O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou ontem para Letícia, na Colômbia, onde participou do encerramento da Reunião Técnico-Científica da Amazônia, evento organizado pelo governo colombiano. Com a nova agenda internacional, a Colômbia se tornou o 13º país que Lula visitou desde o início do ano.
O número de idas do petista a outras nações já é maior do que o registrado em todo o primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (PL), quando o então presidente visitou 10 países. Se considerados apenas os seis meses do primeiro ano da gestão passada, Bolsonaro esteve em apenas seis países. As informações são do Metrópoles.
Em contraste ao isolamento de Bolsonaro, Lula tem apostado na diplomacia presidencial para restabelecer vínculos com aliados estratégicos e retomar o protagonismo do país em temas como meio ambiente e direitos humanos.
“A diplomacia brasileira, nesses primeiros seis meses e pouco, fundamentalmente, correu atrás de se reconectar com parceiros que eram muito próximos e tiveram algum distanciamento nos últimos quatro anos. Também se reposicionou em alguns temas que eram muito caros à agenda da diplomacia do país e estavam sendo manejados de uma forma contrária à nossa posição tradicional”, observa o cientista político Carlos Bandeira.
Lula prioriza Europa e América
De janeiro a julho deste ano, Lula priorizou agendas na Europa, e desembarcou em Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália, Vaticano e França. E visitou mais países da América (Argentina, Uruguai, Estados Unidos e Colômbia) e da Ásia (China, Emirados Árabes Unidos e Japão).
O número de agendas nos continentes europeu e americano vai de encontro à tentativa do governo brasileiro de avançar na articulação para fechar um acordo comercial entre o Mercosul – bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e a União Europeia, composta por 27 países.
As negociações do acordo entre os dois blocos foram concluídas em 28 de junho de 2019. Para que o tratado passe a vigorar de fato, porém, ele deve passar por um processo de revisão e ratificação por parte dos congressos nacionais dos países do Mercosul e pelo Parlamento Europeu.
Há divergências sobre o acordo entre os integrantes do Mercosul e os da União Europeia. Um dos entraves, por exemplo, está na questão ambiental, liderada pela França.
O Parlamento francês pede que os agricultores da América do Sul tenham como base as mesmas regras sanitárias e ambientais da Europa e solicita ainda que, em um eventual acordo da União Europeia com o Mercosul, seja incluída uma cláusula para suspender o tratado caso o bloco sul-americano não respeite o Acordo de Paris.
O governo brasileiro tem elaborado, internamente, um documento com respostas a essas exigências ambientais. Recentemente, Lula disse que os termos colocados pela UE ao Mercosul para garantir a ratificação do acordo de livre comércio entre os dois blocos “são inaceitáveis”.
Agenda na Colômbia
A ida de Lula à Colômbia atende a um pedido do presidente do país, Gustavo Petro, para que o Brasil participe do encerramento da Reunião Técnico-Científica da Amazônia. Além da participação na cúpula, o brasileiro teve uma reunião bilateral com Petro. Os dois devem focar em temas de comércio e de investimentos, cooperação em matéria de defesa e de segurança.
Durante a visita, a delegação brasileira participou das negociações da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) sobre a declaração conjunta a ser adotada por ocasião da Cúpula da Amazônia, que será realizada em Belém (PA), no próximo mês.
Segundo o Palácio do Planalto, o documento compreenderá ambiciosa agenda regional em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia, com proteção do bioma amazônico, inclusão social, fomento de ciência, tecnologia e inovação, estímulo à bioeconomia e valorização dos povos indígenas e seus conhecimentos tradicionais.
A Colômbia é o quarto maior parceiro comercial do Brasil na América Latina, ficando atrás apenas de Argentina, Chile e México. No ano passado, as trocas comerciais entre os governos brasileiro e colombiano foram de US$ 7,4 bilhões.
Cerca de 80% das vendas brasileiras à Colômbia foram compostas por manufaturados e semimanufaturados, como veículos e produtos automotivos, milho, café, papel/celulose, produtos químicos e farelo de soja. Já as importações da Colômbia para o Brasil concentraram-se em carvão e produtos químicos.
Movimentos sociais fizeram na tarde de ontem um ato na cidade de São Paulo em defesa do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e das seis parlamentares feministas que estão enfrentando um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. A manifestação foi realizada em frente ao Armazém do Campo, do MST, no centro da capital paulista.
No mês passado, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou representações contra as deputadas Célia Xakriabá (PSOL-MG), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Juliana Cardoso (PT-SP) por quebra de decoro parlamentar. Todas as representações foram apresentadas pelo PL.
Segundo a denúncia apresentada pelo PL, as deputadas quebraram o decoro parlamentar durante a votação do projeto do marco temporal de terras indígenas no plenário da Câmara ao gritar “Assassinos! Assassinos do nosso povo indígena!” no microfone do plenário.
Já o ato em defesa do MST é uma crítica à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que foi instaurada no mês de maio, na Câmara dos Deputados, para investigar a atuação desse movimento social. No requerimento de criação da CPI do MST, parlamentares disseram querer investigar o “real propósito [das invasões], assim como dos seus financiadores”. A criação dessa CPI foi solicitada pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS). Ele afirmou que houve aumento de invasões desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Esse é um ato em apoio ao MST, que está sofrendo uma absurda perseguição na Câmara com a CPI do MST”, disse a deputada Sâmia Bomfim, em entrevista à Agência Brasil. “O maior movimento social do Brasil e que luta pela reforma agrária não vai ser atingido ou atacado sem resistência. Eles têm muito apoio e essa é uma luta legítima”, acrescentou.
A deputada declarou que o ato também é para manifestar solidariedade às seis deputadas “que, neste momento, estão sofrendo um processo de cassação em conjunto”.
“É a primeira vez, na história do Congresso Nacional, que se busca cassar seis mandatos ao mesmo tempo pelo suposto crime de se manifestar, de colocar sua opinião”, salientou Sâmia. Para ela, as representações no Conselho de Ética são “um ato de misoginia e de intimidação”. “No dia da aprovação [do marco temporal], homens também se manifestaram. Mas são apenas as mulheres que estão no Conselho de Ética”, afirmou.
Para o advogado do MST, Ney Strozakem, que também participou do ato, a CPI do MST “é um fracasso de audiência e de mérito”.
“De audiência porque ela já perdeu o rumo, o espaço, ninguém mais da sociedade dá bola para essa CPI. Aliás, a CPI é sobre o MST, mas até agora, passados 60 dias, ela não ouviu ninguém do MST”, disse. “Temos receio zero com essa CPI. Temos certeza de que vamos chegar a lugar nenhum porque não há nada para ser investigado nos movimentos sociais”, acrescentou.
O ato contou com a presença de manifestantes de povos indígenas como Araju, da Terra Indígena Jaraguá. “Estamos aqui hoje em defesa das deputadas federais que estavam nos defendendo ali na Câmara dos Deputados, quando ia ser feita a votação do marco temporal. O marco temporal é um projeto de lei que fere totalmente os direitos dos povos indígenas e traz grande ameaça para todos os territórios que não estavam demarcados antes de 1988. Estamos aqui em favor dessas seis deputadas e também para dizer não ao marco temporal”, afirmou.
Em atenção e apoio à população afetada pelas fortes chuvas em Pernambuco nos últimos dias, o Governo do Estado decretou situação de emergência em 12 municípios, todos situados na Mata Sul. No sábado (8), em edição extra do Diário Oficial de Pernambuco, o governo publicou o decreto da declaração (nº 54.993), válido por um período de 60 dias, para reforçar as ações nos municípios. Um centro de apoio para ofertar serviços sociais às pessoas impactadas com as chuvas será instalado no município de Catende.
“O governo está atento e atuando de forma integrada para garantir todo apoio aos municípios atingidos pelas chuvas. As equipes estão agindo desde as primeiras horas, coordenadas pelas secretarias e órgãos, e agora com o decreto e o centro de apoio vai dar continuidade aos esforços necessários para reduzir as adversidades”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.
Entre as ações emergenciais coordenadas pela administração estadual em auxílio à população atingida pelas chuvas, destacam-se a viabilização de entrega de cestas básicas, colchões e água mineral; a desobstrução de estradas e a oferta de carros-pipa para os municípios realizarem a limpeza nas respectivas cidades.
Em contato com equipes do Governo Federal desde sexta-feira (7), Raquel Lyra e a vice-governadora Priscila Krause estão solicitando apoio para envio de mantimentos e produtos de primeira necessidade. As gestoras já se comunicaram com os ministérios da Integração e Desenvolvimento Regional, da Defesa e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para ajudar a viabilizar os itens aos habitantes das cidades afetadas.
A situação de emergência está estabelecida nos seguintes municípios: São Benedito do Sul, Belém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso e Maraial. Para decretar a situação, o governo levou em consideração relevantes condições, como a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos, e o fato dos habitantes dos municípios afetados ainda não terem condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados pelas chuvas.
A população poderá contar com o centro de apoio do Governo do Estado, a ser estruturado em Catende, a partir do início desta semana. A ação integrará Defesa Civil, Compesa e órgãos de saúde, assistência social e cidadania.
Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude, Prevenção à Violência e às Drogas, o governo também anunciou a disponibilização de R$ 1,34 milhão para o custeio imediato de benefícios eventuais emergenciais nos municípios afetados por situações de emergência e calamidade, incluindo as ocasionadas pelas fortes chuvas registradas na Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste nos últimos dias.
Conforme as regras, os municípios devem encaminhar ao Governo do Estado um ofício solicitando o recurso, o Decreto de Emergência ou Calamidade e a portaria de reconhecimento do Decreto pelo Governo Federal, por meio do e-mail sedas@sdscj.pe.gov.br.
Situação dos municípios
De acordo com a Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil, foram registradas 2862 pessoas, de 756 famílias, atingidas pelas chuvas intensas. Desse total, 2447 pessoas, de 656 famílias, estão desalojadas, e 415 pessoas, de 101 famílias, estão desabrigadas. Treze pontos de deslizamentos foram registrados nessas cidades, sendo quatro em Catende, sete em Joaquim Nabuco, um em Cortês, e um em Rio Formoso.
Entre os índices pluviométricos levantados pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) nos 12 municípios incluídos na situação de emergência, os maiores volumes de chuvas nas últimas 48 horas ocorreram em Xexéu (117 mm), Joaquim Nabuco (104 mm) e Barreiros (100 mm).
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o sentimento após a aprovação da reforma tributária é de dever cumprido. Lira reforçou que é a primeira reforma tributária aprovada após o período da redemocratização e disse que a proposta é de interesse do País.
Lira avalia que o texto vai garantir mais segurança jurídica ao país. Ele ainda agradeceu a todos os atores políticos (deputados, ministros, governadores), inclusive o presidente Lula, pelo empenho para aprovar o texto.
“Depois de um dia duro de articulação e a votação concretizada, após muitos anos, da reforma tributária, penso que dá para iniciar um novo ciclo de matérias”, disse Lira.
Ele reforçou que o Senado terá a liberdade para discutir a proposta, mas afirmou que a espinha dorsal da reforma deve ser mantida. “Esperamos que o Senado possa votar e, certamente, deverá voltar à Câmara e nesse meio tempo, as conversas vão se afinando e as Casas, em comum acordo, vão construindo um consenso”, disse.
Carf
Sobre o projeto do Carf, Lira destacou que a proposta vai ajudar o texto do arcabouço fiscal. “Todos sabem da dificuldade legislativa com pautas da Receita (Federal), uma matéria que vai decidir trilhões de reais para o País: dívidas, multas, regulamentações. Todos sabem que ele é base para o arcabouço, há entrada muito forte de pagamentos, o que gerará créditos para o governo, e ele tem a maior sensibilidade até mesmo porque o arcabouço já foi votado”, disse.
Arcabouço
Em relação ao arcabouço fiscal, Lira afirmou que a análise das alterações do Senado no projeto deve ficar para agosto. Lira disse que haverá mínimas alterações do texto aprovado pela Câmara, mas o relatório ainda precisa ser disponibilizado aos líderes.
Em 1987, no Teatro do Parque, em Recife, um papo descontraído entre três feras da MPB: Luiz Gonzaga, Belchior e Alcymar Monteiro. A foto é do arquivo pessoal do cantor Alcymar Monteiro. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste espaço, envie agora pelo 81.98222.4888
Israel Alves da Silveira, nomeado pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, para o cargo de Gerente Regional da GRE Sertão do Alto Pajeú, explicou – por meio de nota enviada ao blog – o que aconteceu para que suas contas, enquanto secretário da Educação de Serra Talhada, fossem rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União.
Silveira, que foi condenado pelo TCU, alega que quando houve a fiscalização do tribunal, ele já não era secretário e que, por isso, apresentou apenas parte da documentação. No entanto, garante que sua defesa recorreu e que a sentença deve ser alterada após ter entregue toda a documentação necessária.
Em virtude da matéria publicada na imprensa, no dia 08 de julho de 2023, em que trata de Processo de Tomada de Contas Especial – Processo TCU 029.138/2019-1, transmito os seguintes esclarecimentos:
No momento em que houve a fiscalização dos Técnicos do TCU, a minha pessoa não mais ocupava a pasta da Secretaria Municipal de Educação de Serra Talhada, de modo que os Técnicos não tiveram acesso à Documentação Fiscal e de Comprovação das despesas executadas, na íntegra, referentes aos recursos do PNAE-2012;
Em primeiro recurso, por dificuldade que teve a Defesa de acesso aos documentos, ocorreu apresentação apenas de parte documental das Comprovações Fiscais de Aplicação dos Recursos e Aquisição dos itens de Alimentação Escolar. Com base na apresentação parcial de Documentos pela Defesa em primeiro recurso, é que se emitiu o Acórdão Nº 1743/2022 – TCU – 1ª Câmara, de 29/03/2022, que traz os dados veiculados pela imprensa, o que serão alterados em consequência da totalidade da Documentação apresentada em Recurso subsequente (25/04/2022).
Conforme se observa na imagem, a seguir, de Protocolo Eletrônico de Entrega de Recursos (25/04/2022) e Histórico de Fluxo de Processo, houve nos dias 04 e 05/07/2023 a apreciação pela 1ª Câmara do TCU, de novo Acórdão Nº 6417/2023- 1C, que foi produzido a partir da completa localização e apresentação da Documentação de Comprovação de Aplicação dos Recursos PNAE/2012, na Aquisição e correta Destinação dos gêneros alimentícios aos estudantes da Rede Municipal de Ensino de Serra Talhada.
Logo, as informações divulgadas pela imprensa, com Recursos ao Processo em fase de análise, e ainda em tramitação, aparentam-se como uma publicação precipitada ou direcionada por motivações com finalidades as quais desconheço.
Seguimos convictos de que os Recursos foram devidamente aplicados, cumprindo as suas finalidades e que foi possível apresentar Defesa contendo todos os Documentos Comprobatórios e devidos esclarecimentos em Recurso Protocolado em 25/04/2022.
De todo modo, nossa gratidão à imprensa pela contribuição e oportunidade de esclarecimento ao público.
O Museu Oscar Niemeyer ou Museu do Olho, como é popularmente conhecido, também foi incluído no meu tour em Curitiba ao lado da minha Nayla Valença. Fomos ciceroneados pelo meu mais novo amigo, o inquieto Walmir Santos, assessor especial do secretário de Saúde, deputado federal Beto Preto (PSD-PR).
Espaço dedicado à arte, também é apontado como outro concorrido cartão postal da cidade. Lá, há exposições permanentes de obras de artistas brasileiros, a exemplo dos modernistas Tarsila do Amaral e Cândido Portinari. O acervo ainda conta com obras de artistas internacionalmente conhecidos, como Andy Warhol e Tomie Ohtake.
Para entrar no MON, é necessário pagar uma taxa de R$ 30 de terça a domingo, com exceção das quartas-feiras quando o acesso é gratuito. A meia entrada, para qualquer dia de funcionamento do Museu, custa R$ 10. Para chegar ao MON, é possível ir de ônibus em linhas que passam na Estação Tubo e tenham paradas nas ruas Prefeito Rosalvo G. Mello Leitão, Cândido de Abreu, Marechal Hermes e Manoel Eufrásio.
Projetado em 1967 para ser a sede do Instituto de Educação do Paraná, o edifício principal que hoje abriga o MON passou a ser utilizado para sediar algumas secretarias estaduais na década de 1970. Na época, recebia o nome de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco.
No ano 2000, começaram as negociações para a transformação do espaço num museu de arte, na gestão do então governador Jaime Lerner. Em 2001, 23 anos depois de sua inauguração, as autoridades do Estado decidiram transformar a generosa área em museu e, em 22 de novembro de 2002, o edifício deixou de ser sede de secretarias de Estado para se transformar no, inicialmente batizado, Novo Museu.
O prédio passou por adaptações e ganhou um anexo, popularmente chamado de Olho (devido seu formato arquitetônico), ambos de autoria do reconhecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. Hoje, é considerado o maior museu da América Latina.
Possui cerca de 35 mil metros quadrados de área construída e mais de 17 mil metros quadrados de área expositiva. Os visitantes do TripAdvisor classificaram o MON entre os 25 melhores museus da América do Sul e os 10 melhores do Brasil, ficando, respectivamente, em oitavo e quinto lugar no ranking.
Foi escolhido também como um dos dez museus do Brasil para colocar na lista de viagem pelo site de turismo Pure Viagem, junto com o Museu Imperial, no Rio de Janeiro, o Instituto Inhotim, em Minas Gerais, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Instituto Ricardo Brennand, em Recife, entre outros.
Em 2014, foi eleito como um dos 20 lugares mais bonitos do Brasil pela rede norte-americana de notícias CNN. O programa “Arte para Maiores”, que busca proporcionar condições para que os participantes tenham uma visão mais ampla e mais conhecimento sobre artes visuais, deu ao MON o “Prêmio Darcy Ribeiro”, um dos mais importantes na área de educação museal.
A proliferação de picapes no mercado automobilístico brasileiro provocou uma série de mudanças nesse segmento. Principalmente por parte das montadoras – que, por exemplo, fizeram desabar os preços de seus modelos para tentar mantê-los atrativos num universo de muita oferta e pouca demanda. Há pouco mais de um mês, este colunista testou a versão Attack, da Nissan Frontier. Ela custava, então, R$ 275,5 mil. Nessa semana que se finda, estava sendo anunciada no site da marca por preços a partir de R$ 219.990 – uma redução de incríveis R$ 55 mil (por tempo limitado, ressalta o site). Também, pudera: chegaram (ou vão chegar) a Ram Rampage, a Fiat Titano, a Ford Maverick, a nova Ford Ranger, a grande Chevrolet Silverado e por aí vai – sem falar na tradicional força comercial da Toyota Hilux e Chevrolet S10.
Diante disso, vale a pena apostar nas picapes mais conhecidas, usadas e aprovadas nesses sertões brasileiros? E, especificamente, na versão Attack, a intermediária da linha Frontier avaliada nesse texto? Vejamos os prós e os contras. Visualmente, com o facelift que ganhou no ano passado, a Frontier ficou com mais cara de picape, digamos assim: porte robusto, linhas marcantes e uma grade frontal toda em preto fosco no caso da Attack. Aliás, a cor predomina pelo capô, parte central do para-choque, molduras das rodas (de 17’’), estribos, santo antônio e rack de teto.
Para um carro de R$ 275 mil – pelo menos originalmente -, a lista de equipamentos poderia ser melhor, mas também não decepciona. O ar-condicionado é manual, mas tem saída para os bancos traseiros. Vidros, travas e ajustes dos retrovisores são elétricos. Tem piloto automático, mas peca com a direção hidráulica – muita dura em manobras em baixas velocidades. Pode até ser raiz, mas é desconfortável. A vida a bordo é relativamente confortável: tem câmera de ré com boa resolução, central multimídia com tela de oito’’, conexão com smartphone via Android Auto e Apple CarPlay, mas apenas com fio, quatro portas USB e três tomadas 12V.
O painel de instrumentos tem display de 7’’. E os bancos, apelidados pelos engenheiros da marca de “gravidade zero”, têm um exclusivo revestimento de tecido, com camadas de espumas que acomodam bem o corpo e não o cansam após longas horas de viagem. O espaço interno é bom até para quem viaja atrás, devido ao entre-eixos de 3,15m – maior do que o ofertado pela maioria das concorrentes. Do ponto de vista de segurança, são seis airbags – e os essenciais controles de tração e estabilidade e auxiliares de descida e subida em rampa. Não há nenhum item de auxílio à condução – algo que está ficando bem mais comum em modelos nessa faixa de preço. Nem sensor de distância nos para-choques, essencial para um carro de tal tamanho, possui.
Medidas e força – A caçamba da picape, com seus 1,509m de comprimento, tem capacidade de volume 1.054 litros e é capaz de carregar cargas de até 1.209kg. Infelizmente, não foi possível testá-la carregada. Sem carga, e em estradas de terra na região de Jaraguá, em Goiás, ela se mostrou como uma legítima picape: saltadora como uma cabrita, mas com suspensão valente. Por sinal, braço duplo com barra estabilizadora na dianteira e multilink com molas helicoidais, eixo rígido e barra estabilizadora na traseira. Não foi necessário o uso mais intenso do tradicional e confiável sistema 4×4 da Nissan – muito menos da reduzida. No asfalto, a direção fica mais leve à medida que aumentamos a velocidade e o prazer em dirigi-la retorna.
A força do conjunto propulsor torna as retomadas e ultrapassagens seguras. O motor é quatro cilindros 2.3, a diesel, capaz de gerar 190cv e 45,9kgfm de torque. O câmbio é automático sequencial de sete marchas. O consumo nesse período testado ficou na média dos dados divulgados pelo fabricante: na faixa dos 9 km/l na cidade e dos 11 km/l na estrada.
GR Corolla: seu por R$ 417 mil – As primeiras unidades do novo esportivo da Toyota, o GR Corolla, já estão nas lojas. E corram, se tiverem a partir de R$ 417 mil a 462 mil (versão mais completa): o primeiro 100% esportivo terá lote limitado a 99 unidades, em duas versões, a Core e Circuit. O modelo foi criado nas pistas de corrida e aprimorado para o uso nas ruas e é um hatch equipado com tração nas quatro rodas, motor 1.6 turbo de 304cv e torque de 37,7 kgfm. Ele faz de 0 a 100km/h em 5,5 segundos. O visual também é caprichado. O GR Corolla tem rodas aro 18 em acabamento em preto brilhante, para-lamas bem largos e escapamento triplo. Os bancos são do tipo concha, como devem ser de todo esportivo. O é desenvolvido pela divisão esportiva Gazoo Racing, criada em 2007.
Novidades na linha 2023 da Ram – A marca do grupo Stellantis aproveitou a comemoração no Brasil do Cummins Day, em 6 de julho, ou 6/7, a para anunciar novidades para a linha a diesel da Ram, movida pelo lendário motor de 6,7 litros da marca Cummins. O Ram Connect, por exemplo, passa a equipar os modelos da família Heavy Duty após estrear na linha 1500 (Limited e Rebel). Outras são o quadro de instrumentos 100% digital de 12 polegadas, o divisor de caçamba, o alerta do banco traseiro e espelhos externos com mais recursos. Na Ram 2500, o motor ganha o mesmo acerto da irmã 3500, com 377 cv e 115,0 kgfm, e a 3500 Limited Longhorn agora tem controle de ré semiautônomo do trailer e carregador de celular por indução.
Confira os preços:
2500 Laramie: R$ 460 mil 2500 Laramie Night Edition: R$ 470 mil 3500 Laramie: R$ 490 mil 3500 Laramie Night Edition: R$ 500 mil 3500 Limited Longhorn: R$ 535 mil
Novos preços do C4 Cactus – A linha 2024 do tradicional SUV da Citroën ganhou novo sistema multimídia de 10”, com Android Auto e Apple CarPlay, e inéditas rodas de liga-leve de 16” e 17”. O carregador de celular sem fio e novas entradas USB estão entre as novidades. Os motores são os mesmos: um 1.6 aspirado (até 120cv) e o bom THP 1.6 turbo de até 173 cv, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 7,7 segundos, com velocidade máxima de 212 km/h. E o modelo passou por reposicionamento de preços, tornando-o mais acessível.
350 mil Spin – A minivan de cinco ou sete lugares da Chevrolet acaba de alcançar 350 mil unidades fabricadas no Brasil, na fábrica de São Caetano do Sul (SP). Ela está à venda por aqui desde junho de 2012 e é a líder absoluta do segmento. A Spin tem 4,41 metros de comprimento, 1,76m de largura, 1,68m de altura e 2,62m de entre-eixos. O motor é um 1.8 flex aspirado de 111cv e 17,7 kgfm de torque.
Os R$ 3 bilhões da BYD na Bahia – A marca chinesa BYD vai usar R$ 3 bilhões para produzir veículos eletrificados em Camaçari (BA), especialmente na produção de chassis de ônibus e de caminhões elétricos – e, claro, de automóveis híbridos e elétricos. O início das operações está previsto para o segundo semestre do ano que vem, com expectativa de gerar 5 mil empregos. A BYD, a maior fabricante de veículos do mundo, terá capacidade inicial para produzir 150 mil unidades e, em um segundo momento, alcançar 300 mil. Obviamente, ela terá vários incentivos federais – como a concessão do porto de Aratu, que era gerenciado pela Ford, e redução de 95% do ICMS e da isenção do IPVA para modelos elétricos de até R$ 300 mil.
BMW R 18 edição especial – Ao comemorar 100 anos, a BMW R 18 ganhou uma edição especial limitada a 30 unidades. O esquema de cores combina pintura preta e superfícies cromadas de alto brilho, bem como linhas brancas duplas e um emblema “100 Anos”. O conceito de pintura sobre cromo também é encontrado na tampa da roda traseira em combinação com a linha dupla branca. A tampa da roda dianteira e as tampas laterais são pintadas de preto, complementadas por uma linha branca dupla no para-lama dianteiro. O banco duplo tem acabamento bi-tom, combinando preto com vermelho Oxford e reforçando o caráter exclusivo do modelo, e o escapamento é assinado pela renomada Akrapovic. Além disso, a R 18 – 100 Anos tem linha acessórios de customização e peças com detalhes usinados, pintados e, muitas vezes feitos à mão, da BMW Motorrad. A peça central da R 18 é um motor boxer de 2 cilindros, desenvolvido para esse modelo. Com 91cv de potência e 15,8kgfm de torque, o motor ainda tem um belíssimo ronco, marca registrada do segmento Cruiser. O câmbio é de seis marchas.
MXF lança nova off-road – Os fãs de motocicletas fora-de-estrada têm uma nova opção no mercado: a 270F, da montadora sediada no Paraná MXF. Ela custa R$ 19,5 mil e vem com motor 4 tempos de 271cc, suspensão invertida na dianteira e sistema de link monoshock e amortecedor a gás com regulagem, compressão e retorno pressurizado com nitrogênio. A MXF já conta com as Pit Bikes da linha PRO Racing de 110, 125cc e 140cc e as motos 250 TS e 300 TS e RXS, além de uma série de quadriciclos e minimotos.
NE tem recuo na gasolina – A última análise do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), apontou que a região Nordeste fechou junho com o litro da gasolina comercializado a R$ 5,58, após redução de 0,18% se comparado a primeira quinzena do mês. A região foi a única a apresentar redução no valor do combustível. Já o etanol manteve o mesmo preço médio da primeira quinzena e foi comercializado a R$ 4,51. “Entre os estados brasileiros, a Paraíba apresentou a gasolina mais barata. Se comparada ao etanol, o combustível é economicamente mais vantajoso para o abastecimento em todo o Nordeste. Ainda assim, o etanol é considerado ecologicamente mais viável para abastecimento, por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, comenta Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
E se o segmento for fora de linha? – Desde que você comprou seu primeiro carro seminovo, uma regra era anunciada pelos especialistas: “Evite comprar carros fora de linha. Eles perdem preços muito rápido”. Essa é uma daquelas lendas que prevaleceram ao longo de décadas no Brasil. A Mobiauto já havia feito um levantamento em 2022 que apontava o contrário e trazia boas notícias aos donos de carros descontinuados, mostrando que as perdas nas cotações eram bem aceitáveis. Mas o que dizer de carros que pertencem a segmentos fora de linha? Mais do que a saída de produção do carro em si, a paralisação de oferta de modelos daquela categoria mostra, inequivocamente, o desinteresse do consumidor brasileiro pelo tipo de carroceria em questão, certo? Talvez não.
Peruas (station wagons), minivans (ou monovolumes) e hatchbacks médios são segmentos que praticamente desapareceram do país. Exceção feita a uma ou outra minguada oferta de modelos importados, a verdade é que não se produz mais nenhum modelo dos segmentos mencionados acima, compondo opções de vendas em volume. Em dezembro, será o sepultamento do remanescente desses segmentos, o Chevrolet Cruze.
A Mobiauto, um dos três maiores marketplaces de carros usados do país, acaba de realizar uma pesquisa relevadora. O departamento de Dados e Estatísticas da empresa calculou as cotações de preços de vários exemplares dessas três categorias. Inicialmente os valores médios entre janeiro e maio de 2022 e, posteriormente, comparou-os ao mesmo período deste ano. Se você quer uma boa notícia desde já, lá vai: na média, esses carros perderam somente 3,29% no último ano. Foram pesquisados 26 veículos desses três segmentos, com anos/modelos que variaram entre 2013 e 2022, compondo um levantamento total de 112 carros apurados. Como critério, os analistas da Mobiauto só consideraram veículos com número expressivo de anúncios, tanto no primeiro período como no ano seguinte.
Quando separados por categorias, outra surpresa: as depreciações médias revelam uma ótima performance das peruas e das minivans, sobretudo por já se tratar de veículos que haviam se despedido há mais tempo das vendas de zero km, e também por ainda terem forte apelo para uso familiar. Mais especificamente sobre os resultados da pesquisa, os resultados realmente surpreenderam. De um total de 112 modelos avaliados, 25 obtiveram o êxito de anotar valorização de um ano para cá, tendo a Nissan Grand Livina 2013 como campeã, com 16,76% de alta nos preços.
Revisão de férias nos freios – Com o aumento do volume de veículos nas estradas, mais um item do seu carro: a revisão dos freios, que deve ser feita nas partes dianteira e traseira. Veja dicas que a Jurid, fabricante das marcas globais Jurid e Ferodo, separou para os leitores desta coluna.
O sistema de freio dianteiro possui várias peças, pastilha e discos de freio e outros componentes periféricos, como cubo de roda, pinça e pino deslizante. O freio traseiro também tem essas peças, mas no lugar da pastilha tem a sapata.
A pastilha está mais presente no disco de freio e é responsável por gerar o atrito necessário para que o veículo possa desacelerar até parar. Já a sapata atua na parte traseira do sistema de freio a tambor e tem a função de complementar o trabalho da pastilha.
Como o sistema de freio é interligado com as partes dianteira e traseira e ambas sofrem desgaste, muito embora como os veículos possuem a distribuição de carga do freio 70% na frente e 30% para atrás, o dianteiro é mais exigido durante a frenagem.
Portanto, segundo o gerente da Jurid, Luciano Costa, a revisão completa do freio exige a verificação tanto da parte dianteira, como traseira. “Quando as pastilhas de freio apresentam desgaste, o ruído de metal é um dos indícios que a vida útil chegou ao fim e que necessita de troca, uma vez que a chapa metálica começa a encostar no disco”, comenta.
Outros sintomas que também ocorrem quando há o desgaste das pastilhas são sentidos no pedal do freio que pode estar mais baixo ou duro, além da redução da eficiência nas frenagens, e da resposta da ação ao tocar o pedal que começa a ficar mais lenta.
No caso das sapatas, os sintomas de desgaste são dificuldade para acionar o freio de mão e quando o mesmo estiver duro ou apresentar dificuldade para segurar o veículo. “Ajustes são importantes para mantê-lo em boas condições de uso. A revisão deve ser realizada sempre que existir algum sinal de comprometimento, bem como toda a vez que for efetuada a troca das pastilhas de freio”, afirma.
Para manter o sistema de freio em boas condições, também é necessário fazer a troca do fluido, de acordo com as orientações da montadora.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.