexta-feira (28), as contas do diretório estadual do Democratas (DEM) em 2019, condenando o partido a devolver R$ 29.302,25 ao Tesouro Nacional. Em 2022, a sigla se fundiu ao Partido Social Liberal (PSL), formando o União Brasil.

De acordo com o TRE, as contas do partido foram rejeitadas por ausência de extratos bancários, notas fiscais e detalhamento de serviços contratados pela legenda. As informações são do G1.

Além disso, o tribunal entendeu que a sigla utilizou recursos do Fundo Partidário para pagamento de juros e multa e contratação de pesquisa sem a comprovação de que ela foi realizada.

Segundo o tribunal, a decisão foi tomada, por unanimidade, pelo plenário do TRE, acompanhando o voto do relator do processo, o desembargador eleitoral Carlos Gil Rodrigues Filho. A legenda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A assessoria de jurídica do Democratas em Pernambuco informou, por nota, que vai recorrer da decisão e apresentar os documentos que forem necessários “para a devida comprovação de que as contas partidárias de 2019 estão em acordo com as exigências legais”.

Criticado ao longo do mandato por suposta omissão no combate ao desmatamento ao longo do governo Bolsonaro, o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, nomeou ontem 35 novos procuradores do Ministério Público Federal, sendo 33 deles na região amazônica. O objetivo é reforçar a atuação do MPF na Amazônia Legal, de acordo com nota da própria PGR.

A convocação de procuradores aprovados em concurso público vem em meio à campanha de Aras para ser reconduzido à chefia do Ministério Público pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O procurador-geral tem apoios importantes nas fileiras petistas para a nova indicação, como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner. A justificativa apresentada por eles é a atuação do PGR no desmonte da operação Lava Jato. As informações são do Estadão.

Por outro lado, uma ala do Palácio do Planalto tem alertado Lula da armadilha política que a recondução de Aras significa. Isso porque, na visão do próprio PT, o procurador-geral foi omisso durante a gestão considerada desastrosa do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta semana que uma possível recondução de Augusto Aras ao cargo seria um “desastre”.

Para além dos 33 procuradores-gerais que serão distribuídos nos Estados amazônicos da região Norte, Aras ainda nomeou um representante do Ministério Público para o Maranhão e outro para Mato Grosso. Todos tomam posse na próxima segunda-feira (31), em Brasília.

Da AFP

Tentativa de apagar gravações de câmeras de segurança e conluio com funcionários de Mar-A-Lago: Donald Trump é acusado pela Justiça dos Estados Unidos de tentar ocultar provas no caso dos documentos sigilosos levados após deixar a Casa Branca. 

No mês passado, o ex-presidente se declarou inocente das acusações de fazer declarações falsas, retenção ilegal de informações de defesa nacional e conspiração para obstruir a Justiça.

Confira as novas acusações contra Trump, favorito para a indicação presidencial republicana de 2024, apresentadas na quinta-feira (27) pelo procurador especial Jack Smith:

Apagar material de vídeo

As novas acusações estão ligadas a supostos esforços de Trump para obstruir a investigação do FBI e a uma tentativa de recuperar documentos secretos desaparecidos. Trump é suspeito de tentar “apagar as gravações de câmeras de segurança” de sua residência em Mar-A-Lago, Flórida, para evitar que fossem fornecidas ao FBI e a um grande júri federal. Também são acusados o assessor pessoal de Trump, Waltine “Walt” Nauta, incluído na acusação anterior de conspiração, e Carlos de Oliveira, administrador da propriedade de Mar-A-Lago.

Trump, Nauta e Oliveira teriam tentado fazer com que outro funcionário do magnata, que não foi identificado, apagasse os vídeos das câmeras de segurança da mansão. Segundo a acusação, Oliveira teria dito ao “Funcionário de Trump 4” que “o patrão” queria que o servidor que armazenava os registros das câmeras de segurança de um depósito fosse deletado.

Carl Tobias, professor de direito da Universidade de Richmond, considera que as acusações de que Trump queria apagar o material de segurança “fortalecem os casos de obstrução e mentira”.

Oliveira é acusado, ainda, de dar declarações falsas ao FBI. Questionado se ajudou a descarregar ou movimentar caixas de documentos em Mar-A-Lago, respondeu que não: “Nunca vi nada”.

Plano de ataque ao ‘País A’

No indiciamento original, Trump foi alvo de 31 acusações de “retenção de informação de defesa nacional”, por suspeita de ter ocultado documentos classificados em Mar-A-Lago e ter se negado a devolvê-los aos Arquivos Nacionais. 

Jack Smith acrescentou uma 32ª acusação: uma “apresentação” feita por Trump a pessoas sem credenciais de segurança “relacionada à atividade militar em um país estrangeiro”, não identificado, mas que foi amplamente divulgado como sendo o Irã. 

Trump teria compartilhado um plano secreto de ataque do Pentágono ao “País A” com um escritor e um editor que trabalhavam em um livro. Dois membros da equipe de Trump também participaram da reunião, que aconteceu em 21 de julho de 2021, no Clube Bedminster de Trump em Nova Jersey, e foi gravada.

Na acusação, Trump é citado dizendo aos seus convidados que se tratava de informação secreta, que poderia ter desclassificado quando era presidente, mas que já não estava em posição de fazê-lo.

O julgamento de Trump no caso dos documentos classificados deve começar em 20 de maio de 2024, no auge do que se espera ser uma campanha eleitoral para a presidência amarga e divisiva.

O deputado Coronel Alberto Feitosa foi convidado como patrono para o encontro da Organização Partejando, entidade que trabalha e incentiva o parto humanizado. O parlamentar é autor da Lei 3557/2022 que dá direito a acompanhante para todas as mulheres, independente da idade, e em todos os procedimentos médicos.

É também autor do Projeto de Lei 858/2023 que institui o mês de setembro como o mês da Laqueadura para o desenvolvimento de campanhas educativas e ações que garantam acesso e informações para este tipo de procedimento.

O Coronel Feitosa também é autor do Projeto de Lei  2151/2021 que obriga as empresas de grande porte de Pernambuco, que possuam 60% do seu quadro de funcionários formado por homens, a darem palestras sobre violência contra a mulher semestralmente.

“É uma satisfação ser convidado para este encontro com mulheres, futuras mamães que defendem o parto humanizado. Sou pai de duas filhas, marido e filho de uma mãe que me inspira, elas me motivam  a  realizar ações em defesa do direito das mulheres de serem respeitadas”, ressaltou o deputado.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, negou pedidos da CPMI do 8 de janeiro para ter acesso às imagens das câmeras de segurança da pasta no dia dos atos golpistas em Brasília. Dino alegou que os arquivos não podem ser divulgados para preservar as investigações criminais em andamento.

“Esta decisão administrativa visa preservar a autoridade do Poder Judiciário no que se refere ao compartilhamento de provas constantes de Inquéritos com eventuais diligências em curso”, afirma o ministério em resposta a ofícios enviados por deputados e senadores do colegiado. As informações são do Estadão.

A CPMI, porém, é um órgão investigativo com poder de polícia. As imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto no dia dos atos golpistas foram disponibilizadas à imprensa e ao Judiciário por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após um vazamento parcial dos arquivos que levou à queda do ex-ministro Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

As câmeras mostram o militar, então nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer a segurança do Palácio, circulando inerte pela sede do Executivo e sem reagir aos invasores.

No despacho, o Ministério da Justiça ainda destaca que a presidente do STF, ministra Rosa Weber, igualmente negou pedido da CPMI para compartilhamento de arquivos de inquéritos hoje em tramitação na Corte.

Neste sábado (29), durante um evento feminino do PL em Florianópolis, Santa Catarina, o ex-presidente Jair Bolsonaro roubou a cena e interrompeu o início do discurso da sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A previsão era de que ele aparecesse apenas no telão.

No encontro estadual das mulheres, que tem como objetivo estimular o público feminino a se filiar ao PL, de olho nas eleições de 2024, Bolsonaro discursou por cerca de oito minutos. Ele falou sobre o montante de R$ 17 milhões recebido via Pix, o ataque à Praça dos Três Poderes, e criticou o Congresso. As informações são do UOL.

Sobra de dinheiro dá pra comprar pastel, diz Bolsonaro

Em seu discurso, Jair Bolsonaro agradeceu aos R$ 17 milhões em doações recebidas para pagar multas de cerca de R$ 1 milhão por não usar máscaras e desrespeitar outras regras sanitárias durante a pandemia de covid-19.

Bolsonaro disse que, com o dinheiro, vai poder pagar as multas. Mas até agora, não pagou nada.

Ele afirmou ainda que, com a sobra, vai poder comprar pastel. “Ainda sobra dinheiro para tomar caldo de cana e [comer] pastel com dona Michelle”, disse o ex-presidente.

Na pastelaria mais famosa de Brasília, a Viçosa, um pastel com caldo de cana custa R$ 13,90. Portanto, Bolsonaro poderia pagar as multas de R$ 1 milhão e, com a sobra de R$ 16,1 milhões, comprar pastel com caldo de cana para ele e Michelle, no almoço e no jantar, todos os dias durante mais de 793 anos.

8 de janeiro

Ele chamou de “irmãos” as cerca de 300 pessoas presas na Operação da Polícia Federal, a “Lesa Pátria”. São pessoas suspeitas de atacar a Praça dos Três Poderes e tentar um golpe de estado contra o resultado das eleições. “Temos aproximadamente 300 irmãos presos no Brasil de forma covarde, arbitrária. Eles querem esconder a verdade.”

Bolsonaro criticou o Congresso e a reforma tributária, que foi aprovada na Câmara. Disse que é momento de reflexão sobre o “cuidado ao escolher os nossos candidatos”. No entanto, parte de seus aliados, como o governador de São Paulo, Tarcisio Freitas (Republicanos), trabalharam a favor da proposta.

Depois do discurso de Bolsonaro, Michelle buscou retomar a atenção. A ex-primeira-dama destacou que o ex-presidente só deveria aparecer no telão. “Não era para ele estar presente”, disse. 

Após a participação, Bolsonaro deixou o palco, mas manteve a atenção das pessoas. “Agora, vocês vão ficar quietinhos. Meninas, olhem para cá. Eu sei que é difícil, meninas. Vamos voltar ao foco, vamos voltar ao foco, acho que já deu, né? podemos começar?”, indagou Michelle.

Da Agência Brasil

No primeiro semestre deste ano, 77,05% das negociações salariais superaram a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), melhor resultado desde 2018. Os dados são do boletim Salariômetro, divulgado nesta sexta-feira (29) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O Salariômetro analisa o resultado de 40 negociações salariais coletadas no portal Medidor, do Ministério da Economia.

O reajuste mediano real dos salários nos seis primeiros meses deste ano foi 0,79% superior à inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o reajuste médio foi de 0,81%. Segundo a Fipe, todos os seis meses do ano registraram reajustes reais acima da inflação.

Considerando-se apenas o mês de junho, o reajuste real mediano ficou 1,26% acima da inflação do INPC, com 87,6% das negociações salariais tendo superado a inflação.

A prévia do Salariômetro da Fipe para o mês de julho indica reajuste nominal mediano de 5% e que 90,4% das negociações devem resultar em ganhos acima do índice de inflação.

Em uma noite especial, amigos, familiares e colegas de profissão se reuniram para celebrar o aniversário de Kátia Cubel, jornalista criadora do Prêmio Engenho de Comunicação. O evento, realizado no anfiteatro da Cultura Inglesa, foi marcado por um coquetel de responsabilidade do Bufê Chef Cavaletti, apresentações de piano e violino, além de uma palestra da renomada jornalista Marlene Galeazzi.

A noite começou com o coquetel no espaço externo do anfiteatro. Os convidados eram recebidos pela anfitriã, que pediu doações como presente. Foram recebidas cestas básicas, que irão para o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), fraldas e leites para uma creche na Estrutural, e produtos de higiene para o Hospital da Criança José de Alencar. As informações são da coluna de Claudia Meireles, do Metrópoles.

Conhecida por seu profissionalismo e dedicação ao jornalismo, Kátia Cubel celebrou seu aniversário oferecendo para seus convidados uma experiência diferente. Fugindo das comemorações tradicionais, ofertou aos presentes a experiência de ouvir um relato histórico da premiada jornalista Marlene Galeazzi, que cobriu as expedições de Jacques Cousteau na Amazônia.

A veterana Marlene Galeazzi conta que falar sobre essa experiência na Amazônia é uma honra para ela, pois é o maior marco da sua carreira como jornalista. “Nunca falei dessa história pra tanta gente, considero que seja um presente pra Kátia, mas também pra mim”, afirma. Este ano, a expedição completa 40 anos. Na época, Galeazzi era repórter da revista Manchete Geográfica Universal.

A palestra 

O ponto alto da celebração foi iniciado com a apresentação musical de pai e filha. O arquiteto Apoena Parente tocou piano e Malu Parente, de 12 anos, encantou os convidados com uma performance no violino, abrindo assim a palestra de Galeazzi. “Eu os convidei para tocar como um presente, uma homenagem adicional à Marlene”, relata Cubel.

Marlene Galeazzi começou seu relato contando que foi a única repórter do mundo escalada para fazer a viagem precursora da expedição. “É uma experiência que movimentou muito minha vida jornalística, é a história mais forte que eu vivi. Eu era a única mulher neste trabalho no meio de 60 homens”, conta a jornalista.

Entre os presentes na celebração estavam as jornalistas Claudia Miani e Márcia Witczak, as advogadas Dalide Correa e Leda Bandeira, e a ex-senadora Ana Amélia Lemos.

“O Estilo Marco Maciel”

Kátia Cubel vai ser responsável pelo cerimonial do lançamento do livro “O Estilo Marco Maciel”, de minha autoria, no dia 24 de agosto, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

Ao longo da última semana, o procurador-geral da República Augusto Aras enfatizou em suas redes sociais o desejo pela recondução de seu mandato no parquet. Diante do anúncio do presidente Lula de que não daria prioridade à lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), o atual mandatário da Procuradoria-Geral da República (PGR) adotou o hábito de repercutir trechos de reportagens que o apresentam como alguém compatível com o perfil cogitado pelo presidente. O gesto incomodou Renan Calheiros (MDB-AL), líder do bloco da maioria no Senado.

Lula anunciou no mês de março, em entrevista à Globonews, que receberia a lista tríplice da ANPR, mas que não mais seguiria a tradição de a utilizar como bússola na escolha do próximo PGR. Esse rompimento não se dá por acaso: em 2013, a ex-presidente Dilma Rousseff seguiu a lista e indicou Rodrigo Janot para o cargo. A gestão de Janot foi marcada pela intensificação das ações resultantes da operação lava-jato e pelo atrito constante entre a PGR e o governo.As informações são do Congresso em Foco.

Augusto Aras já conta com o perfil oposto: indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, ele ficou conhecido por não dar andamento a ações contra o governo, prática que lhe rendeu o apelido de “engavetador-geral da república”. Faltando pouco mais de um mês para o fim de seu mandato, ele procura agora demonstrar as vantagens de alguém com sua linha de ação ao novo mandatário. “Lula quer um nome capaz de promover união e reconstrução também na PGR. Urge matar o monstro em que o Ministério Público se converteu”, declarou em seu Twitter.

Apesar de contar com o apoio de muitos dos parlamentares tanto de dentro quanto de fora do governo afetados pela lava-jato, a possibilidade de manutenção de seu cargo foi duramente criticada por Renan Calheiros, que assim como Lula, foi um dos políticos prejudicados por Janot. “Inacreditável que esteja em campanha pela recondução e seja levado a sério. O G7 da CPI é 100% contra”, declarou.

G7 é como ficou conhecido o bloco majoritário dos senadores que formaram a CPI da covid-19, da qual Renan foi relator. Após a conclusão dos trabalhos da comissão, as queixas a respeito de Aras se tornaram constantes por parte do grupo, que o acusa de ter engavetado as denúncias apresentadas contra Bolsonaro e seus aliados. “Crimes que a CPI comprovou e Aras quis abafar”, apontou Renan.

O comentário do senador foi publicado logo após a Folha de S. Paulo alegar que Jair Bolsonaro teria ignorado milhares de relatórios elaborados pela Agência Brasileira de Inteligência e pelo Gabinete de Segurança Institucional alertando sobre os riscos de aumento no número de mortes e contágios diante dos boicotes do ex-presidente às medidas de isolamento social. Calheiros anunciou que encaminhou aos dois órgãos o pedido pela cópia dos relatórios.

A possibilidade de recondução de Augusto Aras também é vista com preocupação pela ministra do Planejamento, Simone Tebet. Em entrevista à Globo News na quarta-feira (26), afirmou que um novo mandato do atual PGR seria “decepcionante” e “um desastre”.

Apesar do esforço para atender ao perfil garantista desejado por Lula, uma indicação de Aras ainda teria que ser aprovada pelo Senado para que possa preservar seu cargo após o mês de setembro.