UNINASSAU Caruaru participa da campanha “SOS Yanomamis”

Com objetivo de arrecadar donativos para os Yanomamis a UNINASSAU – Centro Universitário Mauricio de Nassau, em Caruaru, é um dos pontos de arrecadação da campanha “SOS Yanomamis”. A ação faz parte do Núcleo de Responsabilidade Social sob a coordenação do grupo Ser Educacional. As doações poderão ser de alimentos não perecíveis; redes; mosqueteiros; produtos de higiene pessoal e repelentes.

A UNINASSAU Caruaru além de ser ponto de arrecadação está realizando a campanha junto com os estudantes que participam do Trote Legal, no entanto, qualquer pessoa pode fazer a doação e contribuir com a causa. Os Yanomamis estão passando por uma grave crise humanitária desde o fim de 2022 com agravos na saúde, devido a desnutrição e contaminação da água por mercúrio, além de inúmeros casos de malária e mortes de bebês.

“Abraçar essa causa é nossa missão e mobilizar os estudantes, bem como toda sociedade para fazer o bem faz parte do nosso compromisso social, por isso estamos juntos para o sucesso dessa campanha”, destaca a reitora da Instituição, Aislane Bernardino Silva Belo. As doações podem ser entregues na sede da Instituição que fica localizada no entroncamento das BR’s 104 e 232, km 68 – nº 1265, de segunda a sábado, das 8h às 21h.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros de Esdras Jonatas dos Santos, que é investigado por liderar atos antidemocráticos em Minas Gerais.

Santos ficou conhecido após chorar durante desmobilização do bloqueio golpista em frente ao Exército, no bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte, Minas Gerais. Na decisão, que está sob sigilo, Moraes deu prazo de 48 horas para que as instituições financeiras informem sobre os bloqueios.

Em janeiro deste ano, Moraes determinou o cancelamento do passaporte de Esdras. Segundo o STF, Esdras é investigado por liderar movimentos antidemocráticos e há notícias de que “teria se evadido do território nacional”.

Nas redes sociais, Santos já publicou diversos vídeos, em dias diferentes, dos atos com intenções golpistas na Avenida Raja Gabaglia, em que as pessoas pedem intervenção militar no governo, o que é inconstitucional.

O ex-vereador de Paulista Iranildo Domício de Lima, de 53 anos, esfaqueou um homem durante uma briga de trânsito, na noite de ontem, em Arthur Lundgren II. Segundo a Polícia Militar, após o crime, moradores da área espancaram o ex-parlamentar, que está internado. A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo testemunhas, Iranildo estava no carro, quando ele e outro motorista, de 50 anos, começaram a buzinar e a trocar agressões verbais. A briga ficou mais intensa e os dois saíram dos veículos. De acordo com a PM, nesse momento, o ex-parlamentar deferiu um golpe nas costas da vítima, que não teve o nome divulgado. As informações são do portal G1/PE.

Ainda segundo a corporação, após a facada, moradores da área começaram a bater no ex-vereador, que ficou inconsciente. Iranildo e a outra vítima foram socorridos por pessoas que vivem na região.

Os dois foram levados ao Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, em Paulista. Segundo a unidade, Iranildo Domício encontra-se estável. O hospital disse que ele chegou com escoriações e está na sala vermelha.

Hoje, deve ser levado para a sala verde, “devido a seu estado de orientação e melhora”. A situação do homem esfaqueado não foi informada. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que um inquérito policial foi instaurado para a “completa elucidação dos fatos”.

Iranildo foi vereador de Paulista entre 2009 e 2012 pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS). Também comandou a Câmara Municipal. Em 2018, ele foi alvo da Operação Chaminés, que investigou o desvio de cerca de R$ 700 mil do Legislativo municipal.

Após dois anos sem carnaval, por conta da pandemia de Covid-19, a máquina do Estado parece que está enferrujada. Se alguns pernambucanos reclamavam da lentidão do ex-governador Paulo Câmara, por vezes apelidado de “Paulo Câmara Lenta”, devem estar impressionados com a “rapidez” da governadora Raquel Lyra, que resolveu anunciar o balanço da violência no próximo mês, dia 15 de março.

“Informamos que os dados de segurança pública referentes ao mês de fevereiro, incluindo os relacionados ao período carnavalesco, serão divulgados no 15º dia do mês seguinte, conforme o calendário oficial de divulgação da SDS”, disse, em nota, a assessoria da Secretaria de Defesa Social (SDS).

Em 2020, último ano em que aconteceu carnaval no Estado, a SDS divulgou os números da violência na folia já na Quarta-feira de Cinzas, como de praxe.

O Carnaval voltou em Camaragibe com dias de muita festa e folia em cinco polos organizados pela Prefeitura Municipal, além de desfile de blocos e agremiações apoiados pela gestão nas ruas da cidade; tudo como forma de incentivar e fomentar a cultura da Terra dos Camarás.

Não faltou animação por parte dos foliões que festejaram em todos os ritmos, curtindo atrações da terra. No principal polo, o da Vila da Fábrica, um desfile de cultura com shows de Frevo, Samba, Pagode, Brega, Coco; bem como desfile dos tradicionais bois e blocos.

“Nosso Carnaval voltou com tudo! Fizemos uma festa plural, privilegiando os artistas e fazedores de cultura de Camaragibe. Pagamos as subvenções e apoiamos os nossos talentos em uma festa linda, multicultural e inclusiva. Foi maravilhoso”, comemorou a prefeita Doutora Nadegi, lembrando que domingo a festa continua no Polo da Vila da Fábrica, a partir das 17h, com matinê e encontro de blocos.

ZERO OCORRÊNCIAS – Em Camaragibe, durante os dias de folia, também foram registradas zero ocorrências por parte da Polícia Militar e Guarda Municipal nos polos de folia. Um Carnaval de paz, onde as pessoas foram para brincar, se divertir e curtir a festa.

Por Wolney Queiroz*

No bojo das justas homenagens ao inesquecível Fernando Lyra, atrevo-me a juntar uma singela, porém sincera, contribuição.

Eu era criança quando conheci Fernando Lyra, portanto, sempre o vi com admiração. Sob ótica infantil, Fernando era, além de adulto, o melhor dos adultos, visto que os demais sempre estavam em roda para escutá-lo.

Tanto ele quanto meus pais tinham apartamento no famoso edifício Marlin, na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Fernando e Márcia, moravam no 101 e meus pais, em cima, no 201. “Menino, pelo amor de Deus, pisa devagar para não incomodar Fernando”, era a frase que eu e meu irmão, Wolmer, ouvíamos de mamãe todos os dias.

Eu tinha sete ou oito anos de idade e três coisas são absolutamente marcantes nas memórias que tenho dele: o fio de telefone de uns vinte metros, que possibilitava que o aparelho passasse da sala de jantar à de sala de estar e à varanda (não havia telefone sem fio nessa época); o cheiro agradável de colônia Eau Sauvage, Cristian Dior; e o charmoso hábito de virar rapidamente o rosto para a esquerda, enquanto piscava os dois olhos e arrumava a gola da camisa com a mão direita.

Com sua eloquência e gestual, Fernando me hipnotizava. Como eu gostava de quando papai dizia: “Vou lá embaixo, conversar com Fernando” e perguntava “Quer ir?” Eu não perdia uma! 

O ano era 1986, eu já era adolescente, Fernando Lyra liderava o grupo político do qual fazíamos parte. Deputado federal de muitos mandatos, respeitado por suas posições e sobretudo pela sua verve, Fernando era venerado pelos jornalistas estaduais e nacionais. E muito mais ainda por nós, seus liderados.

Ouvir as suas opiniões sobre o cenário político-eleitoral, seus causos e sua vivência no parlamento eram um deleite para mim, que àquela altura já ambicionava uma carreira política.

Fernando era nosso farol. Já houvera sido ministro da justiça de Tancredo Neves e estava num patamar que nenhum dos seus contemporâneos e conterrâneos ousava imaginar chegar.

Três anos depois, Fernando migrava para o PDT, vindo a ser candidato a vice-presidente da república de Leonel Brizola. Todos nós o acompanhamos nessa travessia partidária – deixando o PMDB e cerrando fileiras no trabalhismo – embora só eu e Zé Queiroz tenhamos permanecido no partido de Brizola.

Fernando era a síntese do que, pra mim, significava o bom político: coerente e respeitado, era bem relacionado e com posições firmes. Todavia, o seu ponto forte era sua sagacidade e lucidez na leitura dos acontecimentos e cenários políticos. 

No ano de 1992, meu pai, Zé Queiroz, vencia, sem o apoio dos Lyra, as eleições para o seu segundo mandato como prefeito de Caruaru. Naquela eleição eu me elegi vereador. 

No ano seguinte, iniciou-se uma briga política que logo descambou para o campo pessoal. Os Queiroz e os Lyra passaram a ser dois grupos políticos diferentes e antagônicos.

Embora a paz seja melhor que a guerra, foi graças à essa última que eu pude disputar e ganhar minha primeira eleição de deputado federal, em 1994, aos 21 anos de idade. Fernando também se elegeu, ele para o seu sexto mandato, mas devido à briga, não nos falávamos. Sequer nos cumprimentávamos. 

Um dia, no início do mandato, eu fui entrevistado pelo jornalista Carlos Monforte no Bom dia Brasil, da TV Globo. Quando foi à noite, o jornalista Magno Martins me telefonou dizendo: “Olha, falei com Fernando Lyra e ele elogiou tua entrevista. Disse que você rapidamente se consolidaria em Brasília”.

Para mim, aquilo era a dupla glória. Primeiro a entrevista à Globo, numa quarta-feira de manhã. E depois, tão ou mais importante, a aprovação do meu adversário.

A nossa briga durou mais alguns anos, até que no primeiro semestre do ano 2000, chegamos à conclusão que separados perderíamos a eleição para Tony Gel. Era necessário superar as desavenças e diferenças para conseguir vencer o adversário comum.

O escritório do jornalista Zé Nivaldo e do publicitário Marcelo Teixeira era o terreno “neutro” para a primeira conversa entre João Lyra e Zé Queiroz depois de anos de troca de acusações e insultos. Temendo um desfecho desagradável, eu fui ao escritório de Fernando, no edifico Sete, também na Ilha do Leite, em Recife. Conversamos muito. 

Fernando discorreu longamente sobre a trajetória comum aos dois grupos, contou histórias, e ressaltou a importância de nos unirmos, nos reagruparmos, para manter o comando da nossa cidade. Aquela foi a minha primeira conversa com Fernando Lyra de homem para homem. Conversa franca, direta e sem testemunhas.

Saímos do seu escritório no mesmo carro e chegamos juntos à sede da Makplan, para perplexidade de João Lyra, Zé Queiroz, Zé Nivaldo e Marcelo Teixeira, que aguardavam a nossa chegada (separados, claro) para o início da reunião.

A união foi feita, o candidato tertius foi Jorge Gomes, porém mesmo unidos, perdemos para Tony Gel. A partir dali, passei a ter bom convívio com Fernando, o que perdurou até o seu falecimento.

Teria muito mais a dizer das qualidades políticas e humanas de Fernando Lyra. O que palavras não podem traduzir são o quanto Fernando Lyra inspirou e iluminou, não apenas a minha carreira, mas toda uma geração de filhos da Democracia.

*Secretário-executivo do Ministério da Previdência 

Por Heron Cid – Portal MaisPB

O Blog do Magno Martins, referência no jornalismo digital de Pernambuco, amanheceu informando a saída do comunicador Geraldo Freire da Rádio Jornal do Commércio.

A notícia pegou de surpresa admiradores do radialista e da emissora, cuja relação se fundiu há três décadas com direito a liderança absoluta nas manhãs do rádio pernambucano.

Especula-se que o dono da Rádio Jornal, José Carlos Paes Mendonça, já não nutre grandes interesses no negócio comunicação.

Geraldo é um dos mais conhecidos e carismáticos profissionais da comunicação de Pernambuco. A Rádio Jornal é símbolo de tradição e longevidade.

O movimento deixa no ar mais um exemplo das dores do parto na comunicação contemporânea, imprensada entre dificuldades econômicas impostas pelas novas mídias e entretenimentos e contestação do público.

A imprensa vive uma crise que desafia profissionais e empresas. Definitivamente, não estamos no nosso melhor momento, mas ao mesmo tempo a adversidade é uma grande oportunidade de reflexão. De reposicionamento.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria ter se pronunciado mais cedo depois de sua derrota nas eleições de 2022. Para a congressista, Bolsonaro devia ter organizado a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do portal Poder360.

“Discordo da maneira como ele [Bolsonaro] levou aquele tempo todo [para falar depois da eleição] e o silêncio que teve. Ele tinha que organizar a oposição, orientar a gente, ele tinha 28 anos de Câmara”, falou Zambelli em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada ontem.

Zambelli afirma ainda que o ex-presidente já deveria ter voltado dos Estados Unidos. “Passar um tempo fora para pensar no que vai fazer é legítimo. Mas concordo que ele deveria estar aqui para liderar a oposição. A gente teria mais condições, capacidade e força”.

Na linha de ser oposição ao governo Lula, a congressista afirmou que o presidente já cometeu muitos erros em sua gestão e acusa-o de crime de responsabilidade. Porém, disse que as falhas ainda não são suficientes para o chefe do Executivo ser submetido a um processo de impeachment, mas que considera essa possibilidade como iminente.

O Carnaval nos Bairros 2023, em Garanhuns, foi encerrado com sucesso e grande adesão das pessoas nas localidades por onde passou. Magano, no domingo (19), Cohab I, na segunda (20), e Boa Vista, nesta terça-feira (21), foram os bairros que receberam atrações, nas festividades promovidas pela Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Este ano, com a volta das comemorações de carnaval, o evento em Garanhuns foi ampliado, passando a contar com mais atrações e um novo polo. Artistas de Garanhuns e região fizeram parte da programação, que contou com os shows de Mônica Almeida, Nando Azevedo, Fábio Aladdin Frevo Orquestra, Belinha Lisboa, Kiara e Amor Eterno; todos foram selecionados por meio de edital convocatório. 

“Contamos com mais de 30 propostas artísticas para compor o Ciclo Carnavalesco de Garanhuns neste ano, que acontece desde a Entrega do Fraque do Homem da Meia-noite, até o Carnaval nos Bairros e Garanhuns Jazz Festival. Esta é uma maneira de democratizar o acesso para que os artistas do município e da região possam estar presentes no calendário de eventos da nossa cidade”, destacou a secretária de Cultura, Sandra Albino.

A realização do Carnaval nos Bairros 2023 contou ainda com a parceria de diversos órgãos. Entre eles a Autarquia Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes (AMSTT), Polícia Militar de Pernambuco, por meio do 9° Batalhão de Polícia Militar (9° BPM); além das Secretarias Municipais de Saúde e Turismo, e do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco. 

O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, acompanhou de perto o evento em todas as localidades e destacou o sucesso do resgate carnavalesco. “Finalizamos o Carnaval nos Bairros com muito sucesso. Foi possível levar o evento pela primeira vez até a Cohab I e no Magano e Boa Vista também registramos um grande público. Isso é a prova que o povo queria o Carnaval de Garanhuns e nós conseguimos promover esse resgate”, afirmou o prefeito.

A Região Metropolitana do Recife foi atingida por chuvas na noite de ontem e madrugada de hoje. Imagens divulgadas pela TV Globo mostram ruas alagadas em vários municípios do Grande Recife, como a capital, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho.

Durante a tarde da quarta, a Agência Pernambucana de Águas e Clima emitiu alerta de estado de observação, com chuva de intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife, na Zona da Mata Norte e na Zona da Mata Sul do estado.

O bairro do Ibura, na Zona Sul da capital pernambucana, ficou com diversas ruas alagadas. Na comunidade da Vila das Aeromoças, no UR-5, não era possível ver o asfalto por causa do acúmulo de água.

Outros locais no Ibura alagaram, como a principal via do bairro, a Avenida Dois Rios, que dá acesso à Avenida Recife. Devido à altura da água, as linhas de ônibus trocaram temporariamente o trajeto e passaram a circular pelo bairro do Jordão.