Congresso tomará posse a reboque de pautas de Lula

Caso Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) confirmem o favoritismo para continuar comandando a Câmara e o Senado, o Congresso Nacional que toma posse em 1º de fevereiro deve iniciar os trabalhos a reboque da agenda definida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na área econômica, o foco será a aprovação da nova âncora fiscal —em substituição ao teto de gastos— e a reforma tributária.

No campo político, a análise das medidas provisórias que reestruturaram a Esplanada dos Ministérios, que pulou de 23 para 37 pastas, além da possível derrubada de vetos de Jair Bolsonaro (PL) e a discussão de propostas em resposta aos ataques golpistas de 8 de janeiro.

Líderes governistas já descartam avançar com o que chamam de “pauta de costumes da esquerda” —a expressão pauta de costumes era usado para se referir à agenda conservadora de Bolsonaro. As informações são da Folha de S.Paulo.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Os 513 deputados federais eleitos em outubro de 2022 tomarão posse em 1º de fevereiro em sessão marcada para as 10h, no Plenário Ulysses Guimarães. No mesmo dia, às 16h30, começa a sessão destinada à eleição do novo presidente e da Mesa Diretora para o biênio 2023/2024. As informações são do Poder360 com Agência Câmara de Notícias.

Leia o roteiro completo do dia:

10h – posse

13h – fim do prazo para a formação de blocos parlamentares

14h – reunião de líderes para a escolha dos cargos da Mesa

15h30 – fim do prazo para o registro das candidaturas e sorteio da ordem dos candidatos na urna eletrônica

16h30 – início da sessão destinada à eleição da Mesa

Toritama - Tem ritmo na saúde

O presidente Lula e o presidente argentino, Alberto Fernández, divulgaram uma carta conjunta em que celebram a maior proximidade entre o Brasil e a Argentina e a integração econômica entre os dois países.

No texto, publicado no site Perfil, eles citam a criação de uma moeda comum na América do Sul. As informações são do O Antagonista.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Às vésperas da eleição interna para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, a direção da Casa capitaneada por Arthur Lira (PP-AL), que busca se manter no posto por mais dois anos, aumentou os valores da cota parlamentar.

Ato com os novos valores foi publicado nesta sexta-feira (20) no “Diário Oficial da Câmara”. O documento é assinado por Lira e os demais membros da Mesa Diretora.

O valor da cota parlamentar varia de acordo com o estado do deputado, porque considera o preço das passagens aéreas de Brasília até a capital de onde o parlamentar foi eleito. As informações são da CNN Brasil.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves assinou um despacho no sábado (21/1) determinando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se explique, no prazo de cinco dias, sobre uma publicação na internet contra o resultado da eleição.

Esse despacho foi anexado na ação do TSE contra Bolsonaro e aliados por disseminar ataques ao sistema eleitoral. Eles são investigados pelos crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. As informações são do Metrópoles.

Três dias depois de um protesto violento de bolsonaristas, com a invasão da sede dos Três Poderes, Bolsonaro publicou um vídeo no Facebook em que aparecia a seguinte frase: “Lula não foi escolhido pelo povo, ele foi escolhido e eleito pelo STF e TSE”. O ex-presidente apagou depois.

O despacho de Benedito Gonçalves é uma resposta aos advogados da campanha de Lula, que entraram no TSE com um pedido para que a publicação do vídeo contra as urnas fosse incluída na ação já existente. O prazo de cinco dias começa a contar a partir da citação de Bolsonaro.

Palmares - Natal Encantado 2025

Uma nova plataforma de análise de dados está sendo desenvolvida pelo Hospital Israelita Albert Einstein para auxiliar o Ministério da Saúde na avaliação e fiscalização do funcionamento de unidades públicas de saúde e do uso dos recursos federais repassados.

O projeto se baseia no cruzamento de informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras fontes pertinentes. A expectativa é que, com o uso da ferramenta, também seja possível atualizar e elaborar políticas públicas relacionadas ao tema, além de fazer comparações entre estados e municípios. As informações são da Agência Brasil.

Olinda - Refis últimos dias 2025

A quantidade de brasileiros com autorização para ter arma de fogo aumentou sete vezes durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Ao longo do mandato do ex-presidente, a quantidade de CACs (grupo formado por caçadores, atiradores e colecionadores) subiu de 117.467, em 2018, para 813.188, em 2022, conforme dados obtidos pelo g1 via Lei de Acesso à Informação junto ao Exército.

Esta é a primeira vez que é divulgado o total de novos CACs durante o mandato de Bolsonaro – desde a posse, em 1º de janeiro de 2019, até dezembro de 2022. Em quatro anos, o governo Bolsonaro autorizou 695.721 pessoas a ter armas, número que representa 872 novos cadastros por dia.

Deputados do PT entraram, neste domingo (22), com representação criminal no Ministério Público Federal contra a senadora eleita Damares Alves e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares petistas acusam os dois de genocídio contra os povos Yanomami, em Roraima. 

Os petistas também responsabilizam os ex-presidentes da Funai durante os quatro anos de mandato de Bolsonaro.

“Essa política de extermínio dos povos Yanomami e de outras comunidades indígenas, conduzida com galhardia e prazer pelo ex-presidente da República, já vinha sendo denunciada no país e no exterior, tendo sido inclusive, recentemente, objeto de documentário produzido por pesquisadores estrangeiros”, diz um trecho da representação.

Damares Alves disse a O Antagonista que o papel do então Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos era receber denúncias e que todas elas eram encaminhadas aos órgãos competentes: “Não era ministério fim, era o ministério meio”. Afirmou ainda que não chegou a ela denúncia sobre crianças Yanomami.

Na sexta, o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para enfrentar à desassistência sanitária das populações no território Yanomami. Técnicos da pasta resgataram ao menos oito crianças em estado grave.

Pressionado após a realização de atos terroristas por um grupo de apoiadores, o que o levou a ser investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela possível incitação aos crimes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também enfrenta dificuldades no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele responde a 16 ações na Corte que, no limite, podem torná-lo inelegível. O cenário jurídico tornou-se mais complexo na semana passada, com a abertura de um novo procedimento e a inclusão em um dos processos, como prova, da minuta golpista encontrada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro Anderson Torres.

As ações apuram fatos que podem ter desequilibrado a disputa de 2022 em favor do ex-chefe do Executivo. Cinco especialistas ouvidos pelo GLOBO avaliaram que existem chances consideráveis de o TSE declarar a inelegibilidade de Bolsonaro, o que poderia tirá-lo de eleições por 8 anos.

Na manhã de sexta-feira, 20 de janeiro, o presidente Lula deu uma ordem ao ministro da Defesa, José Múcio. Ele deveria transmitir ao comandante do Exército, o general Júlio César de Arruda, que revogasse a designação do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid para chefiar o 1º Batalhão de Ações de Comandos, localizado em Goiânia.

O coronel Cid, como é conhecido, foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pertence a uma longa linhagem de militares e, no exercício do novo cargo, chefiaria uma unidade do Exército cujos membros dispõem de armamentos mais eficazes e são treinados para ações especiais, como infiltração, interceptação de comunicações e eliminação de alvos.

Os que passam por esse treinamento se identificam como “gorro preto” e formam uma espécie de confraria dentro do Exército. Como símbolo, usam uma caveira atravessada por uma faca. Além disso, fazem parte da confraria outros bolsonaristas da gema, como Eduardo Pazuello, que fez uma gestão desastrosa no Ministério da Saúde, e Luiz Eduardo Ramos, que ocupou três cargos com status ministerial no governo passado, todos com gabinete dentro do Palácio do Planalto.