Derrotados nas urnas, deputados devem assumir como suplentes

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A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse que o número de crianças yanomamis mortas por desnutrição pode ser maior que as 570 vítimas, como ela havia anunciado no sábado (21).

“Temos indicações de que está subnotificado, porque não se tem uma precisão de quantas pessoas realmente morreram”, disse ao UOL. “A Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) acaba não fazendo esse mapeamento por falta de interesse, por falta de compromisso”. As informações são do O Antagonista.

Sônia Guajajara também defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja enquadrado no crime de genocídio. “Como eles não identificaram isso? Como eles não pensaram em um plano de atendimento?”, questionou.

Bolsonaro se manifestou sobre as declarações de membros do governo Lula de que ele teria abandonado a população indígena. Para o ex-presidente, trata-se de “mais uma farsa da esquerda.”

Na sexta, o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para combater a falta de assistência sanitária na região.

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A senadora eleita Damares Alves se manifestou sobre a crise sanitária do povo Yanomami em Roraima. A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos foi questionada nas redes sociais sobre a morte de 570 crianças do povo indígena nos últimos quatro anos e seu nome chegou a um dos assuntos mais comentados do Twitter no sábado (21).

Damares disse a O Antagonista que o papel da antiga pasta era receber denúncias e que todas elas eram encaminhadas aos órgãos competentes: “Não era ministério fim, era o ministério meio”.

“A política não era minha”, afirmou, acrescentando que não chegou a ela denúncia sobre crianças Yanomami.

A ex-ministra saiu do governo Jair Bolsonaro em março de 2022 para concorrer ao Senado. Em seu lugar, a advogada Cristiane Britto assumiu o comando da pasta.

O Ministério da Saúde declarou na sexta-feira emergência de saúde pública para enfrentar à desassistência sanitária das populações no território Yanomami. Na semana passada, técnicos da pasta resgataram ao menos oito crianças em estado grave.

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Arthur Lira foi a campo com um argumento de peso para conquistar os votos de bolsonaristas para a sua reeleição: a liberdade de Jair Bolsonaro.

Deputados bolsonaristas dizem ter ouvido de cabos eleitorais de Lira a promessa de que, se o atual presidente da Câmara tiver o voto deles para um novo mandato à frente da Casa, ele garantirá que Bolsonaro não seja preso por nenhum dos crimes de que o ex-presidente é acusado.

Lira trabalha para ser praticamente ungido na disputa, com o apoio de governistas e da oposição bolsonarista.

Alguns deputados da oposição, entretanto, têm questionado por que apoiar um presidente da Câmara que também é apoiado pelo governo.

*As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.