Um projeto de lei protocolado na Câmara de Vereadores de Florianópolis propõe a criação do “Dia do Batman” como uma data oficial no calendário da cidade. O objetivo da proposta é “homenagear o personagem, bem como, tratar da segurança pública do município”, de acordo com o texto do projeto, de autoria da vereadora Maryanne Mattos (PL).
O “Dia do Batman” sugerido pelo projeto é 17 de setembro, data em que a DC Comics, empresa de quadrinhos que possui os direitos sobre o personagem, apresenta um festival anual – o Batman Day. A proposta não prevê o dia como feriado e nem ponto facultativo. As informações são do G1.
Na justificativa, a vereadora escreveu que o super-herói “reflete a justiça e se destaca na segurança pública”. Afirmou, ainda, que o Batman se destacaria dos demais heróis por não ter superpoderes.
“O Batman não tem superpoderes, em sua luta contra o crime, ele utiliza uma enorme coleção de equipamentos avançados, veículos extraordinários, seu cérebro privilegiado e técnicas de combate corpo a corpo”, escreveu a vereadora na justificativa.
O projeto foi protocolado na terça-feira (11) e está em fase de instrução na Câmara de Vereadores. A proposta deve entrar em tramitação regular a partir de 26 de julho.
Nas redes sociais, a parlamentar acrescentou que a ideia é valorizar “cidadãos, que de forma voluntária, vestem a fantasia e correm a cidade com projetos muitos legais, com crianças carentes, ações no hospital infantil, entre diversas outras atividades”.
Em uma publicação, ela interage com Renato Bilbao Soares, criador de conteúdo da capital conhecido por se vestir de Batman e realizar ações sociais.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ironizou o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), neste sábado (15), ao afirmar que ele “já pode fundar uma igreja” por causa da “chuva de Pix” que Dallagnol disse ter recebido após ter o mandato cassado.
A declaração do ministro ocorreu durante um evento online do Prerrogativas, grupo de advogados criado para atuar contra decisões classificadas por eles como arbitrárias no âmbito da Operação Lava Jato. “É o novo contato com a espiritualidade, a espiritualidade do dinheiro”, disse Gilmar Mendes. As informações são do site Terra.
No dia 12 de junho, Deltan Dallagnol publicou um vídeo nas suas redes sociais agradecendo às transferências via Pix que recebeu de seus apoiadores, chamando o gesto de “expressão de solidariedade” e os doadores de “agentes de Deus em sua vida”.
“Imaginei Deus respondendo o seguinte: quando foi que eu permiti que você e sua família fossem tocados? Quando você foi condenado a pagar mais de R$ 100 mil por conta do powerpoint, eu não fiz chover mais de 12 mil pix em menos de 36 horas na sua conta? Não foi mais de meio milhão de reais sem você abrir a boca para pedir? Quando você viu qualquer coisa parecida, homem de pequena fé? Não tema. Seja forte e corajoso”, disse o ex-procurador da Lava Jato na ocasião.
Além da fala sobre o ex-procurador fundar uma igreja com o dinheiro recebido, ele citou a atuação da força-tarefa da Lava Jato como um modelo a ser evitado. “O que eu diria para as novas gerações? Mirem naquilo que não deu certo. O modelo Moro-Dallagnol deu errado. Vamos salvar o Judiciário desse grande escândalo. Não acreditem que são o quarto poder, porque não são”.
O ministro também criticou as investigações em andamento sobre o fundo da Lava Jato, que reunia valores apreendidos nos casos que entraram na mira da força-tarefa. Gilmar disse que a 13ª Vara de Curitiba teria decidido sozinha o destino de R$ 5 bilhões. “Se alguém depositasse um dinheiro em uma vara, ou tivesse a conta do meu gabinete, eu diria ‘não é meu (o dinheiro), não posso destiná-lo’. No limite, isso tem que ir para o cofre do tesouro. Veja, a que ponto chegamos de degenerescência”, pontuou Gilmar.
Mesmo sem qualquer perspectiva de paz entre Rússia e Ucrânia, com dezenas de mísseis caindo todos os dias em solo ucraniano e dezenas de vidas ceifadas, especialistas e autoridades de todo o mundo começam a traçar um capítulo que pode ser mais complicado do que a guerra em si: o tortuoso caminho reconstruir o país.
Segundo estimativas do Banco Mundial, feitas em março, o preço estimado para recuperar a Ucrânia era de US$ 411 bilhões, ou R$ 2,02 trilhões, mais do que o dobro do PIB do país em 2021, último ano antes do início da guerra. Mas o valor poderia ser ainda maior: para o Banco Europeu de Investimentos, a cifra pode chegar a US$ 1 trilhão (R$ 4,92 trilhões), pouco mais da metade do PIB brasileiro em 2022. As informações são do O GLOBO.
Embora os números sejam astronômicos, ainda mais considerando os bilhões de dólares já investidos em armamentos e ajuda humanitária a Kiev, a participação ocidental neste processo poderia cimentar os laços com a Ucrânia a longo prazo, uma estratégia confirmada por exemplos históricos.
Cabe lembrar que qualquer discussão sobre reconstruir o país passa necessariamente por um cessar-fogo, algo que é tão hipotético quanto os próprios planos para reerguer a nação.
A invasão russa entrou em seu segundo ano com os já conhecidos ataques contra a infraestrutura civil – hospitais, escolas, fábricas, prédios residenciais foram e continuam sendo alvos recorrentes. Construções como pontes foram deliberadamente destruídas pelos próprios ucranianos para deter o avanço das forças invasoras, e instalações estratégicas, como portos e complexos industriais, como o de Mariupol, estão em poder dos russos.
Há ainda os incalculáveis danos provocados por eventos catastróficos, como a demolição da barragem de Kakhovka, em Kherson, que inutilizou áreas urbanas e rurais. A paralisação da central nuclear de Zaporíjia, antes responsável por suprir 20% da energia consumida na Ucrânia, é mais um obstáculo para a retomada.
“A recuperação e a reconstrução levarão vários anos, mas a boa notícia é que a resiliência do país e a determinação, assim como o apoio de parceiros durante a invasão está ajudando a conter danos e reduzir as demandas”, afirmou em comunicado a vice-presidente para a Europa e Ásia Central do Banco Mundial, Anna Bjerde. “O apoio contínuo à Ucrânia é um investimento para o país e para a economia global.”
Segundo o último relatório do Banco Mundial, dos US$ 411 bilhões estimados para a reconstrução, 22% seriam aplicados no setor de transportes, 17% na habitação, 11% na geração e transmissão de energia, 10% em assistência social, 9% na gestão de explosivos não detonados e 7% na agricultura.
“O apoio contínuo à Ucrânia é um investimento para o país e para a economia global. Os investimentos públicos precisam ser complementados por investimentos privados significativos, de forma a ampliar o financiamento disponível para a reconstrução”, afirmou Anna Bjerde.
Feiras de reconstrução
A grande esperança das lideranças locais é que uma velha máxima de guerras anteriores se repita: assim como existe a fome da indústria armamentista de vender seus produtos, há um bilionário mercado de empresas especializadas em reconstruir países depois que as armas silenciam.
Em fevereiro, mais de 300 empresas de 22 países participaram de uma feira na Polônia, onde foram apresentadas oportunidades de negócios. Semanas antes, em dezembro, o governo francês organizou uma conferência com mais de 700 empresas interessadas em oferecer seus serviços. E com a chegada do verão no Hemisfério Norte, novos eventos estão pipocando por todo o continente europeu.
“Definitivamente haverá oportunidades para a reconstrução, e nós vemos uma grande, grande oportunidade para nós e para empresas similares”, disse ao New York Times Andriy Berestyan, diretor de uma empresa dinamarquesa que já atua na Ucrânia.
Ainda não está claro quem ficará com a conta. Kiev exige que os russos paguem ao menos parte da soma potencialmente trilionária, e as nações ocidentais ainda não definiram o tamanho de sua participação. Mas se os governos se pautarem pelo passado, podem ter diante de si uma oportunidade perfeita.
“Talvez o exemplo mais famoso de movimentação ou de articulação de outros países para ajudar na reconstrução de um país certamente seja o Plano Marshall, que foi o plano dos Estados Unidos para auxiliar na reconstrução, principalmente da Europa, após a Segunda Guerra Mundial”, afirmou ao GLOBO Luciana Mello, especialista em História das Relações Internacionais e professora do IBMR (Instituto Brasileiro de Reeducação Motora), referindo-se ao plano de assistência de Washington, iniciado em 1948.
Modelos asiáticos
O investimento na Europa, repetido em modelos próprios no Japão e posteriormente na Coreia do Sul, garantiu aos EUA um apoio irrestrito de países que têm grande peso no cenário global, e que ajudou Washington no contexto da Guerra Fria e depois de seu fim.
Um eventual e robusto apoio ocidental a Kiev poderia cimentar uma relação já fortalecida pelo envio de bilhões de dólares em ajuda econômica, militar e humanitária nos últimos dois anos. O cálculo, porém, é um pouco mais complexo, e envolve questões internas de governos e do setor empresarial, que também incluem o outro lado da linha de frente: a Rússia.
“Em uma perspectiva realista, o que vai dizer com quanto a Ucrânia poderá contar para sua reconstrução é o interesse dos demais países, como os europeus, que já estão definindo suas posições ao longo da guerra”, destaca Luciana Mello.
Os interesses geopolíticos em relação à Rússia também poderão impactar [os investimentos]. Mas de maneira geral o sistema internacional se mobiliza a partir de suas próprias visões, e não apenas do que atingiu aquele país que foi devastado por uma guerra.
Cerca de 300 mil pessoas são esperadas, neste domingo (16), para as comemorações do dia de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira do Recife e da Província Eclesiástica de Pernambuco, prevê a organização do evento. As celebrações começaram à 0h, com a Santa Missa, presidida pelo Reitor da Basílica do Carmo, Frei Cidmário Bezerra, e terminam com a procissão da imagem de Nossa Senhora Peregrina, pelas ruas e avenidas do Centro do Recife. Durante todo o dia, serão realizadas 25 missas na Basílica do Carmo, Igreja da Ordem Terceira do Carmo e Claustro do Convento.
Na Basílica do Carmo, as Missas ocorrem desde às 0h. Confira horários: 7h, 9h, 10h, 12h, 13h e às 14h. No Claustro da Basílica, as celebrações serão nos seguintes horários: 7h30, 8h30, 9h30, 10h30, 11h30, 12h30, 13h30 e às 14h30. Já as Missas na Igreja da Ordem Terceira do Carmo ocorrem às 10h e 12h. A Missa Solene Campal, às 16h, acontece no palco montado no Pátio do Carmo e será presidida pelo administrador apostólico da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. As informações são da Folha de Pernambuco.
Após a Missa Campal, ocorre a tradicional procissão com a imagem de Nossa Senhora do Carmo Peregrina, percorrendo as principais avenidas do bairro de Santo Antônio. Confira o percurso: Pátio do Carmo – avenida Nossa Senhora do Carmo – avenida Martins de Barros – Praça da República – rua do Sol – avenida Guararapes – avenida Dantas Barreto – Pátio do Carmo.
Carreata para Igreja do Carmo de Olinda
Ao final da procissão, no retorno à Basílica, a imagem de Nossa Senhora do Carmo Peregrina será conduzida para um outro andor e sairá pela fachada posterior da basílica em carreata até a Igreja do Carmo de Olinda para início de sua festa. A carreta seguirá pelas seguintes vias: rua Marquês do Herval (rua que fica atrás da basílica) – rua Floriano Peixoto – Praça Visconde de Mauá – Ponte Velha – rua da Aurora e avenida Cruz Cabugá, por onde vai acessar o município de Olinda.
Programação Cultural
Após as celebrações religiosas, estão previstos dois shows no palco montado no Pátio do Carmo. Às 18h, tem show de Frei Damião Silva. Às 19h30, show de Flávio Pio.
O estilo Marco Maciel Será em 24 de agosto, na sede da Academia Brasileira de Letras, no Rio, o lançamento do livro “O estilo Marco Maciel”. O autor, jornalista Magno Martins, recebeu da editora, na sexta, a bela capa do livro, já finalizada.
Citroën 3C 1.6: o que versão tem de melhor (e de pior)
A marca francesa Citroën cresceu sete vezes mais que o mercado brasileiro nesses primeiros meses de 2023. E o Novo C3 é o responsável pela disparada de 82% nas vendas de junho em relação a maio: foram 2.930 veículos emplacados. A chegada do renovado hatch ainda não completou um ano e já vendeu mais de 22 mil unidades no Brasil, chegando ao top five do segmento.
Mas quais são as razões desse sucesso, já que as marcas francesas nunca foram bem-vistas por aqui? A nova administração pela Stellantis certamente é uma boa razão. As mudanças nas concessionárias, principalmente no processo de pós-venda, certamente seria outra. O recente pacote de promoções com ajuda do Governo Federal, outro. E o carro em si, remodelado, com boas novidades e visual mais charmoso, é a grande motivação de vendas.
Este colunista testou a versão mais bem equipada, a Feel Pack 1.6 automática, por uma semana em ambientes urbanos – a vocação natural do modelo. E explica alguns pontos para o bonito hatch ter conquistado esse relativo sucesso. Por exemplo: esqueça o velho C3 redondinho e se acostume com o visual mais quadrado e com as maiores dimensões. Ele cresceu mais 3,7cm no comprimento e 8cm no entre-eixos, embora continue, como todos os hatches, compactos, com porta-malas miúdo, na faixa dos 315 litros de capacidade.
Outra boa ideia da engenharia foi elevar a posição de dirigir, agora bastante elevada – que faz até o modelo parecer um SUV. Além disso, a Citroën, para ajudar no seu ‘renascimento’ no país, tem uns ousados pacotes de financiamento e suas variantes de entrada e saída residuais. O motor poderia ser outro nesta versão também, com o hatch pegando um desses bons turbinados usados pela Fiat e pela Jeep. Mas ficou o 1.6 aspirado flex – que não é ruim, por sinal, mas o mercado tem pedido propulsores turbos. Ele desenvolve até 120cv (com etanol) e oferta torque de 15,4kgfm.
Consumo – O câmbio automático de 6 marchas é macio. Por ser aspirado e 1,6 litros, o propulsor gasta mais. Consumo está sempre vinculado à forma de condução e outros fatores, mas é sempre na faixa dos 10 km/l na cidade e 12 km/l na estrada (com gasolina, claro). O modo ECO ajuda um pouco na economia de combustível ao mudar o comportamento do motor e do câmbio. O modelo também passou por ajustes na suspensão, o que o deixou macio mesmo em trechos de asfalto de terceira qualidade. As rodas de liga-leve diamantadas de 15’’ dão conta. O desenho do sistema de multimídia, bem horizontal, causa estranheza no início, mas é fácil se acostumar. Ela – elevada, no centro do painel, tem 10” e é intuitiva. Aliás, quando se desliga o carro ela se manifesta: quer continuar usando? Vem com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Já o painel de instrumentos peca por não ter conta-giros.
Valor X equipamentos – O preço de tabela no configurador do site da Citroën mostra um valor inicial de R$ R$ 97.790. Com a cor cinza artense com teto preto, a mesma da versão avaliada, custa R$ 2.800 a mais. Como opcional, apenas um pack de proteção (barras laterais nas portas e protetor de cárter) ao custo de R$ 900. Valor final: R$ 101.490. Por ser um carro na faixa dos R$ 100 mil, merecia mais equipamentos. São, por exemplo, apenas dois airbags, os frontais, obrigatórios por lei. Tem indicadores de direção laterais nos retrovisores externos – o que é bom. E sensor de detecção de pressão dos pneus. Câmera de ré e limpador e desembaçador do vidro traseiro, este fundamental em hacth, estão lá presentes também. Faltam, também, uma alça de segurança no teto para o passageiro e ajuste de altura no cinto de segurança do passageiro. O acabamento é à base de plástico – e novamente a relação preço/equipamentos fica desbalanceada.
Nova Montana RS a R$ 151.890 – A nova versão topo de linha da Chevrolet Montava, a RS, com visual ‘esportivado’, acaba de ser apresentada globalmente pela General Motors. Ela custa R$ 151.890, fica acima da Premier, e se diferencia pelo desenho e acabamentos exclusivos de itens como grade, rodas, rack de teto e santoantônio – e alguns detalhes internos. O modelo traz, de série, faróis Full LED, OnStar, wi-fi, atualização remota de sistemas eletrônicos, ar-condicionado digital, seis airbags e alerta de ponto cego. Ela só chega efetivamente às concessionárias a partir de agosto.
A versão RS tem ainda painel multimídia integrado com tela de 8″, função áudio streaming e bluetooth para até 2 smartphones simultaneamente, Android Auto e Apple CarPlay com projeção sem o uso de cabo e carregador por indução. No computador de bordo, informações que incluem indicador de vida útil do óleo e monitoramento de pressão dos pneus. A caçamba é multiflex – com a tampa traseira com possui o recurso de alívio de peso na subida e descida.
Acessórios – Os demais itens, são acessórios à parte – como faróis auxiliares de LED, subwoofer da marca JBL especialmente dimensionado à acústica da cabine e as divisórias para a caçamba. Há, também, itens para um toque extra de personalização: pedaleiras esportivas em alumínio, soleiras de portas iluminadas, escapamento em aço inoxidável e por aí vai. Eles vendem bem? “As configurações mais equipadas representam mais de dois terços das vendas”, conta Paula Saiani, diretora de Marketing de Produto da GM América do Sul. “Há um perfil de clientes que busca um automóvel multiuso com elementos exclusivos de design e com acabamento mais arrojado. Daí a ideia de criarmos a versão RS para a picape e num posicionamento topo de linha, algo disruptivo na Chevrolet”, explica. A RS também é equipada com motor 1.2 turbo flex com até 133 cavalos de potência e 21,4 kgfm de torque – e pesa 1.310k. Por isso, faz de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente em 180 km/h. Segundo dados do Inmetro, o modelo percorre na estrada, com gasolina, 13,3 km/l e, na cidade, 11,1 km/l. Com etanol os números são: 9,3 km/l e 7,7 km/l, respectivamente.
Linha Volvo XC60 2024 – O tradicional SUV híbrido plug-in da marca sueca acaba de chegar às lojas com pequenos ajustes no interior, novas rodas – inspiradas nos modelos 100% elétricos – e mais uma opção de cor. As rodas, segundo a Volvo, oferecem uma melhor aerodinâmica para o carro. No interior, nada mudou – ainda bem, provavelmente. O design e o excelente acabamento premium continuam sendo uma referência, com opções livres de couro animal. A Ultimate Dark agora também oferece aquecimento dos bancos. O sistema de áudio das versões Ultimate, Ultimate Dark e Polestar é Harman Kardon com 14 alto-falantes e subwoofer de 660 Watts. O de conectividade é o Google Automotive Services, com internet integrada e aplicativos e serviços do Google incorporados.
Outra tecnologia melhorada no XC60 está no carregador de bordo (OBC), que agora passa a operar com frequência de 6,4 kW, quase o dobro de velocidade da versão anterior, resultando em uma carga completa em apenas 3 horas. O conjunto de motores gera potência de 462hp e 709kgfm de torque e fazem o modelo ir de 0 a 100 km/h em apenas 4,8 segundos. Ele é o modelo mais vendido no segmento oremium híbridos plug-in, com mais de 2,4 mil unidades vendidas no primeiro semestre deste ano.
Confira os preços
XC60 Plus – R$ 419.950
XC60 Ultimate – R$ 449.950
XC60 Ultimate Dark – R$ 459.950
XC60 Polestar – R$ 486.950
Venda de eletrificados cresce 58% – Já disse por aqui e repito: fiquem atentos aos carros eletrificados. Um dia você terá um. A ABVE, que reúne os vendedores desse segmento, divulgou que no primeiro semestre de 2023 os emplacamentos de automóveis e comerciais leves eletrificados avançaram 58% na comparação com o mesmo período do ano anterior – sendo o melhor resultado da série histórica. Foram 32.239 emplacamentos de eletrificados entre janeiro e junho de 2023, um crescimento de 58% em relação ao primeiro semestre de 2022 (20.427). Na prática, um resultado que quase iguala o total de todo o ano de 2021, quando foram vendidos 34.990 veículos elétricos e híbridos no país.
Motorrad mostra a elétrica BMW CE 02 – Dois anos depois do lançamento da CE 04, a BMW Motorrad apresenta a CE 02, motocicleta elétrica que reforça a estratégia de mobilidade da marca. Ela é defendida pela marca como “um parceiro dinâmico para um novo tipo de mobilidade”, pois foi criada para o ambiente urbano, com um perfil ágil e prático, com design reduzido ao essencial. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil, muito menos preço. A CE 02 tem rodas grandes, tanto para garantir robustez quanto diversão ao pilotar em terrenos de diversos tipos. A versão com potência de 3,2kW (4cv) tem velocidade máxima limitada a 45km/h, enquanto a versão de 11kW (15cv) oferece uma experiência de condução dinâmica, com velocidade máxima de 95km/h, permitindo deslocamentos urbanos prolongados. Graças ao seu baixo peso, de apenas 132kg (versão de 11kW) ou 119 kg (versão de 4kW), e à baixa altura do assento, de apenas 750mm, a nova CE 02 também se destaca por suas características de manuseio. Ela tem dois modos de pilotagem padrão: Flow e Surf. O Flow oferece a configuração ideal para navegar no tráfego urbano, enquanto o Surf oferece uma experiência de pilotagem dinâmica, além do tráfego intenso da cidade. Por outro lado, o modo de direção “Flash”, disponível no equipamento opcional Highline e também como acessório original da BMW Motorrad, funciona como uma adição esportiva e dinâmica. Ela vem de série com um carregador externo dotado de uma potência de até 0,9kW, permitindo que os processos de carregamento sejam realizados de forma rápida e conveniente em tomadas domésticas padrão.
Honda ADV 2024: R$ 23.060 – Conhecida pela capacidade de uma motocicleta trail aliada à versatilidade de uma scooter, a Honda ADV teve seu preço na linha 2024 fixado em R$ 23.060. De novidades? Apenas nas cores, com a chegada do vermelho perolizado e do verde fosco. A scooter foi apresentada no mercado nacional no início de 2021 e é admirada no Brasil por encontrar seu habitat ideal: vias com pavimentação ruim (ou sem nada mesmo), já que o modelo tem chassi tubular de aço reforçado, suspensões de longo curso e os pneus on-off calçados em rodas de 14 polegadas na dianteira e 13 na traseira.
Produção de motos cresce 13,9% – A Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motocicletas, informou que, de janeiro a junho, saíram das linhas de montagem 764,3 mil motocicletas. A quantidade é 13,9% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado – e o melhor resultado para um primeiro semestre desde 2014. A expectativa é de que a produção em 2023 seja de 1,56 milhão de unidades.
Rock e alto-falantes – Na quinta-feira passada, 13, se comemorou o Dia do Rock. Nada melhor do que som, principalmente rock, em carros, não? Por isso, valem as dicas abaixo para uma atenção especial aos alto-falantes. Esse capricho nos sistemas de som e elétricos no carro ajuda as notas musicais graves, médias e agudas ressoarem com qualidade e profundidade.
Higienização – A limpeza de componentes elétricos e eletrônicos do veículo é essencial para o pleno funcionamento do sistema de som quanto dos demais dispositivos que conduzem energia. Isso porque a fluidez na condução energética se torna muito mais eficiente em superfícies livres de resíduos. Com o tempo, os contatos elétricos podem acumular sujeiras, gordura, óleo, poeira, e dificultar a passagem de energia ou qualidade da transmissão necessária. Em alguns casos pode gerar até superaquecimento dos dispositivos.
Só com profissionais – A limpeza do sistema elétrico deve ser realizada na manutenção veicular por profissionais especializados, pois existe a necessidade de montagem e desmontagem dos condutores. “Produtos formulados com solvente são importantes para esse tipo de limpeza porque são capazes de remover todos os contaminantes dos dispositivos e oferecem evaporação rápida, gerando superfícies limpas e secas, essencial para áreas de condução de energia”, explica Célio Renato Ruiz, gerente de assistência técnica para adesivos e selantes da Henkel para América Latina.
Trato no visual – O capricho nas aparências de painel, console e sistema de áudio em geral também faz toda a diferença para uma jornada rock and roll. Soluções em spray com silicone geram revestimento transparente nas superfícies externas de diferentes tipos (metálicas, plásticas, couro, entre outras). Essa camada imperceptível criada com silicone pulverizável à base de solvente amplia o brilho e dá maior proteção às peças. “Esses tipos de silicone têm propriedades que repelem a água, óleo e poeira, promovendo uma superfície com mais brilho e dando maior proteção”, acrescenta Célio Ruiz.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.